Marotos Vs. Pimentas. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 18
Você é melhor do que isso.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom *
Olá miinhas amooras'
Bom aquii vai mais um cap para voocêees'. Espero que gostem'
Beijiinhos de Cupcakes ;3
* Malfeito, feito *



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“Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa.”

P.O.V’s Lilly

Já estávamos todos preocupados, não fazíamos ideia de onde a Mel tinha se enfiado. Eu iria matar o Regulus. Ele tinha tocado numa ferida dela da qual ninguém um dia ousou mexer. E eu sabia que a minha amiga estava sofrendo.

Parecia que os marotos eram o que estavam mais preocupados, eles ficavam cochichando pelos cantos e olhando para um pergaminho como se ele fosse a própria salvação. Fala serio.

Eu andava de um lado para o outro no salão comunal da grifinória esperando alguma noticia.

- Vai furar o chão desse jeito ruiva.- o Potter falou mais ele não estava sorrindo. Provavelmente a preocupação é maior.

- Me responde uma coisa...- o Black começou.- a Mel sabe da existência da sala precisa?- perguntou e eu paralisei. Como eu pude ser tão burra?!

- Claro.- eu falei.

- Ela só pode estar lá.- o Frank falou.

- Vamos.- a Dorcas falou e saímos todos pelo buraco da mulher gorda. Passamos metade do caminho em silencio, a preocupação tomando conta.

- Eu não entendo o motivo daquilo que o Regulus falou te-la afetado tanto.- o Black falou. Troquei olhares com as meninas. Era uma historia dela que apenas nós sabíamos e que a tinha machucado muito.

- É uma historia complicada. Ela provavelmente vai contar para vocês. – falei num tom que encerra o assunto.

Quando chegamos ao corredor do sétimo andar eu passei em frente  a parede três vezes pensando: “ Preciso encontrar a Mel.”. E a porta aparece. Abri a porta lentamente e entrei com os meninos me seguindo. A Sala tinha se transformado em uma replica do seu quarto na casa dela, eu sabia pois já tinha ido passar um tempo lá.

As paredes eram azuis e brancas  e tinham frases escritas. Tinham uma porta que dava acesso ao seu banheiro e outra que era o Closet, uma enorme cama no meio, assim como uma janela enorme que da vista ao jardim da mãe dela que cultivava rosas azuis. Ela estava sentada na ama dedilhando algumas notas no violão, eu sabia da sua paixão pela musica.

- Mel.- chamei hesitante e ela olhou para cima. Quando nos viu na demonstrou nenhuma reação, mantinha o mesmo rosto frio que estava quando o Black2 falou aquelas coisas pra ela, mas eu podia ver nos seus olhos tristeza.

- O que fazem aqui?- ela perguntou baixinho e colocando o violão de lado.

- Estávamos preocupados, você não apareceu o dia todo.- a Dorcas falou e foi se sentar ao lado dela seguida por nós. Os meninos se acomodaram nos pufes.

- O que aconteceu Mel?- o Potter perguntou.

Ela suspirou e desviou o olhar.- Não gosto de falar disso.- ela falou.

- Pode confiar Mel.- o Black falou mais serio do que eu já tinha visto em toda minha vida, ela olhou pra ele por um tempo e depois suspirou de novo.

- Tudo bem.- ela falou.- Nas férias do meu quarto ano, minha família e eu viajamos para Paris. Era o sonho da minha mão conhecer a cidade luz. Lá eu conheci um menino muito legal, ele se dizia meu amigo e era um fofo, ele foi o primeiro garoto que eu gostei de verdade.- ela fez uma pausa.- Depois de um tempo nós começamos a ficar e ele dizia gostar de mim o tanto que eu gostava dele, e eu como uma boba acreditei. Então depois de um tempo ele quis “ dar o próximo passo”- falou fazendo aspas com os dedos e eu vi o Black enrijecer.- e eu me recusei. Eu era muito nova e além disso não tinha certeza de nada. Então ele me acusou de ser uma criança, mimada e estúpida que ele queria longe agora. Odeio dizer isso mais o Black 2 tava certo. Tenho insegurança e também fui jogada fora uma vez, e isso é algo que tento apagar da minha mente.- se fez silencio.

Pede ver os meninos procurando palavras para dizer alguma coisa, mais nada saia. Até que o Sirius se levantou e a abraçou apertado, abraço que ela prontamente retribui. Eu o ouvi sussurrar no ouvido dela um: “ Você é melhor do que isso.”. Ela sorriu.

- Quem aqui quer se vingar dos sonserinos?- o Potter perguntou sorrindo maroto e eu pensei em dizer não, mas francamente, eu queria vingança.

- Tô dentro.- falei sorrindo.

- Idem.- falaram todos juntos e a Mel sorriu.

- Qual é o plano?- perguntou já animada.

~*~

Estávamos em frente ao Salão Comunal das cobras, já era muito tarde então ninguém estaria acordado. Perfeito para o nosso plano. Tínhamos trazido latas de tintas, seria muito interessante.

- Senha?- a Cobra entalhada na porta perguntou. Credo! Que bizarro.

Trocamos olhares, não sabíamos a senha. A Mel tinha uma cara pensativa.

- Puro Sangue?- ela chutou e a porta abriu. Ela sorriu convencida. Nós rimos e entramos silenciosamente no salão das víboras. Não podia negar, era um lugar bonito. De uma jeito assustador mais ainda assim bonito. Praticamente todo verde e prata, ele não tinha o jeito aconchegante que o Salão da Grifinória possuía.

Puxamos nossas varinhas e arregaçamos as mangas, tínhamos um trabalho imenso pela frente, mas com certeza valeria a pena.

Depois de umas 1:30h de feitiços de transfiguração e muitas latas de tinta tínhamos finalmente terminado.

A estatua de Salazar Sonserina tinha ganhado saias e uma maquiagem tanto que agora ele parecia aquelas prostitutas de esquina, fora o salão que estava completamente irreconhecível. Tínhamos decorado e pintado com as cores e símbolos da Grifinória, da Corvinal e da Lufa-Lufa, tinha todas as cores, menos verde. E tínhamos pichado uma frase enorme “ Abaixo a Sonserina!.”

Com sorrisos satisfeitos saímos daquele lugar, mal podia esperar para ver a cara deles, com certeza seria impagável. Chegamos ao nosso salão comunal e nos jogamos nos pufes e sorrimos uns para os outros.

- Obrigada.- a Mel falou e todos olhamos para ela.

- Porque?- o Potter perguntou confuso.

- Por tudo.- ela falou dando de ombros. Nos sorrimos pra ela.- Amo vocês sabiam? Nossa como eu tou melosa hoje.- ela resmungou pra si mesma fazendo todos nós ríssemos.

Me joguei em cima dela e a abracei, em seguida eu só vi mais duas gordas se jogando em cima da gente e ficamos apenas um montinho.

- Saiam de cima de mim suas gordas.- a Mel falou empurrando agente, ou tentando empurrar.

Nós rimos e saímos de cima da pobre coitada.

- Tou com sono.- a Lice falou.

- Também.- concordei.

Ela deu um beijo no Frank e juntamente com a Mel e a Dorcas subimos para o nosso dormitório, se despedindo dos marotos. O James sorriu pra mim e eu não pude deixar de retribuir.


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