The Flaws In Popularity escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 3
II.Porque ser invisível e se vingar pode dar certo


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooooooi pessoal!
Muito obrigado pelo reviews do capitulo anterior!
Acho que vocês perceberam que todos os nomes dos capítulos vão começar com "Porque ser invisível e...". Sempre quis fazer algo assim.
Bem, LEIAM AS NOTAS FINAIS.
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/291892/chapter/3

II. Porque ser invisível e se vingar pode dar certo.

Foi bem estranho cruzar os grandes portões da escola esperando olhares sobre mim, cochichando e me julgando por ser a Lady Invisible e me toquei que ninguém sabia quem eu era, eu tinha feito exatamente tudo pra que não soubessem, e tinha dado certo.

Olhei em volta á procura de Dorcas, quando uma morena esbelta e perfeita parou a minha frente. Marlenne McKinnon geralmente não falava com nós, insociáveis. Ela geralmente estava mais ocupada em treinar seus passos de líder de torcida e piscar para os homens em geral.

Tirando isso, ela parecia ser simpática. Ela não era muito de conviver sem ser com os populares, mais tudo bem.

– Como eu nunca te vi por aqui? – disse com o olhar confuso.

Claro, as conversas não passavam disso.

–Não sou exatamente o tipo de pessoa que alguém preste atenção, mesmo meus cabelos parecerem fogo. – disse, tentando não parecer horrorizada com a ideia dela saber quem eu sou.

– Eu tenho certeza que já te vi por aqui – disse colocando a mão na cintura nua, pelo uniforme minúsculo de líder de torcida.

– Tirando que estudamos juntas desde a pré-escola, não me ver seria normal – disse, quando avistei Dorcas e sai da frente de Marlenne, totalmente encabulada.

Odiava olhares em mim, odiava que todos me olhassem como se um olho tivesse aparecido em meu queixo (?)

“Porque a estranha está falando com a McKinnon?” era o comentário que mais ouvi na minha curta caminhada até o outro lado do pátio.

Quando alcancei Dorcas, ela sorria e veio me abraçar. Depois de nos separarmos, nos encostamos na parede e começamos a conversar, e no meio do papo, me apertei aos meus livros ao ver quem passava pelo corredor.

James Potter, sorrindo de lado para todas as garotas que via, com seus fiéis escudeiros Sirius Black e Remo Lupin. Seus cabelos desembrenhados e espetados em todas as direções voavam ao vento que fazia.

Olhei ele passar enquanto uma ideia surgia em minha mente retardada. Na rapidez em que me virei pra minha bolsa que estava ao chão, assustei Dorcas que pulou e bateu em alguém que andava.

– Olha por onde anda, esquisita – disse Amos Diggory, com uma careta de nojo.

Eu até teria defendido Dorcas, mais eu ia atrás do Potter silenciosamente. Não que eu precisasse de muito pra me esconder, mais meus cabelos eram um tipo de sinalizador para os marotos.

Ser a única ruiva da escola era uma merda.

Ele ficou conversando, gargalhando com seus dois melhores amigos enquanto eu me escondia atrás de uma pilastra. Ele fez o que sempre fazia, flertou com uma das vadias das lideres de torcida, zoou com algum nerd de passava lendo e berrou com o Black.

As vezes ele olhava para minha direção (a pilastra onde estava escondida) mas desviava rapidamente.

Peguei minha câmera quando o vi se despedir de Black e Lupin, seguindo em direção á saída da escola.

Eu ia flagrar algo, algo que talvez o ferrasse de vez.

E bem, eu tinha uma prova e tanto.

Mesmo preocupada por perder o começo de minhas aulas eu o segui. E o vi entrar em uma rua atrás da escola, uma rua vazia e que não era frequentada. Me escondi atrás de um latão de lixo e esperei alguns minutos até passa por mim, sem me ver, uma morena (não, ela não era uma loira patricinha) que eu reconheceria até mesmo se estivesse com os olhos fechados (seria uma façanha e tanto, não?)

Era Jennifer Moore. Uma vadia que era a mais popular da escola, ela era tudo o que eu não sou. Popular, linda, líder de torcida.

Era tudo que todas queriam ser, e por isso era a mais vadia da escola

E eu estava lá pra filmar tudo o que eles iriam fazer.

Não estava bom demais pra ser verdade?

Não. Na verdade não. O desconforto que eu senti era imenso ao ver os lábios dos dois se chocando violentamente e as mãos de ambos percorrendo o corpo do outro sem nenhum pudor. Era quase ridículo eu me sentir daquele jeito, eu estava ali pra ter provas de que ele é um safado, já que estava namorando com Emma, uma menina bobinha que vive em um conto de fadas em sua própria cabeça, mas como tenho certeza de como o Potter chama: Ela é gostosa.

Não é ridículo?

Depois de gravar tudo o que eu precisava e segurar o bolo de nojo que se formou em minha garganta, corri de volta para a escola. O pátio já estava vazio e silencioso, tirando os barulhos das salas de aulas lotadas.

Corri para o laboratório de Química, onde seria minha próxima aula, ofegante, bati a porta e o profº Slughorn abriu, olhando pra mim e sorriu.

– Desculpe professor – ofeguei com as mãos nos joelhos – eu me atrasei.

Ele assentiu e me deu espaço pra passar, todos olhavam pra porta, claramente procurando pelo Potter ou pela Moore, já que quando me viram viraram os rostos retomando suas atividades.

Me sentei em minha cadeira vazia, a aula era em duplas e ironicamente o Potter era minha dupla, e eu sabia onde ele estava, então, chamei Dorcas por uma mensagem de celular e logo ela estava a meu lado, olhando pra mim, com a pergunta “Onde você estava?” estampada na testa.

Contei tudo a ela em sussurros animados, enquanto colocava ácido de carbono no tubo encima da mesa, terminando meu dever e colocando parte dele num frasquinho e o fechando.

Ela sorriu grandiosamente pra mim.

– Você vai postar no Lady? – ela sussurrou terminando o próprio dever.

Eu assenti.

– Vou – sussurrei de volta, enquanto rotulava o frasquinho.

E como a conversa pela sala ia aumentando de tom, o nosso tom também ficava cada vez maior.

– Mais vai ser só isso? – perguntou ela depois de voltar da mesa do professor, onde ela entregou nossos frasquinhos.

Eu balancei a cabeça.

– Por enquanto. Eu não posso ficar sumindo assim do nada. Ia levantar muita suspeita – disse e ela assentiu pensativa.

O dia se passou rapidamente. O assunto da vez era a tal Lady Invisible, todos falavam sobre ela, alguns com aprovação, outros com reprovação, alguns falavam como se ela fosse louca e outros como se ela estivesse fazendo uma revolução. No almoço, eu fui para trás da escola onde tinha muitas pessoas estavam lá, talvez procurando a Lady Invisible, como ninguém sabia quem eu era e nem que eu geralmente almoçava lá, e do mesmo jeito me senti desconfortável e dei meia volta e fui para o refeitório, sentando na mesa vazia ao fundo.

O Potter apareceu numa das ultimas aulas, depois que se juntou a seu grupinho ridículo sorrindo maliciosamente, a Moore apareceu logo atrás ajeitando suas minúsculas vestes de líder de torcida.

Em casa, gritei um oi para minha mãe, mandando um beijo no ar e subi correndo, tacando minha bolsa em cima do sofá, ouvindo os xingos de minha irmã cara-de-cavalo, me chamando de aberração. Nem liguei.

Cheguei no quarto afobada para gravar. Minha vontade de ferrar com a vida do Potter estava gigante.

Acho que foi a raiva que senti quando os vi junto. Deve ser por que eu não queria estar na pele da Emma, não é?

Peguei meu notebook e rapidamente liguei a webcam, coloquei minha máscara e minha touca, e me posicionei. O vídeo seria ao vivo, ao contrário do dia anterior. Com todas aquelas visualizações, eu queria colocar um tipo de horário pra postar.

“Aqui estou eu novamente, acabei de voltar da escola, depois de um dia entediante.

E eu tenho uma surpresa ao final do vídeo.

O dia na escola fora estranho. Eu passei pelos grandes portões esperando todos os olhares em mim, cochichando e me julgando e eu me toquei que ninguém sabia quem eu era. Ninguém tinha ideia, e mesmo que meu primeiro objetivo era ser reconhecida, eu mantive minha identidade em segredo, pois pessoas mesquinhas como os estudantes de Hogwarts não me deixariam em paz.

E eu consegui, e convenhamos, vocês são estúpidos, não?”

Eu ri depois da frase.

Eu já tinha feito tudo isso, ia esculachar mesmo.

“Bem, ao longo do dia eu fui notando coisas básicas, que todos deveriam perceber:

Vocês já perceberam que os uniformes das líderes de torcida serão minúsculos? Sim, são. Vocês querem ser líderes ou vadias? Porque, sinceramente, se quiser ser os dois ao mesmo tempo use esses uniformes! Líderes de torcida são toscas, hipócritas, se acham no direito de massacrar os outros somente por que usa um ridículo uniforme curto que mostra mais a bunda do que qualquer outra saia.

Isso é uma das falhas da popularidade. As líderes de torcida eram um símbolo de alegria durante os jogos escolares, e hoje são símbolos de roupas minúsculas que já transaram com metade, senão todos os homens da escola”

Me levantei e peguei em minha cama minha câmera e voltei para frente da webcam, sorrindo, mesmo que ninguém, pudesse ver.

“Aqui, tem um vídeo. Um vide revelador de um dos caras mais populares da escola.

Adivinhem?

James Potter, sim. O maroto estúpido. Agora, se divirtam assistindo e amanhã, no mesmo horário, eu estarei aqui novamente.”

Rapidamente eu postei o vídeo abaixo do online e desliguei a webcam, tirando a máscara e a touca. Olhei para o canto do blog, onde o numero de visualizações e comentários subiam rapidamente e comecei a rir.

Aquilo era inexplicavelmente bom.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O nome original do capitulo seria "porque ser invisível e querer vingança pode dar certo" mas não coube lá em cima e deixei assim.
Então, gostaram? Espero que sim, eu gostei.
Os primeiros capítulos tão fraquinhos mas, a partir do próximo, as coisas vão esquentar.
EU VOU ASSISTIR AMANHECER PART.2 HOJE.
PELAS BARBAS DE MÉRLIN! GÁRGULAS GALOPANTES! EU VOU TER UM INFARTO
#respira
Bem, deixem reviews, sim? =D
Obrigado por ler.