Vestigios Do Passado escrita por Isabella Cullen


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Meninas muito obrigada a todos os votos por um Feliz 2013, que seja um ano maravilhoso para todas nos, e muito obrigada por mais de 1000 reviews vcs sao maravilhosas. Espero que as coisas estejam mais claras agora para vcs hein....



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Os dias se passaram tranquilos. Edward me mimava de todos os modos, minha recuperação estava boa e o médico que me atendeu veio depois de uma semana dias para me ver. Eu ainda tomava alguns remédios para dor, mas ele tinha me liberado para andar e tocar. Edward me levou para ver o piano. Era um piano de calda que tomava todo um cômodo da parte de baixo. Descobri que a senhora contratada por ele se chamava Lidia e ela era um amor, sempre que ele precisava sair ela me fazia companhia contando algumas histórias engraçadas.

Um tempo bom, sem passado ou futuro. Só o presente. Eu e Edward dormindo juntos. Acordando aos beijos. Curtindo o calor de nossos corpos e resistindo aos desejos. Nossos desejos a flor da pele.

Depois que meu medico saiu eu agarrei Edward e matamos a saudade de nossos corpos. Ele foi delicado, com medo de me machucar, e eu amei cada toque e gemido. Ficamos na cama mais tempo que o pretendido para uma tarde.

- Jacob vai vir aqui. – Disse ele se levantando da cama. – Ele disse que viria te mostrar as fotos.

- Fotos?

Mas ele já tinha entrado no banheiro e apesar de querer muito entrar com ele eu sabia que ele estava se esquivando de mim. O jeito era esperar. Tomei banho depois dele, nos arrumamos em silencio. Desci as escadas de mãos dadas com ele e vi Jacob com uma caixa. Ele estava sentado no sofá e assim que viu ele se levantou com um sorriso.

- Que bom que está melhor! – ele me abraçou.

- Edward cuidou bem de mim.

- Imagino, está até mais corada.

E fiquei sem graça com aquela observação dele.

- Jacob vamos conversar. – Edward disse sorrindo. Nos sentamos e ele me entregou a caixa.

- Bells acho melhor ver e depois eu conto o que descobri.

E muito hesitante eu abri aquilo. Eu não tinha medo do que poderia ter, eu tinha medo do que eu deveria fazer depois de descobrir. Fotos. Muitas fotos. Charlie. Charlie mais novo. E as informações precisaram ser aos poucos absorvidas. Charlie e Eleonor.

- Eleonor?

- Ele trabalhou na casa de Eleonor, como segurança. – disse Jacob.

- Como descobriu isso?

- Além das fotos encontrei vários recibos de pagamento. Bella os recibos acabam no mês do seu nascimento Bella.

Nessa hora meu mundo veio a abaixo. Charlie era meu pai? Eleonor minha mãe? Eu era filha de quem afinal?

- Eu sou filha de quem?

- Bom, essa foi a parte complicada. Eu pensei que fosse filha de Charlie e Renée e eles tinham te dado para ela. Foi uma teoria que levei a sério até encontrar uma carta de Renée.

- Para quem?

- Para sua avó Marie. Acho que veio quando ela morreu e Renée trouxe as coisas dela lembra?

- Sim, vieram várias caixas.

- Elas estavam no sótão. Eu vi uma por uma.

- Onde está?

- Olha no fundo da caixa.

“ Mamãe, Charlie essa semana me veio com uma notícias maravilhosa. Depois de anos tentando um bebê, mas na impossibilidade de um ele entrou em nossa casa com o bebê mais lindo que eu já vi. Ela é branca e tem cabelos castanhos finos. Ela é grande e assim que a vi não tive dúvidas que ela era minha. Mamãe a história dela não é bonita, Charlie disse que a mulher para quem ele trabalha a uns anos expulsou a própria filha por se casar com alguém que ela não aprovava. E depois de alguns anos ela engravidou de um amante que ele dizia que vivia na casa deles. Só que imagina a surpresa dela quando viu que eram duas e não uma só. Ela na frieza que foi feita não quis a segunda. Ela quase a matou que Charlie disse, então ele fez o impensado mamãe, ele a pegou. Confesso que tenho medo de um dia tirarem minha linda Isabella, mas algo me diz que ela é nossa e não a tomarão de nós. Ele conseguiu uma certidão com um amigo e com um outro médico um atestado que ela nasceu aqui em Forks. Ele tem muitos amigos como sabe e todos eles estão nos ajudando. Nunca cuidei de um bebê mamãe e por peço que venha por alguns dias, ela está bem, mas nossa pequena quer conhecer a avó e eu preciso de um apoio. Estou muito feliz mamãe, Isabella será nossa alegria e será amada.”

Ela não me quis. Eleonor e eu tínhamos uma história também. Uma curta história, mas tínhamos. Eu olhei para a carta e respirei.

- Amor...

- Coitada dela.

- De quem? – A voz de Edward parecia tão longe agora.

- Isabel. Ela só queria um herdeiro. Alguém para usar, alguém que pudesse deixar um legado construído com a ruina de sua família Edward. Poderia ter sido eu, mas ela escolheu ela. Somos irmãs.

E minha respiração acelerou e me senti fraca de repente.

- Acho que isso foi demais para ela Edward.

- Tem razão. Vou leva-la, conversamos depois.

Eu ouvia, mas não conseguia responder. Eu era filha de Richard e Eleonor. Eu era filha de uma amante dela e Charlie, meu querido pai, foi mais uma vez meu herói. Ele me salvou. Eu fui muito amada, mesmo depois que Lily veio eu fui muito amada. A adição foi para esconder o fato de que ela foi um a amante dele? Eu era irmã de Esme? Desmaiei.

- EDWARD ESSA MENINA PRECISA SABER A VERDADE! – Uma voz ao fundo.  Uma voz conhecida.

- Não deu tempo... ela desmaiou...

- ELA DEVE ESTAR PENSANDO QUE ESTÁ COM O SOBRINHO!

-PORRA NÃO PENSEI NISSO NA HORA ALIE!

Alice? Era ela?

- A quanto tempo ela está assim?

- Ela teve febre... dei um calmante... te liguei... EU NÃO SEI MAIS O QUE FAZER!

- Acho que isso já passou dos limites Edward. É obvio que o corpo dela não aguenta mais.

O médico estava lá? Eu precisava de muitas informações. Edward seria como um sobrinho?

Abri meus olhos. Encarei eles. Estava em minha cama, de camisola e eles na minha frente.

- Edward... – tentei sentar, mas meu corpo não respondia muito bem.

- Bella calma. – ele correu ao meu encontro e me ajudou a sentar. – Como está se sentindo?

- Um pouco mole.

- São os remédios. – disso o médico.- Vou verificar sua pressão.

E Edward deu espaço para ele e depois dele ter certeza que estava tudo bem ele olhou para Edward.

- Ela não pode sofrer mais esses sobressaltos. Isso é perigoso para a recuperação dela.

- Vou cuidar melhor. Pode deixar.

- Eu sou tipo uma tia sua? É isso?

Eu não queria ouvir a resposta. Era complicado demais. Era muita coisa.

- Não, nem chega perto disso. Eu ia te explicar mais tarde... na cama... mas você passou mal... Esme é adotada. Eleonor como Renée pensou que não poderia ter filhos. Foi uma história contata para todos Bella. Por isso Isabel precisava ser adotada também, como ela ia explicar uma criança no ventre dela depois de viúva. Uma posição confortável para ela, ela tinha muitas vantagens assim, por isso nunca assumiu Richard.

Me senti esgotada só de ouvir aquilo. Eleonor e sua vida arrastaram a todos para uma amargura sem fim.

- Então... nós...

Ele sorriu e se aproximou de mim.

- Não meu amor. Não temos nada que nos impeça de estarmos juntos.

- Edward poderia ter te explicado isso na hora, mas ele nem pensou nisso direito.

Disse Alice ainda com raiva dele.

- Eu acho que na hora também não iria assimilar muita coisa. Foi coisa demais.

- Isso mesmo. Demais e mentalmente falando ela está sobrecarregada.

E baseado nisso nem Jacob poderia tocar nos assunto mais. Eu tinha medo do que poderia acontecer agora, mas todos pareciam interessados em minha recuperação completa. Edward trouxe Lily e Alice chamou Jasper. Era agradável tê-los do nosso lado e Lily ficava com Sue quando queríamos nossos momentos casais. Ela foi a primeira a ver a casa de  nossos pais e me contou que estava mais linda do que lembrava. Edward fez ela tirar algumas fotos e sorri ao ver que ele recuperou algumas fotos nossas e expos pela casa. Eles eram minha família e Renée nunca me tratou diferente quando Lily nasceu, ao contrário o amor deles  por mim era igual. Eu os amava nada do Eleonor pudesse oferecer eu queria.


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Notas finais do capítulo

Bom nao esquecam de comentar muito para que eu possa saber o que vcs estao achando hein. Proximo capitulo Segunda feira 07/01/2013