Angels escrita por JMcCarthyC


Capítulo 19
Coisas Inocentes - Parte SEIS


Notas iniciais do capítulo

Última! o/



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Coisas Inocentes – Parte SEIS

 

 

         - Vocês juram que é a última parada antes de casa? – eu perguntei para Sappheire e Scarlet. Elijah era alguém a ser ignorado a partir daquele momento e por tempo indeterminado. A moranguinho fez que sim com a cabeça.

         - Aham, eu acho que já cansei daqui. – ela respondeu cruzando os braços – Mas eu quero ver os bichinhos antes! A gente pode levar um bichinho pra casa, papai?

         Eu continuei com uma cara inexpressiva.

         - Por favoooooooor... – ela implorou encostando o rostinho no meu ombro. – Só um. Unzinho... Um cachorro... – eu ergui uma sobrancelha – Um gatinho... Um hamster! Um passarinho...?

         - Filha, você sabe como a sua mãe adora bichos. Se você entrar com qualquer coisa que ande potencialmente sobre patas em casa, ela expulsa eu e você juntos.

- Mas o Jake vai... –

- Ela expulsaria o Jake se pudesse. – eu a interrompi – Com as próprias mãos. E você sabe disso.

Foi aí que Sappheire agarrou minha mão e começou a me puxar na direção do Pet Shop. Para a minha total alegria, o lugar também estava lotado. Eu realmente queria entender qual era o problema dos humanos com finais de semana e shoppings porque, francamente, existem coisas bem mais interessantes e produtivas para se fazer em um sábado chuvoso.

- Papai, me põe no chão? – Scarlet pediu.

Cético, eu olhei para o infeliz do filho do Jasper lenta e homicidamente. Depois, devagar, coloquei a moranguinho no chão.

- Moleque, você encosta um dedo na minha filha e você morre.  Entendeu?

Ele ergueu uma sobrancelha e deu de ombros. Belo exemplo de educação militar.

- Ali, tio! – Sappheire apontou puxando minha camisa – Eles estão vendo os passarinhos.

Sem desgrudar da minha camiseta, ela me arrastou até Jacob, Nessie e Eran. Eu agarrei a mão de Scarlet e deixei Elijah sozinho. Ele podia fazer o que quisesse que eu não me importava.

- Papai, olha que bonitinha... – Eran falou apontando para um dos passarinhos – Parece o tio Edward.

- Como é?

- É... – ele continuou – A cacatua. Por causa do topete.

Tentei reprimir a risada, mas a coisa não deu exatamente certo. Renesmee me olhou com os olhinhos estreitos e cruzou os braços.

- Nem vem, ruivinha. – eu me defendi – Foi seu primo que falou, eu estou quieto aqui...

- Ele é seu filho, tio... – ela falou entre os dentes – Fala pra ele que ele não pode falar assim do papai.

- Olha só, eu não tenho culpa se seu pai fica usando aquele cabelinho duvidoso. Depois ele fica parecendo uma cacatua e ninguém sabe porquê...

- Ele não parece uma cacatua! – ela gritou brava. Eran começou a rir e eu decidi continuar com a brincadeira. Era bom que o viralata segurasse a menina bem forte.

Eu me virei para a cacatua.

- Oi, Edward.  Tudo bem?

- Na verdade senhor, essa é uma fêmea. – um dos atendentes do Pet Shop falou para mim. Jacob arregalou os olhos, prendendo a risada. Eu olhei para ele, depois para o atendente.

- Por isso mesmo.

Eran, Scarlet e Jacob explodiram em gargalhadas, mas Renesmee parecia que ia me queimar vivo só com os olhos. O olhar dela era exatamente igual ao da Bella quando eu decidia expor ao publico as habilidades mordefronhísticas do Edward.

- Eu vou contar tudo pra mamãe quando a gente chegar em casa. – ela falou séria.

- Ótimo. Quem sabe assim ela não decide obrigar o seu pai a cortar o cabelo.

- Tudo bem, Nessie, vamos ver outra coisa... – Jacob cortou a conversa, arrastando-a a força para longe de mim. Eu estendi a mão para Eran.

- Mandou bem, filhão. – eu falei com uma piscadinha e ele bateu a mãozinha na minha com uma força que me surpreendeu.

Eu olhei para os lados. O Elijah não estava ali.

- Algum de vocês viu o maníaco do Elijah? – não que eu me importasse com ele, exatamente, mas eu precisava levá-lo de volta para casa ou a Chihuahua não ia descansar até arrancar a minha cabeça. Eles fizeram que não – Sappheire, seja lá qual for o poder esquisito que você tem, você consegue saber onde o seu irmão está?

- Não...

Eu respirei fundo. Tudo bem, nós íamos encontrá-lo depois.

Eran agarrou minha mão e começou a me puxar na direção daquelas gaiolas onde ficam os filhotes de cachorros. Renesmee e Jacob estavam colados no vidro, rindo que nem idiotas.

- Tava demorando pra você vir ver seus parentes, viralata.

- Cala a boca, Emmett. – ele retrucou.

- Cala a boca, tio. – Renesmee concordou. Eu abri a boca, indignado. O Jacob estava sendo uma má influência para ruivinha. Se o Edward, com toda aquela polidez dele, soubesse que a filha estava falando aquele tipo de coisa... bom, acho que ele não ia fazer nada de qualquer jeito, mesmo.

- O que é que vocês dois estão olhando tanto aí? – eu perguntei tentando enxergar alguma coisa, mas o viralata parecia uma montanha agachada, não dava para ver nada.

- Um macaco. – Jacob respondeu sem emoção.

- Sério? – eu perguntei querendo chegar mais perto.

- Claro que não, seu monte sem cérebro. – ele rebateu e Renesmee riu. Muito engraçadinha – É um cachorro. Sabe, fico feliz que seus filhos não tenham puxado essa lerdeza toda e a falta de neurônios crônica da loira. Vocês deviam agradecer, é praticamente um milagre.

Eu estreitei os olhos, mas decidi ignorá-lo. Me esgueirei mais entre eles e consegui um fresta para enfiar minha cabeça.

- Um cachorro? – eu perguntei apontando para aquela coisa minúscula que saltitava dentro da gaiola.

- É lógico que é um cachorro, o que isso parece para você?

- Um rato...? – eu arrisquei – Fala sério, se eu fosse um Doberman e alguém chamasse esse camundongo de cachorro eu ia me sentir ofendido de estar incluso na categoria.

- É um chihuahua, tio. – Renesmee falou séria. Vai ver a história da cacatua tinha mesmo deixado ela brava.

- Papai, deixa eu ver? – Eran pediu puxando minha camisa freneticamente com tanta força que eu só ouvi o barulho do tecido rasgando. Eu fechei os olhos e respirei fundo – Desculpa!

Quando eu me virei, ele estava com as mãozinhas tapando a boca, me olhando assustado. Como seu eu já tivesse batido nele alguma vez na vida...

- Tá tudo bem, filho. – eu o tranqüilizei, dando um sorriso e bagunçando os cachinhos dele – Só que você precisa controlar sua força, sabe como é... Menos com o Elijah. – eu acrescentei e ele riu, depois colou no vidro junto com Jacob e Nessie.

- Olha, é um menino... – ele observou e eu fechei os olhos. Scarlet abafou uma risadinha.

- Isso é o rabo, Eran.

Jacob olhou para mim.

- Retiro o que eu disse sobre a lerdeza e os neurônios.

Eu abri a boca para protestar, mas Eran me interrompeu.

- Como é o nome dela? – ele quis saber, sem se abater com o comentário maldoso do viralata.

- Ela não tem nome, filho. – eu expliquei – Só vai ter um nome quando alguém comprar. O que não deve acontecer tão rápido, se você quer saber... quem vai querer um cachor... –

- Na verdade, Iceberg... – Jacob começou, depois deu uma piscadinha para Renesmee – Ela tem um nome sim.

- Ahhh, vocês estão dando nomes pros bichos também... – eu falei pensativo – Qual é o dela? Alice?

Renesmee sacudiu a cabeça negativamente com o sorriso torto de espertinho do Edward nos lábios. Aquilo me incomodava.

- É Emet. – ela respondeu.

- O QUÊ?!

- Emet. E-M-E-T. É perfeito.

- Não é perfeito! – eu retruquei – Você não pode dar uma versão deturpada do meu nome para um chihuahua. Olha pra ele! Parece uma cobaia de laboratório, todo minúsculo e magricela e... com esses pelos brancos espigados e... E é uma fêmea!

Ela cruzou os braços.

- Por isso mesmo.

Eu abri a boca e estreitei os olhos. Renesmee começou a rir satisfeita e Jacob a abraçou.

Então eu dei de ombros.

- Tudo bem, nem ligo. Essa coisa vai ficar aqui, mesmo e... – eu olhei para a gaiola. A ratazana não estava mais lá – Cadê aquela coisa?

Jacob e Renesmee olharam para o lado, e eu acompanhei o olhar dos dois. Foi aí que eu avistei uma funcionária da loja carregando o rato dos infernos de vinte centímetros na direção deles.

- Prontinho. – a mulher falou sorrindo, estendendo o bicho – Podem ficar com ela por enquanto, vou buscar uma caixinha de transporte para vocês poderem levar.

- Como é que é?!

- A Emet vai com a gente, tio. – a ruivinha respondeu com a coisa nos braços.

- Pára de chamar isso aí de Emet! – eu mandei – Meu nome é muito masculino pra um chihuahua. Ainda mais uma fêmea!

- Na verdade... O seu nome é unissex, tio.

- Meu nome não é unissex. – eu falei com calma, ainda com os olhos estreitos – Nada vindo de mim pode ser unissex, entendeu?

- Vai ver quando você nasceu não conseguiram dizer se era menino ou menina... – Jacob provocou.

- Você quer entrevistar a Rosalie pra saber?

- Nem precisa. – ele falou sério – Ela vive de mau humor, a gente deduz.

O sangue subiu.

- Seu viralata filho duma... –

- Au, Au! GRRRR...

- AI! Tira essa coisa da minha mão AGORA! – eu ordenei, balançando a cachorra que estava pendurada em um pedaço ínfimo da minha mão. Ele não tinha nem capacidade de morder uma quantidade considerável, que vergonhoso.

Rindo, Renesmee segurou a coisa que ainda estava rosnando e me olhando com uma cara assassina e começou a fazer carinho nela.

- Tudo bem, Emet, pode soltar...

- Solta você, ela é sua! – eu retruquei.

- Não estou falando com você, tio, é com ela. Agora fica quieto se não ela não vai largar.

Eu bufei e estendi a mão. Pouco tempo depois eu estava livre da rata.

- Aqui está. – a mocinha da loja voltou com uma caixa rosa e a estendeu para Jacob – Eu já levei os potes, a igluzinho e a ração para o caixa. É só passar lá.

- Obrigado. – Jacob respondeu e abriu a gaiolinha para que Renesmee enfiasse a cachorra lá dentro.

- Quem vai pagar por esse monte de coisa? – eu quis saber, cruzando os braços.

- Seu irmão, sanguessuga. É o presente de aniversário da Nessie. Tá chegando, sabe...

- Sei.

- Papai, a Emet é linda! – Eran falou sorridente, enfiando o dedinho nos buracos da gaiolinha. Para a minha surpresa, a cachorra lambia ele.

- Até você, Eran... – eu falei balançando a cabeça e ele encolheu os ombros – Tudo bem, deixa pra lá.

Foi então que eu senti um cheiro... peculiar. No mesmo instante, Nessie, Sappheire, Scarlet e Eran inspiraram o ar com mais força e engoliram a seco.

Eu tive um estalo. Aquele cheiro, o parentesco com o Jasper...

- Cadê o Elijah? – eu perguntei preocupado. Minha garganta começou a arranhar.

- O que foi, Iceberg? – Jacob perguntou assustado. – Não me diz que é... –

- Sangue. – eu completei e ele pareceu que ia desmaiar – Mas não é humano, não precisa fazer esse drama todo.

- Você não acha que...

- Acho. Eu falo que o moleque é maníaco e ninguém acredita em mim! Tinha que ser filho do Jasper... – eu me virei para eles – Jake, pode ir pro caixa com a Nessie. Scarly e Eran, vão com o viralata. Sappheire, vem comigo.

Eles assentiram e eu peguei a Smurf pela mão, saindo o mais rápido que a condição humana permitia pela loja.

Seguindo o cheiro, nós acabamos indo parar do lado de fora, em um gramadinho perto do Pet Shop que era mais escondido. Agachado e de costas, eu avistei o infeliz.

- Elijah Alexander! – eu gritei e ele se virou. Foi a quinta visão do inferno.

O rosto estava enlameado de vermelho, as mãos tinham sangue escorrendo pelos dedos, a camiseta parecia a de um serial killer. Assim que colocou os olhos em mim, ele largou qualquer coisa no chão e ficou parado em choque.

- O que foi que você fez? – eu falei entre os dentes, andando bravo na direção dele.

- Eu estava com fome! – ele se defendeu – e tinha um monte de bichos naquela loja e... –

- Você nem sabe caçar, seu retardado miniatura! – o que era verdade. O sangue deles era trazido pelo Carlisle, nós ainda estávamos planejando levá-los para uma caçada supervisionada. – Alguém viu você?

Ele fez que sim com a cabeça e eu rosnei.

- Mas eu falei que o passarinho precisava ir no veterinário. – ele se defendeu rápido outra vez – Daí eles deixaram eu pegar ele e sair...

Eu realmente não conseguia entender de onde vinha aquela dissimulação toda dele. Chegava a dar medo.

Sappheire se soltou da minha mão e foi até o bicho jogado no chão.

- Ele... morreu. – a voz de Sappheire era chorosa. Balançando a cabeça, eu fui até ela e a abracei. Triste, ela enterrou o rostinho nas minhas pernas.

- Tá tudo bem, Sappheire... – eu tentei a acalmar, depois me virei para Elijah – Por que você fez isso, moleque?

- Eu não queria! Mas eu estava com muita fome... – ele desabou no chão e enfiou o rosto nas mãos sujas – Foi sem querer!

- Bom, agora a cacatua já morreu, não adianta ficar aí se lamentando.

Sappheire levantou o rostinho.

- Era a cacatua? A que era igual ao tio Edward? – eu fiz que som com a cabeça, tentando não rir. Brava, ela se virou para o irmão – Eli, você comeu o tio Edward!

Eu ri.

- Ahn, Smurf... sabe... Não é legal ficar falando essas coisas assim alto desse jeito. Principalmente quando vocês crescerem... Se tratando do Edward, as pessoas podem acreditar.

- Ahn?

- Nada. – eu desconversei – Bom, a gente precisa dar um jeito nesse sangue todo em você, moleque. Por mim, eu te afogava na fonte, mas os guardas iam achar isso meio estranho. Vem, vou te lavar no banheiro. – eu me virei para Sappheire – Sapphie, preciso que você encontre roupas novas pro seu irmão, essa camiseta já era. Aliás, a sua mãe vai te matar, e você sabe disso.

- Roupas novas? – os olhinhos dela brilharam.

- Aham. Roupas especiais. – eu acrescentei dando uma piscadinha – Lembra, ele comeu o tio Edward.

Retribuindo a piscadinha, ela correu de volta para o Pet Shop.

- Vem, moleque. – eu falei puxando-o pelo pescoço – Se alguém perguntar, você bateu a boca.

Rápido, em silêncio e com todos os olhares sobre nós, nós atravessamos o shopping até encontrar o banheiro masculino.

- Eu devia lavar sua cara na privada. – eu falei empurrando-o para dentro e ele me olhou assustado – Mas não vou. – eu acrescentei abrindo a torneira da pia.

Com um pouco de dificuldade, eu consegui tirar o sangue do rosto dele e das mãos. Depois arranquei a camiseta e joguei no lixo.

- Eu não gosto de ficar sem camisa. – ele falou sério, passando a mão pelo peito.

Eu ergui uma sobrancelha.

- Magricela que nem você, eu também não gostaria. Agora vamos.

Ainda pingando água, eu o empurrei para fora do banheiro e nós voltamos para o lado de fora. Quando chegamos lá, Jacob, Nessie, Eran, Scarlet, Sappheire e a coisa na gaiola rosa estavam nos esperando. O olhar de todos caiu sobre Elijah e ele decidiu encarar o chão.

- Foi sem querer, tá legal! – ele falou bravo – Não vou mais fazer!

Scarlet mordeu o lábio, depois olhou para os lados, como se procurasse por alguma coisa. Então, repentinamente, ela começou a andar na direção de Elijah. Eu tentei avisá-la para não fazer aquilo, mas o olhar fulminante dela queria dizer que eu devia ficar quieto. Em silêncio, a moranguinho se aproximou dele.

O infeliz levantou o rosto.

- Que foi, Scarlet? – ele perguntou ríspido, abrindo os braços – Veio zoar de mim? Vai, pode falar.

- Não, seu idiota. – ela retrucou – Eu vim dizer que eu te odeio, mas que tudo bem. Todo mundo faz besteira de vez em quando.

Ele ergueu as sobrancelhas, surpreso, e ela pulou nele em um abraço apertado. A minha vontade era de desatracar os dois naquele mesmo instante e arremessar o infeliz longe. Ainda mais porque ele estava seminu, a Scarlet não devia nem olhar para ele. Quanto mais agarrá-lo. Eu não sei... tinha alguma coisa ali que me inquietava. Olhei para Sappheire, ela sorria com ar de satisfação.

Desconfiado, eu separei os dois.

- Ok, já chega. Vocês se odeiam, lembra? Ódio não inclui abraços.

- Você não precisava ter me abraçado. – o moleque falou com os olhinhos estreitos depois de serem separados.

- Não vai mais acontecer, pode ficar tranqüilo. – a moranguinho retrucou com aquele olhar de desprezo e provocação feminina que a Rosalie sabia fazer tão bem. Até eu fiquei desnorteado.

Sacudi a cabeça e me voltei para Sappheire.

- Trouxe a roupa dele?

Elijah arregalou os olhos e ela sorriu com os olhinhos brilhando. Feliz, a Smurf puxou um pacote de trás das costas e estendeu para Elijah. O moleque olhou horrorizado para mim.

- Você só pode estar brincando, tio.

- Infelizmente pra você, eu não estou não. – eu respondi me adiantando para pegar o pacote e tirar a roupa do cabidinho.

- Mas isso é uma roupa de cachorro!

- Olha a minha cara de quem está sofrendo por causa disso. – eu falei apontando para o próprio rosto, terminando de tirar a roupinha cor de rosa do pacote – Ninguém mandou sair rolando no sangue do bicho.

- Eu não vou colocar isso. – ele falou dando de ombros.

- Ou você coloca, ou eu enfio ela em você a força. E ainda coloco o laçarote.

- Eu te odeio, Tio Emmett! – ele grunhiu e a cachorra latiu dentro da gaiola.

Vitória.

Sem cerimônias, eu enfiei a roupa nele. Ficou meio agarradinha, mas ainda assim era perfeito.

- A mamãe vai te matar. – ele me ameaçou.

- Errado. – eu retruquei puxando a chave do carro do bolso – Ela vai te matar. E o seu pai também, caso você tenha se esquecido. Agora chega, a cachorra também já deve estar de saco cheio dessa caixa. Vamos embora.

- A cachorra tem nome, tio. – Renesmee provocou quando eu comecei andar.

- Não tem nada. Emmett – a cachorra latiu – é meu nome e só meu. Não vou chamá-la assim.

Ela deu de ombros e eu peguei Scarlet e Eran pela mão.

- Hora de morfar, crianças. Já nos divertimos bastante por hoje.

Eran olhou para mim.

- Foi tão legal, papai... a gente pode fazer de novo?

Eu arregalei os olhos.

- Não. Quer dizer... só depois que o seu tio der um treinamento militar decente pra todos vocês. Aliás, vou falar com ele hoje mesmo. – eu acrescentei – Quero só ver se vocês não vão entrar na linha...

 

 

*****

 

 

N/A: Aleluia irmãos, parte seis! o/

 

Mas calma, deixa eu me explicar. Eu estava toda atrapalhada e ocupada com um trabalho de paleontologia que eu tinha que fazer, sem contar lapsos esporádicos de criatividade e toda a minha atacação por causa das duzentas e cinqüenta e nove coisas que saem POR DIA do Kellan. Eu estou morrendo com isso, e é muito sério –q.

 

E, claro, com a aproximação de New Moon, meu cérebro não consegue trabalhar com uma eficiência aceitável.  Até que eu decidi sentar e escrever e fazer a coisa toda sair na marra, aham. Mas só porque eu amo todos vocês e porque já tá todo me cobrando –oi

 

Ahhh, deixa eu contar que eu fiquei MEGA feliz com as novas indicações e com o recorde de comentários na parte cinco! *-* Vocês são incríveis, de verdade! ^^

 

Bom, e aí, o que acharam dessa parte??

 

Conheçam a EMET! É, com um M e um T só... hehe É assim a versão feminina de Emmett – sim, tem uma versão feminina. Portanto, não confundam mais ou o Emm vai lavar a cabeça de vocês na privada u_u.

 

Por falar em Emmett, tadinho, maior boicotei o meu ursão lindo nesse capítulo. É tudo calúnia do Jacob, ok? Eu ia ficar feliz e saltitante eternamente se demolisse casas com ele –OQ A Rosalie é que não sabe aproveitar, falei.

 

Bom, a Emet é a cachorra da capa, e o/ - me espantei com tão pouca gente perguntando o que uma cachorra tava fazendo lá –oi

 

Agora ela faz parte da família Cullen e vai estar causando nos capítulos seguintes pra sempre =B

 

 

Bom, a próxima coisa a ser postada não é um capítulo. Vai ser uma nova galeria, com três (?) personagens novos – incluindo a Emet – que vão entrar agora na primeira fase ainda e que vão aparecer no aniversário da Nessie. (que é um pouquinho mais pra frente).

Depois dessa galeria entra o capítulo do treinamento militar do Jazz com as crianças. – o que significa que vocês precisam rezar por mim para que eu incorpore o Jasper -q

Depois disso eu não sei, ainda preciso pensar o.o

 

Vamos ver se eu consigo fazer tudo direitinho a tempo do especial de Natal que eu PRECISO escrever, aham.

 

 

Bom, crianças, é isso. Estou atacada demais para conseguir escrever mais. –oi

Por favor, comentem!!!

 

Sejam felizes e obrigada por todo o apoio e paciência!

Qualquer demora, a culpa é toda do Kell, falei. u_u

 

Assistam NM e se descabelem. E não morram.

 

Beijos gelados,

 

JMcCartyC, morrendo pra sempre por causa do Kellan e quicando para assistir New Moon. *-*

 

 

 


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