Pensamos Que Era Uma Brincadeira escrita por Mago Merlin


Capítulo 25
Voo e Pesadelo




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Capítulo 25 – Voo e Pesadelo

Os grifos já estavam em um tamanho que não combinava com a casa. Eles tomavam cuidado para não derrubar nada, mas algumas vezes era impossível.

Molly queria que os filhos fossem assim também. Mas quanto mais eles tentassem não fazer nada, mais eles quebravam.

Tiago agora não ficava mais dentro de casa. No máximo na porta da cozinha, enquanto todos estavam em casa, mas sempre atento para qualquer coisa. Na sala só entrava quando Gina o convidava.

Lah não tinha tanta cerimônia, mas também não era vista tantas vezes dentro de casa. Visitava os meninos no quarto, e ficava mais vezes com Molly quando cozinhava.

Eles ainda saiam com Harry e Gina quando eles saiam de casa. O que era muito normal, apesar de estar começando a esfriar.

Uma das vezes que o trio que restava estava indo para o campo de quadribol. Tiago parou na frente de Gina e indicou as costas.

– O que você quer? – disse a ruiva passando as mãos entre as asas, um lugar que sabia que ele gostava de ser acariciado.

O Grifo se posicionou ao lado da ruiva, e novamente indicou as costas.

– Quer que eu monte? – ela perguntou novamente.

Ele acenou consentindo.

–Finalmente. – disse ela montando em Tiago.

Harry olhou para a fêmea ao seu lado. Ela tinha uma personalidade mais expansiva que Tiago para algumas coisas, mas para outras ela era completamente tímida.

– Quer também?

Ela não negou, e Harry subiu em suas costas.

Em poucos segundo, os grifos estavam no ar, deixando um Rony atordoado no chão.

– Agora entendo como eles podem voar tão bem em uma vassoura. – disse o ruivo montando em sua própria vassoura e seguindo os dois no ar.

Harry estava pensando em como seria bom, se eles já pudessem se comunicar com os grifos pela mente, como tinham feito com o que tinha dado os ovos.

Harry mais uma vez acordou mais cedo que Gina, o que não era incomum. Ou eles acordavam juntos ou ele o fazia antes.

Ele trocou de roupa e desceu para ajudar Molly com o café da manhã. Os gêmeos e Percy chegaram no dia anterior, e o moreno sabia que a sogra prepararia um bem reforçado para eles.

Não se espantou ao ver Lah ao lado do fogão, e Tiago na porta. Podia ser estranho a porta estar aberta em pleno inverno, mas um feitiço mantinha o calor dentro de casa, possibilitando que os grifos entrassem em casa.

Molly disse o que ele podia fazer. E os dois começaram a trabalhar com harmonia.

Percy desceu junto com Arthur. Discutiam algo a respeito do ministério.

Harry começou a sentir uma sensação estranha, mas ignorou. Achou que devia ser alguma brincadeira de Fred e Jorge, e ia ficar de olho nos dois.

De repente, Tiago se levantou e começou a olhar para as escadas, como se pedisse para subir.

Foi quando alguém bateu numa parede. Todos subiram para ver o que estava acontecendo. E viram Jorge caído no chão com Fred tentando o reanimar.

Mas Fred não estava bem. Ele tinha algo estranho na cara, como se milhares de espinhas explodissem e voltassem a crescer.

– O que aconteceu? – perguntou Arthur.

– Não sei. – disse o menino. – Estávamos descendo quando ele foi arremessado contra a parede e eu com esse negócio na cara.

Harry olhou e percebeu que estavam na frente do seu quarto e onde Gina ainda estava dormindo. E a sensação estranha se intensificou.

A porta do quarto parecia vibrar. Algo estava acontecendo com Gina. Ele tentou abrir a porta mais foi impedido por Arthur.

– Não sabemos o que está acontecendo. – disse o patriarca.

– Mas e a Gina. – disse ele. – Preciso ajudar.

Arthur ia arrastar Harry para longe da porta, mas Tiago o impediu e o menino acabou abrindo a porta.

Era possível ver luzes estranhas passando por todo o lado. E alguns objetos flutuando no ar. Gina estava tento um ataque de magia acidental.

Arthur tentou seguir o menino, mas foi impedido e viu preocupado quando o grifo seguiu o menino e Lah parou na frente da porta para impedir de mais alguém de entrar. Ele só não sabia se era para evitar que alguém atrapalhasse ou se que alguém mais se machucasse.

– Alguém viu que dragão que me atropelou. – disse Jorge.

Molly e Fred o ajudaram a levantar e descer, mas os outros, inclusive Rony que desceu com o barulho, continuaram ali vendo o que o moreno ia fazer.

Ele se aproximou de Gina, e os objetos pareciam o evitar.

– Gina, acorde. – disse ele, mas nada aconteceu, então ele encostou nela.

– Harry. – disse ela acordando e o prendendo em um abraço.

– Eu estou bem. – disse ele. - Foi só um pesadelo. Está tudo bem, minha ruivinha.

– Ele me disse que você ia morrer. – disse a menina chorosa. – Ai você apareceu. E... E...

– Ninguém vai me separar de você. Nunca.

Arthur fez Percy e Rony descerem. Aquilo era privado.

Mas o ruivo mais velho estava pensando. Pesadelos que geravam magia acidental eram comuns, mas em crianças menores e em escala bem menor. Gui tinha alguns constantes até fazer 4 anos, mas depois parou e era o mais poderoso dos meninos. E no máximo era o cobertor que flutuava, não metade do quarto.

E ainda tinha Harry que conseguiu entrar no quarto. Sem sofrer nada.

Se isso não era um sinal de que os dois deviam ficar juntos, ele não sabia mais o que poderia ser.


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