Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 27
Trapaça no Jardim e Team Leo Valdez


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Vou ser rápida, amanhã eu tenho aula.
Ah, esse é dedicado à Lari Haner, Catnip e Thais GraceLovegood.
XOXO



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- Pelo menos é só à noite. – Ponderou Leo. – Ao menos estaremos com nossos próprios corpos.

                Reyna concordou com a cabeça.

                - Certo. – falou. – Poderíamos terminar o Itinerário e depois sobraria tempo.

                - Pode ser, Reyna. Acho que já acabamos os vasinhos. Que ficaram lindos, por sinal. – ele riu.

                - Nós poderíamos fazer as camisas primeiro.  – ela sugeriu.

                Leo sorriu e cinco minutos depois, os dois estavam sentados na sala de sua mini casa da Barbie, escolhendo qual era o pior dos adereços: As fitas de cetim de glitter ou as pedras de brilho autocolantes.

                - Não posso fazer uma camisa Team Leo com glitter e frufrus femininos. – ele reclamou, empertigando-se sobre a mesa.

                - Combinaria exatamente com a sua opção sexual. – ela implicou, acenando com a cabeça para as suas (ou dele?) mãos. – Não fui eu que pintei minhas unhas com este esmalte esquisito.

                - Eu tinha que me fingir de mulher. – ele argumentou, encolhendo os ombros.

                - Mas eu nunca pinto as unhas. – ela replicou, prendendo riso.

                - Detalhe. Ninguém precisa saber disso. Shiu! – ele brincou, colocando o dedo indicador nos lábios.

                - Tudo bem, este vai ser nosso segredo. – ela entrou na brincadeira.

                - Jura de mindinho? – ele perguntou infantilmente, apertando seu dedo mínimo contra o dela.

                Reyna riu.

                - Juro de mindinho. – ela confirmou, pegando uma das camisas lisas à ser estampada. – O que acha de Team Reyna, heim?

                - Só se você usar a minha Team Leo. – ele devolveu.

                - Isso soaria incrivelmente patético. Namorados usando camisa de Times opostos. Credo. – ela riu, espantando a ideia.

                - Verdade. Nós somos namorados, não gêmeos. – ele concordou.

                - Não somos namorados. – ela avisou.

                - Você que disse, eu só confirmei.

                - Eu não disse que éramos namorados.

                - Mas poderíamos. Isso é claro, se você fosse menos chata.

                - O fato é, - ela começou para mudando de assunto. – eu quero fazer uma camisa Team Reyna.

                - E eu quero fazer uma Team Leo. – ele devolveu.

                - E vamos continuar nessa discussão idiota até que você me deixe fazer minha camisa. – ela avisou, empertigando-se frente à ele.

                - Eu não vou deixar. Team Leo foi real. Ainda tenho alguns bottons. – ele argumentou.

                - Isso é ridículo. Não vou passar essa vergonha.

                - Proponho uma aposta. O que acha?

                - Como assim?

                - Fazemos um desafio. Quem ganhar faz a camisa. – ele explicou, pondo fim à discussão.

                - E qual desafio você propõem? – ela o perguntou desafiadora.

                - Quem fizer o jardim mais bonito, vence. – ele falou. – Assim, quitamos duas atividades com uma só tacada.

                Reyna sorriu triunfante.

                - Essa vitória é minha. – ela avisou.

                - É o que vamos ver. – ele sorriu com malícia.

XXX

                Quinze minutos depois, lá estavam eles, munidos de baldes, terra, pás, arados, adubos e mudinhas de plantas fofas, tudo gentilmente (Ou nem tanto) pelo chalé de Deméter, que à propósito, julgaria o resultado final.

                Seria de fato uma competição acirrada. Reyna tinha um bom talento sobre decoração, entretanto, Leo por ser filho de Hefesto, tinha uma habilidade excepcional com habilidades manuais.

                Reyna, com  algumas pedras, delimitou o espaço dos dois, dividindo-os igualmente, sem nenhum centímetro de diferença.

                - Preparar, - ela anunciou. – apontar, e...Agora.

                E o cronômetro contava. Eles teriam exatos 47 minutos para transformar aquele pedaço de terra sem graça num jardim digno do Chalé 4.

                Se eles conseguiriam? Bem, era melhor que conseguisse. O perdedor – ou melhor, corpo do perdedor (N/A: parêntesis são necessários: Digamos que o Leo perdesse, o corpo do Leo teria de usar a camisa que a Reyna fizesse, ou algo assim.) usaria a camisa feita pelo ganhador. No caso em questão, se Reyna ganhasse, Leo muito provavelmente usaria uma camisa “Team Percy/Jason” cheia de glitter, babados coloridos e coisas do gênero. Se Leo ganhasse, Reyna passaria o dia todo com uma camisa “I’m Team Leo”, “Team Leo 4ver” ou apenas “Team Leo”, variando muito com o humor do garoto.

                Mas ela não perderia.

                Pelo menos ela pensava assim.

                Porque uma camisa Team Leo seria o fim da linha.

                Como se “Team Percy/Jason” fosse algo muito melhor.

                Mas ele merecia.

                Pelos beijos que ele já roubou.

                E pelos que ele ainda iria roubar.

                Sim, porque ela sabia que um Valdez não desiste nunca.

                E talvez fosse bom.

                Ela gostava um pouquinho disso.

                Tudo bem. Um pouco mais do que ela achava necessário.

                Mas ele não sabia.

                E também não ficaria sabendo.

                Porque as pessoas tem amor à vida.

XXX

                Reyna já estava quase acabando. E o cronômetro já marcava 35 minutos e 43 segundo e contando.

                Mas Leo parecia completamente ferrado. Não havia plantado uma roseira sequer.

                Reyna ria com a vitória fácil e eminente.

                Plantou mais algumas mudas de orquídea aqui, algumas rosas brancas ali, violetas, pedrinhas e estatuetas de gnomos mal-humorados.

                Voilá, Estava pronto.

                Ela se levantou, olhando todo seu trabalho com um orgulho quase maternal.

                E Leo continuava no chão, mas dessa vez havia feito algum progresso. Haavia plantado algumas mudas de cravos, margaridas e lírios. Uma combinação estranha, mas bonita.

                Mas nada que se comparasse ao jardim superproduzido de Reyna, que em sua mente, pensava que até Deméter invejaria.

                Mas Leo tinha um plano.

                Ha. Ele sempre tinha.

                Mas ela não contava com isso.

                E estava lá. Toda feliz admirando seu trabalho tããão demorado.

                Haha.

                O tempo estava acabando. Cinco, quatro, três, dois...

                Piiiiiii.

                Pronto.

                E Reyna sorria satisfeita, definitivamente crendo numa vitória certa.

                Kate Gardner chegou.

                Sentou-se num banco alto e admirou todo o jardim, de cada lado, cada ângulo, cada partezinha mínima. Cada casa de minhoca, cada pétala de flor.

                Reyna suava em bicas. Leo estava relaxado.

                Mas ela simplesmente não conseguia entender porquê.

XXX

                Kate enfim parara de rondar o perímetro dos jardins. Sentara-se no banco, cruzando as pernas.

                Estava pronta para dar o veredicto.

                - E por mais que me doa dizer isso, o vencedor é Leo Valdez. – ela falou.

                Kate tirou uma medalha esfarrapada e entregou ao corpo de Leo.

                Óbvio. Ela não sabia quem era quem.

                Então esse era o plano!

                Fazer um jardim ruim e perder intencionalmente para fazê-la usar sua camisa.

                “Pilantra! Cafajeste! Idiota!”

                Kate foi embora. Talvez percebesse que o clima estava ruim. Ou talvez estava apenas cansada de tirar os coelhos do teto de grama.

                Reyna fechou os olhos. Sua pálpebras tremiam levemente. Estava irritada. Muito irritada.

                Prestes à explodir.

                - Valdez, seu cínico, fingido, insolente... – ela começou.

                - Lálálá. – ele riu infantilmente, tapando os ouvidos. – Você perdeu e vai usar a camisa Team Leo. – ele provocou. – Vai ficar incrível. Se eu soubesse que iria ganhar, apostava um beijo também.

                - Você não presta, Valdez. – ela murmurou.

                - Vai ficar uma gata com a camisa e o bottom.

                - Sem bottons! – ela brincou.

                - Nossa! Como você mudou! Há poucos segundos você estava me xingando e agora está rindo.

                Ela suspirou.

                - E tem outra maneira? – ela respondeu.

XXX

                Minutos depois, Leo estava estampando “Team Leo Valdez” numa enorme camiseta branca. Ele tinha certeza - Ah, como tinha certeza – que Reyna ficaria linda.

                Era uma experiência mais que satisfatória ver a sua garota – mesmo que ela ainda não soubesse disso. – vestir uma camisa sua.

                Bip Bip.

                A camisa estava pronta. Tinha acabado de sair da máquina

                - Eu descobri que eu fico um gato quando estou irritado. – ele implicou, vendo a expressão irritada da garota. – Tá pronta, olha só.

                Até que não estava tão ruim, Reyna tinha de admitir. Branca, grande e com um enorme “Team Leo Valdez” em vermelho flamejante.

                - Pronta para ser a minha senhora Valdez?

_______________________________________________

Vai melhorar, juro.

Ou eu espero pelo menos.

Ah, estou com um projeto de uma U.A Leyna. Se vocês aprovarem, eu posto, slá, daqui à um mês. Pretendo acabá-la antes de postar. Vai ser uma shor, 10 capítulos no máximo, que eu particularmente adorei.

#Partiu #dormir #cedo.

ushasuaha

XOXO


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Notas finais do capítulo

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