Pensamos Que Era Uma Brincadeira escrita por Mago Merlin


Capítulo 17
Primeiro Natal.




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Capítulo 17 – Primeiro Natal.

Harry estava ansioso com o Natal. Ele não estava assim pelos presentes que ele iria ganhar. Para ele só de saber que ter teria algo com seu nome debaixo da árvore, e que ele poderia participar da ceia, já fazia seu Natal.

Ele queria saber se as pessoas gostariam de seus presentes. Ele não sabia nada sobre escolher presentes, ele nunca tinha feito isso, aliás, nunca teve ninguém para dar um presente.

Gui tinha o levado para o Beco Diagonal. Era mais impressionante que no Halloween. Era como nos filmes antigos que ele pegava umas cenas de vez enquanto, nos momentos que estava limpando a sala nesta época.

Ele não deixou o cunhado ver os presentes que ele comprava. Com exceção dos para Molly e Arthur. Ele queria ter certeza de que iria agradar.

Harry foi acordado brutalmente por Rony, que saiu batendo nas portas. Mas não queria levar, a neve estava forte na janela. Então ele abraçou Gina mais forte para voltar a dormir.

- Não adianta. – disse Gina com a mesma preguiça que ele. – Ele vai continuar com isso até que todos estejam na sala. Ele faz isso todo ano.

- Ele não acorda cedo nem por decreto ministerial, e tinha que fazer isso justamente hoje?

- Me pergunto isso há anos. – respondeu a ruiva se levantando devagar.

Eles desceram abraçados as escadas, mais para não caírem de sono do que qualquer coisa.

Viram os gêmeos cochichando algo logo atrás deles. Harry teria pena de Rony, caso não tivesse pensando em se juntar aos dois para se vingar.

Na mesa do café já estavam o restante da família. Carlinhos e Gui não pareciam afetados pelo sono. Já estavam acostumados a acordar cedo.

- Percy está sempre preparado para tudo. – perguntou Harry de forma que somente Gina o ouvisse. Que não era difícil pela proximidade deles.

- A última vez que o vi com pijamas, ele estava correndo atrás dos gêmeos, acusando de terem roubado o rato dele. – disse ela. – Ainda não entendo como alguém pode ficar tão apegado a um rato.

Percy estava engomado como Harry sempre o via.

Harry pegou algumas panquecas para ele e Gina, e jogou bastante calda de chocolate.

Eles comeram lentamente. Gina estava ansiosa, mas algo em Harry a acalmava.

Rony tinha engolido seu café e estava olhando feio para os irmãos, que estavam demorando muito para seu gosto. Mas não podia falar nada, só quando seu pai terminasse eles iriam para os presentes.

O ruivo mais novo quase pulou em Harry quando ele pegou mais uma panqueca. Mas o moreno acabou junto com o último gole de café de Arthur.

- Agora podemos ir para os presentes. – disse o patriarca.

Os ruivos saíram correndo, mas Harry começou a ajudar a tirar a mesa.

- Deixa isso para depois, Harry. – disse Molly. – Hoje é Natal.

Ele seguiu para a sala onde todos já pegavam os presentes debaixo da árvore. Pegavam um presente, liam seu destinatário e entregavam.

Assim que todos receberam seus presentes, começaram a abrir.

Harry abria os dele com calma, não era o que mais queria, ele estava vendo quem ia receber seus presentes.

A primeira a pegar seu presente foi Molly. Era um quadro mágico, que mudava as paisagens de tempos em tempos para não cansar seu dono. Não era a primeira opção de presente que ele tinha em mente, mas Gui tinha dito para ele que Molly não aceitaria, pois era muito caro.

Em seguida foram os gêmeos. Eles tiraram dois bonés brancos.

- Brancos? – perguntaram eles.

- Não tinha nada melhor, Harry? – perguntou Fred.

- Coloque na cabeça. – respondeu o menino.

Eles fizeram. E logo o que era branco assumiu a cor da roupa deles.

- Uau. – disse Fred.

- Nos desculpe, Harry. – disse Jorge. – E um presente incrível.

- E para fãs de quadribol, que não tem um time. – disse ele. – E só pedir um time que ele se torna dele.

Os gêmeos largaram os presentes e abraçaram o moreno e Gina.

Arthur ganhou um quebra-cabeça, que Gui comprou no lugar dele, já que foi no mundo trouxa. O próprio desfazedor de maldições ganhou um conjunto de botas de couro de dragão, estava como usadas, mas o dono da loja disse que o antigo dono nunca tinha usado e tentou devolver por não combinar com o gato dele.

Percy recebeu um livro sobre Aritmancia, uma das matérias que ele estava estudando. Carlinhos ficou encantado com a miniatura de um Focinho-curto Sueco, um dos primeiros dragões que ele viu nascer.

Rony olhou desconfiado para o cilindro com nome de Harry. Se fossem dos gêmeos, ele nem abriria, ou abriria na direção deles. Ele ficou intrigado quando viu que era papel. Mas ao abrir e ver pôsteres de todos do seu time preferido, autografados. Ele quase não acreditou. Nem pode perguntar como ele conseguiu.

Para Gina ele tinha dado um par de brincos em formato de coração feitos de ouro, que ele achou que iria combinar com ela.

Claro que ela amou.

Só depois que todos abriram seus presentes que ele reparou no que tinha ganhado. Um suéter da Sra Weasley, uma caixa de doces de Rony, alguns logros dos gêmeos, um livro sobre magia básica de Percy, um colar com dente de dragão de Carlinhos, uma estatueta egípcia de um grifo de Gui.

De Gina ele ganhou algo que sempre quis. Algo básico, mas que nunca teve nos Dursley. Um relógio.

- Obrigado, Gin. – disse ele beijando sua bochecha.

Depois do almoço começou as visitas. Primeiro foram as mulheres Lovegood.

- Foi a primeira vez que recebi um presente desta casa, além do seu, Molly. – disse Julia entregando um prato com uma torta doce.

- Harry é mesmo especial. – disse Molly dividida entre o orgulho do menino, e tristeza pela falta de educação dos seus próprios filhos. – Ainda não consigo acreditar na forma que ele chegou aqui.

- De graças a Merlin, Morgana e outros mais. Seria pior se sua filha tivesse se ligado com alguém que não tem o coração puro dele.

- Sim, e agora Gina pode conhecer o Harry antes de se apaixonar por ele, e não viver na ilusão do Menino-que-sobreviveu. – disse a ruiva olhando a interação de todos om Luna. – Se bem que era melhor ele ter vivido como as historias do livro.

- Nunca saberemos. – disse Julia.

Mais tarde, a chama da lareira se esverdeou. A cabeça de Minerva apareceu.

- Oi Molly, posso fazer uma visitinha rápida? – a professora perguntou para a dona da casa.

- Claro, Minerva. – disse ela.

A animaga surgiu da lareira logo em seguida.

- Algum problema com os meus filhos? – Molly parecia preocupada.

- Fora o que já relatei em cartas ou na última visita, nada mais. – disse a professora com um sorriso. – Vim dar meu presente para o casal. E de Papoula também.

-Esse menino consegue conquistar a todos. – disse Molly indo chamar os meninos.

Eles desceram com os grifos e Edwiges.

Tiago e Lah se aproximaram de Minerva e se esfregaram contra suas pernas.

- Queria ter sempre essa recepção aonde eu chego. – disse ela se abaixando para acariciar a cabeça dos dois felinos alados.

Ela conjurou dois brinquedos em formato de ratos para os dois e voltou para as crianças.

- Esses são presentes meus e da Papoula. – disse ela. – Poppy ficou surpresa com o presente de vocês, e não teve tempo para comprar nada melhor para vocês.

Harry abriu seu pacote e viu uma caixa com sapos de chocolate.

- Está perfeito. Não esperava nada. – disse ele.

- Você nunca espera nada. – disse Gina.

Eles abriram o presente, que era um par. Um medalhão formando o Yin-Yang. Uma metade para cada.

- Acho que isso pode ajuda-los quando estiverem em Hogwarts. Eles esfriam quando o outro precisa de você, e esquentam quando um pensa no outro. – disse a professora.

- Obrigado, Minerva. – disse Harry.

- Muito atenciosa da senhora. – disse Gina. – Agradeça Madame Pomfrey em nosso nome.

Mas a visita mais surpreendente aconteceu depois que anoiteceu.

Um barulho que lembrava uma chave de portal foi ouvido. Os grifos logo se posicionaram na frente da porta.

Arthur, Gui e Carlinhos sacaram suas varinhas e se foram até a porta.

Foi o primogênito que reconheceu as duas figuras que andavam em direção da casa.

- Mas o que Ragnarok e Grampo estão fazendo aqui? Será que aconteceu algo no trabalho? Se fosse algo grande teriam mandado alguém me chamar pela lareira.

- Só tem um jeito de saber isso. O antigo, perguntando. – disse Arthur.

Eles esperaram que os duendes se aproximassem mais, então o dono da casa saiu.

- Ragnarok, Grampo. A que devo essa visita?

- Recebemos um presente, e viemos retribuir. – disse Ragnarok.

- Harry, Gina mais uma visita pra vocês. – disse Carlinhos.

- Mais uma? - Perguntou Grampo.

-Professora Minerva McGonagall esteve aqui pelo menos motivo. – disse Gui.

- Ou esse menino é um politico e tanto ou simplesmente é sincero. – disse o duende chefe. – Mas como ele não teria se ligado com a pequena menina se tivesse o coração impuro. Devo reconhecer que ele realmente é um ser da luz.

Harry e Gina saíram escoltados por Tiago e Lah.

Eles cumprimentariam os recém-chegados.

- Não esperávamos essa visita. – disse Harry. – Mandei o presente apenas para agradecer o que vocês fizeram por nós.

- Tínhamos que vir, você foi o primeiro humano a mandar um presente para nós. – disse Ragnarok.

- Por quê? – perguntou o moreno.

- Humanos não gostam de nós. – disse Grampo.

- Não sei porque. - disse Gina.

- Isso não é importante agora.  – disse Arthur.

- Você está correto, Weasley. – disse Ragnarok, passando dois pequenos embrulhos para as crianças.

Eles receberam dois anéis, cada um com duas pedras. Uma verde e uma vermelha.

- Esses são anéis mágicos. – disse Gui. – Mas não sei o que eles podem fazer, já que nunca vi um humano com um anel destes.

- Eles facilitam a realização dos feitiços, e foram feitos especialmente pra vocês dois, somente vocês podem usar. – disse Ragnarok. – Eles sempre estarão seguros nos seus dedos, e cresceram com vocês.

Eles botaram os anéis nos dedos e puderam sentir a magia deles agindo.


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