The Flaws In Popularity escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 8
VII. Porque ser invisível é fugir de bebês trasgos


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: Muito obrigado mesmo á: Renata Beatriz pela linda recomendação. Obrigado mesmo, sério. :)
Segundo: desculpem a demora. Não foi por preguiça, sério. Mas é que tá chegando a escola e eu tive ue fazer um monte de coisas. Mas eu tenho alguns capitulos prontos OK?
Leiam as notas finais u.u
Boa Leitura!



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VII. Porque ser invisível é fugir de bebês trasgos.

Não sei nem por onde começar.

Passado a emoção da liberdade, caímos na real. Estávamos sem dinheiro, comida ou água. Estávamos na companhia dos Marotos, a gasolina dos carros acabando e estávamos perdidos no meio do nada (para todo lugar que eu olho tem mato, já disse que odeio florestas?). Não descobrimos por que a McKinnon estava chorando e muito menos por que ela continuou com nós, estávamos sem produtos higiênicos e estava começando a esfriar e não queríamos dormir nos carros, principalmente por não ter espaço o suficiente para 6 pessoas de 17 anos.

Se pagássemos a gasolina, ficaríamos sem comida. Se pagássemos a comida, não poderíamos pagar o hotel. Se pagássemos o hotel não poderíamos pagar nem a gasolina nem a comida. E nisso se inicia um ciclo infinito de dividas e fome.

A única parte boa é que minha mãe não ficará preocupada, pois eu “estou no acampamento”

No momento, estamos numa lanchonete de beira de estrada, sendo encarados por caminhoneiros bombados que tomam whisky como se fosse água.

Eu estava sentada ao lado de Dorcas, e ao lado dela estava vazio. McKinnon foi ao banheiro. Do outro lado da mesa de metal enferrujado, os Marotos nos encaravam.

Na mesa, a miséria de nossos 23 dólares, algumas moedas e um marcador de texto (o meu preferido).

– O que vamos fazer agora? – Lupin foi o primeiro a se anunciar.

– Vamos voltar pra casa – murmurei colocando minha cabeça no ombro de Dorcas – isso foi loucura! Loucura total! O que estávamos pensando? – resmunguei.

– Mais alguma sugestão? – perguntou o Black me ignorando.

– Podemos andar por ai até acharmos um lugar pra ficar – disse Potter com toda sua magnífica inteligência.

– A gasolina esta acabando, se colocarmos mais não podemos pagar o hotel – disse Lupin. Eu ainda estava com sono, e estava quase dormindo no ombro de Dorcas.

– Mas não podemos ficar aqui a semana toda! – disse Dorcas com uma voz irritada. Fechei meus olhos.

– Mas por enquanto – disse McKinnon me empurrando para o lado e fazendo eu me assustar e pular no lugar – vamos comer.

Percebi que ela tinha uma grande bandeja com sanduiches, refrigerantes e batata frita. Pulamos na comida. Vi Sirius colocar um hambúrguer no bolso da blusa que vestia.

– Não temos como pagar – murmurei. Ter como pagar, tínhamos. O problema vocês já sabem.

– Não vamos – ela disse com um sorriso de lado. Nos entreolhamos. Os olhos dela brilharam de uma mistura entre diversão e desafio. Parei o hambúrguer em direção á minha boca.

– Ah... não, nem pensar – disse largando o hambúrguer na bandeja – não vamos roubar. – disse baixo, afinal, não poderia ser presa. – Sou muito nova para ir pra cadeia!

– não vamos pra cadeia... – disse McKinnon.

– Lílian. Lílian Evans – murmurei corada, nada havia mudado, afinal.

– Isso. Lílian, não vamos ser presos. Não se você e sua amiga loira seguirem meus planos – disse comendo uma batata frita.

– Meu nome e Dorcas Meadowes – disse Dorcas com uma voz meio irritada. Ela é uma pessoa doidinha, mas o que ela mais detesta é receber ordens.

– Isso mesmo, Dorcas. – disse Marlenne olhando pros marotos e nos ignorando.

– Olha... – disse numa voz baixinha, que nem Dorcas ouviu, e ela estava do meu lado. Eles começaram a discutir o que faríamos enquanto comiam, e ignoravam minha existência e a de Dorcas – Olha! – disse mais alto e ele finalmente me olharam – Sei que não somos amigos, e nem nunca fomos. Mas se for pra isso aqui dar certo, vocês não podem simplesmente ignorar nossa presença.

Minha voz estava um pouco mais aguda que o normal. Odeio ser o centro das atenções.

– Oh, desculpe – o tom de voz da McKinnon não era de desculpas – mas discutimos isso em outro lugar. Agora é por meu plano em pratica.

Nós já estávamos levantando e seguindo ela, que ia com uma cara lavada e postura relaxada até a porta. A mulher que serve café gritou um ”Ei” mas nós fingimos não ouvir. Dorcas havia pego nosso dinheiro.

– Qual é o plano? – disse o Potter nervosamente olhando para trás onde um barbudo de dois metros se aproximava. McKinnon se virou, olhou e berrou.

– CORRER – e saiu desembestada até o carro. Saímos correndo também. Estavam ventando e os carros estavam longe, foi uma verdadeira olimpíada.

Alguns barbudos estavam atrás de nós correndo o máximo que conseguiam enquanto nós nos empurrávamos para chegar primeiro.

– Nessas horas que eu queria ter uma arma – berrou Sirius rindo enquanto pulava um cone que estava no caminho.

– Você é louco? – eu berrei enquanto abria a porta do Chaulau em um solavanco e ele ria mais.

– Seria muito legal, daria um bom filme de ação! – quando todos entraram desembestados, ligamos os carros e saímos em disparada.

Eu estava no banco do de trás, abri a janela e olhei. Os barbudos nos seguiam com suas motos monstros.

– Eles não desistem? Só foram alguns lanches – disse Potter da janela deles. – Temos que despistar eles.

Black e McKinnon que estavam no volante. Péssima ideia. Eu me preparei pra gritar para acelerar quando Chaulau virou bruscamente e eu quase sai pela janela. Um tipo grosso de mato bateu com tudo em meu rosto e eu me joguei pra trás, gemendo de dor, e bati minha cabeça na porta, ficando zonza.

– Onde estamos Marlenne? – berrei quando voltei a minha consciência normal.

– Cortando caminho – ela berrou virando com tudo para não bater num trator. Estávamos no meio de um milharal, numa estrada de terra.

Os marotos estavam logo atrás, e agora quem estava na janela era Lupin.

– Brilhante – berrei o mais alto que pude da janela e Lupin me olhou e riu. Quando chegamos no asfalto, vi que os motoqueiros haviam desistido. Os carros estavam imundos, e eu tinha um calo na cabeça. McKinnon diminuiu a velocidade.

– Você tem que avisas quando tem essas ideias brilhantes – eu disse e a morena riu. – Isso tudo por causa de sanduiches e refrigerante! Belo jeito de começar a semana!

– Comida é muito importante – disse Dorcas, olhando o retrovisor – viu o tamanho daqueles caras? Eles são bebês de trasgos montanhês.

Eu ri enquanto Marlenne nos encarava como se fossemos de outro mundo. Ela não deve saber nem o que é um dragão. A não ser que tenha algum tipo de maquiagem ou marca de roupa com esse nome.

Eu, quando me ajeitei no banco, lembrei. Eu tinha o próximo tema do Lady, e tinha a câmera (havia escondido no fundo da bolsa) e estava disposta a gravar. Mas a questão é... Como?


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Notas finais do capítulo

No próximo é que a aventura deles começam a se formar, a fic tá ficando bem legal na minha cabeça, espero que voces também achem isso u-u
E pessoal, eu começei a escrever outra fic. Ainda não postei, mas já tenho capa e capitulos prontos... A shipper é Harry/Pansy (um dos meus shippers favoritos) e eu tenho receio de postar, porque não sei se vão gostar, já que só vi uma unica Harry/Pansy aqui no Nyah!
Se eu postasse, vocês leriam? Sejam sinceros!
Eu não lembro de ter respondido os reviews... Vou ver, ai se não, eu respondo. Alias, mesmo não sabendo quantos reviews eu recebi, muito obrigado a todos que deixaram!
E bem.. Deixem mais reviews e recomendações u- o próximo sai amanhã, com certeza! Se eu não postar, me matem.
Obrigado por acompanhar:)