Vestigios Do Passado escrita por Isabella Cullen


Capítulo 18
Capítulo 18 Encontro I


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas estou doente por isso demorou e por isso aviso também o próximo é sábado de manhã porque tenho muitas coisas para afzer na sexta e isso está me matando aos poucos literalmente. Mas aqui vai mais um capítulo beijos!



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O domingo apesar de tudo foi extremamente agradável. Lily foi a uma festa de aniversário e eu e Jacob ficamos conversando no quintal vendo as crianças brincarem. Era maravilhoso ter algo de normal as vezes além de meus estudos. Só que precisamos nos despedir porque eu ainda pegaria a estrada e não queria chegar de noite. Jacob disse que iria investigar e eu rolei os olhos para isso. Jacob iria até o fim da história e eu sabia disso.

Chegar a Seattle era difícil depois de tudo que aconteceu entre mim e Edward. Dividir a cama com ele sem poder beijá-lo ou amá-lo e independente do que ele disse para Alice eu não queria me machucar mais. E na verdade eu não queria mais estar ali, mas eu precisava continuar. Estacionei meu carro e logo ele parado me esperando. Seu sorriso era algo maravilhoso e sabendo que ele também me amava tornava tudo mais suportável.

Edward me amava. Seu seria mais forte que sua determinação em ter aquela empresa? Eu espera que sim, o homem daquela ilha apaixonado e romântico estava fazendo falta na minha vida e na minha cama. Mordi os lábios e Lily saltou do carro e saiu correndo para procurar Lily.

- Posso te ajudar com a mala? – ele disse suavemente. Disse que sim sem conseguir falar e peguei minha bolsa e entramos em casa com a voz de Alice e Esme nos presenteando. Olhei de relance e as vi sentadas no sofá falando com Lily animadamente e sorri com aquilo. Ela estava realmente gostando de todos os Cullen e Carlisle entrou por uma porta com caixas de comida. Sorriu ao me ver.

- Que bom que chegou Isa! Vamos ver um filme... se junte a nós. Temos comida para um batalhão.

- Vou só subir e me refrescar um pouco. Me junto a vocês daqui a pouco.

Eu e Edward subimos num silêncio estranho e entramos no quarto e vi as flores em cima da mesa de nosso quarto e sorri. Olhei para ele que tinha uma expressão tímida. Ele colocou as malas na cama e foi levar as de Lily. Me aproximei e vi a escolha incomum. Girassóis. Eles estavam num vaso e peguei o cartão.

“ Únicos como você. E”

Minha mente dizia que eu deveria ser indiferente. Que eu deveria não me importar com aquilo e fazer Edward rastejar pelo meu perdão. Só que meu coração dizia para amá-lo e deixá-lo entrar mais uma vez. Ele conseguiria ser meu? Ele conseguiria largar o passado e viver comigo.. só comigo? Eram tantas coisas e toquei na minha fêlix. Eu era forte para suportar mais alguns golpes dele caso ele trocasse de idéia? Ele era uma pessoa tão contraditória.

“Imagine uma criança magoada e ferida. Ele é assim”

Foi isso que Isabel tinha dito sobre ele. Edward abriu a porta e sai dos meus pensamentos.

- Vai descer ou prefere descansar? – ele disse ainda segurando a maçaneta.

-Vou tomar um banho, podem ir vendo.

Ele saiu e eu respirei fundo. Tomei banho, pus uma roupa qualquer e desci. Foi um final de tarde maravilhoso e rimos muito com o filme que Esme escolheu. E subimos para nossos quartos cansados e exausto pelo dia. Carlisle segurava a mão de Esme e Alice estava no telefone com Jasper quando eu e Edward fomos colocar Lily adormecida na cama. Ele me ajudou a trocar sua roupa e depois a cobriu. Um dia viveríamos nessa tranqüilidade? Afastei as perguntas que insistiam em se fazer presentes e entramos no quarto.

- Bella podemos almoçar amanhã?

Olhei para a insegurança palpável dele.

- Claro. – disse somente e entrei no closet para me acalmar. Eu não estava nem um pouco calma.

Ele ficou no computador fazendo algo e fui ler um livro. Tinha comprado alguns e estava realmente precisando ler alguma coisa e acordei sem lembrar quando eu fui deitar. O livro fechado do meu lado e por alguns instantes pensei que Edward o colocou ali. Eu tinha o hábito de dormir e deixar eles caírem no chão quando o sono me vencia. Peguei o livro e tinha um marcador. Um marcador de girassóis. Sorri e levantei.

Foi corrida a manhã, Lily estava atrasada para uma prova e eu tinha um trabalho para entregar eu engoli o café com Lily e ouvi Esme falar algo sobre um jantar. Não dei muita importância eu tinha que pegar as anotações no escritório pequeno e depois ir para a garagem. Quase bati o carro querendo chegar mais rápido e encontrei com Ang e Jéssica já batendo os pés impacientes.

- Bella! O professor está acabando de entrar que Josh disse.

- Vamos!

E correndo feito colegiais entramos na sala e pudemos ainda ouvir algumas gracinhas por parte do professor  e foi engraçado porque na hora da apresentação nos enrolamos e conseguimos passar somente o básico. Ganhando a nota mínima. Fomos para nossas outras aulas e olhei o relógio e já eram quase uma hora. Passei no banheiro e me olhei, eu estava um pouco melhor, mas mesmo assim ainda mostrava sinais da luta interna que travava nesses dias.

Assim que sai para o estacionamento estava ele parado em frente ao meu carro de braços cruzados. Lindo como sempre. Seus cabelos revoltos, jeans e blusa simples. Parecia tão jovem desse jeito e nada parecido com o homem de negócios determinado.

- Vamos? – disse entregando a chave do meu carro. Eu de alguma forma sabia que ela tinha vindo sem carro só para dirigir comigo do lado.

- Vamos a um restaurante que gosto ele fica perto.

- Tudo bem.

E só podia esperara que não fosse nada sofisticado. Porque além de não estar vestida para isso não estava com humor para etiquetas e me surpreendi quando chegamos a um que ficava no final de uma rua de casas. Era um lugar incomum para restaurante e sorri quando vi a pequena placa. LA BELLA ITALIA.

- Entende agora como foi engraçado quando descobri que gostava de ser chamada de Bella?

- Acho que sim.

Estacionamos num pequeno estacionamento  pequeno e coberto e entramos por uma porta lateral. Um senhor de idade veio nos receber com um sorriso.

- Edward! Quanto tempo! – o sorriso do senhor era contagiante. – Lilian! Edward está aqui!

E numa rapidez incrível uma senhora que aparentava a mesma idade apareceu com um avental sujo de molho e cabelos brancos presos.

- Meu filho! Olha você nos abandonou.

- Lilian essa é minha esposa Isabella.

Fiquei surpresa. Eu aqui seria Isabella?

- Ela é linda! Ele não mentiu nem um pouco!

E ela me abraçou e retribui sorrindo para o senhor que conversava com Edward.

- Venham sentar e comer alguma coisa. Ela está magra e pálida Edward! Tome conta melhor de sua esposa. – Corei sem graça e Edward pegou minha mão. Senti meu estomago se agitar com o contato e fiquei muito sem saber o que fazer. Passamos por algumas mesas que tinham pessoas de todos os tipo e finalmente a uma mesa no fundo. Tinha girassóis pequenos e lembrei das flores quando cheguei. Ele já tinha pensando nisso? Sentamos e Edward me entregou o cardápio.

- Não! Ela vai comer minha especialidade! Muito magra essa menina!

E ri com aquilo.

- Pode ser. Deve ser maravilhoso .

Ela saiu contente falando algo com o senhor em italiano e me encantei com a fluência dela. Era uma língua linda.

- Bella preciso me desculpar pela forma como agia a umas semanas atrás. – ele estava desconfortável. Nervoso até. Abaixei a cabeça lembrando de cada palavra dita naquela conversa. – Eu fui muito...

- Insensível. Eu não tinha dito nada para você. Eu não tinha te implorado amor Edward. Eu ia seguir minha vida eu não precisa daquilo.

Ele respirou pesadamente sentindo o peso de minhas palavras.

- Eu não sei lidar com isso... – ele falava para ele mesmo. – É complicado... eu nunca pensei que isso fosse possível...

- Me amar? Ou amar?

Ele arregalou os olhos como se eu tivesse dito o maior segredo de todos os tempos.

- Bella...

- Você gritou que era um monstro. Mas que me amava no dia em que Rose estava histérica.

Ele mexeu nos cabelos nervosamente.

- Eu te amo. – disse ele e eu me perdi ali nas palavras dele. Eu saber que ele me amava e ele me dizer eram coisas diferentes. Meu coração acelerou e eu sai de órbita.

Olhos verdes

São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança,
Uns olhos por que morri;
Que ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

...

Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte,
Diz uma — vida, outra — morte;
Uma — loucura, outra — amor.
Mas ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!

...

Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
uns olhos da cor do mar:
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que ai de mim!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi! – Gonçalves Dias


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Notas finais do capítulo

AVISO: A CONVERSA NÃO TERMINOU
AVISO: ELE CONTA TUDO NO PRÓXIMO... TUDO MESMO!