Csi: Ny Contra O Crime escrita por Milenah


Capítulo 9
Crime Passional


Notas iniciais do capítulo

Um crime irá surpreender a todos...



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O tempo não pára para os CSI’s de Nova York, assim, eles tinham mais um caso em suas mãos. Entre eles tudo estava bem, Rachel entrava no terceiro mês de gestação e a relação entre Adam e Stella já não era o “assunto do dia”. A prioridade era o caso, um homem encontrado morto na garagem de sua casa com um tiro.

- A vítima é Jacob Summers, 38 anos, empresário, casado e com uma filha. – disse Flack.
- Algum sinal de arrombamento? – perguntou Mac.
- Não, nada que indique um assalto, quem entrou provavelmente tinha a chave. – respondeu Flack.
- E provavelmente era bem conhecido da vítima. – disse Sheldon.
- Sim, há sinais claros de luta entre a vítima e o atirador. – disse Rachel mostrando as marcas no corpo da vítima e o local em geral, que tinha vários objetos caídos no chão e muita coisa fora do lugar.
- E o tiro foi à queima roupa, olhe os ferimentos de entrada e saída. – disse Sheldon.
- É, mas a bala é de um calibre pequeno, portanto, para causar ferimentos como esses o atirador deveria estar muito próximo da vítima, quase corpo a corpo. – disse Rachel se aproximando de Sheldon imitando o possível movimento do atirador.
- Vamos confirmar isso com o Sid. – disse Sheldon.
- Quem mora na casa Flack? Precisamos conversar e colher alguns dados. – perguntou Mac.
- A esposa da vítima, Sarah Summers, a filha do casal Brooke Summers e, aos finais de semana a melhor amiga de Brooke, Isabella Willians. – respondeu Flack.

Mac foi até a esposa da vítima a fim de conseguir algumas informações sobre a vítima, algo que indicasse se ele tinha inimigos ou alguém que poderia querer a sua morte, enquanto Sheldon e Rachel recolhiam evidências.

- Olá senhora Summers, a senhora poderia me dizer se seu marido tinha inimigos, alguém que poderia querer prejudicá-lo? – perguntou Mac.
- Sim, eu. – respondeu Sarah.
- Como?
- Ele estava me traindo detetive, ontem eu encontrei um bilhete no meu quarto que dizia que ele me traía, mas, infelizmente não fui eu que o matei.

Depois da revelação dessa situação, Mac resolveu ir falar com as garotas, Brooke e Isabella.

- Eu ainda não acredito detetive, meu pai está morto. – dizia Brooke aos prantos.
- Ele era tão bom. – disse Isabella.

Nada de concreto foi descoberto com as testemunhas, todas disseram não estar em casa no momento do crime. Brooke foi quem chegou primeiro e ao abrir o portão da garagem encontrou o pai já morto.

Todas as evidências colhidas foram levadas para o laboratório e Sid se preparava para iniciar o exame no corpo da vítima.

- Se importa se eu participar? – perguntou Rachel.
- Se prometer não vomitar na minha vítima. – disse Sid brincalhão.
- Tudo bem Sid relaxa, isso não vai mais acontecer, prometo.
- Tudo bem.
- Sid olha isso! – exclamou Rachel ao ver uma marca de batom no pescoço da vítima.
- Hum...o beijo da morte. – disse Sid.
- Só você mesmo Sid. – disse Rachel enquanto tirava a impressão da marca e pegar uma amostra para tentar encontrar algum DNA.

Durante o exame, o pensamento de Rachel se confirmou, a bala era de um calibre pequeno, assim, havendo a necessidade de proximidade entre vítima e atirador, porém, sem a bala era difícil determinar a arma do crime. Com essas informações Rachel voltou para o laboratório.

- Ei, onde você estava? Sheldon está te procurando. – perguntou Lindsay.
- Examinando o corpo da vítima com Sid. – respondeu Rachel.
- Sério? Eu fiquei um pouco sensível para essas coisas na minha gravidez. – disse Lindsay.
- Hum, e como eu tenho sorte encontrei isso, e com um pouco mais de sorte, quem sabe encontramos um DNA. – disse Rachel.
- Me dá isso. – disse Lindsay sorrindo.
- É todo seu. – respondeu Rachel.

Adam analisava as impressões recolhidas na cena do crime, mas, não encontrou nada que pudesse ajudar.

- Encontrou alguma coisa? – perguntou Stella.
- Não, todas as impressões são de pessoas da casa, ninguém estranho. – respondeu Adam.
- Rachel encontrou uma marca de batom no pescoço da vítima, talvez isso ajude. – disse Stella.

Sheldon e Danny tentavam descobrir a arma do crime, mas, estava bem difícil determinar. Enquanto isso, revendo alguns dados, Rachel pensou em uma possibilidade e foi verificar se poderia ser verdade.

- Oi gente. – disse Rachel ao chegar no local onde Sheldon e Danny estavam.
- Oi. – respondeu Danny.
- Oi amor. – respondeu Sheldon.
- Eu pensei em algo e achei que vocês poderiam me ajudar. – disse Rachel.
- Diz aí. – disse Danny.
- Bem, observando o local e a altura do ferimento da vítima e as escoriações que apresentava nos braços, eu pensei que talvez o atirador, na verdade, é uma atiradora.
- Claro, as escoriações pareciam ter sido feitas por unhas, e quem atirou não era lá muito alto. – disse Sheldon.
- Então, uma das mulheres da casa é a assassina. – concluiu Danny.

Os três decidiram levar a descoberta até Mac, e enquanto contavam Lindsay entrou com mais uma evidência.

- Oi gente, saiu o resultado do DNA da marca de batom, e combina com Isabella Willians.

Stella e Flack foram rapidamente atrás de Isabella e a encontraram na casa dos Summers. Assim, ela foi levada para interrogatório.

- Porque eu estou aqui? Podem me dizer isso? – ela perguntava.
- Acabou Isabella. Encontramos suas digitais e seu DNA na vítima, um beijo no pescoço. Agora me diga, qual era a sua relação com Jacob Summers? Sim, porque geralmente não se beija o pai de uma amiga no pescoço. – disse Flack.
- Eu não vou dize nada.
- A esposa de Jacob Summers alegou estar sendo traída, você por acaso sabe algo a respeito?
- Ela é uma coitada se quer saber, pensava que o marido morria de amores por ela, mas, na verdade era a mim que ele amava, a mim.
- O que?
- Quer saber? Tudo bem, eu vou contar o que querem saber, até porque eu sei que Sarah e Brooke estão atrás daquele vidro. Brooke e eu somos amigas de infância, eu realmente amo a Brooke, ela é minha melhor amiga. O tempo foi passando eu fui crescendo e percebendo o quanto Jacob era bonito, charmoso, educado, enfim, tudo que os garotos da minha idade não eram. Eu me apaixonei por ele. Comecei a dormir todos os finais de semana na casa deles e me aproximar de Jacob. Até que uma noite ele não resistiu. Começamos a te um caso, mas, não era isso que eu queria, ele tinha que ser meu, só meu. Eu disse a ele para contar a Sarah, mas, ele se recusava, então, eu escrevi um bilhete e coloquei no quarto deles. Quando ele descobriu o que eu fiz ficou muito zangado, disse que eu não poderia ter feito aquilo. Então eu peguei a arma do meu pai, que é segurança, se ele não fosse meu não seria de mais ninguém. Ele fez a própria escolha. – relatou Isabella.
- Então você matou o pai da sua melhor amiga? – perguntou Flack.
- Nós poderíamos ser felizes, Jacob, Brooke e eu, mas, ele fez a escolha errada. Ele me amava, ouviu Sarah? Ele amava a mim, e não a você! – Isabella gritava ao ponto de ter que ser retirada da sala de interrogatório.

Atrás do espelho, Sarah e Brooke choravam.

- Me desculpa mãe, eu não sabia de nada disso, eu nunca imaginaria que Isabella fosse capaz de tudo isso. – dizia Brooke em meio às lágrimas.
- Tudo bem filha, tudo bem. A culpa não é sua. – dizia Sarah.

Mais um caso foi resolvido pelos CSI’s de Nova York. Um crime que tinha como motivação o amor.


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Notas finais do capítulo

Mais um crime solucionado por nossos amados detetives, mas, o crime não tira férias...