Vigaristas escrita por Juh, Amanda, Taís


Capítulo 37
Aliança


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos *-*

Tão lembrados da classificação da fic?
Isso mesmo, 16.Tão lembrados dos avisos? Isso mesmo, linguagem imprópria e Álcool. Espero que ainda assim... Gostem deste capítulo, porque é diferente do que estão acostumados a ler e também porque as escritoras são péssimas com romance =/ Tiramos este capítulo do pâncreas!

Não passem despercebidos pelas notas finais, sim?!

Boa-Leitura!



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“Pensão do seu Bentinho Chicó”

Era o nome que estava na placa de madeira pendurada na espelunca que chamam de pensão. Assim que Sasuke e eu batemos os olhos naquilo, o prego soltou, fazendo o "letreiro" ficar de ponta cabeça. Só de pensar nos meios de hospedagem dos quais já desfrutei, aviões, clubes, roupas, chega me dar um aperto no coração...

 Quando chega a parte que eu fico rica na história mesmo?

Não sei, parece que nunca chega.

 E cá estou eu...

Viajando num carro velho, com uma mudinha de roupa, um marido baleado, comendo poeira, num estabelecimento zero estrela... Argh!

Pagamos por um quarto e pegamos uma chave pré-histórica, o que não adiantou muito, porque aquela porta estava emperrada, e mesmo usando toda a força do meu ser não consegui abri-la. Sasuke ficou irritado, e com um simples chute a abriu, fazendo todo o teto tremer. Por um momento pensei que fôssemos morrer soterrados, até perceber que o chão fazia barulho se não balanceássemos bem o peso de cada passo dado e poderíamos pisar em falso caindo no andar de baixo.

Apesar de tudo ser mais antigo que um museu, o lugar era limpo, pelo menos, né!

Havia ali um rádio velho, a TV dos Flintstones, um sofá muito parecido com o meu e uma cama de ferro que parecia ser pregada ao chão, e levando em consideração que este estava prestes a ceder, não é algo muito bom.

Dei uma olhada na porta diante de nós e não perdi tempo, escafedendo-me adentro para poder chegar primeiro que Sasuke. Eu necessitava de um bom banho!

Prendi meus cabelos em um coque, e assim que abri o chuveiro, pude escutar o barulho da água passando pelos canos através das paredes, subindo com dificuldade. Duas horas e meia depois, caiu pelo chuveiro, e estava completamente gelada! Alguém por aqui iria gostar muito disso...

O que EU não gostei nadinha foi o fato de não ter o que vestir. Tudo o que me restava era uma calcinha e uma blusa de alcinha, ambas rosa claro. As vesti e soltei minhas madeixas, que mesmo passando por todos estes desgastes continuavam belos, cheirosos e sedosos! Jurei a mim mesma ser linda, na riqueza ou na pobreza!

Sasuke e eu não havíamos trocado uma palavra sequer durante a viagem, aquela DR que tivemos foi realmente séria. Ainda assim, não podia simplesmente ignorá-lo, uma hora teria de encarar a fera, só não imaginei que seria nestes trajes. Argh.

 Abri um pouquinho da porta tentando avistá-lo, ele estava bem entretido tentando fazer o rádio velho funcionar, com muito jeitinho e delicadeza dando uns bons tapas no aparelho.

Aproveitei este momento para ir correndo em direção da cama e me cobri rapidamente. Percebi quando se inclinou para me olhar, fechei os olhos no mesmo instante, em seguida, escutando seus passos até o banheiro. Ufa... Pude respirar!

Fiquei pensando na vida, escutando o chiado do rádio que Sasuke havia agredido, até é claro, me deparar com a dura realidade...

Havia uma cama e um sofá, e quem será a sofazeira de carteirinha por aqui, hein? Argh. Com certeza ele iria me expulsar...

Encolhi-me ao ouvir a porta do banheiro se abrir, cobrindo-me até o pescoço. Estava com medo, mas acima de tudo, sentia-me envergonhada.

Por que isso agora, Sakura?

Senti sua presença tornando-se mais forte, e logo senti seu peso sobre a cama. Involuntariamente prendi a respiração. Meu coração batia tão forte que chegava a me deixar surda. Quando já não aguentava mais aquela tensão e meus pulmões protestaram, soltei o ar comprimido e levantei-me a fim de chegar ao sofá o mais veloz que pudesse ser.

 Bastou que eu me sentasse pronta para levantar que senti sua mão me segurando firmemente.

Fechei os olhos tomando coragem para encará-lo. Quando o fiz, seus olhos negros estavam me encarando com profundidade.

Estremeci.

— Não precisa se levantar... Dormirá aqui. — disse com a voz séria e baixa.

 Senti um arrepio fora do comum e as batidas dentro do peito mais altas do que nunca.

Sasuke me deixaria dormir aqui?

Na mesma cama em que ele?

Céus!

Já que insistiu tanto...

Deitei-me lentamente, tentando me acalmar. Tarefa difícil quando se tinha um homem desses ao lado.

Eu não sabia que merda estava fazendo, mas minha mão por debaixo do lençol caminhava totalmente fora dos meus comandos de encontro a de Sasuke. Toquei sua palma, sentido meu peito subir e descer por toda àquela alteração dentro de mim. Eu queria me desculpar pelas palavras duras que trocamos na discussão, não ia suportar ficar sem falar com ele. Queria ficar de bem.

Depois de um longo momento, Sasuke envolveu meus dedos em sua mão, virando-se para mim. Eu suspirei, e cautelosamente também o fiz. Ficamos encarando um ao outro. Já disse que ele era lindo?

— Por que nunca me diz às coisas que sente? E-eu não me importo que vá me deixar... Eu sei que te atrapalho, mas... — disse com a voz emotiva, sem mais suportar o silêncio.

Eu não queria chorar, mas não pude conter a voz embargada, e isso pareceu provocar sua ira. Ele nitidamente não gostava desse assunto.

— Quer mesmo que eu fale? — propôs entre dentes, evidentemente irritado. Assustei-me. — Então lá vai... Tenho vontade de te enforcar quando me provoca... — disse arrastando-me com uma só mão para o centro da cama. O maldito estava com sangue nos olhos. — Te esganar quando troca de roupa na minha frente... — colocou-se sobre mim, apertando meus braços em cada lado de minha cabeça.

Por que tinha de provocá-lo...

Já não basta a pouca probabilidade de vida, Sakura? Argh.

— De te esfolar quando me toca, te esmagar quando me olha nos olhos, tenho vontade de... — ele ia dizendo mais palavras doces, com a mão grande que de repente estava em meu pescoço.

Então fechei os olhos, e aconselho que façam o mesmo, porque o nome da fic acabou de mudar de "Vigaristas" para "Cinqüenta tons de Sasuke".

Tremi de medo me preparando para apanhar.

Todos estes capítulos me ferrando para morrer na pancada.

 O que mais podia surgir daí? Enforcar, esganar, esfolar, esmagar...

As próximas opções pelo visto não seriam nada agradáveis.

Então é isso, pessoal... Muito obrigada a todos que comentaram e recomendaram a fic até aqui.

Fechei meus olhinhos que a terra há de beber...

Adeus vida maligna!

#Partiu para o céu.

— Te acariciar... — continuou num sussurro rouco subindo lentamente a mão que estava em meu pescoço, para afagar meu rosto...

Hein?

— De te dizer que adoro os seus olhos, seu cabelo... Seu cheiro. — disse inclinando-se até meu pescoço, depositando um beijo ali. — Sua bagunça, suas maluquices, quando se enrola nas próprias respostas, os seus ditados errados, quando veste minhas blusas... — disse soltando uma risada sexy enquanto eu derretia sob o calor de seu corpo forte e quente. — Tenho vontade de te beijar, sentir sua pele, de te ter só para mim... — olhou-me nos olhos e eu pisquei várias vezes tentando acordar...

Sasuke havia mesmo me dito aquelas palavras?

Se o beijo que se seguiu não era real, então definitivamente não queria despertar. Até mesmo a joça do rádio voltou a funcionar...

Sim, estava acontecendo de verdade!

Right from the start

Desde o início

You were a thief, you stole my heart

Você era um ladrão, você roubou meu coração

And I, your willing victim

E eu, sua vítima voluntária

I let you see the parts of me

Eu deixei você ver as partes de mim

 

That weren't all that pretty

Que não eram tão bonitas

And with every touch

E a cada toque

 

You fixed them

Você as concertou

Now you've been talking in your sleep oh oh

Agora, você tem falado durante o sono oh oh

 

Things you never say to me oh oh

Coisas que você nunca me diz oh oh

Tell me that you've had enough

Diga-me que você teve o suficiente

 

Of our love

Do nosso amor

Our love

Nosso amor

 

Just give me a reason

Apenas me dê uma razão

Just a little bit's enough

Só um pouquinho já basta

 

Just a second we're not broken just bent

Só um segundo, não estamos quebrados, apenas curvados

 

And we can learn to love again

E podemos aprender a amar

 

There's nothing more than empty sheets

Não há nada além de lençois vazios

Between our love, our love

Entre o nosso amor, o nosso amor

Oh, our love, our love..

Oh, nosso amor, nosso amor ...

 

Just give me a reason

Apenas me dê uma razão

 

Just a little bit's enough

Só um pouquinho já basta

 

Just a second we're not broken just bent

Só um segundo, não estamos quebrados, apenas curvados

And we can learn to love again

E podemos aprender a amar

I never stopped

Nunca pare

You're still written in the scars on my heart

Você ainda está escrito nas cicatrizes no meu coração

You're not broken just bent

Não estamos quebrados, apenas curvados

And we can learn to love again

E podemos aprender a amar. 

Deu-me um selinho demorado nos lábios antes de passar lentamente minha blusa pelos braços e abraçar meu tronco, pressionando seu peitoral em meus seios. Isso fez com que me sentisse menos envergonhada já que estava sem sutiã e exposta.

 Sasuke segurou minhas pernas enquanto eu apertava os dedos em suas costas, sem rasgar seu couro com as unhas.

 A fic voltou a se chamar "Vigaristas".

Tudo o que eu queria era lhe dar todo o meu carinho da mesma forma que os recebia dele.

Suspirei entre os beijos ardentes que ele alternava entre meu pescoço e lábios. Meu corpo estava em chamas e eu estava ansiosa por Sasuke, por todas as sensações que somente ele me causava.

Meu coração não dava um tempo!

 Enquanto me virava ficando sobre ele, fiquei pensando em marcar uma consultinha no cardiologista. Isso não podia ser normal, não podia!

Como se não bastasse à vergonha por estar sendo ousada, ainda tive que aturar seu olhar provocativo sobre minha semi nudez. Sasuke me olhava minuciosamente, fazendo-me arrepiar por completo. Trocamos mais um beijo intenso e logo desci para poder beijar seu abdômen, registrando cada músculo dali, até mesmo o tiro que ele havia levado o deixava sexy, exalando masculinidade.

Eu estava totalmente perdida, perdidinha Uchiha!

Sem demora, retirei sua cueca me concentrando em pensamentos puros, tentei os elevar a joias, roupas caras, maquiagens, bolsas, sapatos, piscina de dinheiro, tudo o de mais importante para mim...

Mas que diacho! Nada funcionou!

Tudo o que havia em minha mente era a imagem daquele homem lindo e viril a minha frente.

E quando subi novamente, ele me puxou pela cintura com certa urgência, jogando-me na cama e me dominando mais uma vez, como se não pudesse mais esperar. Então foi sua vez de retirar minha calcinha, deixando um rastro de beijos por minhas pernas. Beijou meu pé e fez o retorno por meu corpo, como se também quisesse registrar cada traço, totalmente carinhoso colocando seu corpo sobre o meu.

Sasuke tocava-me com perfeição, agora ambos completamente despidos... Seu cheiro, seu olhar, seu toque, sua atenção... Eu estava totalmente entregue. Pude notar sua confusão, mas o incentivei a prosseguir. Era muito mais que desejo, eu só não sabia o que era! Parecia estar transando com uma boneca de porcelana que a qualquer momento poderia quebrar-se.

Sua mão segurou as minhas ao alto da cabeça me deixando "indefesa" enquanto comandava a situação. A cada momento que se passava apertava-me mais e mais contra seu corpo, éramos apenas um. Nossos olhares jamais se desgrudaram, nossas respirações exaltadas mesclavam-se, meu coração parecia vir a explodir a qualquer momento...

Estávamos conscientes, sincronizados...

Sasuke embalava-me em seu ritmo perfeito e enlouquecedor. Não tinha maior adrenalina que essa. Eu me sentia viva e feliz. Ele é o homem mais lindo que já vi na vida, o meu homem. Seu estado ofegante, o suor grudando os cabelos na testa, suas mãos desejosas, seu sorriso sincero ao beijar minha boca, abraçando-me com uma mistura de posse e carinho... Tudo isso me fez acreditar que eu realmente lhe pertencia.

Sorrimos em silêncio um para o outro, contemplando nossos rostos satisfeitos. Éramos cúmplices. Parceiros. Estávamos completos.

— Você é linda. — Sasuke disse me encarando e meu coração encheu-se de uma felicidade inexplicável.

Quando foi que este homem me elogiou mesmo? A frequência com que ele o faz é tanto que cheguei ao ponto de não me lembrar!

— Eu, eu... — vamos, Sakura, é sua vez de dizer algo romântico. — Gosto do teu dedo mindinho do pé esquerdo, é... Bonito! — disse e ele riu. Ele sabe muito bem que é lindo! Eu que não vou ficar falando, "ai Sasuke-kun, orbes ônix, moreno de pele alva, leitosa" e bla bla blá. Preferi guardar minha lista de adjetivos.

— Estou nu em cima de você, e o que percebeu foi que o meu dedo do pé esquerdo é bonito? — perguntou-me divertido.

— Não... O dedo mindinho da mão direita também é! — dei de ombros e ele riu, dando um beijo em meu queixo e voltando a me encarar.

— Como se sente? — perguntou com um misto de preocupação e curiosidade.

Achei tão bonitinho ele querer conversar depois de termos feito isso e não simplesmente ter se virado para um lado ou me colocado em seu peito dado um beijo na minha testa e roncar.

— Sabe... — olhei para cima refletindo. — Nunca fiz trezentas horas de esteira sem pausa, nem levantei pesos de 30 kg, também nunca fiz uma seção de trezentas flexões, nunca fiz remo, também nunca participei da corrida São Silvestre... Mas, acho que a sensação é a mesma! — disse e ele riu da minha piadinha noturna, deve ter pensado que eu estava brincando!

Sinto-me cansada, esgotada, morta, moída, exausta, exaurida... Total ausência de energia no sistema. Zero vitaminas no organismo. Acho que até minha imunidade baixou. E ele ali... Como se nada tivesse acontecido! Como se tivesse acabado de acordar...

Disposto, gostoso, desperto, esperto... Aposto como ele tomou Red Bull, isotônico e pó de guaraná enquanto eu não tava vendo que eu sei. Sugou minhas energias, maldito!

— Podia ter me contado que não tinha... Que você nunca tinha... Tido esse tipo de experiência antes. — disse com um sorriso de canto, ainda em cima de mim, afastando os cabelos colados em meu rosto.

 Droga, sabia que ele ia perceber!

Agora está se achando!

Achando que não sou descolada!

 Ele está se sentindo!

Todo orgulhoso!

O rei da cocada podre! Idiota! Será que fiz algo errado? Ele odiou? Sou péssima de cama?

 O my God! Argh.

— Me passa o lençol... — pedi e ele uniu as sobrancelhas sem entender.

— Para quê? — perguntou.

— Para eu cobrir minha cara! — disse e ele soltou uma gargalhada elegante.

— Por que é que você está tão vermelha assim? Que foi? — perguntou interessado.

— Você... Não gostou? — perguntei insegura e ele riu.

 Certamente estava tirando com a minha cara. Sentia-me patética, é claro. Ele já dormiu com zilhões de vagabundas! Uma a menos outra a mais, tanto faz para ele, né?! Maldita hora em que fui me deitar com Sasuke (brincadeirinha). Argh.

— Só achei estranho... Não foi você quem teve vários namorados "negões" — perguntou com a sobrancelha erguida.

— Tá, tá... Talvez eu não tenha tido tantos assim... Foram só treseicentosdoisumnenhum, posso ter me enganado ué! Negros, albinos, índios... São todos tão iguais! — dei de ombros.

— Acho que escolheu o lugar errado... — disse voltando ao assunto, dando uma olhada a nossa volta no mesmo instante que ao fundo um pedaço do teto caiu. Ambos rimos. — Esse tipo de coisa deveria ser especial. Talvez não tenha sido da forma que esperava. — Sasuke beijou meus lábios delicadamente como se lamentasse.

Isso foi quase um pedido de desculpas pelo muquifo em que estávamos. Realmente o lugar não era dos melhores, but...

— Isso não quer dizer nada, quando se escolhe a pessoa certa... — disse, mas seu olhar de repente ficou tão intenso e estático, que me fez perceber o que havia acabado de declarar... Merda! Tratei logo de corrigir a besteira que havia falado. — Não que você seja a pessoa certa e nem nada... Na verdade você é a pessoa errada, eu que sou a certa! Logo, qualquer um que fique comigo independentemente do lugar vai ser especial, porque eu sou especial! Eu não quis dizer em momento nenhum que você era especial, ou que estou feliz por ter sido com você e com mais ninguém, tá maluco? Ou que foi maravilhoso, ou que eu estou feliz de verdade, ou que foi incrível e que não me arrependo, porque foi o melhor momento da minha vida, ou que eu queria que durasse para sempre. Não! Eu não quis dizer nada disso! Não disse nada disso! Por favor, não insista, hein... — expliquei, mas ele parece não ter ouvido nada, ou pelo menos entendeu totalmente o contrário do que eu realmente quis dizer, pois continuava com meu rosto entre as mãos encarando-me fixamente, com um quase sorriso no rosto. Droga! — Para de ficar me olhando assim... — pedi constrangida, afinal, eu não estava nem um pouco acostumada com esse Sasuke estranho.

Desvencilhei-me de suas mãos e saí de baixo do seu corpo, ficando de costas para ele, como uma criança emburrada por suas insinuações e falta de diálogo, mas logo senti sua mão percorrendo o contorno do meu corpo. Droga!

Tira a mão daí, idiota! Eu não a quero sobre meu corpinho. Não mesmo! Nunca quis! É verdade... Nunquinha!

 Só não a tirei porque estava exausta, devido os exercícios repetitivos...

 Só por isso!

Puxou-me pela cintura, de forma que eu ficasse deitada sobre seu corpo de costas sobre seu peitoral. Aninhei minha cabeça no vão entre seu ombro e pescoço. Dei uma boa fungada em seu cangote, antes de ficarmos encarando o teto feito dois lunáticos.

Comecei a fazer desenhos imaginários no ar gesticulando com o dedo, e escutei sua baixa risada rouca, como se me achasse infantil... Nem ligo! Ele não fica desenhando no meu corpo? Eu quero desenhar no ar, oras!

Acariciou meus braços com as pontas dos dedos até chegar a minhas mãos, fisgando-as e levando até seus lábios. Sasuke beijou a aliança em meu dedo.

Nossa aliança.

Aquele pequeno gesto surtiu como se tivessem colocado gasolina em meu coração e jogado um fósforo, incendiando-me por completo.

Céus! O que estava acontecendo com a gente?

Fechei os olhos, sentindo as lágrimas quentes escorrerem pelos cantos dos olhos e Sasuke envolveu-me em seus braços, como se quisesse me proteger de tudo, quando na verdade, eu só queria me proteger dele. Do que estava sentindo por ele e não deveria.

— Agora acredita no que está sentindo? — perguntou, segurando minha mão, enquanto a outra acariciava meu ventre, estava sonolenta, podia sentir minhas pálpebras fecharem pesadamente.

Sabia que assim que pudesse jogaria na minha cara a teoria da mamãe... Sobre amor não existir. Acho que ele havia me colocado nessa posição estrategicamente, sabia que se estivesse olhando para ele, certamente mentiria.

Mas ali de costas para ele, repousando sobre seu corpo nu, respirei fundo, ciente de sua espera por minha resposta.

— Eu te... Eu te... Eu sinto "aquilo" por você, Sasuke. — revelei, fechando os olhos e a última coisa que ouvi antes de adormecer foi um "eu também".

Acordar nunca foi tão bom... Seu cheiro estava por toda parte. Aquilo me fez sorrir.

Sasuke estava impregnado em mim, na minha essência.

 Rolei na cama esperando escutar pássaros cantarolando e esbarrar em um corpo sarado e despido, me olhando enquanto eu dormia, mas é claro que não...

Apenas me estatelei no chão despertando de uma vez por todas para deixar de ser besta. Doeu!

Como diz o ditado... Quem espera senta porque se cansa!

Apoiei-me na cama novamente, dessa vez me sentando ao me cobrir com o lençol, tive de esfregar os olhos com força, né...

Cadê o café da manhã com flores e frutas na ponta da cama?

Esperei mais um pouquinho, vai que Sasuke surge na porta trazendo meu café numa bandeja, né?

 Não! Argh.

Então me ergui até a cabeceira, eles sempre deixam uma carta de amor e vejam só...

Acertei!

Tá, tá, era um bilhete pequenininho, uma pequena folhinha charmosa, um pedacinho de papel formoso...

Ok, era um pedaço de papel de pão embolorado, mofado e sei lá mais o quê, mas e daí?

Vamos à vasta leitura!

"Volto logo" — Dizia sua linda caligrafia.

Tão romântico! Tão poético! Emocionante!

Tive até que ler novamente porque não tinha compreendido completamente a mensagem de tão extensa que era. Argh!

Sendo assim. fui tomar um banho e me arrumar, lembrando-me de cada parte de nossa noite, cada beijo, cada toque, cada olhar, cada sorriso que consegui arrancar daquele rabugento e principalmente em como é que fui cair na besteira de me apaixonar por este infeliz.

 O que as pessoas fazem quando estão apaixonadas mesmo?

Ah sim... Elas se casam!

Sou mesmo uma gênia, sempre um passo à frente, não? Tsc!


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Notas finais do capítulo

As escritoras de Vigaristas não são adeptas de hentais, isto foi o máximo em que chegamos, ainda assim espero que tenham gostado, foi de coração *---*

A música que rola no capítulo provavelmente vocês já escutaram, é da cantora Pink, pegamos apenas algumas partes, as que tinham mais haver com eles, gostaria que assistissem o clip, ela atua com o marido dela e além da letra coincidir com a fic a música é super bonitinha *---*Link: Just Give Me A Reason ft. Nate Ruess. http://www.youtube.com/watch?v=_75Vw9e3-rk

E ai???? O que acharam???

Espero que tenham aproveitado este capítulo ligth, porque os três últimos capítulos estão de lascar! (ui) Aahusihasuh

Comentem, recomendem!!!Bjs****