Pensamos Que Era Uma Brincadeira escrita por Mago Merlin


Capítulo 5
Conhecendo OS Weasley.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/289922/chapter/5

Capítulo 5 – Conhecendo OS Weasley.

Harry e Gina ajudaram Molly com o almoço, e quando a mesa estava posta, ela chamou os filhos.

- Meninos. – gritou a matriarca na base da escada. – Fim do castigo, hora do almoço. Comportem-se, seu pai vem comer em casa.

As duas crianças já estavam sentadas à mesa. Harry estava um pouco nervoso por conhecê-los, mas pelo que Gina havia dito, eles eram boas pessoas.

Gina pelo contrário estava feliz, ia mostrar que ela era amiga de Harry Potter. Os meninos sempre duvidavam quando ela dizia que isso ia acontecer. Pelo menos ela nunca contou os planos do casamento. Eles encheriam a sua paciência.

O primeiro que apareceu foi um menino que Harry achou que teria a sua idade, isso se ele aparentasse ter a sua idade. Ele sabia que era Rony.

Ele parou ao ver uma pessoa na mesa que não conhecia.

- Sente, Rony. Vou explicar com todos aqui. Incluindo seu pai. – disse Molly.

O ruivo sabia bem que não deve discutir com sua mãe, então se sentou ao lado de Harry.

Logo entrou Percy. Que Harry reconheceu pelos óculos, o único dos meninos que tinha o mesmo acessório que ele. O menino o olhou como se achasse estranho, mas logo se sentou.

Uma grande barulheira indicou a chegada dos dois restantes. Eles brincavam tanto entre si, que nem perceberam Harry na mesa, até se sentaram.

- Um visitante. – disse Fred.

- Pelo que parece, amigo de Gina. – disse Jorge.

- É mesmo. – disse Gina, querendo que eles contestassem isso.

- Sem brigas. – disse Molly. – Esse é Harry. Sejam educados com ele.

- Oi, sou Rony. – disse o menino ao seu lado.

- Percy, muito prazer em conhecer um amigo de Gina. – disse Percy ainda desconfiado.

- Eu sou Jorge. – disse Fred.

- E eu sou Fred. – disse Jorge.

- Não, você é Fred. – disse Harry apontando para o menino na ponta da mesa, e depois para o outro entre ele e Percy. – Ele é o Jorge.

- Eu sou Jorge e ele Fred. – disse Fred.

- Não, você é Fred. – disse Harry. – Gina me contou sobre vocês.

- Ela disse que o Fred sempre senta aqui, hoje nós trocamos. – disse ele.

- Não foi isso. – disse Harry. – Só sei que você é o Fred.

- Meninos, parem. Harry está certo. – disse Molly. – Você é o Fred.

- Sempre acabando com nossas brincadeiras. – disse Jorge.

Eles iam se servir quando Molly olhou para o relógio da família.

- Podem se servir, seu pai já está chegando. – disse ela.

Harry olhou para o relógio e viu um ponteiro com o nome “Arthur” gravado. Ele mudou de trabalho para viagem e depois para casa.

Um som foi ouvido fora de casa, e logo Arthur entrava.

- Odeio batidas cedo. – disse ele. – Pelo menos pude vir para casa.

- Hoje foi bom, tenho algumas coisas para conversar com você. – disse Molly. – E também para apresentar Harry.

- Harry? Que Harry? – perguntou ele.

- Eu, senhor. – disse Harry.

- Mas é Harry Potter. – disse Arthur admirado ao ver o menino.

Essa frase fez com que os meninos deixassem cair seus talheres. Assim como seus queixos.

Gina tinha um olhar superior, ela tinha razão para isso.

Harry olhava para sua comida. Ele ainda não estava acostumado com as pessoas saberem mais dele que ele mesmo.

- Como isso aconteceu? – perguntou Arthur espantado.

- Gina o encontrou no pomar. – disse Molly.

- Mas, nesta chuva? – perguntou Percy.

- Isso foi ontem. – disse Molly.

- Ontem?- perguntou Fred.

- Isso significa que ele está aqui com Gina desde ontem. – disse Jorge.

- Sim. – disse Molly. – Eu sabia disso. Estava descansando e vocês estavam de castigo.

Não era uma verdade completa, mas não era mentira também. Gina agradeceu por isso, sabia que seus irmãos iam a aporrinhar por isso.

- Mas você não vive com... – começou Arthur.

- Depois, Arthur. – disse Molly. – É hora do almoço.

Arthur queria fazer perguntas sobre os trouxas, mas pelo tom da mulher tinha mais por trás disso.

Os meninos, não querendo outro castigo, ficaram quietos durante a refeição.

Mas mandavam olhares para Harry e Gina.

O moreno simplesmente ignorava todos, ou melhor, quase todos. Algumas vezes olhava para Molly, ainda mais se ela estava se servindo de algo que ele fez. E Gina, que ele sempre dava um jeito de tocar em sua mão.

Gina dava sorrisos para os irmãos, que sempre duvidavam dela.

- Meninos, subam para os quartos. Só quero conversar com seu pai. – disse Molly. – Mostrem a casa para Harry.

- Vamos Harry.  – disse Rony. – Quero mostrar meu quarto.

Ele só foi quando Gina o puxou pela mãe.

- Meus pais vão conversar sobre seus tios. – disse ela.

Percy foi o único que não subiu para o quarto de Rony.

Assim que as duas portas se fecharam Arthur começou.

- Como, precisamente, Gina encontrou Harry?

- Ela o encontrou no pomar, machucado. Ele era o paciente dela.

- Será que seus parentes estão por perto? Devem estar preocupados.

- Pelo que eu ouvi dos dois, acredito que não. Os machucados foram feitos pelo primo dele. O menino tem mais cicatrizes que os nossos filhos.

- Você sabe que alguns meninos são mais desastrados que outros, e pelo que eu sei, os trouxas não são bons com cura.

- Você não entendeu. Ele tem mais cicatrizes que todos os meninos juntos. Muitas foi o tio que fez.

- Por que ele ainda está lá? Com certeza tem alguém de olho. Dumbledore por exemplo, não foi ele quem deixou ele com os tios?

- Harry não fala muito sobre isso, mas parece que as pessoas acham normal que ele esteja machucado.

- Temos que tomar alguma providencia.

- Eu sei. Ele não sai desta casa mais. Pode ir pra Hogwarts, mas vai voltar pra cá.

Arthur refletiu um pouco sobre o assunto.

- Vou ver o que posso fazer no ministério. – disse ele antes de subir para despedir dos meninos.

- Só não deixe ninguém saber que ele está aqui. Tenha certeza de conversar com pessoas certas.

- Pode deixar. – disse Arthur.

Molly subiu para ver o que os meninos estavam fazendo, e os encontrou em uma discussão sobre quadribol. Harry nada dizia, mas ouvia tudo com cuidado.

Parecia que seria melhor que ele ficar ali.

A única coisa que alterou foi quando a noite chegou e eles tiveram que ir dormir.

Arthur não conseguiu nada no ministério, havia muita gente pouco confiável por lá.

E uma cama foi colocada para Harry no quarto de Rony. O que deixou Gina um pouco chateada.

 Mas...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!