Se Eu Fosse Você escrita por Gio


Capítulo 25
"Owt" ou "Argh"?


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, eu não morri. As aulas começaram, eu fiquei empolgada e perdi o rumo, entendem?
Quero agradecer aos meus leitores maravilhosos, mesmo aos que me abandonam de vez em quando. :p
Aqui está. Espero que gostem!
Ah, este é dedicado à Julia Jackson Kane, pela recomendação! Obrigada amore!
Enjoy! ;)
XOXO



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Uma multidão se formava segundo após segundo, e parecia aumentar a cada momento. Meninas do chalé de Afrodite cochichavam e gritavam, os garotos do chalé de Hefesto riam e os do chalé de Ares parecia dividir-se entre vergonha e pena.

Assovios e gritos, palmas e vaias. Era nisto que se resumia a plateia do show de horrores/amores. Os segundos passaram parecendo minutos, quando um barulho alheio aos esperados tirou a pseudo-romantica situação dos conformes.

- Slap! – (N/A: Considerem isso como um barulho de tapa na cara, que a autora leiga não conseguiu definir.)

Reyna havia descido a mão no rosto do filho de Hefesto, sucumbindo à vontade de continuar o beijo.

Leo gemia e alisava a bochecha marcada com cinco dedos mais fortes que o normal.

- Ei! Isso doeu, sabia? – ele reclamou.

- Posso me arrepender depois, mas agora, te matar é tudo o que eu mais quero! – ela replicou ao chutar-lhe nas partes íntimas.

- Garota maluca! Para com isso! Estão todos olhando pra nós! – ele murmurou.

- Eles já estavam fazendo isto antes! Mas ao contrário de certas pessoas, eu tenho um orgulho a ser mantido.

- Um orgulho bem grande por sinal. Eu só fiz o que era esperado, entenda isso! É melhor que o Acampamento pense que nós estamos namorando, caso contrário, seria constrangedor explicar o fato de andarmos juntos, comermos juntos, fazermos piqueniques e nos beijarmos constantemente.

- Tudo... Espera aí! O que quis dizer com “nos beijarmos constantemente”?

- Nós somos namorados agora.

Reyna estava incrédula, abria e fechou a boca diversas vezes sem entender nada.

Leo colocou a mão no cinto mágico e puxou um megafone.

- Reyna, - ele começou, sua voz um tanto quanto estranha pelo aparelho. – namora comigo?

Entre uma explosão de “Owns!” e “Arghs!”, Reyna tentou cavar um buraco no chão que lhe permitisse ficar menos vermelha. O que já era impossível.

- Então, mon amour, vai responder ou ficar mais vermelha? – ele implicou.

“Te dar um soco, aí quem vai ficar vermelho é você.” – ela respondeu mentalmente.

Por sorte dele (e azar dela), Afrodite fora perspicaz o suficiente para fazê-los trocar de corpo na hora exata, dando a Leo a chance de aceitar seu próprio pedido.

Afrodite parecia jogar com a sorte. Os dois trocaram novamente. Leo puxou-a pela cintura, fazendo-a tombar em seus braços numa cena quase teatral.

- Esse é meu garoto! – gritou Jason, fazendo que Reyna corasse violentamente.

Ao ver que o tempo passava e nada de novo acontecia, a multidão se dissipava aos poucos. Os de Ares reclamavam pela falta de brigas, e os de Afrodite pulavam e cantarolavam, como se o beijo tivesse acontecido com eles mesmos.

- Agora eu tenho certeza que ele não é gay. – Jason brincou com Piper, que riu.

- Depois daquilo... Foi mais que suficiente! – a garota replicou.

XXX

- Já pode parar com o showzinho, todos já foram embora. – reclamou Reyna.

- Não era show, não pelo menos pra mim. – ele replicou.

- Como? – ela perguntou incrédula.

- Eu realmente quis te beijar. – ele respondeu.

- E por que raios você queria isso? – ela corou.

- Porque você é bonita – ele falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Isso é insano, beijar sua pior inimiga. – ela riu.

- Você não é minha inimiga. Você me vê assim? – ele perguntou, parecendo desapontado.

“Ótimo Reyna, o que vai responder agora?” – ela pensou.

- Não. Você de longe não é meu pior inimigo. – ela respondeu-sem-saber-o-quê-responder.

- Isso é bom, não é? – ele tentou sorrir.

- Já é um passo. – concordou.

Houve um momento de silêncio.

- O que vamos fazer agora? – ela perguntou.

- Agora que provamos pra todos que estamos namorando? Sei lá, nós podíamos nos beijar de novo. Gostei disso. – ele brincou.

- Perde o amigo, mas não perde a piada. – ela recriminou.

- Agora falando sério, eu acho que nós poderíamos seguir o dia com o Itinerário, já que ele é ao ar livre. Qualquer coisa, Quíron nos avisa. Mas por hora, por que não começar pelos vasinhos? Parece uma tarefa divertida.

- Você realmente não toma jeito, garoto! – ela riu. – Mas por hora, continue assim. Um de nós tem de ser irresponsável às vezes. – completou mentalmente.

XXX

(N/A: Eles voltaram para os corpos opostos.)

- Isso é estranho. Eu sempre tive nojo de argila. Ela gruda nas unhas. – Reyna comentou.

- Deuses! A tão corajosa e ousada pretora com nojinho da argila? O que é isto, minha gente? – ele implicou.

- Eu tenho nojo de fazer vasos, não de pisar. É porque você nunca me viu armada numa batalha. – ela desdenhou. – Não há nada que me faça parar.

- E pretendo não ver. Tenho respeito à minha vida. – ele revidou.

Ela riu.

- Como se faz esta droga de vaso? – ela perguntou.

- De verdade, nem eu sei.

- Cadê aquela coisa de filho de Hefesto? Aquele poderzinho lá de ser bom em coisas manuais?

Ele rolou os olhos.

- Eu tenho uma noção de que nós precisaríamos de uma máquina pra fazer vasos bonitos. – Reyna observou.

- Tenho a impressão de que Afrodite não se importa com isso. A meta dela é nos fazer namorados.

- Mas ela já conseguiu isso.

- Não de verdade. Os dois lados tem de estar em acordo.

Ela franziu o cenho, como se houvessem segundas intenções na frase.

- Deixa pra lá. – ele pediu. – Lembro que fiz um desses no jardim de infância. Não é tão difícil, mas é trabalhoso.

- Excelente! – ela ironizou.

- Boba! Mas sério, pra começar, você deve fazer uma bolota, - ele explicou. – depois você meio que enrola e faz uma cobrinha mais ou menos, assim, ó. – ele mostrou e Reyna copiou. – Agora você faz um furo no meio e vai moldando.

- Isso está horrível. Definitivamente cocô de cachorro é mais bem feito. – ela ponderou.

- Não diga isso, - ele riu. – está apenas... exótico!

- Como aquelas pinturas feitas com latinhas e lixo? – ela brincou.

- Exatamente.

- Vou ser uma artista, ganhar milhões e me mandar daqui.

- Tenha certeza disso, agora só falta ao talento! – ele brincou.

Reyna lhe fez uma careta.

- Idio... – ela começou, mas foi interrompida pelo som de uma trombeta.

XXX

- Semideuses, estou aqui para dar um recado importante. Lady Ártemis e suas caçadoras vêm passar um tempo no Acampamento. À noite haverá um Capture a Bandeira amistoso entre campistas e caçadoras.

_______________________________________________

Muhaha. Acabou por aí. Desculpem a demora, sério. Prometo que não vai se repetir. A não ser que eu fique de castigo por alguma coisa. O que é bastante improvável. Mas eaí? estão gostando? Espero que sim, eu tento, sabem?

Quem conhecer fics Lily/James boas, me fale, porque eu amo vocês.

Ah, as vezes eu me travisto de Belona no Chat das Sagas.

http://www.chatzy.com/58172801597159

XOXO


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Notas finais do capítulo

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