A poeira começava a baixar, todos olhavam atentos tentando captar a movimentação inimiga, Byakko observava o céu procurando por algum sinal até que encontrou o que estava procurando e foi arrebatada por uma visão viu o céu escurecendo enquanto o sol se afastava as nuvens então tomaram à forma de dois personagens que corriam de mãos dadas se afastando de uma batalha que manchava o céu de vermelho escarlate a visão era detalhada podia vislumbrar o que acontecia durante a difícil luta a visão acabou enquanto ela vislumbrava Genbu caído seriamente machucado na iminência de um novo ataque, a mulher caiu de joelhos desviando os olhos do céu e respirando pesadamente.

- O céu te contou algo Byakko? – Perguntou Suzaku pousando a mão sobre o ombro da companheira.

Byakko tinha visões, não era algo deliberado acontecia naturalmente enquanto estava olhando para um ponto qualquer na maioria das vezes enquanto olhava para o céu, e algumas vezes em sonhos, seus sonhos eram reflexos de uma realidade próxima, porem nada está definido, tudo é mutável tudo depende das escolhas que as pessoas fazem, Byakko sempre soube disso por isso tinha muito cuidado com suas visões enigmáticas, desde pequena a menina era especial, nasceu com os peculiares olhos prateados destacando o pequeno ponto negro no centro ao nascer foi especulado que ela poderia carregar alguma doença que ocasionaria uma futura cegueira, os pais não se deixaram abalar e logo que ela aprendeu a andar iniciou-se o treinamento nos ensinamentos do clã Gōjun-Aorun, um clã pequeno que baseava suas técnicas no elemento ar, dominou todas as técnicas que lhes foram ensinadas tornando-se chunnin aos dez anos, a criança de olhos peculiares dominou o taijutsu, a velocidade , agilidade e força estavam presentes em cada movimento da garota e ainda criança conseguia permanecer meditando por horas e foi durante uma de suas meditações distante de sua casa que teve a primeira visão consciente onde o belo tigre caminhou vagarosamente em sua direção e ao ficar próximo da menina iniciou o dialogo que definiria a vida da pequena criança de cabelos brancos.

- Ola criança! – O tigre encarava os pequenos olhos.

- Quem é você? – A voz infantil era calma e apesar da surpresa a menina não se moveu.

- Sou Byakko... – O tigre estreitou os olhos. – Já ouviu falar de mim?

- O tigre branco, um dos quatro animais celestiais... – Finalmente a face infantil demonstrava o deslumbramento da pequena.

- Qual é o seu nome? – Perguntou calmamente.

- Meu nome é Gōjun-Aorun Kei... – A menina abaixou a cabeça como sinal de respeito. – O que está fazendo aqui? – Indagou com receio.

- Vejo que é muito curiosa... – O tigre falou fazendo Kei tremer levemente. – Tal qual qualquer criança de sua idade. – O animal magnífico falava docemente no intuito de acalmar a pequena. – Estou aqui por sua causa, você é peculiar... – A garota interrompeu.

- Veio me buscar? – Kei parecia abalada.

- Não necessariamente, passei um longo tempo procurando alguém com as qualidades necessárias para suportar o meu chakra e dentre todas dessa geração você é a que tem atributos suficientes para se igualar a mim por isso te escolhi. – Disse encarando a pequena.

- O que vai acontecer comigo? – Perguntou com voz tremula.

- Por enquanto vai treinar e aprender mais comigo, quando o momento chegar vai largar o seu clã e seguir a ave vermelha até onde ele for, assim os quatro deuses celestiais se reuniram nesse mundo novamente. – Os enormes olhos brilhantes a encaravam.

- Com qual propósito? – Perguntou quase em transe.

- O mundo precisa de nós! – Afirmou com simplicidade.

- Porque eu? – A menina parecia confusa. – Sou de um clã pequeno e que está entre os mais fracos da vila oculta da nevoa, ser a criança mais promissora desse clã não deve significar muito, somos especialistas em Fuuton e o seu elemento é o metal... – Kei é interrompida.

- Você subestima suas habilidades, mas ainda tem muito para aprender e eu estou disposto a ensinar cabe a você decidir se aceita ou não. – Dizendo isso o animal deslumbrante desapareceu.

Kei abriu os olhos ainda extasiados era difícil acreditar que alguém do seu clã teria chamado a atenção de um deus, depois de alguns minutos ainda em transe começou a perceber que havia passado tempo demais chegou ainda pela tarde e pelo visto a noite já tinha avançado bastante, resolveu então voltar para casa andando calmamente como sempre fazia a cada passo sentia o habitual cheiro de sangue que aquele lugar tinha começou a ficar preocupada, pois o cheiro parecia fresco e a cada passo ficava mais forte, os cabelos curtos começaram a balançar com mais intensidade a medida que os passos eram acelerados quando chegou no portão do clã Gōjun-Aorun viu apenas escuridão ao avançar sentia que pisava em poças de um liquido viscoso não se importava com o cenário destruído a sua volta ou com os corpos estendidos pelas ruas estreitas a criança se concentrava em atravessar a porta de sua casa e encontrar os pais acordados cheios de preocupação pela demora da filha, um sonho infantil diante do massacre iminente que havia ocorrido no local, mas quem poderia condena-la por desejar isso, Kei era apenas uma criança.

- Vejam a garota está aqui... – Uma voz vinda da escuridão falou alto.

- É ela... – Outra voz a cercou. – Finalmente a bruxinha aparece. – O ódio estava estampado em cada palavra.

Logo um grupo de pessoas cercou a garota desinformada.

- Você sabia que isso aconteceria... – Um homem a acusava. – Por isso desapareceu por todo esse tempo! – A afirmação abalou a criança.

- O que aconteceu tio? – Perguntou abalada.

- Sua mãe me contou que você teve um sonho no qual nosso clã era atacado por uma cobra gigante... – O homem a encarava com desprezo. – Parabéns, fomos atacados por um homem que invocava cobras e a única coisa que ele queria era a criança de olhos prateados que pertencia ao nosso clã!

- Eu... Eu... – Kei estava visivelmente nervosa.

- Ninguém sabia onde você estava, e os seus pais não quiseram falar preferiam fazer todo o clã sofrer a entregar a valiosa filha... – O homem se aproximou segurando firme o braço delicado da pequena Kei. – Mas agora vamos tirar você desse mundo e nem os seus pais e nem o homem que nos atacou terão o que eles tanto querem.

- Está se vingando na pessoa errada, não temos parte nesse ataque! – Tentou argumentar Kei.

- Mas poderia ter evitado ele... – O homem a puxou bruscamente. – Bastava entregar você e o meu filho ainda estaria vivo assim como varias outros mortos nessa noite.

O homem a guiou ate o centro do clã onde podia identificar três troncos postos sobre três fogueiras duas figuras já estavam amarradas nos postes e o vazio estava reservado para a pequena Kei, a maior parte do clã havia morrido naquela noite.

- Vai pagar Kei! – Disse enquanto a amarrava com brutalidade.

- Vai ficar tudo bem filha! – A voz masculina vinha do poste ao lado.

- Papai... – Falou com voz chorosa enquanto observava as fogueiras serem encharcadas com líquidos inflamáveis.

- Não se preocupe filha vamos nos ver logo! – A voz da mãe vinha do outro lado.

- Mamãe... – A dor só aumentava e a morte era certa.

- Vamos queimar primeiro os pais e vamos começar a queimar a garota antes que eles morram, assim o ultimo som que escutarão antes de morrer será o grito de dor da preciosa filha a morte é inevitável! – Falou entusiasmado agitando o pequeno publico que assistia.

Os olhos prateados ficaram opacos enquanto a chama consumia a madeira até atingir seus pais que se esforçavam para não gritar no intuito de proteger a filha do jeito que podiam, era nítido que estavam muito debilitados.

- Todos morrem... – Sussurrou vendo as chamas aumentarem. – Esse é o destino de todos, ninguém pode fugir disse, só podemos adiar o inevitável.

- POR FAVOR, DEIXEM MINHA FILHA IR! – Gritou o homem preso.

- Eu não quero morrer agora, não quero morrer assim... – A menina levantou a cabeça. – Mesmo que o meu destino seja morrer agora, nada está definido tudo é mutável nossas escolhas definem nossa história! – Kei fechou os olhos. – EU ACEITO! – Gritou com toda a força que tinha em seus pulmões.

- A partir desse momento... – A voz do tigre soou em sua cabeça. – Você carrega o meu nome!

Um chakra enorme começou a tomar forma em volta do corpo frágil o olhar estava acentuado e garras cresciam a pequena criança arrebentou as cordas que a prendiam é com uma serie de selos fez uma corrente de ar dissipar as chamas, soltou o pai e a mãe e carregando os dois se posicionou para sair dali sob o olhar surpreso de todos.

- Kei o que você vai fazer? – Perguntou o homem que os prendeu com temor na voz.

- Meu nome agora é Byakko e se tem amor a sua vida... – A garota o encarou. – Não esteja aqui quando eu voltar! – Disse e correu em direção à floresta.

Ao correr até uma distancia segura a menina constatou que os pais estavam mortos os enterrou na montanha marcando os túmulos, instruída por Byakko ela não retornou a sua vila vagou por vários anos treinando com o Tigre Branco vivendo onde podia nunca permanecendo no mesmo lugar por mais de um mês, Suzaku a encontrou quanto tinha doze anos e ela quinze, ele a convenceu que era a Fênix Vermelha e passaram a viajar juntos desde então.

Byakko piscou e ao abrir os olhos encarou com ternura o rapaz que mantinha a mão em seu ombro.

- Eu tive uma visão... – A mulher sorria docemente. – Você e o Seiryu devem ir atrás do Dragão dourado que está correndo junto com Hinata, eu e o Genbu devemos ficar e lutar, encontraremos vocês logo depois...

- Tem certeza disso? – Suzaku a encarou severamente.

- Foi isso que o céu me contou! – Afirmou com a voz doce, sabia os riscos que corria, também sabia que Genbu nunca se afastaria daquela batalha por isso decidiu ficar ao lado dele.

Genbu encarou os olhos prateados sabendo que escondiam algo ainda assim permaneceu em silencio afinal ele não teria que fugir da batalha, ainda criança Genbu tinha uma fixação por lutas nascera em um clã que se baseava em força bruta, resistência e combate corpo a corpo, aos sete anos as crianças eram enviadas para um treinamento severo no intuito de desenvolver o máximo de força bruta possível, ao completar sete anos Atsuko deveria se enviado e devido o talento que Genbu demonstrava seus pais resolveram que o enviariam, mesmo sendo dois anos mais novo, magoando profundamente a pequena criança de apenas cinco anos.

Atsuko e seu irmão partiram para o treinamento secreto do clã, o treinamento era duro e algumas pessoas desistiam, como esperado os irmão resistiram e terminaram o treinamento com o mais alto rendimento possível, ao voltar era nítida a mudança de todos, alem de desenvolver as habilidades das crianças esse treinamento tinha o objetivo de torna-las frias afastando-as de qualquer laço familiar, a mudança era nítida nas crianças que retornaram com exceção de Atsuko que se mantinha gentil, foram imediatamente encaminhados à academia.

Apesar de tudo Atsuko fazia o possível para se manter próximo ao irmão, formaram-se e foram colocados em equipes distintas a partir daí ficavam cada vez mais separados até que Atsuko sumiu completamente da vila sem nem uma razão aparente, ele era a única ligação que o pequeno tinha, era o único que representava algo, depois que ele desapareceu as poucas emoções que a criança demonstrava sumiram completamente.

A criança solitária treinava sob a luz do luar em um ponto da floresta distante da vila quando avista uma silhueta na escuridão.

- Quem está ai? – Perguntou altivo.

- O que uma criança de oito anos faz por aqui? – A voz masculina era grossa e gélida.

- Como pode ver... – O menino apontou para a bandana que usava na testa. – Sou um shinobi, por isso é melhor responder a minha pergunta...

- Meu nome é Genbu... – O homem respondeu ainda sem se revelar. – Estou aqui para te oferecer um presente Jun-san!

- Como sabe o meu nome? – Perguntou surpreso.

- Sei de muitas coisas criança, sei que apesar de não demonstrar você ama o seu clã e a sua família, sei que ainda que seus pais tenham enviado você antes do tempo para aquele treinamento desumano seus sentimentos por eles não sumiram completamente, sei que o seu irmão era valioso para você é quando ele desapareceu sem explicação alguma levou consigo um pedaço seu, você possui características que eu preciso para agir nesse mundo por isso vim te propor que aceite que eu te ensine e te treine para que me represente nesse mundo, seu irmão está vivo e se vier comigo terá a chance de encontra-lo! – A voz exalava seriedade. – É melhor decidir logo, está noite a sua vila está sendo atacada por um demônio e muitas pessoas estão morrendo...

Jun observou abismado, aquela figura dissera que sua vila estava sendo atacada, sem hesitar correu em direção à vila, chegando lá viu a destruição que o demônio causou, muitas pessoas morreram e logo descobriu que era o único sobrevivente do seu clã passou um bom tempo pensando sobre o que aquele ser havia lhe falado, talvez aquele fosse o único meio de encontrar seu irmão e questionar sobre a partida repentina, o demônio que atacara a vila era poderoso demais e apesar de ter sido selado em um bebê o pequeno Jun ansiava estar pronto quando esse demônio voltasse a atacar assim vingaria seu clã, para encara-lo precisava de poder, por isso aceitou a proposta da figura misteriosa e em uma noite retornou ao local onde havia o encontrado.

- Sabia que retoraria... – A voz continuava a mesma.

- Decidi aceitar sua proposta! – Disse convicto.

- Eu sou um dos seres celestiais, a partir desse momento você carregara o meu nome... – Falava enquanto o chakra poderoso fluía pelo corpo da criança. – Não deve permanecer na vila e na hora certa encontrara o pássaro vermelho reunindo-se com os outros que são como você!

O pequeno Genbu partiu da vila sendo guiado pela imponente Tartaruga Negra, assim não havia mais vestígios do seu clã na vila da folha ficando para sempre lembrados como o poderoso clã Aoshun vindos do norte, uma das maiores perdas durante o ataque da Kyuubi.

Os anos passaram e Genbu ficava mais poderoso vivia como nômade e a com o passar do tempo os sentimentos do menino se recolhiam cada vez mais para dentro de si, aos dezessete anos encontrou dois viajantes, um rapaz de cabelos vermelhos e uma bela garota de longos cabelos brancos vendo que carregavam os símbolos da Fênix Vermelha e do Tigre Branco resolveu apresentar-se.

- Quem são você? – Perguntou ficando de frente com a dupla.

- Nós... – Suzaku tentou ser gentil, mas foi interrompido por Byakko que resolveu se pronunciar.

- Não é muito educado perguntar nossos nomes sem se apresentar! – A mulher o encarou severamente. – Então saia do nosso caminho! – Disse comum sorriso de canto.

Genbu sorria fitando a bela garota era muito bela tinha peculiares olhos prateados os cabelos ficavam presos em um penteado rabo de cavalo e as roupas marcavam o corpo escultural o short justo preto coberto pela blusa longa branca com detalhes tribais em vermelho o símbolo do Tigre ficava na costa, o moreno sorria ao perceber o olhar analítico da jovem, Byakko olhava atentamente o homem era alto, usava uma calça folgada preta e um camisa verde com uma jaqueta preta tinha longos cabelos negros e os belos olhos verdes se destacavam.

- Hum... – Balbuciou com desdém. – Acho que vamos ter que forçar um ao outro a falar, pois não vou permitir que passem por mim! – Genbu esticou os braços.

- Você deve ser do tipo que adora brigar por qualquer coisa... – Byakko demonstrava irritação. – Se é briga que quer então acabou de encontrar e não pense que será fácil me derrotar só porque eu sou uma garota! – Disse trincando os dentes.

- Ei garoto... – Genbu apontou para Suzaku que permanecia alheio a conversa. – Ajude sua amiga, pois ela vai precisar de toda ajuda possível! – O rapaz sorria.

- Ele não entra nesse tipo de disputa... – Byakko se permitiu sorrir enquanto caminhava ficando na frente de Suzaku. – Vai perceber que ele não é tão irresponsável quanto nós! – A menina puxou uma Kunai.

Genbu a encarava e mantinha os braços cruzados sobre o peitoral musculoso apesar de estar atento viu apenas um pequeno sorriso nos lábios da menina que se moveu com velocidade.

- Não consegue acompanhar minha velocidade! – Byakko estava bem atrás do homem.

Genbu se abaixou evitando ser acertado com a Kunai que atingiu apenas alguns fios de cabelo, a mulher logo o acompanhou e ao tentar atingi-lo acerta a mão direita do rapaz que sorri e segura a lamina agarrando a mão da jovem com força ele se prepara para acertar um soco na menina nesse momento Suzaku intervém segurando o punho de Genbu.

- Você foi capaz de segurar o meu golpe com apenas uma das mãos! – Diz Genbu abismado.

- Não vou permitir que machuque a Byakko! – Suzaku falava calmamente. – E acho que você nem deseja machuca-la, duvido que tenha depositado toda a sua força nesse golpe, Tartaruga Negra do Norte! – O ruivo encarou o moreno.

- Tinha que confirmar se vocês são quem parecem... – Genbu soltou a lamina desvencilhando Byakko que deus passos se afastando. – Ainda que eu não tenha usado muita força não é qualquer um que é capaz de segurar um golpe meu com apenas uma das mãos, Fênix Vermelha do Sul!

Assim os três se uniram e graças a rivalidade entre Byakko e Genbu eles passaram a ficar cada vez mais próximos o que se intensificou com a chegada de Seiryu, logo Byakko confessou seus sentimentos iniciando um relacionamento com o moreno que demonstrava aos poucos o quanto a amava.

Genbu respirou fundo enquanto observava os olhos prateados, sabia que as visões de Byakko eram subjetivas, mas bastante claras, aprendeu com ela que nada está definido, percebeu que ela estava assustada provavelmente com algo que vislumbrou.

- Você deve ir logo Suzaku, ela, eu e os nossos alunos somos o suficiente para derrotar essas crianças, vamos encontrar você no templo se deixarmos o garoto sumir novamente tudo será em vão e não vai mais restar nada! – Genbu mantinha sua postura fria.

- Tudo bem... – Suzaku embora soubesse que tinha algo errado resolveu acatar afinal não podiam se dar ao luxo de perder Kouryu mais uma vez. – Assim que tivermos a chance o Seiryu e eu vamos atrás do garoto! – Desviou o olhar procurando os inimigos.

- Preparem-se! – Genbu dirigia-se aos seus subordinados. – Vamos atacar juntos os ninjas de Konoha e abrir espaço para que Suzaku e Seiryu encontrem o nosso alvo, ataquem com tudo que tem... – Um sorriso sádico se formou nos lábios do homem. – Não se esqueçam nosso dever agora é matar todos eles!

- Sim! – Responderam em uníssono enquanto levantavam para encarar o seu alvo.

A poeira se dissipou e todos visualizaram seus inimigos, nesse momento os Shinobis avançaram em direção aos seus inimigos cada um escolhendo um alvo, rapidamente se dispersaram atacando com tudo que tinham.

Byakko fitou a costa de Genbu seu olhar carregava uma doçura impar neste momento a mulher estava determinada a não permitir que sua visão se concretizasse, não importava o que tinha que fazer não permitiria que seu amado moreno mal-humorado morresse, não naquele momento, não naquele local e não daquele jeito, se preciso usaria todo o poder que tinha e mudaria o destino cruel que os colocou juntos e agora queria separa-los, afinal nada está definido tudo é uma questão de escolha e a decisão dela estava clara protegeria ele de qualquer jeito.

Silenciosamente Genbu sentia o peso do olhar prateado, sabia que tinha algo errado e decidido a não permitir que a mulher sacrificasse a sua vida pela de qualquer outro decidiu ali que a protegeria a todo custo ainda que isso lhe custasse a vida, nada era mais valioso que a pessoa que o libertou de uma vida vazia faria tudo por ela e não permitiria que ela sofresse.

Assim Byakko, o Tigre Branco do Oeste, estava disposta a qualquer coisa para proteger quem ama e assim era Genbu, a Tartaruga Negra do Norte, mesmo parecendo alguém duro e insensível amava com toda a força da sua vida uma mulher e estava disposto a tudo por ela.