O tempo passou rápido na cidade que nunca dorme. Danny e Lindsay comemoraram os três anos de vida de Lucy, Sheldon e Rachel o primeiro ano de Benjamin e Adam e Stella estavam cada vez mais ansiosos pelo nascimento de Sophia.

Durante os meses que se passaram, Stella se negou a se ausentar do laboratório ou das cenas de crimes em razão da gravidez, assim, ela e a equipe solucionaram vários casos de assassinato ao longo do tempo, porém, um ainda seguia sem solução.

Tratava-se de um serial killer, que já tinha feito três vítimas e mantinha sempre o mesmo modo de agir e a mesma preferência por vítimas. Três homens já tinham sido mortos pelo assassino, todos da mesma maneira, pescoço cortado e seus rostos pintados com tinta.

- Temos que prender esse assassino antes que mais gente morra. – diz Mac.
- O sangue que colhi na ultima cena de crime combina com as duas anteriores, todas têm o mesmo assassino. – diz Lindsay.
- E qual será a mensagem que ele quer passar pintando os rostos das vítimas? E qual é sua motivação para o crime. – pergunta Danny.
- Você conseguiu alguma coisa com a tinta? – pergunta Mac.
- Nada, é tinta própria para pintura no rosto, é usada na cidade inteira em locais como escolas, parques e...
- Circos! – exclama Stella ao entrar na sala de Mac.
- Circos? – pergunta Lindsay.
- Sim, eu andei pesquisando a vidas das três vítimas e descobri que todos foram a um lugar específico antes de morrerem, um circo. – diz Stella.
- Ótimo, quantos circos devem existir em Manhattan? Vários. – diz Danny.
- Mas, já é um ponto de partida. Danny quero que vá com Sheldon até os apartamentos das vítimas e vejam se encontram algum bilhete de entrada ou qualquer outra coisa que identifique o circo que eles estiveram. – diz Mac.
- Feito. – diz Danny saindo da sala.
- E quanto a você Stella, não deveria estar aqui, sabe disso. – diz Mac.
- Mac eu estou bem, e além disso eu não conseguiria ficar sozinha em casa esperando a hora chegar. – responde Stella.
- Eu fico de olho nela Mac, pode deixar. – diz Lindsay.

Danny e Sheldon foram até os apartamentos das vítimas como Mac pediu, porém, como eram três eles decidiram levar Adam também, assim, o trabalho seria mais rápido ficando cada um com um local.

Eles começaram a processar os locais tentando encontrar qualquer vestígio que os levasse ao assassino. Danny encontrou no lixo, pedacinhos de papel picados, como se tivessem sido rasgados várias e várias vezes. Sheldon encontrou um pedaço de papel queimado na cozinha, e Adam, encontrou outro pedaço de papel molhado e um pouco manchado no banheiro.

No laboratório, Rachel trabalhava para tentar descobrir qual era a possível arma do crime, enquanto Lindsay analisava a gravação de uma câmera de segurança da entrada do apartamento de uma das vítimas, e Stella trabalhava novamente na tinta.

A gravação era de baixa resolução, mas, mesmo assim Lindsay conseguiu aproximar a imagem e chegar o mais próximo possível do rosto do suspeito. Ela tentou encontrar alguma combinação nos bancos de dados, mas, nada foi encontrado, porém, o tipo físico sugerido pelo DNA combinava perfeitamente com o homem na gravação.

E depois de vários testes, Rachel conseguiu determinar a possível arma utilizada nos crimes.

- E aí como está indo? – pergunta Lindsay ao entrar na sala de armas.
- Ah, oi, depois de algum tempo eu finalmente consegui, olha isso, essa é arma que procuramos. – responde Rachel.
- E olha só isso, eu consegui melhorar a resolução da gravação e o melhor que consegui foi isso. – diz Lindsay.
- Ótimo trabalho Lindsay, temos um suspeito, não muito nítido, mas, temos. Onde está a Stella?
- Ela está processando a tinta novamente, vendo se encontra algo diferente.
- Vamos mostrar a ela o que temos.
- Vamos.

Rachel e Lindsay vão até o laboratório, mas, não encontram Stella. Elas se preocupam e começam a procurá-la. Quando elas entram no banheiro encontram Stella encostada na parede com uma expressão que continha medo e alegria.

- Stella o que está fazendo aqui, aconteceu alguma coisa? – pergunta Lindsay.
- Stella diz alguma coisa. Você está bem? – pergunta Rachel.
- Minha bolsa rompeu, a Sophia vai nascer! – diz Stella.
- Tudo bem, se acalma. Lindsay você ajuda a Stella a chegar até algum carro e me espera lá, eu vou ligar para o Sheldon ir com o Danny e o Adam para o hospital e vou avisar o Mac também. – diz Rachel.
- Tudo bem. – responde Lindsay.
- Vai dar tudo certo Stella. – diz Rachel abraçando Stella.
- Eu sei que vai. – responde Stella.

Lindsay ajuda Stella a chegar até o carro, enquanto Rachel liga para Sheldon e pede para ele ir com Danny e Adam para o hospital, e avisa Mac sobre o trabalho de parto de Stella.

Sheldon, Danny e Adam estavam no caminho do hospital no mesmo carro, Sheldon era quem dirigia, com Danny ao seu lado e Adam atrás.

- Gente, não dá para ir mais rápido não? – pergunta Adam.
- Fica calmo Adam, todos nós aqui já passamos por isso, e eu tenho certeza que você não vai perder nada. – diz Danny.
- É, relaxa Adam essas coisas costumam demorar um pouco. – diz Sheldon.

Já no hospital Stella sentia as primeiras contrações, sinais claros que em pouco tempo ela estaria com a filha nos braços.

- Nossa, isso é...intenso. – diz Stella.
- A gente sabe disso. – dizem Rachel e Lindsay juntas.
- Onde está o Adam? – Stella pergunta.
- Relaxa Stella, eu liguei para o Sheldon e eles já estão a caminho. – diz Rachel.

O celular de Rachel toca e é Mac.

- Oi Mac. – diz Rachel.
- Onde vocês estão? – pergunta Mac.
- Estamos no quinto andar.
- Estou indo.
- Tudo bem.

Mac sobre até o quinto andar e encontra Rachel na sala de espera.

- Ei Mac. – diz Rachel.
- Como ela está? – pergunta Mac.
- Ela está indo bem, Lindsay está com ela, em pouco tempo a Sophia nasce, não se preocupe.
- Ah Rachel, graças a Deus, onde ela está? – grita Adam desesperado.
- Calma Adam, ela está bem, vem comigo que eu te mostro. – diz Rachel.

Ela leva Adam até o quarto onde Stella estava.

- Adam, que bom que chegou! – diz Stella.
- Eu...eu estou aqui, vai ficar tudo bem, tudo bem. – diz Adam.

Lindsay e Rachel deixam o casal sozinho e voltam para a sala de espera. Como era de se esperar em um hospital, haviam várias pessoas entrando e saindo do local sem parar, porém, um homem chama a atenção de Rachel.

- Lindsay, você tem aí aquela imagem do nosso suspeito? – pergunta Rachel.
- Tenho sim, aqui está. – responde Lindsay entregando a imagem a Rachel.
- Ah essa não! – diz Rachel olhando em direção ao homem que ela tinha olhado antes.
- É ele! – diz Lindsay ao olhar para a mesma direção de Rachel.

O homem percebe que elas estão olhando para ele e sai correndo e elas o perdem de vista.

- O que aconteceu? Quem é ele? – pergunta Mac
- Ele é o assassino que procuramos Mac. – diz Rachel.

Mac dá ordens para que todas as portas do hospital fossem trancadas, ninguém entra e ninguém sai e também ligou para Flack pedindo reforços. Mac, Rachel, Lindsay, Danny e Sheldon se separaram para procurar o assassino pelo hospital.

E enquanto isso, Stella e Adam vivem o momento mais emocionante de suas vidas, Sophia chegava a esse mundo enchendo seus pais de alegria.

- Olha só para ela! Olha só para ela! – dizia Adam sem parar.
- Ela é linda Adam! – diz Stella.

Dou lado de fora da sala de parto a perseguição continuava, os CSI’s estavam espalhados pelo hospital atrás do suspeito que estava armado. Rachel era quem estava mais próxima e tinha contato visual com o homem. O suspeito chega a um determinado andar do hospital que estava desativado para reforma e se esconde lá. Rachel o persegue até o local e eles trocam tiros.

Na sala de parto, Stella ouve o barulho e se preocupa.

- Adam, ouviu isso? – pergunta Stella.
- São tiros. – responde Adam.
- Tranque bem a porta Adam, e fique longe das janelas. – diz Stella.

Todos os detetives ouvem o barulho dos tiros e se dirigem até lá. Já no andar interditado, Rachel vê uma oportunidade de chegar até o suspeito e a aproveita. Ela entra em luta corporal com ele, jogando para longe a arma do suspeito. Quando a ajuda chega, o homem é preso e levado para o Departamento.

Após a prisão do suspeito, todos vão até o quarto onde estavam Stella, Adam e Sophia.

- Gente o que aconteceu? Nós ouvimos os tiros. – pergunta Stella.
- Fique tranquila Stella, era o suspeito do caso que estamos trabalhando, mas, agora está tudo bem. E como você está? – responde Mac.
- Nós estamos bem Mac. – responde Stella segurando Sophia.
- Ah, Stella ela é linda! – diz Rachel.
- É sim, ela é uma princesa. – Lindsay concorda.
- Obrigada gente. – Stella responde.
- E então Adam, como está se sentindo agora como pai? – pergunta Danny.
- Eu...eu só sei que ela é coisa mais importante da minha vida agora. – responde Adam.
- É isso aí! – diz Sheldon.

Sophia ganhou, além de muitos presentes, o carinho de toda a equipe e também de seus pais, todos muitos felizes com a sua chegada.

De volta ao laboratório, era hora de ligar as evidências ao suspeito. Lindsay conseguiu uma combinação perfeita entre a imagem capturada pelas câmeras de segurança e o perfil do suspeito. Danny também conseguiu uma combinação entre o sangue colhido nas cenas dos crimes e o sangue do suspeito. E Sheldon uniu os pedaços de papel encontrados nos apartamentos das vítimas e concluiu que todos eram bilhetes de entrada de um mesmo circo. Assim, eles levaram todas as evidências até Mac, que depois de analisá-las foi interrogar o suspeito.

- Então, enfim te encontramos. Depois de matar três homens você achou que iria continuar impune? – diz Mac.
- Você não entende, tudo o que eu fiz tem um motivo. – diz o homem.
- Sério? E você poderia me dizer qual é esse motivo? – pergunta Mac.
- Eu nasci no circo, assim como toda a minha família a muitas gerações. Mas, com o passar do tempo e com o avanço da tecnologia, o interesse das crianças e dos adultos pelo circo foi diminuindo drasticamente. Adolescentes vêm até os espetáculos para escarnecer nossa arte, mas, um dia isso tudo passou dos limites. Meu pai era palhaço no circo e depois do espetáculo, um grupo de jovens o cercou e começaram a rir e desmerecer nossa profissão, mas, não foi só isso, eles agrediram meu pai até a morte. Eu era uma criança e vi meu pai ser morto por aqueles jovens.
- E então você acha que matando outras pessoas vai fazer justiça?
- Eles não merecem viver detetive, são assassinos.
- E agora, você se tornou como eles.

O homem identificado como John Thompson era o palhaço de um circo a beira da falência, que viu seu pai se morto quando ainda era uma criança. Os três homens que ele havia matado eram, segundo ele, arruaceiros como os que mataram seu pai.