Csi: Ny Contra O Crime escrita por Milenah


Capítulo 13
Nascimento inesperado


Notas iniciais do capítulo

Chega a tão esperada hora do filho de Rachel e Sheldon nascer, porém, em uma situação que eles jamais imaginaram...



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Rachel entra em seu nono mês de gestação, o bebê pode nascer a qualquer momento, e por isso ela entra de licença e se afasta do trabalho. Os outros CSI’s estavam processando as evidências de um crime que aconteceu há dois dias. Rachel estava em casa quando percebeu que Sheldon havia esquecido o celular, então ela resolve levar para ele no Departamento. Todos estavam na sala de Mac quando ela chega.

- Rachel o que faz aqui? – pergunta Sheldon.
- Calma, apesar de estar com muita saudade do meu trabalho, eu só vim trazer isso. – disse Rachel entregando o celular a Sheldon.
- Eu nem percebi que tinha esquecido. – disse Sheldon.
- É eu sei. – disse Rachel.

Rachel se preparava para ir embora quando os computadores começaram a emitir sinais de alerta e todas as portas de saída do prédio se trancaram automaticamente.

- O que está acontecendo? – perguntou Mac.
- Vou tentar descobrir. – respondeu Adam.

Todos foram para a sala dos computadores centrais, Adam e Danny tentavam descobrir o que acontecia.

- Mas, o que é isso? – perguntou Danny.
- Parece um tipo de vírus. – respondeu Adam.
- Vírus? – perguntou Mac.
- Sim chefe, é um vírus que foi infiltrado no nosso sistema por algum tipo de hacker. E ele é bom, nenhum sistema responde mais ao meu comando. – disse Adam.
- Quer dizer que estamos presos aqui? – pergunta Stella.
- Temo que a resposta seja sim. – disse Adam.
- Estamos incomunicáveis também, nenhum telefone, celular ou rádio comunicador, nada funciona. – disse Lindsay.
- O que está acontecendo? – pergunta Sid chegando à sala dos computadores.
- Estamos presos. – diz Rachel.

Felizmente não havia muitos outros detetives no prédio além da equipe de Mac.

- Olá detetive Taylor. Está se divertindo? – disse uma voz que vinha de um computador.
- O que? Quem está falando? – perguntou Mac.
- Vocês não precisam de nomes, só o que precisam saber é que vão pagar muito caro pelo prejuízo que me deram há três meses. – disse a voz.
- Do que está falando? – perguntou Mac.
- Vou refrescar sua memória. Há três meses vocês apreenderam meus caminhões com uma carga muito valiosa para mim, foi um grande prejuízo. – explicou a voz.
- Agora me lembro, a apreensão das drogas na rodovia. – disse Mac.
- Exato. E agora vão pagar caro por isso, eu tenho o controle de todo o prédio, ninguém entra ou sai sem que eu queira, e é claro, tenho algumas surpresinhas também.

No exato momento em que a voz disse isso, armas estrategicamente implantadas começaram a disparar, e como a maior parte dos laboratórios é de vidro, os estilhaços começaram a se espalhar.

- Vamos sair daqui, vamos corram! Rápido!– dizia Mac.

Ele correram e se trancaram em um lugar que pensavam ser seguro, mas, a essa altura nenhum lugar era seguro o bastante.

- Estão todos bem? – perguntou Mac.
- Detetive Taylor isso foi hilário! Ver todos correndo e se escondendo como ratos de laboratório. Não há onde se esconder, eu posso vê-los em qualquer lugar que possam ir. – disse a voz sarcasticamente.
- Mac, estamos sendo monitorados. – disse Danny em voz baixa, apontando para uma pequena câmera no canto da parede.

A equipe estava presa no prédio, e do lado de fora ninguém sequer sabia ou percebia o que se passava lá dentro. Eles estavam incomunicáveis. Adam tentava a todo custo desconectar o intruso do sistema, mas, eram em vão suas tentativas. O hacker brincava com os sistemas do laboratório, ele superaqueceu o sistema de ventilação, fazendo com o local ficasse extremamente quente, de maneira insuportável.

- Eu não aguento mais. – disse Lindsay sentindo os efeitos do calor incessante.
- Seja forte querida, nós vamos sair dessa. – disse Danny.
- O que é que você quer? O que pretende com tudo isso? – gritava Mac.
- Primeiro me divertir, e depois, quero que todos vocês morram! – a voz respondeu.
- Mac, ele não está de brincadeira. – disse Stella.
- Por favor, temos uma mulher grávida aqui, deixe pelo menos ela sair. – disse Mac.
- Sério, uma mulher grávida? Que má sorte a dela. Mas, só para que não pensem que eu sou um monstro vou esfriar as coisas para vocês. – disse a voz acionando o sistema de incêndio fazendo com que água começasse a cair do teto pelos dutos de emergência.

- Ai, ai! – Rachel se queixava.
- O que aconteceu amor? – perguntou Sheldon.
- Eu não queria dizer isso, mas, chegou a hora, o bebê vai nascer. – disse Rachel.
- O que? Agora? – perguntou Sheldon.
- Minha bolsa rompeu há alguns minutos e eu já estou sentindo as contrações, não vai demorar muito. – disse Rachel.
- Mac, o que vamos fazer? – perguntou Sheldon.

O tempo ia passando e a água não parava de cair, ela já cobria os pés e Rachel acabou entrando em trabalho de parto. Sheldon e Lindsay a ajudavam enquanto Adam e Danny ainda tentavam encontrar uma maneira de tirar todos dali.

- Mac, temos que tirar a Rachel daqui, o bebê vai nascer a qualquer momento. – disse Sheldon.
- Eu acho que podemos levá-la para a sala de autópsias, lá tem tudo o que vamos precisar, álcool, tesoura, além de instrumentos que possam nos auxiliar caso for necessário. – disse Sid.
- Acho que Sid tem razão Sheldon. – disse Mac.
- Mas, as armas vão disparar de novo. – disse Sheldon.

Mac, disse a todos o que precisavam fazer, alguns iriam na frente para desviar a atenção das câmeras e Sid, Lindsay e Sheldon levariam Rachel até o local pretendido.

E assim eles fizeram, e conseguiram fazer Rachel chegar em segurança. No caminho Adam encontrou um antigo sistema que era usado no laboratório, mas, que foi inutilizado há um tempo, ele viu aí uma chance de melhorar as coisas. A conexão era de baixa qualidade e instável, mas, era o que eles tinham no momento. E na sala de autópsias, Lindsay apoiava Rachel e Sid e Sheldon juntavam tudo o que iriam precisar para o parto.

- Quem diria, uma vida nascendo em um lugar como esse. – exclamou Sid.
- Nem me fale, esse não era o parto que eu sonhei para Rachel e o meu filho. – disse Sheldon.
- Ah, péssimo dia para o Sheldon esquecer o celular! – disse Rachel passando por uma contração.
- Concordo. Agora, respire, Rachel, respire. Isso! Isso mesmo! – disse Lindsay.

Adam conseguiu estabelecer uma conexão com o rádio, tentando contatar Flack. Quando ele recebeu o sinal em sua viatura achou estranho, pois, não via aquele tipo de conexão há muito tempo. Adam passou para Mac.

- Flack, é o Mac, você pode me ouvir?
- Mac? Sim, eu posso ouvi-lo sim, mas, o sinal está péssimo, o que está havendo?
- Flack, estamos presos no laboratório, parece que o chefe da quadrilha das drogas que apreendemos três meses atrás quer se vingar. Ele implantou um vírus nos computadores e ele controla tudo por aqui.
- Estou indo para ai agora.

Agora havia uma esperança, alguém do lado de fora sabia da situação em que eles estavam.

- Mac, acho que consegui alguma coisa. A conexão que o invasor está usando é muito forte e tem muita proteção, mas, tem um ponto fraco, ela tem um campo de alcance pequeno. O invasor tem que estar bem próximo para controlar o sistema. – disse Adam.
- Quer dizer que o invasor está nas proximidades? – pergunta Mac.
- Muito provavelmente. – respondeu Adam.

Como Sheldon e Sid era médicos, eles seriam os responsáveis pelo parto, Lindsay apenas ajudava e apoiava Rachel já que ela já havia passado por esse momento e sabia que isso era extremamente importante.

- Vai dar tudo certo meu amor, fique tranquila. – dizia Sheldon.
- Vamos lá. – disse Sid.

Quando Flack chegou com sua equipe e cercou o prédio em que os CSI’s estavam presos, o invasor se pronunciou.

- Ora, ora detetive Taylor, vejo que seus colegas vieram tentar salvá-lo. – disse a voz.
- Você não achou que ficaríamos presos aqui e ninguém viria procurar por nós, não é? – perguntou Mac.
- É, eu previ isso. E justamente por essa razão é que eu planejei meu “Grand Finale”. Se qualquer pessoa tentar arrombar qualquer porta ou janela, o prédio vai pelos ares.
- Vai pelos ares? – perguntou Danny.
- Sim, implantei um dispositivo sensível a movimento ao redor do prédio, se alguém tentar sair ou entrar ele se arma e detona.
- Adam, avise o Flack. – disse Mac em voz baixa.
- Certo. – respondeu Adam.

Rachel estava indo bem, mesmo o parto sendo no lugar em que estava sendo, Sheldon estava feliz por poder ver seu filho nascer.

- Mac, eu acho que consegui determinar o local que o centro de comando está localizado. Veja, toda movimentação está concentrada nesse ponto, é aqui que ele está. – disse Adam.
- Vou passar as coordenadas para o Flack. – disse Stella.

E em meio a toda essa tensão Rachel e Sheldon viviam um dos momentos mais importantes de suas vidas.

- Força, Rachel, isso força! Você consegue, está indo bem. – dizia Sheldon.
- Está indo muito bem, muito bem. – disse Sid.

Sheldon estava pronto para receber o bebê, e quando isso aconteceu foi um dos momentos mais emocionantes que ele já viveu.

- Olha só para ele, é lindo! – ele dizia.

Sid o ajudou a cortar o cordão umbilical e em seguida Sheldon entregou o bebê a Rachel.

- Você foi muito bem meu amor, muito bem. Olha só para ele, é perfeito. – disse Sheldon.
- Oh meu filho, eu tive tanto medo de te perder. Eu te amo tanto. – disse Rachel.
- O que é isso Sid? Uma lágrima? – perguntou Lindsay.
- Me pegou no flagra. – respondeu Sid.

A cena era realmente emocionante, uma nova família nascendo em meio a uma situação perigosa e totalmente inesperada.

Com as informações que recebeu sobre o esconderijo do invasor, Flack e uma equipe se deslocaram até lá. Como ele não esperava ser surpreendido, quando a equipe o encontrou ele não teve tempo de reagir. E enquanto a prisão era efetuada, a equipe especializada em bombas desativava os explosivos ao redor do prédio.

Pouco tempo depois, eles puderam sair do prédio. Uma ambulância foi chamada para levar Rachel e o bebê para o hospital.
Depois que tudo se acalmou, todos foram visitar Rachel e o bebê no hospital. E apesar da situação em que o parto ocorreu, ambos estavam bem.

- Que bom que vieram. – disse Rachel com o filho nos braços.
- Como você está? – perguntou Mac.
- Bem, cansada, mas, bem. – Rachel respondeu.
- Já escolheram o nome? – perguntou Danny.
- Sim, Benjamin. – disseram Sheldon e Rachel juntos.
- Ta aí, belo nome. – disse Danny.
- Sid, muito obrigada pela ajuda, você foi incrível. – disse Rachel.
- Tudo bem, é bom mudar de especialidade de vez em quando. – respondeu Sid fazendo todos rirem.
- Danny, Lindsay nós gostaríamos de fazer um convite a vocês. – disse Sheldon.
- Sim gostaríamos de saber se aceitariam ser os padrinhos do Benjamin. – disse Rachel.
- É claro que sim. – disse Lindsay.
- Claro, e pode deixar que eu vou ensinar várias coisas interessantes para o meu afilhado. – disse Danny.
- Ele já vai ter boas histórias para ouvir, por exemplo sobre seu nascimento. – disse Adam.
- Eu não sei se vou querer que meu filho saiba que ele nasceu em uma sala de autópsia. – disse Rachel.
- Vamos aos presentes? – disse Stella.
- Ah, gente que lindo! Obrigada. – disse Rachel.

Foi um momento maravilhoso que eles viveram em família, porque era isso que eles eram, uma grande e unida família.


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Notas finais do capítulo

Benjamin nasce trazendo muita alegria para os pais e para toda equipe, porém, a história não acaba aqui. Mais crimes virão por aí para serem desvendados por nossos CSI's...