Vigaristas escrita por Juh, Amanda, Taís


Capítulo 6
Roubo


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários!!!

Boa Leitura :)



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Vamos aos artigos que descrevem o caso:

Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

Crime continuado:
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro. Aplica-se lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

 

 

...

 

 

Muito bonito ver as punições, isto é claro, quando elas são aplicáveis!

Não é o caso...

Porque Konohamaru não passa de uma "ingênua criança". Rum! Em pensar que Ino e Hinata se acham espertas no ramo da malandragem, eis aqui um mini projeto vivo de que não! Elas são indefesas perto dessa coisa assombrosa em minha frente...

— Só to tentando te devolver seu celular. — Konohamaru disse bem fofinho.

— Então, devolva-me!

— Com prazer! — o garoto disse e estendeu a mãozinha em minha direção.

— Esquece! Tô sem dinheiro e sem brincos hoje!

— Bonita corrente. — Konohamaru comentou com seu sorriso largo e olhos brilhantes.

— Ah não! Essa corrente foi minha mãezinha quem me deu. — expliquei indignada e ele desistiu da corrente. Quase que eu já ia ficando aliviada, claro, se seus olhinhos malignos não tivessem saltado em minha aliança. — Nã- nã- nã- não... Meu anel? Nunquinha! Pode ficar com o celular! — disse dando as costas a ele. Até parece que daria minha aliança à um trombadinha! Nunca!

— Ei, Sakura... Espere! — Konohamaru chamou e eu me virei para encará-lo. Ele estava me oferecendo o meu celular. Estranhei.

— Desistiu de me cobrar?

— Vamos negociar! — propôs fingindo coçar a barba, que não tinha naquele rostinho de bunda de bebê. Tsc!

— O que você quer, garoto? — perguntei desconfiada, fitando aquele corpinho magro e astuto dele.

— Vi você naquela noite... Você sabe, quando ia dançar lá no palco.

— QUE?????? Konohamaru, você estava lá? — perguntei sentindo meus olhos saltando da cara. Preciso dizer que é proibido a entrada de crianças em boates com mulheres seminuas drogando mafiosos? Tsc!

— Sim. — ele deu de ombros. — Sou mais esperto do que pensa! E quero fazer uma parceria...

— Parceria? Esquece! Eu não sei como você conseguiu entrar lá, mas nunca mais pise naquela boate, ouviu garoto? E além do mais, eu sequer trabalho lá... — avisei.

— Eu sei. Vi quando aquele cara te levou também. — afinal... O que este garoto não sabe?! Revirei os olhos, cedendo a curiosidades...

— O que quer, Konohamaru?

— Te ensino o que sei... Se me ensinar algo em troca. — ele propôs.

— Estamos falando exatamente do quê?

— Sabe pegar algo com agilidade sem que a pessoa esteja drogada? Um dia pode precisar. Sabe roubar carros? Um dia pode precisar! Tem algum amigo que te ajude, sem que ninguém desconfie, porque ele é apenas um garoto? Bem... Um dia pode precisar! — Konohamaru disse e por pouco não tropecei em meu queixo que já estava nos pés.

Sentei-me numa mureta baixa que havia na calçada da rua em que estávamos, me sentia meio boba de conversar com uma criança tão adulta como esta. Konohamaru sentou-se ao meu lado, seus pés balançavam e sequer alcançavam o chão.

— Quantos anos tem, Konohamaru?

— Tenho 12 anos.

— Quem são seus pais?

— Não tenho. — O garoto respondeu sem expressão.

— Como assim, todo mundo tem pais!

— Você tem?

— Não tenho. Meus pais faleceram. — expliquei também sem expressão.

— Nunca conheci os meus! Devem ter morrido assim que eu nasci, ou então morreram pra mim da mesma forma, quando me abandonaram. Só não tenho! — O garoto disse tentando parecer indiferente, mas percebi que o assunto lhe incomodou.

— Onde é que você mora?

— Por aí... Tenho algumas ruas e esconderijos preferidos, mas gosto de mudar todos os dias.

— Você não sente medo?

— Não.

— Quem foi que te ensinou todas estas coisas?

— Apenas aprendi! Observe alguém fazendo e faça ainda melhor! — o garoto disse com sua vasta experiência, e como quem dissesse “aprenda com o mestre”, atravessou a rua, dando pulinhos de criança inocente a cada dois passos.

Assustei-me quando de repente, o garoto despencou no chão gritando de dor, com sua perninha magra dobrada — ele não conseguia movê-la!

Atravessei correndo para socorrê-lo, enquanto ele gritava de dor. Uma aflição estranha se apossou de mim, talvez desespero, pois não sabia o quê fazer. Então numa tentativa de pedir socorro olhei para os lados, aliviando-me quando uma senhora veio nos ajudar.

A mulher parecia ter algum jeito com a coisa, pois sentou Konohamaru, esticando-lhe a perna tentando coloca-la no lugar, enquanto o garoto resmungava com lágrimas escorrendo pelas bochechas...

— Acalme-se, garotão... Provavelmente isso foi uma torção no nervo da perna. Buscarei ajuda e então iremos ao médico... — tranquilizou-o a mulher, passando a mão por seus cabelos. Parecia até ser mãe dele.

Konohamaru já estava mais calmo, sentadinho segurando firmemente sua perna, mas quando a mulher virou a esquina... O garoto segurou firmemente minha mão e danou a correr forte como um avestruz.

Sem entender bulhufas, ralei para acompanhar seu ritmo enérgico — digno de um verdadeiro competidor de corrida.

Quando já estávamos a muitas ruas do lugar e eu já estava cuspindo os pulmões pela boca, Konohamaru deu uma trégua. Respirei fundo tentando tomar de volta o fôlego, enquanto encarava-lhe...

Konohamaru levantou sua blusa surrada, retirando de seu short a carteira e o relógio da mulher que veio socorrê-lo...

Olhei de boca aberta para aquela criança que sorria pra mim, achando-se o gênio da lâmpada. Bati palmas internamente pra ele, realmente foi demais!

E de uma coisa eu sabia... Eu precisava aprender aquilo!

— O que quer em troca? — perguntei imediatamente.

...

Continuei conversando com Konohamaru que mal percebi a hora passar. Já estava ficando tarde e eu precisava voltar para casa...

Peguei um táxi e em pouco tempo já estava no castelo dos horrores.

Respirei fundo antes de entrar, pensando se Sasuke estaria com um revolver na mão para destroçar meus miolos, assim que colocasse os seus olhos negros sobre mim... Vindo dele, já não duvidava de mais nada!

Precisava me virar e por este motivo, aceitei de bom grado ter algumas aulinhas com Konohamaru. O garoto parecia se deliciar com a ideia de bancar o professor eu estava ansiosa para faturar alguma grana e me ver livre deste confinamento de trevas que Sasuke chama de casa.

Nossa primeira aula estava marcada para amanhã, e fez questão de avisar que seria ainda mais perigoso, pois eu seria testada na prática... O que será que eu teria de fazer, hein? Tsc! Um garotinho de nada me fazendo borrar nas calças... Só o que te faltava mesmo Sakura!

Quando entrei, ali estava aquela sala mórbida vazia. Fui até a cozinha, também não havia ninguém por ali. Então o telefone da sala começou a tocar e eu me apressei em atender.

Seu vagabundo, filho da mãe! Como assim viajou sem nos dizer nada? O que é dessa vez? — uma voz masculina recheada de raiva e sarcasmo ralhou. Tive de afastar o telefone um pouco para não estourar meus tímpanos. Argh!

— Alô... — atendi meio intimidada pela seqüência de insultos que acabara de ouvir.

Karin?

— Errado! — disse de má vontade, e escutei quando cara deu uma risadinha, que talvez fosse pra eu não ouvir.

Sasuke está?

— Não sei... — respondi — Só um momento, por favor. — disse e subi as escadas correndo. O amplo quarto que tomava todo o segundo andar estava vazio, dei também uma olhada no banheiro e nada! Estranhei, pois seu carro estava na garagem... — Não está! — respondi por fim.

Diga a este miserável que passarei aí amanhã. — o cara resmungou.

— Nome? — Como ele queria que eu desse o recado de que passaria aqui se nem se quer sei de quem se trata? Darr!

Naruto... A propósito, é uma pena que não estará aí amanhã, não poderei te conhecer, gracinha! — Naruto disse, agora usando de um tom galanteador.

— Infelizmente, não posso afirmar isto. — falei de má vontade.

Vai por mim, gracinha... Ele só quis se divertir, ele é um gay... Enfim, dê o recado! — Naruto disse e em seguida desligou, como se não tivesse mais tempo a perder. Droga.

Coloquei o telefone no lugar e me sentei naquele sofá horroroso da sala. Liguei a TV, estava num canal de noticiário... Já ia trocando, mas me detive um pouco ao ver que o entrevistado era um delegado ruivo e bem bonito por sinal. Estava dando uma coletiva para a imprensa falando sobre o aumento de furtos e violência da cidade.

Na mesma hora me veio o flash de Konohamaru com sua blusa encardida levantada, ao retirar o relógio e pertences daquela senhora...

— "Não deixarei que o caos tome conta de nossa cidade! Trabalharei dobrado com minha equipe para trazer mais segurança à população! Dou minha palavra de que a situação estará sob controle em pouco tempo, podem confiar que..." — aquele assunto não me interessava em nada, troquei de canal para fugir daquele discursinho de político, e fiquei a assistir um canal sobre fofocas de celebridade.

Quando o tédio e a fome me alcançaram, tratei de mexer no bolso da calça de Sasuke, onde encontrei alguns trocadinhos e pedi comida bem calórica por telefone.

Satisfeita, comecei a me despir para ir tomar um banho, mas ao ligar o chuveiro lembrei-me da porcaria do chuveiro gelado. Outra vez teria de me submeter a essa tortura! Argh!

Fechei os olhos e me enfiei de uma vez ali debaixo, pulando e cantando Break the Ice. Só cantando a música da Britney pra quebrar o gelo mesmo! Argh...

Enrolei-me na toalha e fui colocar minha camisola de seda preta, penteei meus cabelos desejando ardentemente um secador! Isso sem dúvidas vai pra minha listinha de coisas a comprar!

Depois de passar meus creminhos, e organiza-los para que ficassem arrumados em cima da pia, voltei para o quarto. Ia me deitando na cama quando vi minhas queridas malas jogadas num canto do quarto, decidi que teria de arrumar um lugar para minhas coisinhas, já que terei de morar aqui.

Sem rodeios abri o closet de Sasuke.

Jaquetas de couro, camisas caras, smokings, ternos...

Uma coisa tinha de admitir... Ele tem bom gosto! Suas roupas eram todas de marca e tons escuros, bem másculo.

Afastei toda aquela tralha, procurando por um cofre escondido ali... Droga. Não foi dessa vez!

Depois de futricar tudinho, sem cerimônias, meti minhas roupinhas junto das dele! Se somos casados, temos de aprender a dividir... Por que não começar pelo armário? 

Pensei em voltar a me deitar na cama, mas pensei melhor, e fui me ajeitar pelo sofá mesmo. Ele me jogaria ali de qualquer maneira! Argh...

Deitei ali, procurando não revisar o dia... Pensamentos noturnos só servem para atrapalhar o sono, mas não deu... A sensação estranha que tive hoje ao ouvir Konohamaru se esforçar para falar naturalmente dos pais "mortos" realmente me incomodou... O garoto estava nitidamente desconfortável com o assunto, mesmo sem sequer tê-los conhecido.

Comecei a pensar em mim mesma, e em meus próprios pais...

Não conseguia lembrar-me de ter sofrido ou lamentado minha atual condição de "órfã", mesmo tendo crescido e convivido com ambos durante toda minha vida...

Outra sensação que não conhecia ameaçou me invadir, mas ao chegar no quarto, Sasuke afastou meus devaneios e tomou minha completa atenção para si... Pensei em fingir que estava dormindo, mas ele deve ter alguma mutação genética que o permite saber disso também. Droga.

— Pensei que não voltaria mais ao antro de perdição. — comentou despencando em sua espaçosa, fofinha e cheirosa cama de casal. Rum... Não queria mesmo! Sou bem mais este sofazinho duro aqui, ta? Tsc!

— Não estava lá... — resmunguei de má vontade. Não lhe devia satisfações!

— Não engana ninguém... — murmurou e eu dei de ombros. Tanto faz o que ele pensa!

— Só precisava sair do cativeiro. Se pensa que vou ficar aqui o dia inteiro sem nada fazer, está enganado!

— Vou arrumar algo pra fazer... Só tente se manter longe daquele lugar, isto é um aviso! — disse asperamente. E eu fiquei a imaginar, se isso tinha a ver com a ruiva. Será que ele se encontrou com ela novamente? Entendi perfeitamente seu aviso. Sem dúvidas ela deve estar querendo me matar. Tsc! Como se ele se importasse caso isso viesse acontecer!

Ele apagou as luzes, e apesar de eu me sentir muito cansada, não conseguia pegar no sono. Estava ciente demais da presença do homem que dormia na cama ao lado. Ou melhor, que assim como eu, tentava dormir...

Sasuke se mexeu na cama, estava sem sono também. Então me lembrei do telefonema de hoje, e meus dotes de detetive falaram mais alto do que as frases monossilábicas dele...

— Te ligaram hoje... — comentei.

— Hm... — ele resmungou. Fiquei esperando ele falar algo mais, mas passaram-se uns cinco minutos e nada! Ele não queria saber quem ligou não?

— Não vai querer saber quem era? — tentei instigar sua curiosidade, mas ele é durão. Droga!

— Hm... E quem me ligou? — perguntou num tom forçado, como se não desse a mínima.

— Um tal de Naruto... — respondi, escutando-lhe soltar um rosnado na escuridão. O que só atiçou minha curiosidade... — E quem é Naruto? — quis saber.

— Um amigo.

— Amigo? Só isso? Amigo de onde? Ele também é um... — bandido vigarista que quer dar um golpe do baú numa milionária? Eu ia perguntar isso, mas Sasuke não estava a fim de papo.

— Sabe, Sakura... — ele começou a dizer me interrompendo. Acendeu o abajur para me encarar. — Também tenho uma pergunta pra te fazer...

— Hm... E qual é? — me fingi de desinteressada. Também sou difícil! Tsc...

— Quando é que você cala essa matraca? — perguntou todo sério e em seguida abriu um sorriso torto de puro sarcasmo.

Pensei em respondê-lo com uma mau- criação das grandes, mas lembrei-me dos conselhos de mamãe, para ser superior e não gastar meu lindo timbre de voz com tolices!

No dia seguinte, tomamos café da manhã juntos e em silêncio.

Estranhei ele não ter comentado nada sobre as minhas coisas em seu armário. Ainda bem! Subi pra tomar um banho e me trocar, o dia seria longo. Estava sentado no sofá da sala quando me viu passar, sequer teve o interesse de saber aonde eu iria.

Quando cheguei à rua da boate, lá estava Konohamaru sentado me esperando. Assim que me viu abriu seu sorriso um tanto contagiante, erguendo meu celular que estava em uma de suas mãos erguidas, e uma chave de fenda na outra.

Entregou-me o celular que por algum motivo não havia feito ontem. Enquanto eu olhava cheia de suspeitas àquela ferramenta em sua mão, o garoto pirou de vez!

— Vou fazer só uma vez... — avisou aproximando-se de um automóvel, ao me mostrar exatamente onde colocar a pressão e a posição correta da chave de fenda, até simplesmente abriu!

Ainda abismada com a facilidade com que havia feito, abri um sorriso sentindo-me encorajada a fazer ainda melhor que àquilo — assim espero.

Logo depois ele me levou a outra rua — a mesma onde ficava à farmácia de manipulação onde havia me levado para fazer à "encomenda" de Hinata.

Um homem beirando os seus 25 anos acabara de estacionar seu belo carro ali, e afastava-se para entrar no estabelecimento. O garoto fez um sinal com a cabeça, e no mesmo instante entendi que ele seria minha vítima.

Tudo o que eu tinha em mente agora eram as sábias palavras do pequeno Konohamaru: "Observe alguém fazendo e faça ainda melhor!"...

Então lá fui eu, pôr em prática o que vi e arriscar minha preciosa vida...

Assim que o rapaz sumiu de vista, fiz um sinal para Konohamaru, indicando que eu iria até lá. O garoto entrou em um beco no qual poderia me observar e ao mesmo tempo se esconder.

Aproximei-me sorrateiramente, tirando de maneira reservada, a chave de fenda presa em minha saia; e comecei a fazer os procedimentos que vira Konohamaru fazer outrora.

Isso seria fichinha pra mim! Tsc!

De primeira não consegui, de segunda também... Comecei a suar, mas com persistência, na terceira vez... Utilizando com o jeito e a pressão no angulo certo, o carro destravou, abrindo-se para mim...

Eu poderia soltar fogos de artifícios de tanto orgulho que sentia de mim mesma naquele momento, mas me contive em olhar para trás e dar uma breve comemorada em gestos com Konohamaru, que parecia pálido e agitava a cabeça contrariado... Ora, mas que garoto mais egoísta! Nem pra ficar feliz junto comigo! Tsc!

Injuriada, me virei novamente e quando o fiz, dei de cara com três homens enormes de braços cruzados — dentre eles o dono do carro.

Um filme de toda a minha vida passou-se diante dos meus olhos, e rezando pra que desse certo, simulei um desmaio torcendo pra que minha encenação fosse tão boa quanto a do garoto que me ensinara...


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Notas finais do capítulo

Queridos, o código penal no inicio do capítulo é brasileiro, ok? Não encontramos o dos EUA, sorry!

Mas e ai??? O que acharam do capítulo???

Será que a Sakura vai escapar dessa encrenca?

Deixem um review *--*

Bjs*****