Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 30
Puxou ao pai


Notas iniciais do capítulo

Olá, como vai você?
Bom pessoas, aqui está mais um que eu particularmente achei fofo.
Eu comecei o curso de inglês! Uhhuuu, mil vivas para mim!
Enfim, é provável que eu realmente não tenha tanto tempo.
Mas uma vez na semana, tenho certeza que posto.
Ah, esse é dedicado à Mrs Black, pela recomendação!
Obrigada, linda!
XOXO



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Já de volta ao acampamento Meio-Sangue, Reyna e Leo caminhavam lado a lado, e Leo carregava a pequena e verde Iguana no colo, como um bebê recém nascido.

                - Bem, agora só falta o piquenique. – avisou Leo.

                - Nós poderíamos fazê-lo à noite. – Reyna sugeriu tirando Valdiguana do colo de Leo.

                - Nah. De noite tem capture a bandeira, e eu não perderia por nada deste mundo a oportunidade de ver novamente a irmã gata do Jason. – ele falou.

                Reyna pigarreou alto.

                - Ver “quem” exatamente? – ela perguntou com a voz claramente irritada.

                Leo riu pelo nariz.

                - Thalia Grace. A irmã-gata-caçadora do Jason. Nunca a viu? Alta, assustadora, cabelos muito pretos e uns lindos olhos azuis. – ele descreveu.

                - Thalia, sim? – Reyna repetiu.

                Leo acenou com a cabeça.

                Jason, que caminhava no caminho oposto dos dois, ao escutar o nome “Thalia”, correu para saber do que se tratava.

                - O que tem a minha irmã? – Perguntou ele.

                - Nada. – Reyna respondeu. – Reyna não a conhecia.

                - Na verdade eu nunca me lembrei de contar a ela. Ela é legal, sabe? Completamente assustadora e perigosa, mas e minha irmã. – ele deu de ombros. – Leo costumava ter uma queda por ela há algum tempo. Se lembra quando estávamos com Piper e encontramos as caçadoras?

                Reyna – que fingia ser Leo, - sorriu sem graça.

                - Então, Leo quase foi expulso do Acampamento. – Jason riu. – As caçadoras tem um juramento de castidade muito forte, entende? E não gostaram nem um pouco de Leo.

                - Então quer dizer que elas não podem namorar? – Reyna murmurou.

                - Sim, eu já lhe disse isso. Há muito tempo.

                - Não foi isso Jason. Foi... Apenas um pensamento alto.

                O filho de Júpiter deu de ombros.

                - Bom, eu já vou. Piper me chamou para treinar luta corpo a corpo. Ela é forte, mas precisa treinar algumas coisas. – Jason sorriu e acenou no estilo militar, saindo segundos depois.

                Reyna cruzou os braços e soltou o ar com força.

                - Então quer dizer que o senhor tinha uma “quedinha” pela senhorita Grace? – Reyna ironizou.

                - Sim, eu tinha. Ou melhor, - Leo implicou. – Tenho.

                Reyna empertigou-se.

                - O quê? – ela perguntou.

                Leo ria-se por dentro.

                - Eu quero dizer que, se a Thalia estivesse disponível para namorar, eu já teria tentado. – Leo explicou. – Mas como ela não está, e eu estou provisoriamente apaixonado por você, tenho que me contentar. E já é bom o suficiente ter uma garota como você a minha disposição.

                - Eu não estou a sua disposição. – ela rugiu.

                - Sei disso. Estava apenas brincando. – ele sorriu. – A verdade é que Thalia e você tem muito em comum. E eu gosto dessa personalidade forte, independente. Como se não precisasse de ninguém, sabe?

                - Eu não gosto de ser assim. As pessoas tem medo de mim. – Reyna admitiu.

                - Pensei que gostasse de ser temida.

                - Até gosto. É uma sensação reconfortante saber que você está acima de tudo.

                - Você também tem um orgulho pequeno, heim. – ele ironizou.

                - Pra falar a verdade, e gosto de ser respeitada. Mas o temor as vezes vem com o respeito.

                - Eu te respeito. Mas não tenho medo de você. – Leo falou.

                Reyna sorriu.

                - Não tem, é? – ela riu cínica. – Não até me ver armada para batalha. Pronta para atacar.

                - Gostaria de ver. Você fica bonita de armadura. – ele piscou. – E eu não tenho porque ter medo.

                - Por que pensa isso?

                - Porque você não me amedronta. Eu te conheço bem, para falar a verdade.

                - Então sabe o que estou pensando agora? – ela provocou com um ar de criança.

                - Em como está com fome e que eu sou ridículo.

                - Não é verdade.

                - Então você não me acha ridículo? Sempre soube disso. – ele riu triunfante.

                - Acho. Às vezes, pra ser honesta. Você consegue não ser idiota quando quer. – ela deu de ombros.

                - Eu posso não ser um idiota por você. – ele sorriu sedutor.

                - E por que não é? – ela perguntou perplexa.

                - Porque eu sei que você gosta de mim do jeito que eu sou.  – Reyna abriu e fechou a boca vezes seguidas, totalmente perplexa. - E não adianta negar, porque eu não estou ne aí. Agora vamos, porque eu estou com fome.

                E então Reyna tinha se deixar levar pela mão e admitir que gostava do jeito que ele agia nessas horas, tomando o controle, só para variar.

XXX

                Uma cesta de piquenique de vime, uma toalha xadrez, algumas maçãs, um bolo de chocolate, sucos variados e uma iguana verde.

                E isso era tudo que Leo precisava para fazer Reyna sorrir um tantinho assim.

XXX

                Leo estendeu a toalha xadrez no meio dos campos de morango, numa das partes mais visíveis que pôde.

                Ajeitou a cesta, distribuiu a comida. Sentou-se no chão e puxou Reyna para perto. Soltou a iguana, porém manteve-se segurando-a pela guia da coleira que comprara no petshop.

                Quem em sã consciência saía para passear com uma iguana de coleira? Ninguém que Leo conhecesse exceto ele mesmo.

                Mas ele já estava cansado de se importar, para ser honesto.

                - Essa iguana é fruto do nosso amor. – ele brincou.

                - Puxou ao pai. – ela implicou.

                - Mas tem os olhos da mãe. – ele riu. – Olha lá. Ela fica me encarando como se fosse me matar a qualquer hora.

                - E talvez ela vá mesmo fazer isso. – Reyna implicou. – Olha pras garrinhas delas. É como se fosse se vingar de você por tê-la comprado.

                - Talvez ela já tenha feito seu plano de vingança. Esses biscoitos estão com um gosto estranho, pra falar a verdade.

                Reyna sorriu e deu uma mordida em sua maçã.

                Talvez ela tenha mesmo o senso de humor do pai.

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Pra não perder o costume, vou comprar vocês novamente.

Aí vai um pedacinhoo da nova leyna. 

Vou postar quando acabar de escrevê-la.

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Eram elas. Sempre elas.

                O porquê ele não entendia. E muito menos fazia ideia.

                Deveria haver um encanto em conquistar pelas bordas, galantear aqui e ali, receber nãos.

                Certamente havia, senão, ele não tentaria tantas vezes.

                Ou talvez ele fosse apenas burro. Ou masoquista.

                O fato era que 10 entre 10 garotas pelas quais Leo se apaixonava, nem ao menos uma fazia questão de se importar.

                E não foi diferente com Reyna.

O nome acho que vai ser: Um café Expresso com chantilly, a garçonete e a conta, por favor.

Vai ser uma U.A Leyna!

Que eu particularmente achei que foi a minha melhor.

Vou-me!

XOXO


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Notas finais do capítulo

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