The Flaws In Popularity escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 10
IX. Porque ser invisível é ter duvidas eternas


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais, por favor, é muitissimo importante pro decorrer da fic!
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/291892/chapter/10

IX. Porque ser invisível é ter duvidas eternas

Bizarro. É a única palavra que poderia descrever aquele momento.

Eu sai do quarto sorrateiramente, tentando não acordar a loira e a morena que dormiam tranquilamente em camas separadas ao longo do quarto. Fechei a porta atrás de mim e fui andando na ponta do pé até a beira da escada no fim do corredor.

Ouvia-se roncos, mas não sabia se era do velho tarado ou de algum outro hóspede que dormia perto de nosso quarto. Havia somente uma lâmpada no fim do corredor iluminando tudo que sua luz alcançava.

Fiquei com medo de tropeçar em algo e cair de cara no chão, não tanto pela queda (você acaba se acostumando a cair quando se tem duas pernas esquerdas) mas sim pelo barulho que iria causar.

Eu apenas queria beber água, não precisava de pessoas acordando afobadas e um velho tarado fazendo “questão de cuidar de mim”.

Desci as escadas fazendo o menor barulho possível. A escada por si só rangia a cada mínimo movimento, então comecei a tentar diminuir meu peso a cada passo, não obtendo muito sucesso.

Quando terminei de descer tentei me lembrar aonde era o saguão do hotel, forçando minha mente ao máximo lembrei, e segui pelo corredor até encontrar uma curva, que dava diretamente á entrada, que estava escura e vazia.

Tateei o lugar em busca de algum abajur ou coisa parecida, mas não achei, então, peguei meu celular e o liguei para iluminar. A luz me cegou por alguns segundos, virei o celular em minha mão para iluminar o saguão e, assim que encontrei a máquina, fui em passos apertados para lá.

Peguei um copo descartável e o enchi de agua, e sem encostar o copo na boca, consegui tomar a agua, mesmo derramando-a um pouco em meu pijama.

Estava iluminando o chão em busca do lixo quando senti meu corpo sendo levado para a frente bruscamente e sendo amassado contra a parede, No susto, derrubei o copo e meu celular e me preparei para gritar, mas minha boca foi coberta por outra.

Comecei a me debater, a espernear e a gritar, mas eles eram totalmente silenciados pela boca que me beijava sem meu consentimento. Lágrimas estavam quase escorrendo e o desespero estava me vencendo, estava prestes a desmaiar quando meu celular vibrou por uma mensagem e me iluminou, juntamente o tarado que estava me agarrando.

Meus olhos já estavam abertos e, se possível, ficaram mais abertos ainda ao ver quem era. James Potter. Ele se desgrudou de mim e na mesma hora minha boca se abriu em um “O” perfeito.

Eu não sabia como agir, não conseguia nem sentir raiva do seu sorrisinho de lado.

– O que... O que... – eu não conseguia formular uma frase.

– Eu vi você descendo, eu desci atrás, eu te beijei. – ele resumiu com a voz mais calma do mundo. Fechei minha boca lembrando que devia estar parecendo uma retardada daquele jeito.

– Quem te deu o direit... – novamente fui interrompida por sua boca na minha.

Tentei o empurrar, juro que tentei. Mas não me julgue, você não tentaria nem ao menos empurrar se James Potter estivesse te beijando. Confesso que aos poucos fui cedendo, e quando vi, minhas mão estavam em seus cabelos (macios) e minhas pernas envolta de sua cintura.

Eu o beijava tentando não pensar nas consequências, mas era impossível. Eu estou beijando meu maior inimigo! Se minha mente m avisa isso durante o ato, imagine depois?

Não ficamos muito tempo naquela posição, eu voltei a mim. Eu o empurrei com força e ele tropeçou para trás. Estávamos ofegantes, a esfera do saguão estava mais sexy, quente. Eu arrumei meu pijama e me virei para sair.

– Você não vai dizer nada? – ele me perguntou antes de eu sair por completo da sala.

Eu paralisei. Eu não sabia o que pensar, mas virei e o encarei, dentro dos olhos amendoados e falei:

– E o que tem pra ser dito?

– Muitas coisas – ele deu um passo para frente, e eu recuei um também.

– Muitas coisas – confirmei – nada que me interesse.

Fui fria, sim. Mas eu sabia o que aconteceria. Ele jogaria charme pra cima de mim, e mesmo com todas as minhas barreiras e forças, eu resistiria. Se não resistisse, não teria o beijado a cinco minutos atrás;

Ele iria falar somente baboseiras, e eu não estava preparada para isso. Eu não queria que ele me iludisse. Eu não sou uma vadia da escola, eu não sou nada do que ele está acostumado a ter fácil em suas mãos.

Ele não sabia meu nome até alguns dias atrás!

– Eu tenho algo importante para te dizer! – ele se aproximou rapidamente, sem me dar chances para recuar novamente.

– Guarde pra você.

– Se você não me ouvir por vontade própria, irei te obrigar – ele falou sério – me escute.

– Eu já falei que não – disse firme, olhando em seus olhos, sabendo que os meus brilhavam em desafio. Ele devolveu o olhar por trás das lentes que refletiam meus olhos verdes e tentou me beijar novamente, e eu desviei em questão de segundos, nossos lábios apenas de roçaram.

– Eu disse não – sussurrei em seu ouvido antes de reunir todas as minhas forças em meus dois braços e o empurrar, o derrubando no chão e fazendo um barulho que provavelmente acordou todos os habitantes daquele lugar.

Subi as escadas rapidamente e, mesmo sem realmente ver para onde ia, desviei de Sirius e Remo que apareceram, sem blusa no corredor, e fui para o quarto, onde Dorcas e Marlenne saiam.

– Lily? O que foi? – eu me joguei em Dory chorando. Marlenne parecia estar desnorteada, não estava entendendo nada. Ela vendo qe estava sobrando desceu, mandando um ultimo olhar curioso.

Dory me puxou pra dentro e me fez contar tudo que havia acontecido e ficou chocada. Fizemos tudo isso em menos de 5 minutos, por que logo todos chegaram e eu, sem nem ao menos me atrever a olhar para Potter, fui para a cama e me virei.

Fechei os olhos e tentei imaginar qualquer coisa para me distrair, sem sucesso.

Potter havia me beijado, e pior que isso era somente viver com a duvida eterna de: o que James Potter teria para me falar, que o fez me beijar?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei se chegaram a ler o aviso no meu perfil, mas meu notebook quebrou e isso foi um dos motivos para minha demora!
Foram 2 mees sem atualizar TFIP, mil desculpas :C Eu me dediquei nesse capitulo para tentar recompensar, mas estou no notebook do meu irmão e não tenho o tempo necessári para aprimorar coisas e acrescentar entendem?
Sei que essa foi uma cena muito esperada e feita de ultima hora, mas me desculpam, mesmo. Estou postando de madrugada justamente por não querer demorar mais.
Vocês não sabem como eu estou apertada com minhas fics. Tenho umas que estão a quase 5 meses sem nenhum capitulo novo! Estou ficando desesperada por que eu tenho inspiração, mas não tenho aonde escrever (escrevo sim no papel, mas me cansa e não sai muita coisa)
Espero que entendam e não vou prometer um capitulo rapido. Pois está dificl. Meu notebook foi hoje pro conserto, e talvez em 2 semanas volte, mas NÃO PROMETO NADA.
Obrgado a aqueles que deixaram reviews mesmo estando a tanto tempo sem postar, isso foi essencial para que minha inspiração e minha determinaão em não deixar vocês na mão voltasse com tudo!
Espero que não tenham me abandonado e que eu mereça reviews e recomendações, por favor, m faria muito feliz nesse momento tão afobado da minha vida de escritora de fanfic kkkkkkkkkkkkkkkkk
Espero que entendam.
Obrigado, obrigado e obrigado por serem leitores tão maravilhosos, até os fantasmas!
Obrigado por ler, vocês são demais!