Marotos Vs. Pimentas. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 35
Forever and Always ∞ Parte 1


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom*
Hello meus Cupcakes de morango ♥
Bom, quero agradecer pelos reviews lindos que eu recebi cap passado. Serio, eu amo vocês *--*
Ah, eu fiz uma One-Shot Fremione. Vocês podem dar uma olhada? O link é esse: http://fanfiction.com.br/historia/313003/Nothing_Ever_Separate_Us./
Espero que gostem e se gostarem deixem reviews,
Então, aqui esta mais um cap da fic e ele é o penultimo ;/
Sim, eu tou triste que a fiic esta acabando. Muito mesmo.
Enfim,
Espero que gostem e nos vemos nas notas finais ok?
Beijoos,
* Malfeit, feito.*



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"Mesmo sabendo que aqueles dias não voltam mais, a saudade insiste em permanecer nos meus pensamentos."

P.O.V’s Mel

– OH MEU MERLIN! TIA MINNIE VAI MATAR AGENTE. - falei/berrei desesperada.

Porque o motivo do desespero? Simples. Nós não terminamos os discursos. Foi um prazer conhecer vocês, mas provavelmente, não vamos continuar vivos por muito tempo. Quando a Tia Minnie descobrir, estamos lascados.

Hoje já é o dia da formatura. O castelo esta passando por uma megaultra limpeza, pois a noite estarão recebendo os nossos pais e amigos que chegarão por pó de flu ou aparatarão fora dos limites do castelo.

Já tínhamos deixado as becas de formatura arrumadas e agora estávamos na sala precisa tendo um ataque de nervos. Os marotos andavam de um lado para o outro tentando ter alguma ideia e as meninas falavam todas ao mesmo tempo.

– CHEGA! – a Lilly botou ordem no recinto. Quanto todos nos calamos ela continuou. – Não adianta entrar em desespero. – pra mim ela parecia bastante desesperada. – vamos só pensar e fazer nossos discursos, ainda temos um pouco de tempo.

– Você já tem a musica Mel? – o Frank perguntou.

– Sim. – falei.

– Um problema a menos. – o Remus respirou fundo.

– Certo! – a Lice gritou e nós olhamos assustados para ela. – eu já sei como vai ser meu discurso. Vou falar um pouco sobre as pegadinhas que armamos todos esses anos. – ela falou e nós levantamos a sobrancelha para ela que nos deu língua.

– Serio gente... – comecei. – não deve ser tão difícil. Esse ano foi bastante diferente. Temos muita coisa pra contar. Então sentem a bunda de vocês nesses pufes e pensem em algo. – decretei.

Obedientemente, todos se sentaram e começamos a pensar em algo. Serio, veio varias cosias a minha mente e eu tentava organizar de um modo que eu pudesse falar normalmente como um discurso. Não deveria ser tão difícil. Não sei quanto tempo ficamos assim, mas fomos interrompidos por uma morena histérica.

– É melhor corremos.- ela falou desesperada e olhando para o relógio. Eu olhei para o meu e arregalei os olhos. Fudeu.

– Corre cambada, corre. – o Frank falou se levantando.

Nos levantamos correndo. Faltava pouco tempo para a formatura e não tínhamos quase nada arrumado ainda. Saímos atropelando quem víamos pela frente, deixando algumas pessoas irritadas. Gritamos a senha para a mulher gorda e entramos derrapando no salão comunal, despertando a atenção de todos que estavam lá para nós.

Ignorando esse detalhe, se despedimos e subimos para o dormitório, tínhamos muita coisa para ajeitar ainda.

Cada uma foi tomar o banho e depois fizemos cabelo e maquiagem. Separamos a outra roupa que iríamos usar depois da formatura e deixamos em cima da cama. Pegamos a beca da formatura, que era vermelha e dourada com o símbolo da Grifinória no peito, e vestimos.

Calçamos os sapatos e nos olhamos no espelho. Estávamos lindas.

– Tia Minnie esta surtando. – o Six falou aparecendo no nosso dormitório junto com os marotos. Eles já estavam arrumados com a beca do mesmo jeito da nossa. Estavam lindos.

– Ela esta chamando todos os setimanistas das quatro casas, junto com os diretores. – o Remus anunciou.

Suspiramos cansadas. O Six veio até mim, sussurrou um “Você esta linda” e me deu um selinho, fazendo que meu batom ficasse nele. Ri um pouco e passei minha mão nos seus lábios. Ele fez um biquinho lindo. Eu ri.

– Vamos logo. – a Lilly nos apressou. Pegamos os chapeuzinhos. Por incrível que pareça, as becas de formatura de uma escola de magia, tem o modelo parecido com as das universidades trouxas.

Descemos as escadas do dormitório, cada um de mãos dadas com seus namorados. Assim que chegamos ao salão comunal, a maioria dos alunos já estavam arrumados.

Mesmo os que, ainda, não iam se formar esse ano, iam assistir a cerimônia de formatura e depois iriam a festa, então TODOS os Grifinórios já estavam impecavelmente vestidos. Só tinham alguns setimanistas no salão, já com as becas. A maioria já tinha ido encontrar a Tia Minnie.

Assim que pisamos os pés no salão comunal, todos os olhos vieram para agente. Eles sorriram para nós e nós retribuímos. Modéstia a parte, nós iríamos fazer falta nesse castelo.

Acenamos para eles e seguimos para fora do retrato da mulher gorda. Caminhamos lentamente em direção a sala onde iríamos esperar até a hora da cerimônia. Os nossos pais já deveriam ter começado a chegar e estariam esperando por nós lá.

Ficamos em silêncio. Tínhamos muita coisa na cabeça.

Era hoje que os meninos conheceriam nossos pais e vice-versa. Isso fez meu estomago girar em nervosismo. Será que os pais do Six vão gostar de mim? Porque o irmão dele me odeia. Por mais que o Sirius fique mais na casa do James do que na dele, ele ainda tem alguns laços com sua família e eu seria apresentada a ela, como a namorada dele.

Ele falou para mim que também estava nervoso em conhecer meus pais. Nós até zuamos com os meninos, dizendo que nossos pais odiavam todos os nossos namorados. Rimos muito inventado que nossos pais expulsavam eles sobre diversos feitiços.

Mas também, se passava na minha cabeça uma sensação de melancolia. Agora era mais visível do que nunca. Estávamos saindo de Hogwarts. Agora era inevitável. O baque disso chegou com força total me fazendo sorrir triste para o castelo. Eu realmente sentiria falta desse lugar.

Quando chegamos a sala, todos já estavam lá. Os Grifinórios estavam todos com a beca vermelha e dourado, os Lufanos com a beca amarela e preta, os Sonserinos com verde e prata e os Corvinais com azul e bronze.

A Tia Minnie andava de um lado para o outro mandando algumas pessoas se ajeitarem, e nós podíamos ver de longe, ela estava um poço de nervos. O Tio Sluggy estava conversando com as cobras, assim como cada diretor estava conversando com sua respectiva casa.

Assim que nos viram a Tia Minnie veio correndo até a gente.

– Vocês estão atrasados. De novo. – ela falou. Nós sorrimos para ela.

– Desculpe. – falamos juntos. De repente bateu a melancolia de novo e a vontade de chorar. Depois da formatura e que nós saímos daqui, eu sentiria falta até dos momentos em que ela brigava com agente. Sentiria falta de tudo.

Olhei para as pimentas que olhavam para a Tia Minnie da mesma forma. Entramos em uma acordo mudo e largamos nossos namorados e abraçamos ela em um abraço coletivo. Ela ficou surpresa mais retribuiu. Nos chorávamos silenciosamente.

– Vamos sentir falta da senhora, Tia Minnie. – falei pra ela, ainda abraçada. Eu sabia que todos olhavam a cena.

– Eu também vou sentir falta de vocês. – ela falou sorrindo um pouco para agente. – Quem mais vai me deixar de cabelo em pé? – ela perguntou e nós rimos enxugando as lagrimas.

– Como vai os discursos? – o leão marinho cortou o clima.

– Ótimos. – a Lice respondeu sorrindo. Mentira deslavada.

Nos juntamos aos Grifinórios e de repente, apesar de que ainda nos veríamos antes de sairmos de vez de Hogwarts, bateu o clima de despedida e começamos a nos abraçar. Sorriamos um para os outros. A união era palpável. Eu levaria cada um deles no meu coração.

– Esta na hora. – a Tia Minnie falou. Eu respirei fundo tentando controlar o nervosismo.

Caminhamos lentamente e só paramos quando chegamos em frente as portas do salão principal que estavam fechadas. De fora eu podia ouvir as conversas de todos que estavam lá dentro.

Ficamos em nossas posições e nos preparamos para entrar. Cada casa ficou uma do lado da outra. Da esquerda para direita ficou a ordem de filas: Corvinal, Grifinória, Sonserina e Lufa-Lufa. Azul, vermelho, verde e amarelo. Cada fila com o diretor da respectiva casa a frente. Fazíamos uma espécie de bandeira vista do alto. Eu estava entre o James e o Sirius e sorria largamente. Era a hora.

As portas de carvalho se abriram e todos os presentes se calaram. Sorrindo entramos em cena. Caminhamos lentamente sobre os olhares de todos. Amigos, familiares e alunos. Assim que chegamos no meio do salão, começou a troca de lugares em que as casas se embaralharam ficando um corvinal, um grifinório, um Lufano e um sonserino lado a lado. O que antes era separado ficou todos juntos e nesse momento explodiu uns fogos e artifício formando o Símbolo de Hogwarts.

Um leão, um texugo, uma águia e uma serpente. Todos envolta de uma letra H. Todas as casas unidas.

Os presentes aplaudiram e assoviaram enquanto nos sentávamos. Eu fiquei entre o um lufano e uma sonserina que eu não lembrava o nome.

Assim que me sentei, olhei pelo salão procurando os meus pais. Tinha realmente muitas pessoas que sorriam para nós e eu logo avistei os cabelos loiros da minha mãe. Ela me meu pai sorriam orgulhosamente para mim. Retribui o sorriso.

O Professor Dumbledore se levantou. – Mas um ano de aprendizado esta chegando ao fim e com ele trazemos novas descobertas e aventuras que vivemos. – ele começou com o discurso. – Essa turma de formandos aqui presentes, foi uma turma inusitada no mínimo. Uma turma única. Cada um, ao seu modo, marcou esse castelo de um modo. Cada um, aqui presente, descobriu o que tem de melhor. Estão saindo daqui bruxos formados e com caráter, bruxos prontos para a vida real. Oh, eles vão fazer falta... – o diretor afirmou e nós sorrimos. – mas um novo caminho se estende para eles de agora em diante. Um caminho onde cada um vai trilhar sua própria historia. – concluiu.

Nós aplaudimos assim como todos do salão. Os diretores das quatro casas se levantaram e ficaram de frente ao pódio. A Tia Minnie tomou a palavra.

– Prosseguiremos com a cerimônia. – ela falou claramente. – agora teremos uma homenagem. Os formandos que decidiram fazê-la e nós demos espaço para isso. – ela falou com um micro sorriso. Franzi a testa. Não me lembro de nenhuma homenagem planejada por nós.

– Scott, pode vim. – a diretora da Lufa-Lufa falou. Ele se levantou enquanto os outros formandos sorriam de canto, menos os sonserinos que continuavam com caras de tédio.

– Uma homenagem a uma das amizades mais fortes que já pisaram aqui em Hogwarts. – ele falou sorrindo e olhando para os marotos e pimentas. Arregalamos os olhos. – Em nome de todos os formandos, inclusive os sonserinos, - ele ressaltou olhando para as cobras e sorrindo, elas bufaram enquanto o salão ria. – viemos aqui para homenagear umas das amizades mais complicadas e mais verdadeiras que pisaram aqui. Oh, quem não sabia da rixa entre os marotos e as pimentas? Eles faziam dessa escola seu campo de batalha e nos divertiam ao mesmo tempo em que se acertavam. – ela falou claramente e eu sorri com lagrima nos olhos. – muitas pessoas achavam impossível a amizade ou até mesmo a cooperação entre esses dois grupinhos que comandam a escola, mas nesse ano eles se provaram errados. Vejam só, hoje eles namoram. – ele falou com uma cara de “Da pra acreditar?”. O salão riu. – Eles aprontaram todas nesses sete anos e realmente, tenho certeza, eles vão fazer falta para aqueles alunos que ainda vão estar aqui no próximo ano. Eles provaram que pra uma amizade ser verdadeira ela não precisa ser normal. – concluiu.

O salão aplaudiu e eu enxuguei algumas lagrimas que caíram. Eu olhei para meus amigos. As meninas também choravam e os meninos sorriam tanto que parecia que o sorriso ia rasgar o rosto. Eu me levantei assim como as meninas e os meninos e abraçamos o Scott enquanto o salão aplaudia. Ele sorriu para agente e nos sentamos novamente, sorrindo.

Foi a vez de o leão marinho falar. – Agora teremos a entrega dos diplomas e logo depois os discursos. – anunciou.

Os quatro diretores, cada um com a sua respectiva lista, começou a chamar os alunos das suas casas. Depois de todos com os diplomas em mãos, e acomodados a Tia Minnie tomou palavra novamente.

– Agora a hora dos discursos. – anunciou. – eles são que tem mais a falar a respeito dos anos aqui. Tenho orgulho de dizer que eles pertencem a minha casa. Apesar de todos os cabelos brancos que consegui com eles... – ela falou e nós rimos. – eles realmente vão fazer falta. A primeira pessoa a discursar será : Frank Longbotton.

O Frank se levantou sorrindo, sobre os aplausos de todos. Fez uma profunda reverencia, causando risos em alguns, e sorriu para eles antes de começar o discurso.

– Acredite quando eu digo... – ele começou. - que se você quiser rir muito e se divertir de verdade passe um tempo com as pimentas e os marotos. Serio. Por exemplo, só as frases preferidas da gente já são uma comedia. Principalmente as que falávamos na época que estávamos em “guerra”. - levantei uma sobrancelha, curiosa para o que viria a seguir. - Exemplos: A do James: “É CERVO PULGUENTO, C-E-R-V-O!”, - cai na gargalhada, assim como todo o salão, enquanto o James rolava os olhos. - da Lilly : “ EU NÃO SOU SEU LIRIO POTTER.”, - rimos enquanto a ruiva corava. - a do Sirius: “Nossa loirinha, assim você me mata.”, - eu rolei os olhos com essa, enquanto o salão ria e o Six abria um sorriso torto. - a da Mel: “ ME CHAMA DE LOIRINHA MAIS UMA VEZ QUE VOU PARA ASKABAN MAIS EU TE MATO.” – eu ri junto com todos. Depois dei uma piscadinha. - ”, acredite quando eu digo que isso era apenas um começo. Eles estão irreconhecíveis agora. Os dois casais mais problemáticos de Hogwarts, os que mais demoraram para se acertar. Eles são extremamente apaixonados uns pelos outros assim como eu sou apaixonado pela minha morena. – eu vi a Lice sorrir largamente. - As pessoas estão erradas quando dizem que o amor muda as pessoas, pois a pessoa que te ama ela não te modifica. Ela te completa. – concluiu e nós aplaudimos enquanto ele se sentava.

Tia Minnie falou novamente. Ela tinha um sorriso satisfeito no rosto. Creio que estava gostando dos discursos. Realmente era a nossa cara. – Dorcas Medewes. – anunciou e a castanha se levantou sorrindo e sobre o aplauso de todos.

Ela respirou fundo e começou: - Em todo grupinho de colégio existe sempre aquela que é para dar broncas, a que faz os planos infalíveis, a que o executa com quem planejou e a que é a mais certinha. Bom... eu preciso dizer quem é quem no grupo das pimentas? Quando você quer uma vingança ou armar uma pegadinha ninguém é melhor que a loira ali. Acredite. – eu ri e fiz uma pose “diva”. O povo do salão riu. - Se você quer uma pessoa que vai te dar uma bronca apesar de muitas vezes participar das marotagens é com a ruiva. – a Lilly deu uma piscadinha. - Se você quer uma parceira para armar as mais loucas pegadinhas é com a morena ali. – a Lice soprou um beijinho. - Agora se você quiser uma garota, até certo ponto, certinha e que na maioria das vezes sabe a hora de parar, quando não é influenciada pelas amigas, essa sou eu. Sempre fomos assim. Sempre tão diferentes, sempre tão iguais. Sempre se completando. Nunca faltou risadas quando estamos todas juntas, principalmente quando os marotos estão juntos também. Afinal... nada melhor do que passar um tempo com os amigos. – concluiu e nós aplaudimos, sorrindo. Ela se sentou.

– Remus Lupin. – anunciou e ele se levantou, sobre os aplausos.

– Quando você pensa que não tem esperança... – começou. - e que não tem saída tem sempre uma pessoa que te estende a mão. Se você não sabe o que é amizade verdadeira eu vou te dizer. Amizade verdadeira é aquela em que seus amigos se arriscam só pra te ver bem por mais que você discuta e diga que não é necessário. – ele trocou um olhar de entendimento com os marotos que sorriram. - É a amizade que você sabe que pode contar em todos os momentos, amigos de verdade são aqueles que estão ao seu lado sempre. E eu tenho esses amigos. Tenho também a garota que me fez descobrir o melhor lado de mim, que nunca me julgou e que, apesar de tudo, sempre esteve ao meu lado e prometeu nunca me abandonar. E esse é um dos inúmeros motivos de eu amar essa castanha. - os olhos da Dorcas brilharam. - Sei que para algumas pessoas de fora esse ano foi realmente estranho. Principalmente pelo fato de que as pimentas ficaram cada vez mais próximos de nós, marotos, e no final acabou dando em namoro. Ah... Scott você me deve 5 galeões, eu lhe disse que a loira ia botar a coleira no pulguento. – ele falou para o Scott que fez uma careta enquanto o salão ria e o Six fazia uma cara de indignado. Dei uma piscadinha. - Enfim... é nesse castelo onde encontramos o melhor de nós. – concluiu e nós aplaudimos.

– Alice Peverew. – anunciou e a morena se levantou.

– Ao lado das minhas amigas, principalmente da loira, eu aprontei todas. – ela começou e eu sorri marota, imaginando o que viria a seguir. - Já que agora não posso mais levar detenção vamos confessar algumas marotagens. – falou e eu ri junto dos meninos enquanto os professores ficavam atentos. - Eu confesso que zoei muito com a cara das serpentes, confesso que juntos com os marotos e as minhas amigas reformamos o salão comunal da sonserina, - falou e a Tia Minnie fez uma cara de “realmente foi vocês?”, as cobras fecharam a cara e o salão riu. - confesso que, com o plano brilhante da Mel, mudamos a cor dos cabelos de todos os setimanistas da Grifinória. – os setimanistas da minha casa olharam para mim com uma cara de “Eu sabia.”. Soprei um beijinho para eles. - Acredite... Isso nem foi o começo. Juntos demos a maior dor de cabeça para a Tia Minnie e o Tio Dumby. Eu e a mel então... éramos as que mais levávamos detenções. Um fato: Os sonserinos nos odeiam. – ela falou e eu acenei com a cabeça. Pela primeira vez as cobras concordaram com agente. O salão riu. - Um fato interessante é que, a Grifinória e a Sonserina, apesar da rivalidade, tem uma coisa em comum. Querer sempre ser a melhor. Acredite, se fosse diferente seria muito estranho. Então hoje vou fazer algo que posso me arrepender, ou não. Eu vou pedir desculpas. – eu arregalei os olhos juntamente com todos que estavam ouvindo o discurso. Essa eu pagava para ver. - Desculpas as serpentes. Desculpa se a Grifinória é melhor que a Sonserina. VAI, VAI GRIFINÓRIA. – concluiu rindo. Nós leões caímos na gargalhada enquanto os sonserinos fechavam a cara. Lice troll. Assoviamos enquanto os professores rolavam os olhos e o povo do salão ria.

– James Potter. – a Tia Minnie anunciou depois que a Lice se sentou.

O James se levantou sorrindo e bagunçando os cabelos. Sobre o aplauso de todos também fez uma reverencia.

– Á coisas na vida que são sempre as melhores. – começou. - Os melhores sorrisos, os melhores abraços, os melhores beijos e até mesmo as melhores lagrimas. E as melhores partes da minha vida eu vivi com meus amigos e a minha namorada. Mas nem tudo na vida é fácil. Me lembro de uma vez na qual eu pensei e descobri que eu sou mais parecido com o pulguento que eu chamo de melhor amigo do que eu podia imaginar. – levantei uma sobrancelha. - Nós dois ralamos por 7 anos para conquistarmos as mulheres das nossas vidas, nós dois ouvimos as mesmas frases de “ Já disse que prefiro sair com a lula gigante do que com você.”, - nós rimos. - .”, nós dois nos apaixonamos pelas duas garotas mais cabeças duras e esquentadas de Hogwarts e nós dois no final descobrimos que elas com apenas um sorriso é capaz de nos deixar desarmados. Nós marotos poderíamos namorar qualquer garota dessa escola, mas tínhamos que nos apaixonar pelas mais difíceis e as que têm mais talentos para se vingar. Até de cabelos coloridos ficamos esse ano só por fazermos uma brincadeirinha com elas. – lancei uma piscadinha para o James que me deu língua, fazendo o povo rir. - Mas quem se importa? Eu falo por mim e sei que qualquer um deles se sente da mesma forma. Para mim tudo vale a pena quando ela sorri. – agente aplaudiu enquanto a ruiva sorria largamente.

– Lillian Evans. – anunciou e a ruiva se levantou. Quando será que seria minha vez? Minhas mãos começaram a suar.

– Foram sete anos de convivência. – falou. - Sete anos de discussões e brigas sem graça e sem sentido. Sete anos de sorrisos. Sete anos onde teve lagrimas. Sete anos de amizades verdadeiras. Mas nesses sete anos esse ano com certeza se destacou. Foi um ano surpreendente em todos os sentidos, descobrimos sentimentos escondidos aonde nem sonhávamos em ter. Aprontamos muito e nos divertimos sem igual. Vivemos intensamente. Tem horas que agente reclama da nossa vida acha que nada pode piorar, mas se uma coisa eu aprendi é que se existe momentos ruins é para que nós possamos apreciar os bons. Então, acima de tudo, devemos apenas agradecer. Por isso é que eu agradeço aos meus amigos e ao meu namorado e amor da minha vida por suportar essa ruiva esquentada. A Professora Minerva e ao diretor que por mais que aprontássemos nunca nos expulsaram dessa escola e são um exemplo do qual qualquer um queira seguir. Aos meus pais que são um exemplo pra mim. E também quero agradecer a minha melhor amiga. Mel. Ou loira esquentada. – ela falou e eu sorri para ela com lagrimas nos olhos. - Apesar de tudo que aconteceu esse ano, até mesmo quando nós pisamos na bola com ela, ela nunca nos abandonou. Sempre esteve presente. É por isso que eu te admiro tanto e é por isso que você é especial na minha vida. – falou e o povo aplaudiu. Eu me levantei e abracei a ruiva. Ela sorriu para mim e agente se sentou novamente.

– Sirius Black. – anunciou e o Six se levantou com um daqueles sorrisos tortos dele que faziam qualquer garota dessa escola suspirar. Foi o que aconteceu me fazendo olhar estreito para elas.

Ele fez uma reverencia com os aplausos. A próxima seria eu.

– O grande problema da adolescência é que as pessoas sempre esperam o melhor de nós enquanto nós apenas queremos nos divertir. – começou. - Deixar de lado a responsabilidade por um tempo e apenas viver. Esse ano com certeza foi um ano inesquecível. Nele, pela primeira vez, me apaixonei de verdade. E eu te amo Mel. – falou e eu sorri largamente. “Owuns” foram se ouvidos por todo o salão. - Eu sei, todos nós desperdiçamos oportunidades, chances, pessoas, amores… Mas de alguma forma, quando á conheci, eu sabia que seria ela. Talvez tenha demorado pra perceber, mas o fato foi que percebi e naquele momento eu tive a certeza de que não podia perde-la. Eu temia que fosse amor. Mas, de repente me senti tomado por algo mais forte que eu e de alguma forma ela teria que ser minha. Isso é amor verdadeiro, isso é o que eu sinto pela minha loira. – como ele consegue ser tão fofo quando quer? Sorri pra ele. - Nesses sete anos aprendi o significado da amizade e como muitas vezes temos que ralar muito pra conseguir algo. Eu e o Veado que o diga, ralamos e muito para conseguir essas pimentas. – eu vi o James resmungar algo como “ É Cervo.”. O povo riu. - Mas agora nosso tempo aqui, nesse colégio, acabou. Isso não deixa de ser triste. Mas não se preocupe Tia Minnie quem sabe damos uma passada por aqui qualquer dia desses? Porque marotos e pimentas como agente a senhora nunca vai conseguir igual. – concluiu e a Tia Minnie sorriu enquanto nós aplaudimos e assoviamos. Ele se sentou sorrindo.

– Melody Moore. – anunciou e eu respirei fundo me levantando. Todos aplaudiram e eu segui para o palco dos discursos. Todos sorriam para mim, encontrei os olhos da minha mãe, meu pai, Six, minhas pimentas, meus marotos e outras pessoas conhecidas.

Sorri. - Eu queria dizer que passei horas escrevendo um discurso perfeito no qual eu diria exatamente o que as pessoas esperavam. Mas seria mentira. – admiti e meus amigos sorriram. - Em cada palavra que digo aqui não é gravada e muito menos decorada, é simplesmente tudo o que eu sinto. Ainda me lembro, como se fosse ontem, quando eu coloquei o chapéu seletor na minha cabeça e ele gritou : “ Grifinória.”, me lembro da minha primeira pegadinha com os sonserinos e da primeira discussão com os marotos. – falei e o povo do salão riu. - Se me perguntassem, até o ano passado, se eu me arrependia de algo minha resposta seria “ Só do que eu nunca fiz.” , mas se me perguntarem hoje se eu me arrependo minha resposta seria um simples “Sim”. Esse ano foi diferente de qualquer outro. Ele marcou as nossas vidas, nos fez ver que nem tudo o que sempre achamos era verdade. Fiz escolhas que me arrependo e outras que me fizeram feliz. Durante esse ano eu chorei, mas os sorrisos foram ainda melhores. Esse ano eu me apaixonei. Eu e minhas amigas encontramos o amor no lugar que menos esperávamos, e provamos que a nossa amizade é mais forte que tudo. Fizemos amizades que levaremos para sempre em nossos corações. Aprendi que nem tudo é o que parece. Descobri que mesmo depois de uma tempestade o sol sempre se abre. – falei e o povo aplaudiu.

Sorrindo voltei para o meu lugar.

O resto da cerimônia passou como um borrão. No fim nos levantamos todos juntos e formamos a fila que estávamos antes de entrarmos no salão. Cada um com sua respectiva casa. Saímos do salão principal sobre o aplauso de todos, e seguimos cada casa para seu salão comunal onde nos arrumaríamos para a festa.

Nela eu ia poder conversar com meus pais e rever alguns amigos. Conheceria a família do meu namorado e ele a minha. É. Ainda tinha muita coisa para rolar.



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Notas finais do capítulo

Hello novamente, *--*
Enfim,
Vou fazer uma brincadeirinha com voces ~le risada do mal~
Enfim, como o proximo é o ultimo cap da fic, eu só vou posta-lo quando eu achar que tem uma quantidade de reviews aceitaveis. Tipo, então meus gasparzinhos liindos apareçam ok?
Quero veer muitos reviews nesse cap. ~le piscadinha~
Enfim, e se quiser me darem recomendações eu aceito ~le carinha de cachorro abandonado~
[N/ Sirius: EI! Você esta me imitando.]
[N/ Jay: Além disso ninguém vai querer dar.]
Afz, perguntar não ofende. u.u'
Enfim, meus amoores,
Nos vemos no proximo cap que é o ultimo antes do epilogo,
Milhões de beijos dessa autora pirada,