Angels escrita por JMcCarthyC


Capítulo 10
Contato Imediato - Parte UM


Notas iniciais do capítulo

Primeira de três partes do capítulo que ia ficar GIGANMENSO se fosse colocado inteiro de uma vez ;)



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9 – CONTATO IMEDIATO DE PRIMEIRO GRAU

 

PARTE UM

 

 

          -E agora, papai? – o menino de cabelos lisinhos e pretos perguntou puxando a camisa de Jasper. – Já está na hora? Diz que sim, diz que sim!

          Jasper respirou fundo. Todos os dias ele se perguntava de onde aquele menino tinha saído e a conclusão era sempre a mesma: Só da Alice. Ele abaixou os olhos para o garotinho e tentou fazer uma cara séria.

         -Não, Elijah. – ele falou pacientemente. – A gente só vai quando amanhecer. E se o tempo estiver nublado. Ainda está escuro lá fora. – ele apontou para a janela. – Viu? Além do mais, faz só cinco minutos que você me perguntou isso.

O menino fez uma careta e escorreu para o chão, se agarrando nas calças de Jasper e abaixando a cabeça.

-Vai demoraaaaaar! – ele resmungou fazendo bico. – A mamãe disse que a gente ia logo!

-Porque sua mãe tem sérios problemas, Eli. – Jasper respondeu voltando-se para o monitor do computador. – Ela sabia que você ia ficar assim. Mas não, ela tem que sair contando pra todo mundo que a gente vai sair. Por que você não vai chorar pra ela?

Elijah se soltou da roupa de Jasper e cruzou os braços, a carinha fechada.

-Quem falou que eu estou chorando? – ele perguntou dando de ombros.

Jasper balançou a cabeça.

-Chorar é coisa de menina, papai. – o menino continuou. – Eu nunca choro.

-Se você diz... – Jasper respondeu voltando sua atenção para o monitor.

Do outro lado da sala, Emmett deu pausa no videogame.

-Quer parar de falar, Jasper? – ele resmungou cruzando os braços. – Está me atrapalhando. Eu estava quase diminuindo a diferença de gols para cinco –

-Sete, papai. – Eran corrigiu.

-Isso, sete... Que seja, sete, cinco, é tudo a mesma coisa... – ele falou gesticulando com as mãos – Enfim, eu estava quase diminuindo a diferença e... –

-Você está perdendo pro Eran de novo? – Jasper interrompeu. – Por oito gols de diferença? O que aconteceu com a sua coordenação, foi embora junto com seu cérebro?

Elijah começou a rir e Emmett estreitou ainda mais os olhos.

-Fica quieto, seu coxinha. – ele retrucou voltando-se para a tevê. – Além do mais, eu compenso minha falta de coordenação de um jeito muito melhor. E fala pro Frodinho parar de rir se não vai sobrar pra ele também. – ele acrescentou.

-Vai sobrar o quê, tio? – Elijah desafiou se colocando de pé.

Emmett pausou o jogo de novo. Ele levantou uma sobrancelha, incrédulo.

-Cadê a educação desse moleque? – ele perguntou olhando para Jasper e depois para Alice, que penteava uma boneca junto com Sappheire. – Tudo bem que vindo da Alice era de se esperar que ele fosse meio assim, mas ele tem o direito de ser educado como uma pessoa normal.

Alice levantou os olhos.

-Pra ser zombado por você? Não obrigada. – ela se virou para o garoto. – Pode falar o que quiser pro Tio Emmett, Eli. A mamãe deixa.

Elijah abriu o sorriso que herdara de Alice e mostrou a língua para Emmett. O grandão se virou para o filho.

-Por que você não defende o papai, Eran? – ele perguntou se esquecendo do jogo. – Por que você não vai dar uma surra no seu primo?

-Gol.

-Hein?

-Gol, papai. – o menino repetiu como se nada tivesse acontecido, apontando para a tevê. – Nove a zero.

O queixo de Emmett caiu.

-Eu estava falando com você e você estava prestando atenção no jogo?

Eran levantou o controle na altura do rosto, se encolhendo.

-Desculpa... – ele murmurou se afastando para o outro canto do sofá. – Foi sem querer...

-EMMETT! – A voz de Rosalie gritou do alto das escadas. Todos na sala olharam para cima. – Não fala assim com o Eran! – ela completou descendo os degraus segurando Scarlet pelo pulso

-Mas... Mas eu não fiz nada... – Emmett se defendeu, pego de surpresa.

-Você gritou com ele, como não fez nada?

-Eu não gritei, Rosalie. – ele falou encolhendo os ombros. – Eu só falei...

-É bom mesmo. – ela terminou chegando ao primeiro andar da casa. – Porque ele é sensível e você sabe disso.

Emmett cruzou os braços, os olhos estreitos.

-Não fala que meu filho é sensível. O Edward pode ser sensível, o Eran não.

-Ele é um marica! – Elijah provocou indo se esconder atrás da mesa do computador de Jasper.

-Olha só, - Emmett começou, apontando para Elijah. – eu vou bater nesse moleque folgado. Estou avisando. E não me importo se ele tem menos de um metro altura, ok? Fica mais fácil de arremessar pela janela.

Alice abriu um sorriso torto no rosto.

-Você está pagando sua língua Emmett.

Emmett fez uma careta e se virou para a tevê mais uma vez. Scarlet puxou o pulso da mão de Rosalie e correu até Elijah.

-Vem, vamos brincar! – ela falou puxando-o pelo braço. Elijah fez força para parar, tentando se livrar da prima.

-Brincar do quê, Scarly? – ele perguntou impaciente, ainda concentrado em desgrudar os dedos da menina de seu pulso. – Me solta!

-Esconde-esconde! – ela falou ainda sem soltá-lo. – Mas você se esconde comigo!

Jasper arregalou os olhos.

-Como é, Scarlet? – ele repetiu quase caindo da cadeira. – Se esconder com o Elijah?

Scarlet assentiu inocentemente com a cabeça. Elijah ainda tentava puxar os dedos da garota de seu braço, quase desistindo e partindo pra mordida.

Emmett riu.

-Eu juro que eu não sei pra quem puxou. – ele falou passando a mão com o indicador estendido pelo o pescoço, apontando para Rosalie.

-Gol de novo, papai.

-Quê? Mas... Eran! – Emmett falou levantando os braços. – Eu desisto. Onze é o meu limite.

Eran começou a rir, ficando quase a miniatura exata de Emmett quando fazia aquilo.

-Sappheire? – o menino chamou depois que Emmett se levantou do sofá. – Quer jogar?

A garotinha de cabelos dourados tirou o olhar da boneca que jazia em suas mãozinhas e levantou os olhos para Eran.

-Mas você está jogando futebol... – ela falou fazendo bico. – Eu não gosto de futebol...

Eran desceu do sofá e tirou o cd do jogo do videogame.

-Pronto. – ele falou satisfeito. – Agora a gente pode jogar As Meninas Super Poderosas se você quiser.

-ERAN! – Emmett berrou entre os dentes.

-A Sappheire gosta, pai! – ele falou encolhendo os ombros. – Você que desistiu do jogo...

-Eu tenho certeza – Emmett começou. – que isso é tudo reflexo do Edward.

-Cala a boca, Emmett! – a voz de Edward explodiu da cozinha. – Eu estou ouvindo tudo!

Emmett fez uma careta e deu de ombros, depois caminhou até as escadas.

-Vou ficar um pouco lá em cima. – ele avisou. – Eran, não acredite ou faça nada que o tio Edward falar. Scarlet, se o maníaco do Frodo encostar um dedo em você, me avisa que ou jogo boliche com ele. Nos postes de iluminação, e ele vai ser a bola.

 

 

Na cozinha...

 

 

-Eu já falei que eu não vou comer, papai! – Renesmee bufou entre os dentes, virando o rosto para longe da colher de mingau. – Eu não gosto!

Edward revirou os olhos, impaciente.

-Renesmee, a sua mãe disse que você tem de comer. – ele falou forçando um sorriso.

Bella, que estava enxugando um copo na pia, virou a cabeça para o marido.

-Mas será que eu tenho de fazer tudo sozinha? – ela perguntou pousando o copo com força no mármore, quase quebrando o recipiente. – Edward, pelo menos finja que você sabe lidar com a sua filha, por favor.

-Mas, Bella...

-Edward, ela tem que comer.

-Mas ela não quer! – ele falou entre os dentes.

-Faça-a. – foi a declaração final de Bella antes de sair da cozinha.

Edward ficou parado olhando estarrecido para a garota, que continuou a andar como se nada tivesse acontecido. Então ele piscou os olhos e se voltou para Renesmee.

-Você ouviu sua mãe, é melhor comer. – ele avisou mexendo o mingau com a colher e depois a estendendo na direção da menina.

-Não quero!

-É uma ordem, Renesmee. – ele falou sério. – Eu não devia nem estar te dando comida na boca, em primeiro lugar. Você já está grandinha demais para isso.

A contra gosto, a menina abriu a boca. Edward enfiou a colher na boca da garota, com aquele ar de “até que enfim.” Renesmee engoliu o mingau de uma vez com uma careta, depois limpou a mão na manga da blusa com cara de nojo.

-Isso é muito ruim! – ela falou limpando a língua freneticamente com a blusa. – Não quero mais!

-Infelizmente, essa não é uma opção, válida. – Edward retrucou enchendo outra colher com o mingau. Renesmee tapou a boca com as mãos, se afastando o máximo que conseguia da colher.

-Nem vem, papai. – ela falou estreitando as sobrancelhas. – Eu vou chamar o tio Emmett!

Edward ergueu os olhos, surpreso.

-Ah, é? Posso saber o que ele pode fazer a respeito?

Renesmee cruzou os braços, fazendo uma cara de desdém.

-Bater em você. – ela falou com naturalidade – É só eu chamar o Super Emmett!

-Super o quê? – Edward repetiu, segurando a risada. – O Emmett perdeu o último parafuso da cabeça, foi?

-Não, papai! – Renesmee falou impaciente. – É o Super Emmett! É só eu gritar: Super Emmett, preciso da sua ajuda! E daí ele aparece e bate em você.

Edward ainda estava estático, a boca aberta a meio caminho da gargalhada.

-É?

-É! – ela falou com empolgação, depois levou a mãozinha aos cabelos, coçando a cabeça. – Quer dizer, não. Pra ele bater em você, eu tenho que falar a senha mágica.

-Senha mágica? – Edward repetiu devagar, desistindo da colher de mingau. – E eu posso saber qual é a senha mágica?

-Super Emmett lindo e gostosão!

-QUÊ?! – Edward surtou, deixando a colher cair.

-É a senha. – Renesmee falou com inocência, encolhendo os ombros. – Mas acho que tem mais alguma coisa também... – ela levou a mão queixo pensativa. – Alguma coisa com delícia, mas eu acho que –

-Ok, chega. – Edward interrompeu. – Não quero ouvir mais nada que saia da mente doentia do seu tio. – Ele se abaixou e pegou a colher. – Eu vou lavar isso aqui e você vai voltar a comer.

Renesmee cruzou os braços e bufou alto. Edward enxaguou a colher na torneira da cozinha e mergulhou o talher na vasilha de mingau novamente.

-Abra a boca, Renesmee. – ele falou aproximando a colher da boca da menina.

Ela balançou a cabeça negativamente, os lábios prensados uns nos outros.

-Nós não vamos sair se você não comer. – ele avisou dando de ombros.

Brava, Renesmee descolou os lábios e Edward enfiou a colher de mingau na boca da menina.

Então ele virou o rosto bruscamente para a porta da cozinha.

-Por favor, me diz que não... –

-Oi, Nessie! – Jacob falou com um sorriso gigantesco no rosto, caminhando na direção de Renesmee.

Edward revirou os olhos e respirou fundo, batendo a tigela de mingau na mesa com força. Antes que ele conseguisse abrir a boca para ameaçar Jacob de alguma forma, foi coberto por um jorro de mingau vindo da direção de Renesmee.

Jacob parou no meio do caminho, atônito, enquanto Renesmee tapava a boquinha com as mãos. Edward se virou devagar para ela, tentando se mexer o mínimo possível.

-Desculpa, papai. – ela falou atrás das mãos. Então Jacob começou a rir descontroladamente, fazendo Renesmee cair na gargalhada também.

-Jacob, você prefere morrer agora ou depois? – Edward perguntou sem mover um tendão sequer.

-Ahhh, sanguessuga... – Jacob falou com dificuldades, tentando parar de rir. – Até que você ficou bem, coberto de mingau. Eu pegava. – Jacob parou por um instante, pensativo. – É, pensando bem, não pegava não.

-Posso saber quem trouxe você? – Edward perguntou impaciente, com os braços abertos ao lado do corpo, mingau escorrendo por toda sua blusa impecavelmente limpa.

-Sua mulher. – Jacob respondeu sentando-se ao lado de Renesmee. – Disse que a Nessie precisava de companhia.

-Companhia? – ele repetiu, incrédulo. – Ela tem os primos pra fazer companhia, não precisa de você, seu viralata.

-Eu quero o Jake, papai! – Renesmee retrucou fechando a carinha para o pai e se voltando sorridente para o moreno forte que alisava seus cabelos cacheados. Jacob sorriu satisfeito, ignorando o olhar assassino que Edward lançara a ele.

-O que você estava fazendo, Nessie? – ele perguntou sem desgrudar os olhos da menina, hipnotizado.

-Eu estava tentando dar comida pra ela. – Edward falou ainda parado no meio da cozinha, parecendo uma estátua de gesso. – Mas ela não quer comer, como você pode perceber.

-Por que você não quer comer? – Jacob perguntou para a garotinha, depois se virou com as sobrancelhas franzidas para Edward. – Sabia que você pode se mexer? – ele falou movendo os dedos em círculos. – Isso é mingau, não cimento.

Edward abaixou os braços lentamente.

-Porque isso é ruim. – ela respondeu fazendo uma careta.

Jacob puxou a tigela de mingau da mesa e enfiou uma colherada na boca. Ele engoliu e levantou as sobrancelhas.

-Mas está gostoso, Nessie. – ele falou pegando uma outra colher e colocando na direção na boca da menina. – Tem certeza que você não quer?

A menina levantou uma sobrancelha, avaliando a aparência do mingau, depois olhou desconfiada para Jacob. O garoto acenou positivamente com a cabeça, encorajando-a.

-É bom. – ele confirmou, aproximando a colher dos lábios de Renesmee. Receosa, ela abriu a boca, comendo o mingau que Jacob lhe estendera.

Edward arregalou os olhos.

-Como assim, ela come com você? – ele perguntou indignado.

Jacob abriu um sorriso presunçoso, dando de ombros.

-É o meu poder de persuasão, sanguessuga. – ele falou parecendo satisfeito. – Pergunte à Bella, ela sabe do que eu estou falando.

Edward respirou o ar com violência, pronto para despejar todos os xingamentos que ele conhecia sobre Jacob – ou não -, mas foi interrompido por passos que se aproximavam com pressa da cozinha.

-JAAAAAKE! - a vozinha de Scarlet gritou ao mesmo tempo em que a garota entrou voando no cômodo, grudando nas pernas de Jacob. – Oi. – ela terminou sorrindo graciosamente para ele.

Jacob parou com a colher de mingau estendida para Renesmee, olhando estarrecido de Scarlet para Edward.

         “Sério, alguém manda o urso polar levar essa menina em um psicólogo? Ela deve ser pscicótica.”

Renesmee trinco os dentes, reprimindo um grito com todas as suas forças.

-Scarly, vai brincar com o Elijah! – ela falou brava. – O Jake está comigo agora!

         -Eu não ligo. – a menina de cabelos negros levemente cacheados respondeu com os olhinhos brilhando para o menino. – Cansei do Elijah, você pode dividir o Jake comigo!

         -Não posso não! – Renesmee respondeu um tom mais alto.

         -Pode sim!

         -Não posso!

         -Pode!

         “Você deixar elas ficarem aí discutindo?”

         -CHEGA! – Edward falou mais alto que as duas juntas, fazendo-as parar. – Parem de discutir vocês duas! Principalmente por causa... por causa... por causa dessa coisa que anda em quatro patas por aí!

        -Não fala assim do Jake, papai! – Renesmee retrucou se agarrado no pescoço do moreno. Scarlet juntou as sobrancelhas e bufou alto, grudando em um dos braços do menino também.

         -É, tio! – ela concordou.

         -Quer saber? – Edward falou impaciente, caminhando para fora da cozinha. – Rasguem-no ao meio. Eu juro que não me importo, vocês vão me poupar um trabalho imenso.

        Renesmee sorriu feliz e deu um beijo estalado na bochecha de Jacob. Scarlet, não querendo ficar para trás, fez o mesmo. Jacob se encolheu, tentando se livrar da menina.

        -Ô, sanguessuga! – ele gritou sacudindo o braço em que Scarlet estava pendurada. – Não me deixa aqui com essa menina, não! Chama o grandão, manda ele dar um jeito na filha!

         Edward revirou os olhos e se virou para Jacob uma última vez.

         -Use seu poder de persuasão para tirá-la daí, então, Jacob.

         Com um sorriso satisfeito, o vampiro saiu da cozinha, caminhando para as escadas. Não sem antes, claro, ser analizado pelas expressões chocadas de Jasper, Alice, Rosalie, Eran e Sappheire.

        -Não falem absolutamente nada. – ele falou sério, sem encarar ninguém, subindo os primeiros degraus. – E nem pensem, se possível. – ele acrescentou.

         Mais rápido do que normalmente faria, ele chegou ao andar de cima da casa ainda com os braços abertos ao lado do corpo, tentando alcançar o banheiro antes que pudesse ser parado por...

         -O que foi que fizeram com você, Edward? – Emmett perguntou quando ele estava prestes a alcançar a maçaneta da porta, os olhos arregalados. Edward parou e fechou os olhos, engolindo seco. Ali vinha...– A Scarlet e a Nessie te fizeram você brincar de salão de beleza de novo?

        -Não, Emmett.

        -Então cobaia da cosmético?

        -Não.

        -Já sei. – ele falou com a mão no queixo. – Mamãe e filhinha, e você era a filhinha que não sabia comer.

       -Emmett, vá embora.

       -Você tem que admitir que foi um bom chute, elas gostaram de brincar disso semana passada.

       Edward respirou fundo.

       -Espere até elas usarem você como filhinha, Emmett.

       -Elas não vão. – o grandão respondeu com naturalidade, dando de ombros. Edward ergueu uma sobrancelha.

       -Como você tem tanta certeza? – ele perguntou se arrependendo instantaneamente. Antes que isso, se fosse fisicamente possível.

       -Primeiro porque eu sou grande e forte. – ele falou presunçoso. – As roupas da Bella não iam ficar tão bem em mim quanto ficam em você. E em segundo... – Edward girou a maçaneta da porta, já sabendo o que sairia da boca de Emmett. – Eu sou menino.

      -Emmett, desce agora se você não quiser levar um chute. Isso é TUDO culpa daquele cachorro metido a besta.

      Emmett ergueu as sobrancelhas.

      -Quer dizer que a Lassie veio? Ele vai com a gente pro parque também?

      -É o que parece... – Edward respondeu em um tom monótono, se esgueirando para dentro do banheiro.

      -No seu carro? Com a Nessie? - ele insistiu, apontando para Edward, segurando – muito mal – uma gargalhada.

       -Você vai ficar me lembrando disso a cada cinco segundos?

       -Não tenho culpa se ele é maníaco pela sua filha.

       -E a sua filha é maníaca por ele. – Edward retrucou. – O que na minha opinião, é muito pior. Já pensou em ter netinhos correndo com as quatro patas por aí?

       Emmett cerrou o cenho, tomando impulso na direção de Edward, que se enfiou por completo no banheiro, fechando a porta atrás de si.

       -Você é um morde-fronha, mesmo, Edward... – Emmett falou com os olhos estreitos. – E pra sua informação quem vai ter netinhos correndo por aí com quatro patas, é você.

       Edward bufou alto dentro do banheiro, tirando a camisa suja. Então ele se virou com um sorriso malicioso iluminando seu rosto e abriu uma frestinha da porta, enfiando a cabeça ali.

       -É melhor você correr e tirar a Scarlet com os dentes do braço do Jacob então, Emmett. Ela não vai sair de lá por livre e espontânea vontade. Ao menos que algum outro ser vivo do sexo masculino resolva aparecer lá na cozinha, talvez.

      Emmett parou com a mão no corrimão e respirou fundo. Edward fechou a porta do banheiro novamente, antes que Emmett tivesse tempo de se virar.

      Do lado de fora, o grandalhão se virou para a porta fechada, as sobrancelhas juntas.

      -Você se prepara pro jogo de queimada no parque, então, Edward... – ele falou com a voz ácida, os punhos fechados. – Já pensou em usar uma armadura? Porque você vai precisar... Ah, vai...

 

 

                                                    ***

 

 

NOTAS:  Aê, atualização!!! o/

 

Então?? O que acharam?? Eu sei, os gêmeos Hale quase não apareceram ainda, mas tem mais, tem mais. ^^. Mas acho que já deu pra ter uma noçãozinha de como eles são. Ou pelo menos do Elijah deu, vai? =D


Na segunda parte vai dar pra perceber melhor... XD

 

Ah, só pra não ficar no ar, logo logo vocês entendem o nome do capítulo. ;)

 

Comentem, votem, indiquem pra vovó... *-*

 

MUUUUUUUTO obrigada pelos comntários, eu me derreto com eles!!

Fico muito feliz que todo mundo esteja gostando, porque eu também adoro escrever a Angels!! É a minha válvula de escape pra comédia o/

Por favor, continuem comentando, eu sempre tento responder a todos os reviews!! ^^

 

Beijos gelados e sejam felizes. Mesmo se estiverem cobertos de batata até o nariz – Lembrem-se do Carlisle, amém.

 

JMcCartyC


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