The Flaws In Popularity escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 4
III. Porque ser invisível é ferir um ego


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEY PEOPLER LINDAS.
EU TO RETARDADA HOJE, SABE PQ? PORQUE EU SOU ASSIM DESDE QUE NASCI
HAHAHAHAHAH
'-'
Leiam as notas finais, please?
Boa Leitura



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III. – Porque ser invisível é ferir um ego

No dia seguinte, a escola estava um caos, a noticia da tal Lady Invisible chegou aos ouvidos dos professores e consequentemente, do diretor pirado, Dumbledore. A noticia da traição cometida pelo Potter foi um baque, mas não tão grande. Aparentemente, a escola toda sempre soube que Potter é um safado e acabaria fazendo isso, o que realmente chocou, foi o barraco que Emma estava fazendo agora na entrada da escola.

– SEU DESGRAÇADO, VAGABUNDO, FILHO DA MÃE... – cada palavra era uma livrada - POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? – berrou, batendo em Potter com seus milhares de livros, enquanto ele tentava desesperadamente sair de sua mira.

– ELA ME SEDUZIU – berrou, correndo da menina enfurecida. – ELA SE ESFREGOU EM MIM! VOCÊ SABE COMO ELA É...

– HEI! – berrou a Moore no meio dos populares á esquerda – EU NÃO SOU VADIA.

– EU VOU TER QUE DISCORDAR DISSO, QUERIDINHA – berrou um nerd cheio de espinhas ao meu lado. Todos o olharam meio como se estivesse nascendo um braço no seu pescoço.

– AH CLARO – ironizou Emma sem nem ligar para a Moore, algo me dizia que ia cuidar dela separadamente – ELA TE OBRIGOU A TACAR NA PAREDE A PASSAR AS MÃOS NAS PARTES DELA. OBVIO QUE SIM, EU TE ODEIO JAMES POTTER! E VOCÊ, MORRE DESGRAÇADA. VEM AQUI, VOU QUEBRAR SEUS DENTES.

E com isso, ela saiu correndo atrás da Moore que começou a gritar e correr pra fora da escola, uma multidão correu atrás juntos.

O Black e o Lupin se contorciam de rir da cara de tapado de Potter e o safado ainda conseguiu dar um sorriso de canto, o que fez a maioria das meninas que ainda estavam ali suspirarem, inclusive eu, mas não de amores, e sim de raiva.

Eu acabei de denunciar uma traição, fiz com que todos saibam que Potter é um safado e mesmo assim, elas ainda querem o maldito Potter.

Assim fica difícil ferrar com a vida dele.

Me virei para Dorcas, que olhava fixamente para o Lupin que por sua vez nem percebeu.

– O Potter é um desgraçado filho da mãe – eu disse suspirando fortemente, enquanto arrumava minha bolsa nas costas com o braço direito e apertava meus livros contra o peito com o esquerdo.

– Eu sei, a Emma acabou de berrar isso para quem quisesse ouvir – disse finalmente olhando pra mim. Revirei os olhos e soltei uma risadinha, às vezes Dorcas é tão obtusa.

– Eu quero acabar com a vida dele – murmurei quando recomeçamos a andar – Quero que ele sofra e que todos riam da cara dele, quero que ele deixe de ser popular... – continuei resmungando nada com muito sentido.

– Você tá tipo uma Hitler da escola. – disse Dorcas de olhos arregalados.

– Você sabe quem é Hitler? – perguntei monotonamente.

– Deveria?

– Claro, você tá falando sobre ele – disse e depois suspirei por ver que ela nem me ouvia e olhava para o Lupin, que entrava com o Potter e o Black. – Agora nem minha melhor amiga eu vou ter por causa dos malditos marotos – murmurei pra mim mesma e continuei andando sem a companhia de Dorcas.

– Hei – ela deu uma corridinha e se aproximou de mim – me espera!

– Não, fica lá olhando para o Lupin, é melhor do que me dar atenção – eu virei a cara. Era infantil, sim. Mas eu estava com ciúmes. Dorcas é minha única amiga, poxa. Eu comecei a andar e ouvi ela suspirar.

– Desculpa Lily, eu prometo que não vou mais ficar fazendo isso – eu me virei pra ela e ela sorria, eu sorri. – Vamos no banheiro? – eu assenti e fomos andando pelo corredor.

Chegamos ao banheiro e estava vazio e silencioso. Dorcas entrou em uma das cabines e eu fui para a frente do espelho e me olhei. Meu cabelo estava normal, ruivo flamejante como sempre e meus olhos verdes.

Bem, eu não era feia. Meus cabelos são ruivos (como vocês estão cansados de saber) meus olhos são verdes intensos, herdados do meu pai. Meu corpo não é sarado e perfeito, mas não é feio. Minhas roupas não são de grife e a maioria das vezes não combinam, bem, eu sou normal. Tão normal quanto qualquer pessoa pode ser.

Dorcas deu descarga e saiu da cabine, e lavou as mãos no lavatório ao meu lado.

– Por que você tá se encarando no espelho desse jeito? – disse secando as mãos naquelas máquinas de vento. Eu ia responder, mas fui cortada pelo som de risadas frescas e barulho de saltos batendo ao chão e logo a trupe de lideres de torcida entrou no banheiro.

A Moore e a McKinnon eram as que lideravam o grupo. A Moore estava com o lado direito do rosto ligeiramente inchado. Elas estavam acompanhadas mais de 3 meninas e todas estavam de salto. O porquê de elas estarem de salto sendo que elas são lideres de torcidas? Ninguém sabe. Talvez seja somente frescura esmo.

–... Ai eu disse pra ele “Não, eu não quero mais ficar com você” – disse McKinnon risonha, arrumando o cabelo no espelho e continuando o assunto – mas ele disse “Você não disse isso ontem à noite” e eu fiquei brava, né, eu não sou fácil! Só que ele não me deixou falar e disse que eu ia me arrepender do que eu disse, e eu fiquei tipo – ela fez uma cara de espanto com a boca aberta em um cômico “O”. Soltei uma risada um tanto estranha e meio nasalada que chamou a atenção pra mim, que corei feito um tomate. Dorcas ainda estava totalmente absorta na máquina.

– A menina da pré-escola – observou McKinnon olhando pra mim, sorrindo. Ótimo, agora vou ficar conhecida como garota da pré-escola.

– Você fala com ela? – disse a Moore um tanto enjoada. Será que se eu der uma livrada na cara dela, ela perde um dente e deixa de ser tão fresca?

– não – disse a McKinnon num tom de óbvio – nunca falei com ela.

Ficamos nos encarando por mais um tempo e eu comecei a ficar com medo. E se elas fossem me bater ou quebrar meu nariz, que nem nos filmes onde as populares são más e batem nos nerds desprotegidos?

Mas ela deu de ombros e continuou a narrar sua importantíssima história sobre a briga com o tal menino. O sinal estava quase para bater (havia um relógio em cima da porta do banheiro, talvez pra lembrar as pessoas fúteis que elas precisam estudar para ter um futuro).

– Hey, Dorcas, vamos. – puxei minha amiga pela mão e logo estávamos no corredor lotado e assim como eu havia previsto, o sinal bateu. Começamos a andar em direção á sala quando algo em fez paralisar, assim como o resto do universo paralisou.

– Hei, ruiva, quer sair comigo? – James Potter disse alto e em bom som no meio do corredor. Até os professores que estavam na porta de suas salas pararam para ver.

Eu me virei lentamente, ciente que minha cara devia ser de uma bocó. James Potter estava mesmo me chamando pra sair?

Eu poderia aceitar...

Mas não era o certo. Principalmente por ele ser James Potter, depois por eu o odiar, depois por eu querer acabar com sua vida escolar, depois por isso não ser normal e me cheirar a armação.

– Não – respondi mais confiante do que eu realmente me sentia. Se antes estava silêncio, agora se podia ouvir os grilos que nem estavam ali.

O sorriso dele se desmanchou lentamente até se transformar numa careta surpresa, que admito, ficou muito fofa. Mas a cara de surpresa ficou desafiadora.

O-ou. Orgulho ferido.

– Sério? – perguntou retoricamente, com uma sobrancelha levantada e olhos divertidos – OK então.

Por que eu tinha a sensação de que não estava ‘OK’?

~*~

“OK, então.

Realmente, James Potter, você se superou. O que você tinha na cabeça na hora de convidar a ruiva, Lílian Evans, para sair? É alguma armação, não é? Desde... Sempre você nunca falou com ninguém que fosse à biblioteca diariamente, experiência própria, e você a chama pra sair no mesmo dia em que apanha da Emma? Que, estou muito satisfeita com o resultado.

Mas, focando na situação,

Se isso for armação, eu vou descobrir e vou falar para todos os estudantes de Hogwarts. Populares devem achar engraçado ou legal fazer apostas maldosas envolvendo pessoas não populares. Nós também somos gente, sabia? Temos sentimentos. Zoar, xingar, brincar não tem graça.

Então, Lílian Evans, te parabenizo por ter resistido a esse pedido, muitas teriam aceitado sem contestar.”

Eu tinha que disfarçar, falando de mim por 3ª pessoa. E eu podia subir um pouquinho meu ego me elogiando, não?

“E eu tenho uma novidade. É o meu terceiro vídeo e eu queria a participação de vocês. Abri um chat, que esta logo ao lado do vídeo que vocês podem me mandar perguntas, criticas e denuncias. Coisas que vocês não teriam coragem de dizer cara a cara com alguém e que eu vou dizer aqui.”

Dei uma pequena pausa esperando que mandassem as perguntas e meu computador chegou a travar do tanto de mensagens que chegara rapidamente. Li alguns e peguei os que eram os mais críticos.

Bom, chegou muitos. Muitos mesmo. Mas eu escolhi alguns que afetam especialmente um dos meus... alvos.

De: JenJenfix346

Para: Jennifer Moore

Jennifer, você é uma vadia. Não devia estudar na nossa escola e muito menos se achar a rainha dela sendo que seu pai teve que subornar o diretor para te aceitar, mas ele não aceitou e seu pai teve que insistir por meses, já que você foi expulsa da ultima, não foi? Eu sei disso e de mais muitos podres seus, que contarei aqui no Lady Invisible.”

Eu estava com uma cara de bocó que era escondida pela mascara. A Moore teve que subornar o diretor? Dumbledore, decididamente, ganhou meu respeito por não aceitar.

“Bem, UAU! Dessa nem eu sabia. JenJenfix346, mande o que você quiser, ficarei muito satisfeita com mais informações úteis como essa.”

Terminei o vídeo sem me despedir, estava meio chocada com a informação sobre a Moore.

UAU!

Eu, realmente, vou usar essa informação em meus planos.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? ESPERO QUE SIM.
Gente, fiquei muito feliz. 13 reviews no capitulo anterior sendo que a fic tem 15 leitores. Quer dizer, é um milagre. Hades permitiu que seus fantasminhas aparecessem Õ/ Só dois chatos e ingratos que não deixaram. Rum.
Bem, eu não tenho nada pra falar '-' minha cachorrinha arranhou minha perna e ta saindo 1 litro de sangue.
Então... Tchau.
Obrigado por ler e deixem reviews e recomendações