Eu fui para a reitoria.
Eu sabia que estava machucando Suzannah. Sabia o que ela iria sentir quando o padre Dominic dissesse a ela o que eu lhe pedi.
Eu não queria fazer. Não queria mesmo. Mais era preciso. Seria melhor assim.
Eu não era a pessoa certa para ela. Ela merecia alguém como ela. Um pessoa viva. E boa.
Uma pessoa que a merecesse.
Eu tinha que ser forte. Eu não podia falar com ela. Eu não sabia o que eu faria se a visse.
Eu não iria até ela.   Bom pelo menos era disso que eu tentava me convencer.
Um dia se passou e eu consegui ficar sem ve-la.
Passei a noite na reitoria apenas pensando nela.
A essa hora o padre Dominic ja devia ter lhe contado.
Eu não conseguia pensar no rosto dela sem sentir dor. 
Ela era tudo pra min tudo. E eu estava a machucando.
Eu tinha certeza de que o que prendia aqui tinha algo a ver com ela.
Eu amava e tinha certeza de que ela sentia a mesma coisa por min.
Eu podia voltar so para pelo mens me despedir.  Não era justo o que eu estava fazendo com ela.
Eu devia pelo menos isso a ela,pelo penos me despedir. 
Eu passei a tarde toda tentando decidir se seria melhor eu ir até ela ou não procura-la mais.
Uma parte de min dizia para não fazer isso por que seria pior.
E a outra parte queria lhe contar a verdade. Queria lhe pedir desculpas e dizer que estava indo embora.
Depois de horas pensando eu decidi que seria melhor ir ve-la mais uma vez mais não lhe contar a verdade porque seria pior para min e para ela.
Então eu fui.
Quando eu apareci no quarto dela ela estava no banho.        Decidi sentar e esperar.
Agora que eu estava aqui eu não conseguia voltar atras tinha que ir adiante. Queria ver o rosto dela pela ultima vez.
Olhei as rosas que Paul havia lhe dado sabendo que ele sempre teriaessa vantagem. Ele estava vivo.
Spike entrou pela janela. 
Eu o peguei e o coloquei no meu colo.
Seria a ultima vez que eu veria spike de novo.
A porta do banheiro se abriu e ela apreceu.
_Ah, você ainda está aqui? Pensei que já tinha se mudado para a reitoria.
_Suzannah.             Era difícil dizer o nome dela sabendo queela estava triste e que eu também estava.
_ Suzannah.  Disse me levantando.     _Você deveria saber que é melhor assim.
_Ah, claro. Dê minhas lembranças à irmã Ernestine.    Ela disse dando de ombros.
Eu não entendi.  Ela não ligava? Não estava dando a mínima?
Ela nem parecia se emportar.
_Então é só isso que você tem a me dizer?    Perguntei.  Eu não estava acreditando nisso.  Eu pensei que ela gostava de min e que estava triste por eu ir embora.  mais parecia que eu estava errado. Ela não dava a mínima importância.
_ É.  Ela disse e depois pensou por um breve momento.  _ Ah, não, espera.   essas palavras me fizeram sentir uma coisa muito estranha,mais eu não sabia o que.
_O quê?
_Craig. Eu esqueci do Craig. Como ele está?
Craig? Era isso que ela queria saber? Sobre Craig?
Eu fiquei desapontado. Eu pensei que ela ia me falar alguma coisa.
Mais e se ela me falasse?   O que eu faria?
Eu acho que não aguentaria mais.
_Está igual. Infeliz por ter morrido. Se você quiser, eu posso pedir ao padre Dominic ...
_Ah,acho que você e o padre Dominic já fizeram o bastante. Eu cuido do Craig sozinha, acho.
_ Ótimo.   Disse meio carrancudo.
_Ótimo.    Disse ela no mesmo tom de voz.
_ Bem ...  Adeus, Suzannah.               Essas palavras me doeram mais do que nunca pronuncia-las.
Eu não consegui me mexer por um momento.  Eu nem pensei. Apenas levantei minha mão para tocar seu rosto sabendo que não faria isso jamais e que talvez essa fosse a ultima vez que nos veríamos.
_Suzannah.        Disse.       
Não dava mais. Não dava para ficar sem contar a verdade. Eu tinha que dizer. Mesmo sabendo que isso poderia não dar em nada.
_Suzannah, eu ...                    Mais não consegui terminar por que alguém entrou no quarto.
_Desculpe interromper.               Eu me separei dela rapidamente.
Eu não acreditei nisso. O que esse escroto estava fazendo aqui?
_ Bateu muito na porta?          Suzannah perguntou com uma pontada de irritação.
_Bem, eu ouvi toda a balburdia e achei que você estava com convidados. Não percebi, claro que você estava recebendo o Sr. De Silva.                    Encarei seu olhar irônico com hostilidade.
_ Slater.           Cumprimentei sem nenhuma pontade de entusiasmo.
_ Jesse.  Como vai, esta noite?
_Estava melhor antes de você entrar.
_Mesmo?        Ele pareceu surpreso com minha resposta.
_  Então Suze não contou as novidades?
_Que no...            Eu ia perguntar mais Suzannah enterroupeu se jogando na minha frente.
_Sobre os deslocadores?  E a coisa de transferência de almas? Não, ainda não tive chance de contar isso a Jesse. Mas vou contar. Obrigado por ter passado aqui.             Ela disse rápida.
Paul sorriu.
_ Não é por isso que eu estou aqui.            Disse ele ainda sorrindo.
Eu não estava particulamente gostando disto.  Tinha alguma coisa errada nisso tudo. 
Spike pulou do banco da janela com o pelo eriçado enqunto rosnava para Paul.
_Bem, se você veio para a festa do Brad  parece meio perdido. É lá embaixo, e não aqui.            Suzannah disse tentando despacha-lo.
Ela estava tensa.
_Eu também não estou aqui pela festa. Vim para devolver isso.          Ele colocou a mão no bolso dos jeans e tirou alguma coisa dele. Era o prendedor de cabelo de tartaruga de Suzannah. Mais o que ele estava fazendo com aquilo?
_Você deixou no meu quarto no outro dia.                  Eu não acreditei no que ouvi. Suzannah havia estava do quarto dele?  Então realmente eles tiveram alguma coisa? Então por isso as flores?
Eu não acreditei. Por isso Suzannah não parecia ligar por eu ir embora? Por causa de Paul?
_Obrigada.  Ela disse pegando o prendedor de cabelo da mão de Paul.   _Mas eu perdi na escola, e não na sua casa.
Então era verdade. Ela havia ido até a casa dele.
Eu não estava aguentando. O siúme por saber que ela havia estado com ele.
_Tem certeza?     Paul sorriu para ela.     _ Eu podia jurar que você deixou na minha cama.
Eu não aguentei quando ele disse isso.  O siúme e a raiva ja estavam me corroendo e agora eu não aguentei.
Deu um soco nele. Ele não havia visto.
Ele foi girando até a penteadeiro e vários frascos d perfumes e esmaltes voram por todo o quarto de Suzannah.
_ Certo.       Disse Suzannah entrando na minha frente para me parar.  _Certo. Chega. Jesse, ele só esta tentando pegar no seu pé. Não foi nada, certo? Eu fui a casa dele porque ele disse que sabia umas coisas sobre algo chamado transferência de almas. Pensei que talvez fosse alguma coisa que poderia ajudar a você. Mas juro, foi só isso. Nada aconteceu.                  Ela tentou me explicar.
_Nada aconteceu.          Disse Paul, com a voz cheia de diversão enquanto ficava de pé.
Sangue ainda jorrava por sua camisa.
_Diga uma coisa, Jesse. Ela suspira quando você a beija, também?
Eu não acreditei.  Suzannah havia mentido pra min. Mais eu não estava com raiva dela. Estava com raiva de paul.
_Não consegui me controlar e dei outro soco. Desta vez ele foi direto para o banco da janela.
Quando ele levantou havia sangue nas almofadas.
Spike que não estava gostando nada do que estava acontecendo soltou um chiado e pulou para o teto da varanda.
_Já chega.        Disse Suzannah de novo. Ela pegou meu braço para que eu não fosso até Paul novamente.
_Meu Deus, Jesse, você não vê o que ele está fazendo? Está tentando deixar você maluco. Não lhe dê essa satisfação.
_Não é isso que eu estou tentando fazer. Sua camisa estava coberta de sangue. E mais sangue pingava de seu nariz.
_Estou tentando deixar claro para o Jesse que você precisa de um namorado de verdade. Puxa, qual é! Quanto tempo você acha que isso vai durar? Suze, eu não disse antes, mas vou dizer agora porque sei no que você esteve pensando. A transferência de almas só funciona se você arrancar a alma que estiver ocupando um corpo e depois jogar a alma de outro dentro. Em outras palavras, é assassinato. E sinto muito, mas você não me parece uma assassina. Seu garoto Jesse vai ter de entrar na luz um dia desses. Você só esta segurando o cara...
Eu ia dar mais um soco mais Suzannah se antecipou jogando todo seu peso em cima de min e eu não podia simplismente joga-la para o lado  ir atrás de Paul.
_ Cale a boca, Paul.         Suzannah ordenou mais ele continuou.
_E você, Jesse? Quero dizer, que diabo você pode dar a ela?        Ele riu.  
_Você nem pode pagar um café para ela...               Eu não aguentei. Me solteu de Suzannah com a maior facilidade e bem rápido para que ela não pudessse se antecipar para me parar como antes.
Voei para cima de Paul segurando seu pescoço bem apertado   e o jogando contra a estante.
Quando olhei Suzannah não estava mais no quarto ela tinha ido embora. Mais eu gostei disso por que não queria que ela ficasse vendo enquanto eu matava Paul Slater.
Ele tentou fugir mais eu o apanhei na escada.
Fomos rolando escada a baixo enquanto eu tentava mata-lo e ele se soltar de min para poder respirar.
Quando dei por min percibi que estavamos na festa de Brad.
Todos olhavam para nós,bom..pelo menos para Paul pois era o único que eles podiam ver,menos Suzannah é claro. 
Todos estavam completamente espantados mais eu não me importei els não podiam me ver mesmo.
_Ah, meu Deus.     Disse Cee Cee amiga de Suzannah.   _Suze! O que está acontecendo?
Eu me levantei mais rápido o trazendo comigo e depois dei outro soco.
Ele caíu de novo. 
_ Ah, meu Deus.     Disse Cee Cee mais uma vez.        _  Ele está drogado?
_ Isso explicaria muita coisa sobre o cara.                 Eu achei o que Adam disse um pouco engraçado.
Mais antes que eu pudesse lhe dar mais um soco Jake irmão de Suzannah entrou na sala.
_ Ah, meu Deus.
Ele foi até Suzannah e pegou o extintor de incêndio da mão dela.
Depois que eu fui perceber o extintor que ela estava segurando.  Ela pensou que só aquilo fosse me parar?      Ela estava muito enganada.
Mais jake mandou um jato de espuma branca na nossa direção.
Mais então Paul tentou se soltar mais eu o joguei em cima do armário de louças que balançou e cíu quebrando todos os pratos.    me arrependi por ter feito isso. Isso causaria algum problema para um deles depois ou até mesmo para Suzannah.
_O que está acontecendo com esse cara? Está doido?   Perguntou jake.
_Talvez ele esteja tendo um ataque. É melhor alguém chamar uma ambulância.    Disse alguém que eu não sei quem é porque não tive tempo para olhar
_ Não.Não, nada de policia! Ninguém chame a polícia!               Disse Jake alarmado.
Paul tentou se soltar de novo mais eu o joguei para o deque através da porta deslizante.
Paul atravessou a porta quebrando o vrido em um milhão de pequenos pedaços.
_ Slater! Você vai pagar uma porta nova, seu escroto!          Disse Brad na piscina com uma garota agarrando seu pescoço.
Eu o agarrei pelo pescoço e estava o segurando por cima da borda da piscina.
_Você vai ficar longe dela?           Perguntei.
_De jeito nenhum!             Segurei sua cabeça em baixo d`água  segurando-a ali.
_Agora ele esta tentando se afogar! Ackerman, é melhor você fazer alguma coisa, e rápido.  Alguém gritou para um dos irmãos de Suzannah.
_Jesse!  Solte-o. Não vale a pena.          Suzannah gritou para min.
_ Jesse?  Ele está aqui?          Perguntou Cee Cee.
Me destraí com a pergunta de Cee Cee. Concerteza Suzannah havia falado com ela sobre min.
Alguém puxou Slater para fora da piscina.
_Vocês têm de parar com isso.Já chega. Vocês arrebentaram com minha casa. Arrebentaram um com o outro. E...acho que praticamente destruíram a pouca reputação que eu já tive.
Mais eu nem tive tempo de responder.
_Não acredito que vocês tinham um barril de cerveja e ninguém me convidou.          Disse Craig Jankow materializando-se perto de um garoto.
_Sério. Isso é bem legal. Vocês, mediadores, realmente sabem dar uma festa.
Mais não prestei muita atenção meu problema agora era Paul depois eu dava um jeito em Craig.
_ Nunca mais chegue perto dela de novo. Entendeu?
_ Vá se catar.               Eu o tirei das mãos de Jake e o joguei na piscina de novo mantendo-o embaixo d`água so que um garoto afundou junto com Paul. Só que eu não tinha feito isso,quem fez isso foi Craig.
_ Neil!  Gritou Jake tentando puxar o amigo.
Mais eu não tive tempo para nada porque quando olhei Suzannah havia fechado os olhos e então caíu desmaida no chão.