Pensamos Que Era Uma Brincadeira escrita por Mago Merlin


Capítulo 15
Tudo bem




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Capítulo 15 – Tudo bem

Ele engoliu tudo, deu um suspiro e parou de respirar.

Gina chegou a pular sobre ele, mas foi retirada por Molly.

- Espera, menina. – disse Julia. – O remédio está fazendo efeito.

Foi só dizer isso que Harry começou a tossir violentamente.

Molly levou Gina para mais longe de Harry. Tiago vendo isso, fez o mesmo com Lah, que já se preparava para pular na cama.

Uma nuvem marrom começou a sair do corpo de Harry. Julia lançou uma boal de fogo sobre essa nuvem. Que logo sumiu.

- Impressão minha ou algo pegou fogo aqui. – disse Harry muito cansado.

- Oh Harry. – disse Gina, pulando nele depois que foi libertada pela mãe.

Lah fez o mesmo.

- O que aconteceu? – perguntou o menino.

- Você foi contaminado por um fungo mágico. – respondeu Molly. - Normalmente os sintomas são mais brandos e mais lentos. Muitas vezes nem aparecem. Mas com você que não teve contato com doenças magicas antes foi um pouco mais severo.

- Não me lembro de estar doente. – disse ele. – Uma coisa boa, ou seria culpado por passar a doença para o Duda.

Molly estremeceu com isso. Ela não tinha visto como ele estava quando chegou, mas pelo que ela viu depois que Gina cuidou dele, poderia entender.

- Eu que fui atrás da planta que precisava. – disse Gina com um grande bocejo.

- Obrigado. – disse ele com os olhos quase fechados.

- Você precisa tomar essa poção fortalecedora e depois pode dormir. – disse Molly passando um frasco para Harry.

Harry mal conseguiu devolver o vidro para sua sogra, e já estava dormindo. Gina dormiu em seguida.

Tiago teve algum trabalho para tirar Lah da cama dos dois. Mas logo os dois estavam deitados no ninho deles.

Rony finalmente acordou.

- Aconteceu algo para ter esse encontro aqui, tão cedo?

Harry acordou sentindo um cheiro misturado. Almoço e o cheiro do perfume floral de Gina. Ele estava acostumado a acordar com o segundo, mas o primeiro cheiro geralmente era o café da manhã.

- Bom dia. – disse ele ao perceber que Gina também estava acordada.

- Acho que o melhor seria dizer Boa Tarde. – disse a ruiva.

- Dormimos tanto assim? – perguntou ele preocupado.

- Esqueceu do que aconteceu? – agora ela que estava preocupada.

- Não foi um sonho. – disse ele seguido de um palavrão.

- Harry, Gina. – disse Rony entrando no quarto. – Mamãe está chamando os dois para o almoço.

- Já vamos. – disse Gina.

Harry teve dificuldades para se levantar. Rony o ajudou, assim como a descer as escadas.

- Está se sentindo melhor? – perguntou Molly.

- Ainda um pouco cansado, mas não sinto mais nada. – respondeu ele.

- Bom, você pode comer e descansar um pouco depois do almoço.

- Se não tiver problemas.

- Claro que não, Harry. Você tem que melhorar.

- Obrigado. – disse ele sabendo que se fosse com os Tios ele teria que trabalhar assim mesmo. Ele tinha feito isso quando Duda tinha quebrado seu braço, o empurrando da escada.

Harry se sentia completamente recuperado no dia seguinte. Tanto que ele, Gina e Rony estavam voando.

A preocupação se tornou os grifos. Em especial Tiago.

Eles já estavam começando a voar. Ou pelo menos tentar.

Era comum ver o grifo de Gina pulando das janelas de andares superiores e planava até o chão. A ruiva ficava mais preocupada, de que ele ainda não estava muito eficiente nos pousos, forçando a pata machucada com a luta com o lobo.

Molly tinha cuidado enquanto o casal dormia, mas Gina ficava preocupada, assim como Lah.

Essa era menos aventureira que o companheiro, mas também tinha seus momentos no ar. Mas se contentava com alturas menores, como o sofá, ou uma pedra.

No fim de semana, algo mudou a rotina dos meninos.

Pouco depois do café da manhã, o fogo da lareira se tornou verde, e duas mulheres saíram dele. Harry conhecia uma, a outra não.

- Desculpe a demora. – disse Minerva. – Durante a semana é difícil sair do castelo. E queria que Madame Pomfrey visitasse também.

As crianças estavam meio confusas.

- Sem problemas. Minerva. – disse Molly. – Eu sabia o que fazer. As coisas podem não ser tão rápidas quando um medibruxo pode fazer, mas meus meninos nunca tiveram nenhuma consequência de ser curado aqui.

- Eu posso atestar isso. – disse Papoula. – Tirando Percival, os outros de seus filhos têm uma tendência a me visitar com certa frequência. Isso inclui os gêmeos que já me fizeram três aparições.

- Eu não os criei para serem assim. – disse Molly. – Mas esses meninos tem a tendência a acidentes.

- Toda criança tem. – disse Minerva.

- Me lembro de Tiago, ele e seus amigos sempre acabavam na enfermaria. – disse a medibruxa.

Harry e o grifo olharam para Papoula.

- Meu pai? – perguntou o moreno.

- Sim, ele gostava de causar problemas. – disse Minerva rindo.

- Eu não procuro problemas. – disse ele. – Mas parece que eles gostam de me encontrar.

Lah se enroscou nas pernas da professora de Transfiguração. Foi quando as duas mulheres perceberam a presença dos dois novos moradores da casa.

- Grifos? – perguntou Minerva. – Acho que não teriam companheiros melhores.

- Sabia que a aquela ferida de Alvo não era algo comum. – murmurou Poppy para ela mesma.

Gina contou a história de como eles receberam os ovos. Harry fazia alguns comentários.

- Fascinante. – disse Molly.

- As coisas sempre parecem acontecer com vocês. – disse Minerva. – Espero que não aconteçam muito na escola.

- Vou tentar não fazer nada disso. – disse Harry.

- Isso é bom, mas não foi pra isso que viemos hoje. – disse a medibruxa. – Vamos ver o que aconteceu com você.

Poppy fez o exame em Harry, assim como nos outros dois meninos da casa. Só para garantir.

- Gina e Rony estão livres de qualquer contaminação. – disse ela. – Só percebi algumas doenças infantis e acidentes normais. Quanto a Harry, ele está curado do fungo. Um bom trabalho, Molly. Mas vi muitas lesões antigas. Ele não teve uma infância feliz.

- Foi por isso que ele acabou aqui. – disse Molly. – Gina o encontrou bem machucado.

- Gostaria de poder fazer algo, mas como os parentes deles são trouxas e as lesões não seriam detectadas pelos médicos deles, não podemos mais fazer nada. – disse a medibruxa. – Já ajudei alguns nascidos trouxas nessas condições no castelo. Pelo menos isso está se tornando raro, pelo menos do que a historia conta.


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