Pensamos Que Era Uma Brincadeira escrita por Mago Merlin


Capítulo 12
Novos Companheiros




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Capítulo 12 – Novos Companheiros

O dia mais esperado pelos bruxinhos finalmente chegou. E esse também é o dia que algumas bruxas não queriam que chegasse. O dia do embarque para Hogwarts.

Molly tinha sentimentos divididos. Ela já tinha passado por isso algumas vezes, mas mesmo assim não conseguia deixar o sentimento de vazio a preocupar. Sabia bem que sentiria isso todas as próximas vezes, inclusive quando Rony, Harry e Gina fossem para seu sétimo ano. Mas ela não sabia se devia ou não alertar os professores sobre a nova dupla de Weasley que iria para escola.

Gui e Carlinhos não eram anjinhos, mas esses dois podiam ser piores.

Ela já tinha gritado com os filhos para se apressar, quando percebeu um problema.

Harry.

Ela sempre levava os filhos para se despedir dos irmãos. E queria que Harry tivesse a experiência da plataforma. Mas não queria que todos descobrissem onde ele estava.

- Não acho que apenas um boné possa servir agora. – disse ela. – Vai haver muito mais conhecidos e pessoas que podem reparar em você que no Beco.

Harry então se lembrou de um filme que ele viu uma vez. Ver não foi realmente o que ele fez. Ele está ocupado lavando as janelas da sala, enquanto Tio Valter assistia.

- Os trouxas podem pintar o cabelo. – disse ele. – Não teria como mudar a cor do meu por magia?

- Claro que tem como. – disse Arthur.

- Ninguém ia perceber um ruivo a mais mesmo. – disse Molly. – mas vai precisar do boné pra disfarçar a cicatriz. Acho que não será possível disfarçar, mesmo com magia.

- Sem problemas. – disse Harry.

Arthur realizou a magia, não era um encanto realmente difícil.

Percy logo desceu.

- Fred, Jorge. Desçam agora, se vocês perderem o trem, só poderão pegar outro ano que vem, isso significa que teria que confiscar suas varinhas, de novo.

Essas palavras foram definitivas, e em menos de dez segundos os dois estavam parados próximos da mãe.

Harry não conseguia entender como um trem para um local bruxo podia sair de uma local trouxa sem comprometer o segredo. Mas logo descobririam.

- Nunca ouvi falar de uma plataforma 9 e ½. – disse ele pra Gina.

- Porque você vivia com trouxas, eles não veem tudo que está ao seu redor. – respondeu ela.

Eles caminharam por entre as pessoas na estação. Harry pode ver algumas pessoas vestidas com vestes bruxas. E ainda não conseguia acreditar que as pessoas não vissem isso. Ele sempre enxergava coisas que seus parentes não viam. Ele foi cumprimentado várias vezes por pessoas que ele não conhecia e se vestiam de forma diferente.

- Agora lembrem-se. Tem que correr pra a entrada e não precisa ter medo. – disse Molly. – Harry querido, se quiser pode fechar os olhos.

Primeiro a passar foi Percy. Depois Arthur. Nunca era bom deixar os gêmeos sozinhos. Estes seguiram o pai.

- Agora e com vocês meninos. - Molly falou de forma gentil.

Gina agarrou a mão de Harry e o puxou, correndo. Harry correu junto e até se esqueceu de que estava indo em direção a uma parede aparentemente sólida.

Logo ele pode ver a magnífica locomotiva vermelha.

- Realmente, também não entendo como os bruxos não veem isso, nem como um monte de pessoas pode desaparecer do nada.

Molly estava sentida, sua casa se esvaziaria muito. Mas sabia que não podia manter seus filhotes debaixo de suas asas eternamente.

Agora na casa, só estavam Harry, Gina e Rony.

Rony acreditou que seria deixado de lado. Mas o jovem casal sempre tentava envolver Rony nas atividades deles.

Iam voar, ou jogavam xadrez em dupla contra ele.

Os três também estudavam com Molly. Rony preferia matérias mais sobre magia. Harry pegava tudo. E Gina estava orgulhosa dele.

Algumas vezes Harry ia com Arthur para o barracão do ruivo. Ele podia não entender como tudo funcionava, mas ajudava no que podia.

- Mas o livro dizia outra coisa. – disse o patriarca mostrando de onde tinha tirado essa ideia.

Harry leu e percebeu os erros.

- Essas coisas estão desatualizadas. – disse ele. – A tecnologia trouxa já mudou muito. E mesmo assim tem alguns erros.

- Certeza? – perguntou ele.

- Sim. Aqui diz que tudo funciona com bateria. – disse ele. – Mas não é verdade. Alguns aparelhos não tem bateria, como televisão ou geladeira.

Outras vezes eles visitavam Luna. Harry sempre se divertia, seja pela forma exótica de ver o mundo de Xenofílio ou pelas magias que Ju, como ela insistia que Harry a chamasse, criava.

O trio estava voando quando Harry sentiu algo.

- O que foi, Harry? – Gina disse ao parar ao seu lado.

- Senti algo. – disse ele. – Acho que é algo com os ovos.

- Eles estão bem?  - perguntou Gina preocupada.

- Acho que sim. – falou ele pensativo. – Melhor ir conferir.

Rony seguiu os dois meio a contra gosto. Mas ele estava um pouco curioso sobre os animais.

Largaram as vassouras na porta da casa, depois guardariam. E seguiram para o quarto dos dois.

Encontraram Edwiges olhando para os ovos. Ela se virou para os dois com um olhar claro que dizia ‘Até que enfim, vocês estavam demorando’.

Harry olhou para os ovos. O Seu estava apresentando rachaduras.

- Está chocando. – disse ele.

- O meu não. – disse Gina com um beicinho.

- Logo mais. – Harry a abraçou. – Sabia que você fica mais bonita com esse beicinho.

Ela se desmanchou toda nos braços dela.

- Como você pode achar uma menina bonita? – perguntou Rony.

Mas a resposta de Gina foi perdida, quando Molly entrou.

- Que correria é essa? – disse ela. – Ah, os grifos.

Os bruxos ficaram a espera.

As rachaduras começaram a crescer. De repente, um pedaço de casca caiu. E um pequeno bico apareceu. Em pouco tempo a pequena criatura saiu do ovo.

Harry se adiantou e secou o grifo. Eles tinham lido nos livros que Carlinhos tinha mandado que as mães grifos fazem isso para poder completar a ligação entre eles.

Era um grifo fêmea, e quando seca estava no colo de Harry olhando para todos os lados curiosa.

Ela tinha o corpo coberto por penas e pelos brancos, as garras pareciam ser de ouro e belos olhos violeta. E as asas tinham as pontas pretas.

Harry olhou para ela e disse.

- Seu nome será Laura. – disse ele. – Minha pequena Lah.

- Sabe que ela não vai ficar pequena por muito tempo, né? – perguntou Rony.

- Pouco me importa. – respondeu Harry. – Sempre vai ser minha pequena.

 Gina começou a sentir algo. E sabia que era seu ovo. Devia ser assim que Harry se sentiu.

Em pouco tempo ela estava com um grifo dormindo sobre seu ombro. Um macho, que tinha as penas vermelhas e pelos escuros. Olhos castanhos esverdeados. E garras negras, mas com brilho metálico.

- Ele vai se chamar Tiago. – disse a ruiva. – Por causa dos olhos parece o do seu pai.

- Como você sabe a cor dos olhos do meu pai?  - Perguntou Harry.

- O álbum de fotos que você ganhou. – disse Gina corando. – Você não é o único a olhar pra eles.


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