Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 28
To Fix You


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Um bem fofo pra provar que eu não morri.
Eu não respondi os reviews, mas juro que vou responder amanhã! Promessa de mindinho! E vou tentar postar mais também, assim espero. As aulas começaram e eu tenho que deitar antes das oito, coisa que eu odeio.
E meu pai cismou que eu tinha que refazer uma prova do concurso do segundo grau, pra ver como eu estava. foi fácil até, sabem?
E a propósito, (porque eu sei que falo muito), eu achei esse capítulo fofo, e daqui pra frente, a previsão é que eles comecem a se amar. Ou se gostar, no mínimo. *-*
Esse é dedicado à BiihDemigod, pela recomendação linda!
XOXO



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Ela deveria ter dito não. Mas não disse. Excelente. Agora ela (ou pelo menos seu corpo) passaria o dia todo vestindo uma idiota camiseta “Team Leo” com um mais ridículo bottom “Eu sou uma Leolover”.

Ela já deveria saber que ele trapacearia. Porque era bem do feitio daquele sujeitinho diabolicamente lindo e desagradavelmente gentil.

Não, para.

Ela não podia pensar aquilo dele.

Afinal, eles eram inimigos, certo?

Ou não. Talvez o tempo os tivesse tornado mais próximos.

E para ser totalmente honesta, Reyna nunca tinha trocado mais que duas palavras com o garoto dos reparos.

Mentira. Na verdade tinha sim. Mas nunca uma conversa sem brigas, coisas em chamas e partes do corpo quebradas.

E por fora dessa fama de inimigos, eles eram só Leo e Reyna.

E o contato forçado, de um certo modo, fez com que eles percebessem que não eram tão diferentes assim.

E lá estava Reyna, sentada na poltrona, analisando a camisa e perguntando-se internamente o porquê de sempre ter odiado Leo.

Pra falar a verdade, se tivessem feito esta pergunta há uma semana atrás, ela daria uma lista com pelo menos cem motivos.

Mas hoje, para falar ser sincera, ela discordaria de grande parte desta lista.

Arrogante. Sim, ele era um pouco. Não arrogante no sentido da palavra, mas talvez um pouco egocêntrico. Nem tanto assim, ela percebia.

Não. Definitivamente ele não era arrogante.

Mas ela era.

Orgulhoso.

Também não. E talvez fosse uma das pessoas menos orgulhosas que ela já tinha visto. Afinal, ele não se importava em pedir desculpas e admitir seus erros.

Mas ela se importava.

Cafajeste e piadista barato.

Completamente. Leo parecia não ter jeito. Sempre dando em cima de toda e qualquer garota.

Mas ela havia aprendido à se acostumar com aquilo. Talvez até gostasse um pouco daquelas piadas idiotas.

Mas ela nunca admitiria isso. Nem para si própria.

Então ela aos poucos começou a notar que a maioria dos defeitos que ela via nele, eram os mais fortes nela.

O orgulho. A arrogância.

E talvez ela fosse o problema.

E a camisa não estava tão ruim assim, afinal.

XXX

Leo estava sentado de frente para Reyna, vendo-a analisar de perto a camisa.

Estava disposto à esquecer tudo aquilo se ela apenas lhe desse uma chance. Porque era tudo que ele precisava para mostrar que não era um idiota.

Não que fosse apaixonado por ela desde sempre. E para falar a verdade, no início, vi-a como um desafio.

Um cubo mágico, que quando você consegue entender e montar uma parte, descobre que ainda há muito mais coisas erradas.

E quando você finalmente acaba, das duas uma: Ou percebe que tudo aquilo perdeu a graça ou tenta de novo, porque no final, vale à pena.

E Reyna valia tudo aquilo. E mesmo que se mostrasse arrogante e impertinente, ele sabia que no fundo, mesmo que tão fundo que ele pudesse encontrar petróleo, haveria um diamante bruto chamado amor– ou até medo talvez - que ele teria de lapidar cm o máximo de cuidado possível.

Porque ele sabia que se esse frágil diamante se quebrasse, talvez não houvesse volta para ele. Para ela. Para os dois.

Ele notava que ela mexia os lábios, sussurrando alguma coisa.

– Reyna? – ele chamou.

– Sim?

– Sabia que falar sozinha é o primeiro sinal de loucura? – ele brincou.

– E qual é o segundo? – ela respondeu sem se importar muito.

– Resistir à mim. Você sabe que é besteira ficar enrolando. – ele explicou.

– Tudo bem. - Ela respondeu com a voz calma, sem ao menos tirar os olhos da camisa. – O quê quer que eu faça?

Leo olhava-a. Reyna parecia planejar a melhor forma de matá-lo com uma camiseta.

– Me beija? – ele perguntou.

Cinco, quatro, três, dois, um. Ela não explodiu.

Ótimo sinal. Excelente sinal.

Reyna tirou os olhos da blusa.

– Tudo bem.

Ela se levantou da cadeira e chegou perto de Leo. Ele sentiu um temor percorrer seu corpo. Havia algo errado no sentimento que ela tinha ao beijar-lhe de leve os lábios. Não era como se realmente estivesse com vontade. Era como se ela precisasse provar isso a alguém.

Como um desafio. Um desafio que fez com que Leo se sentisse mal por um tempo.

– Desculpe. – foi o que conseguiu dizer.

Reyna balançou a cabeça em negação e forçou um sorriso leve.

– Tudo bem. Sei que não foi de propósito. E isso só serviu pra provar à mim mesma que não existe nada entre nós. – ela explicou.

Leo sentiu um enjoo súbito. Reyna estava errada. Teria de estar. Porque logo agora, logo quando ele enfim passou a gostar daquele gênio forte e mandão que ela tinha, algo põe fim em tudo.

E as coisas não poderiam ser assim.

Porque ele tinha certeza que ela gostava dele. E essa fora a primeira vez em que tivera certeza de alguma coisa.

“And I will try, to fix you...”

XXX

E ela tentava apenas provar para si mesma que não havia nada de errado com seu coração.

Mas estava errada. Ela sempre estivera.

E talvez, mesmo que não admitisse, ela tinha que aceitar que gostava um pouquinhozinho mais a cada dia. Como amigo, óbvio. Porque ela nunca permitiria mais que isso.

Mas era errado, certo?

Porque ela era forte demais para amar, não era?

Mas ele não.

E todos podem ser concertados, certo?

Porque um coração partido pode concertar o outro.

E ele estava proposto a curar seu coração. Quer ela queira, quer não.

Porque ela aprenderia com os próprios erros.

E ele a provaria que nem todos são iguais.

“Tears stream down your face

I promise you I will learn from my mistakes

Tears stream down your face

And I...”


Porque ele poderia concertar qualquer coisa. Desde que se empenhasse o suficiente.


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Oiiii! Eu usei a música Fix You, do Coldplay, que é super fofa, caso queiram escutar.

Espero que tenham gostado, e se tiverem sugestões, podem mandar.

Á propósito, estou escrevendo uma Leyna U.A que eu estou in love e planejando uma outra com a minha querida June.

Ah, pra compensar a pequenez deste capítulo (~le eu comprando vocês), aí vai uma One fofa. Espero que gostem e amanhã com sorte tem mais. Eu sei que eu prometo e não cumpro, mas desta vez é verdade.

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Pedra, papel e tesoura.

Era como pedra, papel e tesoura.

Nisso eles se resumiam.

Simples e complexos.

Em um jogo onde o mais fraco pode derrotar o mais forte .

XXX

Reyna era pedra.

Forte.

Fria.

Derrotava tudo.

Derrotava todos.

Exceto papel.

O mais simples.

O mais frágil.

Porque as pessoas fortes costumam ter pontos fracos.

E talvez Leo fosse o seu.

XXX

Leo era o papel.

E a tesoura.

Porque às vezes ele a derrotava.

E às vezes ela o derrotava.

Mas o mais simples poderia ser o mais importante.

E Reyna tinha um ponto fraco.

Um ponto fraco chamado Leo.

XXX

Ele era o fogo.

E ela era o gelo.

Mas o fogo sempre vence o gelo, assim como pedra vence tesoura.

E no fim, ele venceria de qualquer maneira.

Porque ele era seu ponto fraco.

XXX


Era como pedra, papel e tesoura.


Nisso se resumia o namoro.

Simples e complexo.

Em um jogo onde o mais fraco derrota o mais forte.


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Notas finais do capítulo

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