Csi: Ny Contra O Crime escrita por Milenah


Capítulo 16
Intolerância


Notas iniciais do capítulo

Para refletir...



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Como a cidade nunca dorme, o crime também não descansa. Assim nossos CSI’s tinham mais um caso em suas mãos. Um escritor de um famoso blog na internet sobre bullying contra negros, August Madison. Ele foi morto com um tiro em sua casa, e teve os olhos, as orelhas e a língua arrancados.

- Com certeza o assassino que nos passar uma mensagem. – diz Mac ao olhar o corpo da vítima.
- Deve ser algo relacionado com a imprensa ou direito a publicidade porque ele destruiu as principais formas de comunicação humana, a fala, a audição e a visão. – diz Rachel.
- Felizmente ele já estava morto quando esses membros foram cortados, o tiro na cabeça foi fatal, e sobre a hora da morte, foi entre nove e dez da noite de ontem. – diz Sheldon.

A cena do crime tinha muito a dizer, a porta tinha sinais de arrombamento, os móveis estavam fora do lugar, o que demonstrava uma luta, e os livros da vítima estavam, em sua maioria, com as folhas rasgadas e espalhadas pelo chão.

Ao processar a cena do crime, Rachel encontrou um pedaço do que poderia ser uma pulseira, e nele havia um tipo de desenho ou emblema, e ela foi mostrar para Mac.

- Chefe olhe isso. – diz Rachel.
- Pode ser do assassino, a pulseira pode ter arrebentado durante uma luta. – diz Mac.

Rachel ainda encontrou uma digital na maçaneta da porta do lado de dentro.

Quando todas as evidências e o corpo foram levados para o Departamento, o trabalho começou. Lindsay ficou com o pedaço da pulseira, ela pesquisou sobre o desenho e tentou obter algum DNA. Rachel e Sheldon tentavam descobrir as armas do crime. Rachel ficou com a arma que disparou o tiro fatal e assim que Sid retirou o projétil da vítima, ela começou os testes de armas, ela usava como base o ferimento de entrada da bala e seu poder de destruição. Sheldon ficou com a arma que foi usada para cortar os membros da vítima, ele usava como base as características dos ferimentos e testou vários objetos perfuro-cortantes. Adam ficou com a digital, ele pesquisou em todos os bancos de dados a procura de alguma combinação.

- Nossa, sabia que você fica extremamente sexy com uma arma na mão? – diz Sheldon ao entrar no estande de tiro onde estava Rachel.
- Dr. Hawkes não devia dizer essas coisas, não quando eu posso dizer a mesma coisa de você. – diz Rachel abraçando Sheldon.
- Casa comigo? – pergunta Sheldon.
- Sheldon você já me pediu em casamento lembra? E eu já aceitei.
- Mas, agora é diferente, quer dizer, o Benjamin nasceu, nós moramos juntos e somos uma família, mas, eu quero fazer as coisas do jeito certo. Não quero que seja só um pedido, quero que seja realidade.
- É claro que eu quero.
- Então temos que começar a preparar tudo, não quero nada muito grande, mas, as pessoas especiais para nós devem estar lá.
- Eu concordo. – diz Rachel beijando Sheldon.
- Vejo que está tudo muito bem por aqui, não é? – pergunta Mac ao entrar.
- Ah, nos dê um desconto Mac, eu acabei de ser pedida em casamento, de novo. – diz Rachel.
- Mesmo? – pergunta Mac.
- Sim, agora os planos vão sair do papel. – diz Sheldon.
- Eu fico feliz por vocês, mas, e o caso? O que vocês têm? – pergunta Mac.
- Eu ainda estou tentando descobrir a arma do tiro fatal, está bem difícil e o projétil não está ajudando muito, mas, o que posso dizer com certeza é que o assassino usou algum tipo de silenciador. – diz Rachel.
- E eu já excluí algumas armas e ainda estou testando outras para sabe que arma o assassino usou para cortar a vítima. – diz Sheldon.

Assim que Mac volta para a sua sala, Adam entra para contar o resultado que teve com a digital.

- Ei chefe. – diz Adam.
- Tem alguma coisa para mim Adam? – pergunta Mac.
- Na verdade eu tenho sim, eu processei a digital que Rachel encontrou e ela pertence a esse cara, Walter Glover.
- Hum, preso por agressão e crime contra a liberdade de expressão. Quem sabe ele tenha algo a nos contar.

Mac liga para Flack e pede para que ele traga Walter para ser interrogado, e assim que ele chega ao Departamento é colocado na sala de interrogatório.

- Pode me dizer o que eu estou fazendo aqui detetive? – pergunta Walter.
- Diga você, e pode começar me dizendo como era a sua relação com August Madison. – diz Mac.
- August? Por que, ele está com problemas?
- Ele foi morto há dois dias.
- Espera aí, você não está achando que fui eu não é?
- Bem, encontramos a sua digital na maçaneta da porta do apartamento de August, e a menos que você tenha um bom álibi isso o coloca como principal suspeito do assassinato.
- Tudo bem, eu estive lá. August e eu somos do mesmo ramo, sendo assim concorrentes. O blog dele fazia muito sucesso e o motivo de sua luta era de fato necessário, mas, ele usava de artifícios ardilosos para isso, ele era sensacionalista e manipulava a opinião das pessoas. Então eu não suportei e fui até lá falar com ele, nós discutimos e eu fui embora, foi só isso. Eu não o matei.
- E a que horas foi isso?
- Por volta das oito da noite e depois eu fui embora porque tinha uma palestra na ala de psicologia para pacientes vitimas de bullying no Trinity Hospital.

Mac acabou por confirmar o álibi de Walter e ele foi liberado, e assim o caso volta a estaca zero, mas, não por muito tempo. Sheldon encontra uma possível combinação para a arma usada nos cortes da vítima, e Rachel consegue determinar o calibre e o tipo de silenciador usado na arma. E com esses novos fatos eles se reúnem na sala de Mac.

- Mac, consegui algo com a pulseira. – diz Lindsay ao entrar na sala.
- E o que é? – Mac questiona.
- Eu analisei a pulseira, tentei colher algum DNA, mandei para análise, mas, ainda não voltou. Porém, o mais interessante é isso aqui, eu tentei recriar o desenho que é formado na superfície da pulseira e olha só o que eu encontrei.
- O símbolo ariano.
- Exatamente, Mac isso é um cordão ariano e nosso assassino pode ser algum ativista nazista.
- Lindsay, pesquise todos os grupos de nazistas ativos no país e seus líderes, temos que encontrar o assassino.

Nessa hora uma técnica do laboratório de DNA entra na sala entregando o resultado da análise que Lindsay havia enviado.

- Antes disso vamos ver se esse resultado nos dá alguma coisa. – diz Lindsay vendo o resultado.
- E então? – pergunta Mac.
- O DNA contido na pulseira pertence a Gerhard Schneider, um alemão naturalizado americano, vive em Nova York desde os quinze anos e se mostra muito a favor da defesa da raça ariana.
- Ele é o nosso assassino.

Mac contatou Flack e os dois com suas equipes foram atrás de Gerhard, porém, quando eles chegam, o suspeito foge de carro e começa uma perseguição pelas ruas da cidade. A polícia não deixava que o suspeito se afastasse e ele, cada vez mais desesperado, via que não tinha chance de escapar, mas, acelerava cada vez mais o carro. Em uma curva, ele perde o controle do carro e bate o veículo em uma arvore. Os policias rendem o suspeito e como ele teve apenas escoriações leves foi levado direto para interrogatório.

- E então senhor Schneider, o que tem a me dizer? Odiava tanto assim August Madison o ponto de matá-lo? – pergunta Mac.
- Ele era verme, merecia ser exterminado e foi o que fiz. – respondeu Schneider.
- O que quer dizer com isso?
- Quero dizer que ele mantinha um blog na internet totalmente sem fundamento.
- Então você o matou e arrancou seus olhos, orelhas e língua?
- Todos os seus meios de comunicação.
- Então para você lutar contra o bullying contra negros é algo sem fundamento?
- Existem pessoas que não nasceram para esse mundo.
- Sim, você tem razão. Pessoas como você não nasceram para esse mundo, mas, você terá muito tempo para pensar sobre isso, pelo menos o resto da sua vida.

Mac saiu da sala de interrogatório sentindo muito nojo. Como alguém, como o nível de conhecimento e desenvolvimento humano que se tem hoje, ainda pode pensar dessa maneira? Foi mais um assassino que com toda a satisfação Mac colocou atrás das grades.


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Notas finais do capítulo

Mais um crime resolvido, um crime que continha intolerância e preconceito.
O próximo capítulo será um pouco mais romântico, devido aos planos de Sheldon e Rachel de se casarem, porém, o crime não dará descanso nem nesse momento...