Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 4
Proposta


Notas iniciais do capítulo

Sorry, eu sei que demorei muito, mas eu tive provas. É.
Enjoy! ;)
XOXO



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- Leonardo Valdez, eu nunca vou namorar com você! – irritou-se Reyna.

                - Mas é de mentirinha! – argumentou o filho do Fogo.

                - Nem de mentira e muito menos de verdade. Entenda Valdez, nós não temos nenhuma relação amorosa.

                - Mas poderíamos ter se você não fosse tão chata.

                - Eu sou chata exatamente para não me aproximar de você.

                - Então quer dizer que você já pensou em se aproximar de mim? – ele perguntou com a voz extremamente afetada simulando algo que provavelmente deveria ser sensual.

                - Apenas se for para cravar uma espada nessa sua barriga. – ela falou com a voz nauseada.

                - E desperdiçar tudo isso? Nunca. Acredite, existem muitas meninas que dariam tudo para me ter. Você é uma felizarda, vai ter me ter só para você.

                - Não vê o quão feliz eu estou? Meu sorriso não é grande o suficiente para demonstrar a felicidade resplandecente no meu corpo? – ela ironizou.

                - Não. Você poderia ser um pouco mais precisa com relação aos seus sentimentos. Um sorriso que não mostre apenas a leve soerguida do seu lábio inferior esquerdo seria algo mais grato em relação à imensa caridade que eu estou fazendo. Aliás, se nunca percebeu, você respira diferente quando sorri sincera e franze o nariz quando está sorrindo de mentira.

                - Como você percebeu tudo isso? Nem eu mesma tinha reparado isso... – ela falou, tentando conter o rubor em suas bochechas.

                - Você quase nunca sorri. E a única vez que eu te vi sorrir depois da guerra foi quando...

                - Sim Valdez, eu me lembro. Por favor, não me faça recordar aquilo. – ela pediu, prendendo um sorriso no canto do lábio.

                - Tudo bem, apenas admita que eu tive mérito pelo sorriso.

                - Eu.Te.Odeio.

                - Você.Já.Disse.

                - Que.Ótimo.

                - Vamos parar com isso e resolver o problema? Já são... – ele falou, conferindo o relógio de pulso. – Droga! Já são seis da tarde. O toque de recolher bate em uma hora. UMA HORA!!

                - Tudo bem, o que quer que eu faça? – ela perguntou.

                - Namore comigo. – ele respondeu, como se tudo fosse claro e óbvio.

                - Não. Nunca. Never. De jeito nenhum.

                - Você só dificulta as coisas, heim? – ele falou, implicante.

                - Namorados se beijam e...

                - Nossa! Que coisa difícil. – ele a cortou. – É só repetir mais desses.

                - Desses o quê exatamente?

                - Como você é ingênua, Reyna. Tolinha. – ele riu, para segundos depois puxá-la pela cintura e apertá-la contra seu corpo, apoiado em uma árvore.

                Por algum motivo desconhecido (ou algo chamado instinto, como Leo preferia dizer) a pretora correspondeu ao beijo na mesma voracidade, puxando-o para perto segurando-o pela nuca.

                O filho do fogo estava extremamente surpreso. De início, pensou que a garota o empurraria com força, na melhor das hipóteses, ou quebraria alguns (ou muitos) ossos de seu corpo, obviamente na pior das hipóteses. Realmente animador. Mas no momento em que sentiu as mãos da menina percorrerem sua nuca com os dedos frios e agitados, entendeu que não levaria a pior. Puxou-a mais para perto, e como se fosse possível, intensificou o beijo.

                Os minutos passavam-se e o mundo poderia acabar que com certeza nenhum dos dois perceberiam. Leo já se sentia sufocado, completamente sem ar, assim como Reyna também. Mas ele sabia que se a soltasse, tudo provavelmente estaria acabado. Mas a vontade de respirar falou mais alto. Ele aos poucos a soltou, e assim que recuperou o fôlego, correu para o mais longe possível. Pior do que harpias famintas, apenas uma Reyna com sede de sangue.

                Reyna recostou-se na árvore, arfando e recuperando o ar perdido. Sentia-se um pouco tonta e confusa. Mas predominante e irrevogavelmente irritada. Não só com raiva, mas com vontade de ver uma mortalha de metal sendo queimada na hora do jantar.

                O céu já estava escuro. Os campistas já iam para seus chalés e a Lua anunciava o fim do dia. Excelente, agora não tinham nem ao menos um plano para seguir. De manhã, acordaria no corpo dele, e ele, no dela. Não faziam a mínima ideia de como seria as novas experiências, mas sabiam que com certeza não seria uma surpresa agradável. Resignada, Reyna caminhou à passos lentos em direção ao chalé 5. Entrou no banheiro, tomou um banho, vestiu uma roupa decente, escovou os dentes e se deitou para aproveitar sua última noite de sono em seu próprio corpo.

XXX

(N/A: Para facilitar o entendimento [ou talvez não], os nomes de Leo e Reyna ficarão assim: O primeiro é o “cérebro” e o segundo é o corpo. Tipo, Reyna/Leo = Reyna no corpo do Leo. Se alguém tiver uma ideia melhor, estou aceitando sugestões.)

                Reyna/Leo acordou cerca de seis da manhã. Coçou os olhos e logo se assustou ao notar que ao invés de sobrancelhas finas e delicadas, encontrou alguma penugem descabelada e áspera. Desceu a palma de sua mão envolta do corpo estranho. Sentiu um princípio de bigode acima dos lábios secos. O queixo definido. Um grito escapou de sua boca. Oou. Voz grave. Outro grito. A voz continuava grave e tudo o que conseguira fora além de se assustar mais, acordar outros companheiros de chalé.

                Para tudo. O chalé era outro ponto estranho. Não tinha paredes vermelhas e nem armas penduradas na decoração.

                Ou contrário, tudo era tecnológico. Inclusive sua cama. Ao pôr os pés no chão, acionou uma alavanca que fez com que a cama se dobrasse ao meio, comprimindo-a num rolo.

                Ouviu um gemido vindo da cama ao lado.

                - Volte à dormir, Leo. Ainda é cedo. – balbuciou Jake Mason.

                Leo. Ele a chamara de Leo.

                Definitivamente não estava certo. Ainda estática, caminhou até a porta do banheiro, que abriu sem ranger. O espelho confirmou a verdade que já premeditava.

                Agora, Reyna era Leo, e apenas um amor irrevogavelmente impossível os faria voltar ao normal.

                Ou seja, algo tão difícil quanto ver Poseidon de Ariel.

                É, estava completamente frustrada.

                Reyna não acreditara que era verdade. Definitivamente não era possível. De início pensou que tudo não passava de uma ameaça e só agora pensava na hipótese de namorar Leo.

                Ou seria a si mesma? Ou ao corpo de Leo com seu cérebro. Ou até mesmo com seu próprio corpo que abrigava o cérebro do garoto.

                Tudo era extremamente confuso, de tal modo que sentia sua cabeça coçar.

                Ou seriam piolhos? Será que ele tinha piolhos?

                - Droga. Eu te odeio Valdez. – ela reclamou, ainda irritada/confusa com o novo corpo. – Será que eu consigo fazer aquilo? – ela pensou.

                Na expectativa, estalou os dedos e uma chama surgiu em suas mãos.

                - Talvez ser Valdez por alguns dias não seja tão ruim. – ela falou.

                Péssima expectativa, Reyna. Péssima.

                - A começar por algumas... melhorias. – ela riu maleficamente, tirando de algum lugar uma gilete. (N/A: De fazer a barba.) – Primeiramente por este princípio de bigode.

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Eles enfim trocaram de corpo. Muhahahahaha

Descupem-me denovo. Eu tive provas, estudei e acho que gabaritei história. E tirei 97 em Espanhol e 94 em Geometria. Eu ueria tirar 100, masok.

Eu acho que tá bom. Ou não, né.

Amanhã talvez eu poste o próximo. Nunca se sabe quando meu pai resolve andar de bicicleta ou ir ao mercado.

Minha irmã está vendo Barbie a Princesa e a Popstar. Acho que é isso.

Credo.

Vou-me

XOXO


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Notas finais do capítulo

Reviews?