Marotos Vs. Pimentas. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 6
A ruiva sabe-tudo me ajuda.


Notas iniciais do capítulo

# Lumus.
* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom *
Bom pessoal aqui esta mais um cap da fiic, realmente espero que vocês gostem!.
Vejo voocês nos reviews.'
* Malfeito, feito. *
# Nox



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"Não vale a pena viver sonhando e esquecer de viver..." - Alvo Dumbleodore

P.O.V’s Sirius Gostoso Black [N/ Autora: Sinceramente a modéstia não é o forte de vocês.]

Eu estava simplesmente ferrado. Não a Mel ainda não decidiu me matar ¬¬’. Simplesmente o meu querido professor de poções ( nota-se a ironia?) falou pra mim que eu tenho que realmente melhorar muito nas minhas notas se eu quiser me formar nos N.I.E.M’s de poções e eu preciso me formar nele. Eu quero ser um auror e essa matéria é preciso. Que saco.

Agora eu ia ter que me esgoelar de estudar pra poder fazer com que algo dessa matéria entre na minha cabeça. Tipo... eu sou lindo, gostoso, charmoso, sexy... mais eu não sou o mais inteligente. [ n/ Remus: Avá...] tipo... eu sou ótimo em transfiguração, óbvio já que sou animago junto com o resto dos marotos, e também sou bom em DCAT e feitiços, mais poções é uma matéria muito chata!

Já era noite quando saí do Salão Comunal da Grifinória, deixando pra trás aquelas pragas que chamo de amigos, rindo de mim. Eu iria pra biblioteca estudar poções. Se eu aprendesse o básico o resto eu com certeza dava conta. Bufei irritado, pelo jeito isso ia ser muito monótono.

Tentei parar de pensar nisso se não eu ia acabar desistindo de ir à biblioteca. Comecei a pensar em uma pimenta. Mais precisamente na MINHA pimenta. Minha loirinha. Por incrível que pareça eu não sei o que faria sem ela. Nossa isso foi... gay.

Mais ela, diferente do resto das garotas de Hogwarts, tem algo que me prende e que me encanta. E também não age como uma vadia como a maioria das meninas daqui. Falando em vadias...

- Oi Six. – ouvi uma voz conhecida falar atrás de mim. Me virei lentamente e dei de cara com Marlene Mackinon. Nós estávamos em um corredor completamente vazio, a maioria das pessoas estavam no seu salão comunal. Ela tinha um sorriso safado no rosto, pude sentir um sorriso malicioso aparecendo no meu.

- Oi Marlene. – respondi educadamente.

- Vai aonde sozinho a essa hora? Pensei que agente pudesse se divertir um pouquinho. – ela falou já perto de mim. Pressionou seu corpo contra o meu e passou a mão no meu peito. Olha... a Marlene era até que legal e boa de cama mais ela não era a Mel. Na verdade ela é o oposto da loira e ela já esta me irritando.

Me separei dela e ela fez um biquinho. – Desculpa Marlene mais eu tô meio ocupado. Quem sabe outra hora?

- Tudo bem. – ela abriu um sorriso me roubou um selinho e voltou saltitando pelo corredor. Fala serio.

Continuei meu caminho afinal tinha que estudar para poções. ARGH.

Assim que cheguei na biblioteca, a madame Price me mandou um olhar severo. Bem já era de se esperar, eu nunca venho aqui e quando venho é sempre acompanhado dos marotos, ou seja, nunca acaba bem. Pisquei pra ela e sai em direção as prateleiras. Achei um livro de dizia: “ Tudo sobre poções.”. Deve servir. Pegue ele e fui até uma mesa.

Comecei a ler mais nada entrava na minha cabeça, estava começando a ficar irritado.

- Black?!- ouço uma voz completamente incrédula. Me viro e dou de cara com a ruiva do Pontas me fitando incrédula. Sorri. – O que diabos você ta fazendo na biblioteca?!

- Sabe ruiva...- comecei e ela bufou irritada. Odiava que agente, os marotos, a chamassem pelos apelidos.- o nosso querido professor de poções disse que eu precisava estudar mais pra eu passar nos N.I.E.M’s, então eu vim aqui tentar fazer alguma coisa dessa matéria chata entrar na minha cabeça.

Ela deu um sorriso de deboche. – Trabalho difícil. Duvido que algo entre nessa cabeça de vento. Tá conseguindo?

Bufei. – Não...- comecei, mais aí uma ideia veio na minha mente. Só precisava convencê-la.- mais se você me ajudasse eu conseguiria. – acrescentei com um sorriso brilhante. Que melhor professora eu poderia arranjar do que a ruiva sabe-tudo?

Ela riu. – Nem pensar.

- Por favor, por favor, por favor...- falei fazendo minha carinha de cachorro abandonado que ninguém resiste, exceto tia Minnie, vulgo Minerva.

Ela suspirou e botou a mão na cabeça murmurando um “eu sei que vou me arrepender.”. Meu sorriso se alargou.

- Tudo bem Black. Mais se você contar que algum dia eu te ajudei eu nego até a morte. – ela falou e eu ri concordando. Ela se sentou na mesma mesa que eu e puxou meu livro.

- Onde esta o resto das pimentas? Que milagre é esse que você não esta com elas?- perguntei.

Ela olhou pra mim por cima do livro.- Elas não são muito fãs de vir na biblioteca, elas estão no Salão Comunal. E eu também não estou vendo o resto dos macacos que você chama de amigos.

Eu ri. Era incrível como essas meninas sempre tinha um jeito “carinhoso” de chamar pela gente.- Deixei eles no Salão Comunal também. Não duvido nada que a essa hora eles estejam brigando. Só falta agente lá.

Ela riu concordando com a cabeça, mais logo tratou de ficar seria. Ela levantou e foi até uma prateleira procurando algo. Voltou com outro livro nas mãos e depositou na minha frente. O livro dizia “ Estudos básicos para o preparo de poções.”

- Esse livro vai ser mais fácil. Aí ensina o básico, apenas o modo de como preparar e alguns ingredientes. Eu acredito que se você souber o básico o resto você dá conta.- ela falou despreocupadamente.

- É bom saber que você tem fé em mim.- falei sorrindo.

Ela bufou irritada. – Eu não chamaria de fé Black. Apenas acho que você não pode ser tão ruim levando em conta que é bom em DCAT e transfiguração.

Eu revirei os olhos. No dia que uma pimenta elogia-se um maroto ia chover maldições.

Ela começou a me explicar o básico e no inicio eu estava mesmo prestando atenção, mais depois sem mais nem menos meus pensamentos se desviaram dali e se fixaram em uma certa loira. O que diabos estava acontecendo comigo?! Porque eu não parava de pensar nela?!

- BLACK!.- ouvi alguém me chamando e depois um baque na minha cabeça.

- Ai Lilly.- falei massageando o lugar que ela tinha me batido com um livro.

- Quer prestar atenção?!- ela falou irritada.

- Eu estou tentando. – falei fazendo bico.

- O que você tanto pensa?- ela falou cruzando os braços, ela odiava quando estava falando algo e a pessoa não prestava atenção.

Eu hesitei. Não queria falar. Pensei em inventar uma desculpa esfarrapada mais depois eu lembrei que como ninguém nunca ia saber que ela me ajudou, consequentemente ninguém ia saber do que eu tinha falado pra ela aqui.

- Na Mel. – falei me recostando na cadeira. Ela olhou pra mim como se eu tivesse dito que ia usar um tutu cor-de-rosa de balet.

- Fala serio Black. – ela falou anda me olhando estranhamente.

Eu bufei. – Eu estou falando serio. De vez em quando ela me vem no pensamento. É estranho.

Ela ficou calada por um tempo, apenas me fitando. – Black você ta apaixonado pela Mel? – ela perguntou com uma expressão risonha. – Será que eu vou viver pra ver Sirius Black apaixonado?

Eu rolei os olhos. – Eu não estou apaixonado pela loira. Apenas, de vez em quando ela me vem no pensamento. Mais nada.

E aconteceu uma coisa que me surpreendeu, a Lilly riu. Ou melhor gargalhou, levando um olhar de censura da madame Price. Com muito custo ela parou de rir.

- Pelas cuecas de coraçõezinhos rosa de Melin, você não admite nem pra você mesmo?- ela perguntou sorrindo.

- Chega ruiva do pontas... – ela me olhou irritada. – esquece isso. Me arrependi de ter te contando. Não é nada demais, eu não me apaixono.

Ela me fitou por mais um tempo e depois deu de ombros.- Se você acha... essa conversa fica aqui.

Eu sorri e agente continuou a estudar. Depois de um tempo, incrivelmente, eu já sabia tudo de co. Meu querido professor ia ter uma grande surpresa.

- Bom... terminamos. Você até que foi bom Black. – ela falou fechando o livro.

- E você até que é boa professora ruiva. – falei me espreguiçando.

Ela se levantou guardando o livro e eu a acompanhei.

Depois de tudo guardado ela olhou pra mim. – Isso fica entre nós. Eu nego até a morte que um dia eu te ajudei.

Eu apenas ri. Ela levantou a mão pra mim. – Inimigos?- perguntou sorrindo.

Eu apertei a mão dela. – Inimigos. Ou quase. – baguncei os cabelos dela e corri dali.

- BLACK.! – ouvi ela gritar comigo. Eu apenas ri. Aquela ruiva sabe-tudo é até gente boa.


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