Amanhecer-visão Da Nessie escrita por the one


Capítulo 13
Capítulo 13 - Refletindo (37,38)


Notas iniciais do capítulo

Geente..Esse cap é mais de reflexão da Nessie...então boa parte da discussão ela...viaja...Toamara que isso não incomode.
OBS:PENULTIMO CAPITULO DA FIC.



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REFLETINDO.

Eu fiquei na posição,nas costas de minha mãe,mas eu estava perdida dentro de mim mesma,era a hora de refletir á tudo isso.

Eu não sabia ao certo o que aconteceu antes do meu nascimento,era a hora de eu começar a questionar,perguntar,se não eu nunca entenderia o porque dos Volturi serem tão contra mim,de falarem que eu representava perigo,Que eu poderia ser perigosa.Eu sei muito bem o que eu sou e o que não sou,mas acho que não daria muito certo se eu falasse isso á Aro,seria falta de educação.

Também me pergunto como Jake,que gostava de poucos vampiros,era bem seletivos com amigos,conheceu a minha familia,os Cullen.Sei que ele era amigo da mamãe antes dela ser vampira...mas algo ai não se encaixa.Acho que minhas respostas constituiriam dois ou três livros.

Eu sabia que eu tinha coisas mais importantes para pensar em um momento sério como esse,mas veja bem,eu sou criança...eu tenho que passar meu tempo..no meu mundo,e não me importo com isso,e eu sei que eu estou fazendo até melhor em não prestar muita atenção neles,adultos são complicados,as vezes,muitas vezes,ficam tristes por tudo...eu não sou assim,apesar de tudo eu consigo ser feliz,o mundo não é só preto e branco,dá para por um vermelho ai não dá? E desse vermelho,pode sair a motivação da sua vida.

E então ouvi Aro dizer algo,que me fez voltar á realidade.

“-Deliberemos”-Ele disse.

Mamãe foi tirando meus braços do pescoço dela.Seria então á hora..minha vontade era de esperniar e me agarrar nela,gritando não e não,mas só consegui me segar com lágrimas.

-Você se lembra do que eu disse á você?-Ela me perguntou.É claro que eu lembrava...mas eu não queria,não podia...mas eu devia.

-Eu te amo.-Sussurei.

-Eu te amo também-Ela disse. e então tocou meu medalhão.-Mais que a
minha própria vida.-Ela beijou minha testa.

Jacob lamentou inquietamente.Mamãe sussurou algo em seu ouvido,mas eu estava dominada pela insatisfação...pela frustação para ouvir á qualquer um.

Eu me estiquei para papai,e quando ele me pegou,eu o abracei o mais forte que pude.

Papai e mamãe falaram algo um para o outro,e então ele me colocou em cima de Jake.

Eu me agarrei ao pelo dele,ele era meu único  consolo.

E então todos os momentos passaram sobre minha cabeça...

Papai agradecendo ao meu elogio á seu nome:

“Oh,obrigada”-Ele disse.

Jake e Tia Rose brigando para ver quem ia me dar comida:

“-Me dê ela cachorro.-A voz da moça mandou.

-Não! Você a alimentou ontem! Hoje serei eu!

-Sem chance,pare com isso.

-Nada disso loira,é minha vez,vamos revezar.

-Você fala como se ela fosse um brinquedo!

-Ela NÃO É SUA FILHA LOIRA.Ela não é sua.

-Nem sua!”

...a história da aranhazinha..que saudade dela...

Quando eu vi mamãe pela primeira vez...que momento..:

Então eu a vi.

Os cabelos dela eram longos e castanhos,sua pele era igual á de papai,e seus olhos eram mais vermelhos que o meu vestido,não que eu me importasse com isso.

Eu toquei o pescoço de tia Rose com ansiedade..eu queria vê-la mais de perto,que ria tocar nela.Mas será que era ela mesmo. Perguntei isso a tia Rose,que passou a mão no meu pescoço e respondeu baixinho.

-Sim,é ela.

Eu a encarei...era ela..minha mamãe...

Eu sorri para ela,finalmente eu podia vê-la..

As histórias dela para mim,As histórias do vovô,as histórias do papai,de Jake...de todos.Todos sempre tinhas histórias para contar:

-Ela ficou com um calombo enorme na cabeça.-Ele concluiu,mostrando onde esse tal de calombo ficou na cabeça da mamãe.

-Charlie...eu acho que não foi tão grande...-Jake protestou,rindo da encenação ótima de uma queda de bicicleta que a mamãe deu quando menor.

-Como se você se lembrasse.Garoto,você tinha uns 4 anos.-Vovô caçoou dele.-Aaaah Sue! Se lembra quando Jake e Bella fizeram uma torta de lama,e misturaram com a sua de maçã?

-Como esquecer.-Sue confirmou,rindo.Jake também riu.Imaginei essa cena,e me juntei á eles.

Quando conheci vovô Charlie...foi tenso,mas ele me amou,assim como eu amo á todos os meus familiares:

“ E então o cheiro dele chegou  á mim...era mais doce do que qualquer outra coisa que eu já havia sentido...mas eu não podia..o único sangue que eu poderia beber era o do meu copinho.

Minha mãe me apertou um pouco mais.

-Ah!Ela é a órfã que Jacob disse que vocês estão adotando...-Charlie falou.Orfã? Ninguém tinha dito pra ele que meu nome é Renesmee?”

Minha amiga Zafrina....como eu gostei dela,gostei muito muito mesmo!

E os outros visitantes...como eu os conheci...:

“-Vocês prometeram ouvir.-Papai lembrou á eles.

-Algumas coisas não podem ser ouvidas! Como pode Edward? Sabe o que isso significa?-Uma mulher falou,ela tinha os cabelos da cor de ouro,e os olhos quase no mesmo tom.

-Temos que sair daqui.-Uma outra moça,quase igual á ela disse.

-Edward...-Um homem disse,ele parecia não ter palavras.

-Esperem...Lembrem-se do que estão ouvindo,do cheiro que estão sentindo,Renesmee não é o que vocês pensam.-Papai pediu com dureza.

-Não há exceções a essa regra,Edward.-A outra loira disse.”

A briga entre mamãe e Jake:

“-Você não fez isso!-Ela falou num rosnado.

-Você sabe que não é uma coisa que eu possa controlar!

-SEU VIRA LATA ESTUPIDO!COMO PÔDE?COM MEU BEBÊ!

Mamãe se aproximava dele,ao mesmo tempo que ele ia para fora.

-Não foi ideia minha Bella!

-Eu a segurei apenas uma vez e você já acha que tem algum direito de lobo sobre ela? Ela é MINHA!”

E então algo interrompeu meus pensamentos.Eu devo ter ficado muitos minutos submersa em minhas lembranças.Só então percebi que fiquei tão cabisbaixa que não notei a cena em minha frente.

Tia Alice havia se juntado á nós,trazendo tio Jasper e mais duas pessoas,um garoto e uma mulher.Oooh tia Alice...

-E você atingiu a maturidade com que idade?

-Cerca de sete anos depois do meu nascimento, mais ou menos, meu

crescimento estava completo.

Você não mudou desde então?

O garoto ergueu os ombros. -Não que eu tenha reparado.

 -E sua dieta?”-Aro pressionou, parecendo interessado a despeito de si mesmo.

-Em maioria sangue, mas um pouco de comida humana também. Eu posso sobreviver de ambos.

-Você foi capaz de criar um imortal?-Aro gesticulou para Huilen, sua voz abruptamente intensa. Eu foquei novamente no meu escudo; talvez ele

estivesse procurando uma nova desculpa.

-Sim, mas nenhum dos outros pode.

Um murmúrio chocado atravessou os três grupos.

As sobrancelhas de Aro subiram. -Os outros?

-Minhas irmãs- O garoto ergueu os ombros novamente.

Aro o encarou selvagemente um momento antes de compor seu rosto.

-Talvez você nos conte o resto de sua história, pois parece haver mais.-

O garoto fez uma careta.

-Meu pai veio procurar por mim alguns anos depois da morte de minha mãe.- Seu lindo rosto de distorceu um pouco. -Ele ficou feliz em me encontrar.- O tom dele sugeriu que o sentimento não era mútuo. -Ele tinha duas filhas, mas não filhos. Ele esperava que eu me juntasse a ele, como minhas irmãs. Eu fiquei surpreso por não estar sozinho. Minhas irmãs não eram venenosas, mas se isso tem a ver com o sexo ou com a sorte... quem sabe? Eu já tinha a minha família com Huilen, e eu não estava interessado – ele entortou a palavra – em mudar isso. Eu o vejo de vez em quando. Eu tenho uma irmã nova; ela atingiu a maturidade há cerca de dez anos.”

-Qual o nome do seu pai?-Caius perguntou através dos dentes apertados.

-Joham-Ele respondeu.-Ele se considera um cientista. Ele acha que está

criando uma nova super-raça.-Ele não tentou disfarçar o tom enojado de sua voz.

Caius olhou para mim. -Sua filha, ela é venenosa?- Ele quis saber duramente.

-Não- Mamãe respondi. A cabeça do garoto havia levantado na pergunta de Aro, e seus olhos amarelados se viravam para se cravar em meu rosto.

Caius olhou para Aro para confirmar, mas Aro estava absorvido em seus próprios pensamentos. Seus lábios entortaram e ele encarou VoVô Carlisle, e então

Papai, e em fim seus olhou pousaram em mamãe.

Caius rosnou. -Nós damos conta da aberração aqui e seguimos para o sul-, ele apressou Aro.

Aro me olhou nos olhos por um momento longo, tenso. Eu não fazia idéia do que ele estava procurando, ou o que ele havia encontrado, mas depois de me medir naquele momento, algo em seus rosto mudou, uma breve mudança no formato de sua boca e seus olhos, e eu soube que Aro tinha tomado sua decisão.

-Irmão-ele disse suavemente para Caius. -Não aparenta haver perigo. Esse é um desenvolvimento incomum, mas eu não vejo ameaça. Essas crianças meio vampiras são muito como nós, aparentemente.

-Este é o seu voto?-Caius quis saber.

-É.

Caius fez uma careta. -E esse Joham? Esse imortal tão interessado em Experiências

 -Talvez devêssemos falar com ele-, Aro concordou.

-Parem Joham se vocês quiserem- O garoto disse calmamente. -Mas deixem minhas irmãs em paz. Elas são inocentes.

Aro balançou a cabeça, sua expressão solene. Então ele virou de volta para seus guardas com um cálido sorriso.

-Queridos-ele chamou.-Não lutamos hoje.

A guarda balançou a cabeça em uníssono e saiu de sua posição. A névoa desapareceu rapidamente, mas eu mantive meu escudo no lugar. Talvez isso Fosse outro truque.

Eu analisei suas expressões quando Aro virou de volta para nós. Seu rosto estava tão benigno como sempre, mas diferente de antes, eu senti um estranho vazio por trás daquela fachada. Como se o plano dele tivesse se acabado.

Caius estava claramente infeliz, mas agora sua raiva estava virada para dentro; ele estava resignado. Marcus parecia... entediado; não havia outra palavra para isso. A guarda estava impassiva e disciplinada de novo; não havia indivíduos entre eles, apenas um inteiro. Eles estavam em formação, prontos para ir embora. As testemunhas dos Volturi ainda estavam sendo cautelosas; um após o outro, eles foram embora, desaparecendo na floresta. Enquanto seu número diminuía, os que restavam iam se apressando. Logo, todos eles haviam desaparecido.

Aro ergueu a mão para nós, quase apologético. Atrás dele, a maior parte da guarda, com Caius, Marcus, e as silenciosas, misteriosas esposas, já estavam indo embora rapidamente, sua formação precisa novamente. Apenas três que pareciam ser seus guardas pessoas ficaram com ele.

-Eu fico muito feliz que isso tenha se resolvido sem violência- ele disse docemente. “Meu amigo, Carlisle – como eu fico agradado em chamá-lo de amigo de novo! Eu espero que não haja ressentimentos. Eu espero que você compreenda o fardo pesado que nosso dever põe sobre nossos ombros.

-Deixe em paz, Aro- Carlisle disse rigidamente. -Por favor lembre-se que ainda temos uma anonimidade a proteger aqui, e evite que sua guarda cace nessa região.

-É claro, Carlisle- Aro o assegurou. -Eu lamento merecer sua desaprovação, meu querido amigo. Talvez, com o tempo, você me perdoe.

-Talvez, com o tempo, quando você se provar nosso amigo de novo.

Aro fez uma mesura com a cabeça, a imagem do arrependimento, e andou pra trás por um momento antes de se virar. Nós observamos em silêncio enquanto os últimos quatro Volturi desapareciam nas árvores.

Ficou muito quieto. 

-Está realmente cabado? –Mamãe cochichou para papai.O sorriso dele era enorme. -Sim. Eles desistiram. Como todos os valentões,eles são covardes embaixo daquela pose.-Ele gargalhou.

Tia Alice riu com ele. -Sério, gente. Eles não vão voltar. Todos podem relaxar agora.

Houve outro minuto de silêncio.

-Por toda a falta de sorte-Stefan murmurou.

Gritos de alegria surgiram. Rosnados ensurdecedores encheram a clareira. Maggie saltou nas costas de Siobhan.  Tia Rosalie e  Tio Emmett se beijaram. Benjamin e Tia estavam trancados nos braços um do outros, assim como Carmen e Eleazar. Vovó Esme agarrou Tia Alice e Tio Jasper num abraço apertado. Vovô Carlisle estava agradecendo calidamente aos dois recém . Kachiri ficou muito perto de Zafrina e Senna, as pontas de seus dedos se tocando. Garrett tirou Kate do chão e a rodou num círculo. Stefan cuspiu na neve. Vladimir apertou os dentes com uma expressão amargurada.

E mamãe quase que escalou Jake para me pegar dele.

 -Nessie, Nessie, Nessie- ela cantarolou.

Jacob deu uma risada meio latida e bateu na parte de trás da cabeça

Dela com o nariz.

-Cala a boca-ela murmurei.

-Eu vou ficar com vocês?-Perguntei..

-Para sempre- Ela me prometeu.

Nós tínhamos a eternidade. E todos nós ficaríamos juntos.

Felicidade se expandiu dentro de mim – tão extrema, tão violenta, que eu não tinha certeza se sobreviveria.

-Para sempre- Ouvi papai dizer.

Eles se beijaram com umapaixão que provavelmente podia incendiar a floresta. 


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