Marotos Vs. Pimentas. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 33
Preparativos.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Olá miinhas amoras'
Contagem regressiva para o fiim da fiic ;/
Enfim, eu falei que provavelmente só ia postar depoois do ano novo porque eu estaria viajando. E eu estou, ! (muuuito legal aqui)
Acontece que eu achei um tempinho para escrever e consegui postar, mas o proximo cap só depois do ano novo.
Então eu desejo que 2013 seja um ano magico para todos. Aproveitem e curtam muito.
Espero que goostem do capitulo,
Beijiinhos a la Marotos ;3
* Malfeito, feito. *



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“Porque vai ser ele. Sempre foi ele.”

P.O.V’s Mel.

Graças a Merlin os NIEM’s haviam acabado. Eu já não aguentava mais estudar.

Mas quem disse que estamos descansando?

Hoje teria a reunião com os diretores das quatro casas e o resto dos setimanistas para resolver os últimos detalhes da formatura e da festa, ou baile, que vai ocorrer em seguida. Essa reunião iria ser as 7:00h na noite e eu estava realmente ansiosa para saber como seria acertado tudo.

Mas, nós pimentas e os marotos, estamos nos preocupando também com os discursos que já deveriam estar prontos. A Tia Minnie vai nos matar se descobrir isso. Estou até imaginando a voz dela “ Irresponsabilidade, vergonha, vocês tiveram todo o tempo do mundo... blá blá blá”. Tia Minnie é assustadora com raiva. Serio.

Ainda faltava algum tempinho até a hora da reunião então nós estávamos jogados nos pufes do salão comunal olhando para o nada e conversando coisas sem o menor sentido.

- Eu gosto de pudim. – a Lice falou sonhadoramente e rompendo o silencio. Nós olhamos para ela com uma cara de “What?”. Ela deu de ombros.

- Eu também gosto de pudim. – a Lilly falou.

Eu rolei os olhos. – Quem não gosta de pudim? – falei levantando uma sobrancelha.

- Ela tem razão. – o James concordou comigo.

- Ele tem varias utilidades além de ser gostoso. – o Six falou.

- Que utilidades? – a Dorcas perguntou levantando uma sobrancelha.

Eu ri levemente. – Muitas. Acredite. Igual aquela vez do 6º ano em que eu taquei um pudim na cara do Six. Não teve preço. – falei sonhadoramente com brilho nos olhos. Todos riram.

- Sinceramente seu amor me comove loira. – ele falou rindo e me dando um selinho que logo se aprofundou num beijo.

Não tínhamos nada para fazer então eu apenas fiquei beijando meu namorado. Até que fossemos interrompidos.

- Olha a agarração cambada. – o James falou gargalhando e eu taquei a almofada nele.

- Cara... – o Frank começou me olhando. – você nunca cora? – perguntou interessado e eu vi que os meninos ficaram também.

Joguei meus cabelos para trás num gesto “Eu sou diva”. – Não, eu não coro. – falei dando um piscadinha com um sorriso torto nos lábios dando risada em seguida.

- Todo mundo cora. – o Remus discordou.

- Ela nunca cora. – a Lilly falou.

- Eu já corei uma vez.- falei me lembrando da vergonha que passei uma vez. Fiz uma careta. As meninas me olhavam interessadas como seu tivesse acabado de descobrir mais um uso para o sangue de dragão. – Uma lembrança vergonhosa. Prefiro apagar da minha mente. – falei ainda com uma careta.

- Que tal uma aposta? – o Frank sugeriu sorrindo maroto. Meus olhos se estreitaram. O James olhou para ele e sorriu maroto também, se virando para mim em seguida.

- Vamos fazer assim... – ele começou e eu prestei atenção. – Quem conseguir te fazer corar leva 3 galeões, mas se você não corar de jeito nenhum, você leva três galeões. De cada um. – completou com um sorriso.

Um sorriso travesso tomou conta de meus lábios. Seria moleza. – Apostado. Podem começar. – falei me recostando no pufe e esperando.

O James foi o primeiro.

- Sabe loira, eu estou andando desconfiado esses dias. – ele falou sorrindo maroto e eu levantei uma sobrancelha. – Eu tenho andado ouvindo uns barulhos realmente suspeitos no dormitório e eu tenho a impressão que era seu e do pulguento. Então já consumaram o namoro? – perguntou sorrindo. Eu olhei para ele incrédula com a boca levemente aberta.

Não. Nós não tínhamos “consumado” o namoro. E ele estava inventado isso. Mas o que, em nome da coeca de unicórnios de Merlin, isso é pergunta que se faça? Todos abaixaram a cabeça tentando não rir enquanto eu ainda olhava incrédula para o James, até o Sirius que abaixou a cabeça nas mãos quase roxo de tanto prender a risada.

- Caí fora veado. Isso não é da sua conta. – falei rolando os olhos. Ponto para mim! EU NÃO COREI. Dei um sorriso vencedor para ele que bufou irritado.

- É cervo. C-E-R-V-O.  Você esta passando muito tempo com o pulguento. – concluiu enquanto o povo dava risada. Ele se jogou no pufe completamente derrotado.

Era a vez da Lilly. Ela podia me constranger de verdade, ela e qualquer uma das pimentas que sabem os meus maiores micos, mas não era nada que pudesse me fazer corar. Ela tinha um sorriso travesso no rosto.

- Sabe Mel, eu acho que os meninos vão gostar de saber o que aconteceu nas nossas férias do 3º ano. – a Lilly falou e eu arregalei os olhos. Ela não ia contar isso! Deu uma risada maléfica quando viu meu estado e os meninos ficaram curiosos.

- Bom, nessas férias todas as meninas foram passar uma semana na minha casa. – ela começou e eu abaixei a cabeça nas mãos. – era sábado e agente não tinha nada para fazer. Eu tinha um vizinho dois anos mais velho que agente e digamos que ele era lindo. Agente se reuniu para bater um papo e ele ficou dando em cima, descaradamente, da loira. – o Sirius levantou uma sobrancelha cada vez prestando mais atenção enquanto as pimentas prendiam os risos provavelmente se lembrando da cena. – mas ela falou que não queria nada com ele, porque descobriu que ele pegava qualquer menina e a Mel naquela época fazia o estilo romântica. Então ele fez uma aposta com ela. – falou e começou a rir lembrando da aposta.

Depois de recuperada continuou. – Ele falou que antes que ela voltasse para casa ele já tinha ficado com ela e que se ele conseguisse ficar com ela, ela teria que pagar um mico que ele ia escolher e vice-versa. Bom, ele conseguiu ficar com a loira.

- Qual foi o mico? – o James perguntou interessado.

- NÃAO. – berrei desesperada para elas não contar. Eu não estava corada apesar de estar com vergonha do que viria a seguir.

A Lilly riu e continuou. – Ela teve que se vestir de cupido e ir até um parque, onde para acrescentar só tinha gatinhos, e sair flechando quem ela visse na frente cantando e dançando o quanto o amor é lindo. – a Lilly completou gargalhando enquanto eu abaixava o rosto balançando a cabeça e todo mundo ria. – Sempre quando ela vai lá ele ainda ouve umas piadinhas como: “ Se eu também me vestisse de cupido, flecharia seu coração como fez com o meu?”. – acrescentou rindo enquanto os meninos enxugavam as lagrimas devido a risada.

- Não gostei desses meninos dando em cima de você. – o Six falou fazendo uma careta. Eu dei um beijo na sua bochecha.

- Ótimo. Você me constrangeu mais eu não corei. – constatei e a Lilly rolou os olhos. – Vai ser grana fácil.

- Não, não. – o Six falou sorrindo e eu levantei uma sobrancelha. – Minha vez. – ele constatou e eu dei de ombros.

Eu achei que ele fosse falar algo, mas ele não fez assim.

Ele se virou para mim me olhando fixamente e de modo intenso nos meus olhos, em seguida acariciou minha bochecha de leve mais eu não conseguia desviar os meus olhos do seu. Olhando naquele profundo e intenso mar azul eu senti como se ele pudesse ler todo minha vida, meus segredos, meus desejos...

Senti um calor subir as minhas bochechas e minha boca se abriu em horror. EU NÃO ACREDITO! Toquei minhas bochechas tentando aplacar a vermelhidão que eu sabia que estava no meu rosto.

- Eu não acredito nisso. – falei incrédula. Os meus amigos riam tanto que só faltavam cair do sofá.

O Sirius rindo deu um beijinho na ponta do meu nariz. – Você fica linda corada. – falou no meu ouvido e eu corei mais uma vez. Ele jogou uma praga em mim só pode! A risada de todos aumentaram.

Fiz um biquinho. – Parem de rir. – mandei e depois de um tempo eles conseguiram se controlar.

- Não acredito que você corou Mel. – a Lilly falou gargalhando.

Rolei os olhos. – Culpa sua pulguento. – falei dando tapas nele que ria.

- Eu causo esse efeito nas mulheres. – ele falou gargalhando e eu dei um tapa na sua cabeça fazendo um biquinho.

- Que horas são essas? – o Remus perguntou.

- Droga! Nós estamos atrasados. – a Dorcas falou olhando para o relógio. Nós arregalamos os olhos e pulamos dos pufes e saímos correndo pelo buraco do retrato, em busca da sala que ocorreria a reunião.

Assim que chegamos lá abrimos a porta, todos ofegantes.

- Estão atrasados. – a Tia Minnie falou nos repreendendo. Nós demos sorrisos amarelos. Todos já estavam lá. Os alunos e os diretores das quatro casas.

A Tia Minnie estava sentada a frente dos Grifinórios e nos olhava nos repreendendo enquanto os grifinórios nos olhavam divertidos. O Leão marinho estava a frente nas cobras, o Professor Flitwick estava a frente dos corvinais e o Professora Sprout dos lufanos.

- Foi mal tia Minnie. Nós meio que perdemos o horário. – o James falou sorrindo para ela.

Ele suspirou. – Sentem-se. – ordenou e nos sentamos no meio dos leões cumprimentando um monte de gente.

- Então vamos começar com a reunião. – o professor Flitwick falou.

- Vamos começar pelos discursos. – o leão marinho falou sorrindo e nós nos entreolhamos. Estamos lascados. – Nós decidimos colocar vocês porque vocês tem mais a contar. A que pé anda os discursos? – perguntou a gente.

- Vão ótimos. – falei antes que qualquer um pudesse. – Estão praticamente prontos. – falei com um sorriso e ele assentiu satisfeito mais a Tia Minnie olhou com desconfiança para nós. Caí entre nós que depois de sete anos tendo agente como membro da sua casa, se ela não aprendesse a desconfiar também... mas ela deixou para lá.

- Como já sabem as vestes que irão usar durante a formatura em que receberão os diplomas serão com as cores das suas respectivas casas e como vocês já vem ensaiando já sabe o que vai acontecer não é? – Tia Minnie perguntou olhando para todos os alunos presentes que assentiram. – Os trajes do baile que ocorrerá em seguida... – ela continuou mais foi interrompida.

- Desculpa tia Minnie mas eu tive uma ideia. – a Lice se pronunciou. – Podemos fazer algo diferente esse ano. Não fomos a turma de formandos mais normais que pisaram aqui e a formatura tem que ter a nossa cara. – concluiu e todos concordamos. A Tia Minnie acenou a incentivando. - eu pensei que ao invés do baile fizéssemos uma festa. Não daquelas onde ficam bêbados, mas sem ser com roupas longas e formais, como foi o baile de Natal. – ela concluiu.

- Concordo. – a Lilly se pronunciou. – Podia até continuar com isso, mas que fosse trajes de festa, e algumas musicas agitadas para os convidados e pais não dormirem. Algo diferente e agitado para combinar com agente. – ela concluiu com um sorriso e até as cobras foram obrigadas a concordar.

- É uma boa ideia. – o leão marinho se pronunciou. Ele realmente tem bom gosto.

- Então fica assim. – a Tia Minnie se pronunciou e todos comemoramos. A palavra dela era a palavra final.

- A Mel podia cantar uma musica. – a Dorcas falou sorrindo e eu olhei em choque para ela. Como é que é? O problema foi que os grifinórios começaram a concordar dizendo que eu cantava bem.

- Não. – falei querendo acabar com a discussão.

- Porque não Mel? – o Sirius perguntou olhando para mim. – Você realmente canta bem. Seria uma coisa diferente. Você podia cantar durante a festa uma musica em nome de todos os formandos. Uma homenagem aos anos que passamos aqui. – falou.

Eu suspirei passando a mão no rosto. – Eu não sei.

Os grifinórios, lufanos e corvinais fizeram um coro de “Por favor” enquanto as serpentes permaneceram com caras de tédio.

- Vai cantar Srta Moore? – Tia Minnie perguntou para mim com um micro sorriso. Ela sabia que eu ia acabar cedendo.

- Tudo bem. – falei um suspiro. Todos comemoraram.

A reunião passou com agente acertando os últimos detalhes de tudo e como tudo ia ocorrer para que fosse perfeito. Agora além do discurso eu cantaria uma musica. Podia ser divertido.

Assim que a reunião acabou fomos dispensados e eu segui com meus amigos e meu namorado. Olhei para eles e sorri. Não queria estar com mais ninguém nesse momento.



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