Vigaristas escrita por Juh, Amanda, Taís


Capítulo 3
Desmascarados


Notas iniciais do capítulo

Mais um!

Obrigada pelo comentário no anterior!

Boa leitura!



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Namorar o Sasuke foi mais rápido e fácil do que falir. O bobinho caiu direitinho no meu charme...

Percebi algumas coisas ao longo do mês em que passamos juntos.

Ele esbanja riqueza. Comprava-me muitos presentes, e olha que não era dado a muito romantismo. Cheguei a ficar preocupada com isso, mas conclui que era apenas a personalidade tão séria e máscula dele...

Não gostava de falar muito e nem de escutar. Por várias vezes me peguei conversando algo com ele, e ele nem dava atenção, me fazia repetir tudo o que tinha dito outra vez. Tenho cara de gravador por acaso? Pensei em sua bufunfa e ignorei.

Também era muito envolvido com o seu trabalho, seu celular tocava a todo tempo, e sempre que nos encontrávamos só dava tempo dele me entregar o presente do dia e se mandar... Eu preferia assim! Ser atriz o tempo todo cansa demais, sem contar que eu poderia pegar o resto do dia pra fazer minhas unhas e cabelos.

Mas infelizmente nem tudo são flores...


Os prazos para as dívidas do meu falecido pai estavam se esgotando. Em breve me tomariam a casa e todas as outras propriedades... Eu precisava me casar logo.

Enquanto não saísse na mídia a notícia de minha falência, haveria esperança!


Entrei no meu quarto e me neguei sair de lá feia... Como se isso fosse possível!

Mas claro que eu usava roupas delicadas na frente dele, então não poderia colocar meus looks favoritos, precisava que ele ainda me achasse monguinha e sem pretensões... Então coloquei um vestidinho lilás, com detalhamentos de renda, fiz uma maquiagem leve e tcharammm... To pronta para pedi-lo em casamento!

Não havia tempo a perder.

Ele viria me buscar para jantarmos juntos, e eu treinava na frente do espelho minhas melhores carinhas de coitada. Todos me diziam que eu tinha um rosto muito frágil e a voz dócil, o que me permitia rotineiramente usá-los a meu favor para conseguir as coisas. Pediria um prato com bastante cebola... Assim, chorar seria melão com açúcar!

Sasuke era um homem muito bonito e atraente devo admitir, porém entre nós havia um abismo, não tínhamos química. Tendo dinheiro pra mim é o que importa! Não ligo nem um pouquinho de passar o resto da minha vida ao lado de um bilionário, o resto eu contorno com a sabedoria que herdei de mamãe.


Quando chegou, me olhou rapidamente e lançou um elogio que mal pude escutar, entramos no carro e fomos ao nosso jantar.

Foi tudo muito agradável, tirando os momentos em que conversávamos enquanto ele mandava mensagens em seu celular, dizia que o mundo dos negócios não podia parar, entendi perfeitamente.

Mas a droga das minhas mãos já estavam soando... Estava nervosa demais!

E se ele não aceitasse?

Argh... Xô pensamento maligno!

Respirei fundo e disse a mim mesma que iria pedir logo ou não me chamava Sakura Haruno, em breve Srª Uchiha... Isso!


— Sasuke, eu gostaria de dizer algo importante a você — disse tentando parecer calma, e ele assentiu. — Sabe, pra mim tem sido muito difícil me sentir sozinha no mundo, e confesso que você apareceu no momento certo em minha vida. — ele me interrompeu.


— E você na minha. Também me sinto só, e constituir família com uma mulher boa como você, é o meu sonho! Sakura, eu sei que é muito cedo e que você talvez me ache maluco, mas... Quer se casar comigo? — Sasuke disse tirando do bolso de seu terno uma caixinha, e eu quase parti dessa pra melhor quando vi que continha um anel de diamantes 15 Quilates. Meu literal pobre coração nunca suportara tanta emoção como naquele momento.

As coisas estavam acontecendo! E eu nem precisei fazer nenhum pacto de vender a alma pra ninguém...


Aceitei na maior pose, não me passei por desesperada. Ele queria se casar assim como eu, o mais breve possível por motivos completamente diferentes, é claro. Ele não precisava saber, que no meu caso era puro interesse.

Então tratamos de apressar uma viagem a Las Vegas, onde as burocracias não têm vez.

É claro que ele não sabia que iríamos nos casar por lá, não podia deixá-lo desconfiado de nada que pudesse destruir meu plano.

O negócio era embebedá-lo nas noitadas em Vegas, arrastá-lo para uma capela e pronto! Eu passaria de herdeira milionária a esposa de bilionário, não dá vontade de chorar de alegria? Só não choro pra não borrar a maquiagem!

Outro detalhe importante: O casamento seria feito com comunhão de bens, óbvio.

Elvis, alegria, bebidas, música, jogos, apostas, promiscuidades, vômitos, pisões no pé, puxões de cabelo, tumulto, Elvis, cassinos, limusines, gente chata, cantadas idiotas, brigas, furtos, mais Elvis... NÃO É O INFERNO! É Vegas baby!

Embebedar o Sasuke e fazê-lo se casar comigo por aqui mesmo, seria fichinha!

Pelo menos foi o que pensei... Poxa, o cara não fica bêbado nunca!

A cada lugar em que parávamos, eu não perdia a oportunidade de pedir uma bebida diferente pra nós... Mas o bicho era bom em beber viu, não dava um sinal de embriaguez. Vai ver era o tamanho dele...

Então o que me resta é passar para o plano B: batizar a bebida dele. Yes! Tinha em meu decote um pequeno frasco com uma quantidade de Boa noite Cinderela, que o colocaria pra dormir por mais tempo que a Bela Adormecida... Pelo menos, assim eu esperava...

No momento em que ele se distraiu com um mágico que colocava fogo na própria vestimenta, aproveitei pra depositar o vidrinho com a verdadeira mágica em sua bebida.

Prontinho, era só esperar ele tomar... E NADA DELE FICAR BÊBADO!

Pelo contrário, quem estava ficando era eu! Epa, epa, epa, tinha alguma coisa errada aí... No vigésimo copo eu já não respondia mais por mim, tudo começou a girar...

Um, dois, três, quatro, seis, dezesseis, Sasuke’s a minha frente...

E de repente tudo o que eu me lembrava era: Sasuke e eu num cassino. Luzes, bebidas, músicas, bebidas, diversão, bebidas, alavanca, bebidas, dança, bebidas, algo como uma sirene de fundo, e bebidas, algumas pessoas que te jogam pro alto sem parar e você não entende por quê. Bebidas, luzes, bebidas, apagão, bebidas, capela, bebidas, e Elvis...

Acordei tentando segurar minha cabeça... A ressaca era braba. Mas quando virei à cabeça e vi minha mão com uma enorme aliança brilhando no dedo...

Casada! Eu estava casada e bilionária!

Sim, sim, sim, sim, sim...

Sasuke estava ao meu lado com as mãos apoiando a cabeça, enquanto se distraia encarando o teto. Quando percebeu que eu já havia despertado disse que queria conversar comigo, mas eu o ignorei. Onde já se viu querer conversar com uma garota que acabou de acordar? Ele tem probleminha é? Garotas lindas também tem bafo pela manhã, oras!

Então me levantei rapidamente, fazendo um sinal de "espera" com uma mão e com a outra tampava a boca. Meu celular começou a tocar, então o peguei e entrei no banheiro, era Temari.


— Isso são horas de ligar? — atendi.


Sakura, me diz que não se casou com ele? — sua voz era de preocupação, revirei os olhos. Invejosa!


— Mas é claro que me casei. Estamos em lua de mel agorinha, por favor, não nos atrapalhe!— disse me sentindo... Adeus pobreza!


Sakura, ele está ai com você agora?


— Agora, agora ele está em nossa cama. Eu estou no banheiro tentando escovar os dentes, se você deixar é claro!


Sakura me escuta, os Uchihas são bilionários...— ela dizia e eu a interrompi.


— Claro que são! Temari está se drogando escondido, é? Foi exatamente por isso que me casei com Sasuke.


Ai que está... Me aprofundei na pesquisa e não há nenhum Sasuke na família Uchiha. Sakura, não sabemos quem é este homem que está com você!— Temari disse, e todos os nervos do meu corpo travaram. Meu cérebro congelou.


— Não pode ser...


Sakura, você está em perigo agora! Precisa dar o fora daí! Qual é o nome do hotel em que estão hospedados?


— Whin Vegas.


Ótimo, mantenha-se no banheiro, eu vou procurar saber algum número daí e pedir para que façam algum serviço no quarto onde está hospedada, assim que consegui te ligo de volta.


— Rápido Temari... — supliquei e desliguei. Tudo o que eu sentia agora era medo! Tinha um homem desconhecido e duvidoso naquele aparte comigo! Droga, droga, droga...



Rapidamente tranquei a porta do banheiro e fui escovar os dentes, lavar o rosto. Depois me sentei no vaso sanitário esperando Temari me ligar de volta.

Foi quando avistei pendurado no suporte para toalhas o terno que Sasuke usara na noite anterior. Chequei todos os bolsos... Em um deles havia uma correspondência da qual eu gostaria muito de ler se ele não tivesse começado a bater na porta, sem muita delicadeza... Pulei de susto e medo, o envelope caiu de minhas mãos...


— Querida, está tudo bem? — Sasuke perguntou num tom áspero.


— Sim querido, já estou saindo — respondi pegando a correspondência do chão e a escondi atrás do vão que tinha no espelho.


— Estou te esperando bem aqui... — ele avisou e eu estava pra ter um troço.

A coisa mais parecida com uma arma ali eram as escovas de dente, mas eu precisava de uma arma!

Havia um recipiente spray, daqueles que se usa para limpeza, uma das camareiras do Hotel deve ter esquecido ali no chão. Então o peguei, pra complicar estava vazio, mas como não tinha feito xixi ainda... Ué, nunca ouviram o ditado? Quem não tem cão caça com Spray!

Depois de produzir uma arma que saíra direto da fábrica, coloquei o recipiente em cima do balcão— ao meu alcance. Respirei fundo e abri a porta, ele estava bem diante de mim. Fiz o possível para mascarar minha expressão e voz do medo que estava sentindo.


— Prontinho!— disse e no mesmo instante meu celular tocou. Antes que eu pudesse atender Sasuke pegou de minhas mãos, e o desligou.


— Não vamos deixar nada ficar atrapalhando nossa linda lua de mel, certo?


— Certo... — respondi com um sorriso amarelo. Estava tremendo de pânico.


— Vamos brincar um pouco, meu amor?— ele perguntou misteriosamente, pousando a mão em minhas costas conduzindo-me até o quarto, olhei pra trás. Estava tão distante de minha arma...


— Brincar?


— Sim... Jogo da verdade!— ele disse e eu assenti com a cabeça. — Mas antes... Me faça um favor?— ele perguntou se sentando em nossa cama.


— Sim, claro.

— Pegue aquele jornal que está sobre a mesinha pra mim, por favor?— pediu gesticulando com o rosto em direção ao mesmo. Aproximei-me para pegá-lo, ele estava escancarado.

Lutei pra me manter de pé, quando pude ler a manchete do jornal... Era eu mesma ali!

Uma das grandes empresas do meu pai situada em Vegas havia pedido falência, assim como muitas outras, e estavam indo a leilão... Minha falência fora descoberta!

Me virei lentamente para olhá-lo. Sua expressão era aterrorizante. Não consegui conter meu medo, então tentei correr em direção ao banheiro, mas antes que chegasse até a porta ele já havia me pegado...

— Explica isso, meu amor — ele pediu irônico encarando-me e apertando meus bracinhos com demasiada força.

— E-eu, eu, eu... Ia te contar... — gaguejei.

— Ia me contar, quando? — perguntou arrastando-me pelo braço até a cama, depois me atirou lá. — Antes ou depois de eu colocar esse anel no seu dedo?

Congelei né. Ele estava tão furioso, que se não tivesse colocado meu xixi naquele spray estaria toda molhada agora. Ele ainda esperava pela minha resposta... Diria o quê? Que nunca contaria pra ele? Daí ele me mata! Finjo que não sabia que estava falida? Sasuke não é burro. Nego e choro? Sempre funcionava com o papai quando eu estourava o cartão de crédito, mas o Sasuke não é do tipo que se comove com choro.

Ai meu Deus, nem sei se ele se chama Sasuke mesmo! O que faço agora?

— Hã? Responde Sakura! — ele gritou impaciente com o meu silêncio.

— Quem é você?

— O assunto por aqui é você, Sakura. Quando ia me contar que é uma falida desgraçada?

— Quem é você? — tornei a perguntar. Estava contando os segundos pra ele explodir. — N-não tem nenhum Sasuke Uchiha na família Uchiha...

Ele me interrompeu com sua gargalhada fria que me arrepiou da cabeça aos pés. É agora que eu morro.

— Então você queria me dar um golpe do baú, é isso? Agora entendo perfeitamente a facilidade que tive para conquistá-la e trazê-la até aqui. Achou que eu era um bilionário?

— V-você n-não é? — perguntei tentando imaginar uma explicação plausível pro que estava acontecendo aqui. Então a pesquisa da Temari realmente condizia com a verdade? Não é possível!

— Como se sente em saber que não sou? — ele perguntou e antes que eu pudesse responder, acrescentou: — Tenho certeza que nem um pouco pior que eu! Tem idéia do tempo que me fez perder com você, sua inútil? — ele cuspia as palavras com raiva.

— Você é... — aquela palavra amaldiçoada não queria sair. Não é possível, todo o meu esforço e suor em conquistá-lo não poderia ser em vão. Levantei-me na cama para encará-lo, minha coragem veio do nada. — Mas e todos aqueles presentes... Os restaurantes caros, seu carro, este anel de diamantes? — perguntei mostrando o dedo em que colocará nossa aliança.

— Você com este rostinho, não é ingênua como pensei, não é mesmo Sakura? — ele disse esmagando meu rosto com uma de suas mãos — É muito esperta, acho que é capaz de concluir sozinha. — disse e largou meu queixo.

— Não pode ser... — disse balançado freneticamente a cabeça, murmurando para mim mesma. E aquela maldita palavra não saia, não era possível, ele não podia ser...

— Sim, Sakura — confirmou ao ver o conflito em meus pensamentos, e eu já estava cansada de ouvir de sua boca o meu nome... — Engraçado, um querendo dar o golpe no outro... — ele riu sem ânimo. É mais ator que eu!

— Você não pode ser... POBRE! — finalmente esse palavrão saiu, e eu disse tentando convencer a mim mesma de que ele realmente não era. Minha cabeça já estava pesando, àquilo só podia ser um pesadelo! Eu acordaria a qualquer momento...

— É bem verdade que não sou o bilionário dos teus sonhos, e quer saber? Confesso que foi um porre esse mês com você!

— Você é pobre! Você é pobre, seu desgraçado! POBRE!

— Você só liga pra dinheiro não é? É bem pior que eu... — ele disse em um tom decepcionado meramente fingido. Aquilo fez meu sangue ferver.

— E você é pobre! — acusei indo em sua direção. Comecei a esmurrá-lo com toda a força e raiva que possuía. — É um sem grana, pé rapado! Casei-me com um pé rapado? — perguntava a mim mesma em meio à briga — Oh, my God! Ainda bem que minha mãe não está aqui pra ver isso! — Tentava descontar tudo o que sentia em seu peito de rocha. Esforçava-me inutilmente porque ele sequer mudou sua expressão e quando se cansou agarrou meus frágeis pulsos parando- me.

— Eu devia te matar! Sua demônia! — ameaçou rispidamente com sua expressão cruel. Estava ficando tonta, com tantas informações ruins juntas.

— Além de ser um Zé ninguém, pé rapado, pobre, bandido, é assassino também?— desafiei, de repente sentindo-me zonza... Todas a viagens, todas as roupas e jóias que planejava comprar... Estavam nubladas em minha visão, afastando-se de mim, deixando minha visão turva...

A adrenalina e nervosismo em meu corpo eram tanto que minha visão se fora, apaguei.

Acordei franzindo o nariz em reação ao cheiro de um perfume forte e caro.

Ainda estava no hotel, espatifada naquela cama com três pessoas tentando me ressuscitar, olhando pra minha cara... Eu não sei o que o Sasuke fez com ela, mas a julgar por seus rostos piedosos em minha direção, não devia estar nada bem.

Sentei-me na cama rapidamente apalpando meu rosto, tentando detectar qualquer corte, cicatriz ou coisa do tipo. Mas felizmente tudo permanecia na mais perfeita ordem...

Olhei para aqueles três à minha volta, o Gerente do Hotel, a governanta e o concierge.

Quando começaram a falar pude entender suas caras de misericórdia pra mim. Eu havia sido abandonada, Sasuke se fora sem perder a oportunidade de antes anunciá-los que agora hospedavam uma falida, então era melhor que me chutassem logo dali enquanto à diária ainda estava sendo paga.

Gentilmente já haviam juntado todos os meus pertences em uma mala, e o táxi lá embaixo já aguardava para deixar- me no aeroporto.

Pelo menos o infeliz deixara uma passagem de avião, pra que eu pudesse retornar. Mais tarde compreendi que isso nem de longe foi um ato de bondade. Antes que me expulsassem à vassouradas fui até o banheiro pegar o envelope que tinha escondido atrás do espelho e me fui.

O vôo não demorou nada, como disse o fato dele ter deixado uma passagem de volta, uma vez que não tinha dinheiro algum para retornar, não havia sido por um simples sentimento de compaixão, mas sim por pura crueldade... E olha que nem estou falando de ter voltado de classe Z, porque pra mim aquele povo era a escória da humanidade, já haviam ultrapassado o limite da pobreza, mas bem, dormi pra não "usufruir" mais da viagem.

Embarquei e quando finalmente cheguei em casa, pude tirar algumas conclusões:

Sasuke fora tão mal, que me permitiu voltar só para ser enxotada junto com minhas malas. Nem preciso dizer que foi humilhante, né? Ainda bem, que minha vizinhança era milionária e não se preocupavam em cuidar dos vexames alheios. Também tentei pedir socorro à Temari, mas ela me disse ao celular que assim que seu pai descobriu minha falência, não a queria mais de amizade comigo...

Agora sou uma má companhia pra variar! Ela bem que tentou me ajudar, mas pude perceber que não podia mais contar com ela, pelo menos não enquanto fosse pobre.

Graças às suas últimas jóias de família que restara, pude me virar um pouco mais, mas bem pouco mesmo. Penhorei todas, e o dinheiro pago por elas me pareceram piada, tinha certeza que valiam mais, contudo, não estava em condições de questionar... Me mandei dali e me pus a vagar. É, isso faz bem pra reflexão.

Mentira. Isso dá cansaço e rachadura nos pés... Argh!

Sentei-me em uma praça qualquer e apoiei os pés sobre minhas malas. Peguei do bolso o envelope que achara no terno do Sasuke e comecei a ler.

"Às vezes me arrependo de ter fugido àquela noite com você, talvez hoje eu fosse uma respeitável professora de criancinhas ou uma doce veterinária. Penso que poderia ter me tornado algo melhor, ou um pouco menos insuportável. Criar planos e métodos realmente está na sua essência, sozinha nunca conseguiria me ver livre daquela casa e pesadelos. O meu erro foi sair de lá esperando que você pudesse me dar o que eu não tinha... amor. Mas era tarde demais pra mim, já havia me apaixonado o suficiente pra nunca mais sair da sua cola, e você deve ter se arrependido exatamente por este motivo. Me sinto patética te escrevendo essa carta, porque sei que você vai rasgar e jogar fora assim que terminar de ler, como fez com todas as outras suponho. Estou me sentindo muito só hoje, e gostaria de saber como você faz pra suportar quando a solidão vem? Nunca mais pensou em voltar pra casa? Que maldito plano é este que não te permite sentir nada de verdade? ok... Eu desisto tentar entender, mas vem pra cá assim que puder. Eu amo você Sasuke!"

Ass: Karin

Dobrei a carta guardando-a, e virei o envelope para identificar os endereços.

Remetente: "Huntington Avenue"
Destinatário: "Sunset Boulevard ".

Peguei um táxi, rumo ao Sasuke.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, relevem o remetente e destinatário, nós não conhecemos os EUA! Colocamos o que a gente achou no Google, e pode não ter nada a ver um com o outros, por isso, RELEVEM!
E ah, existe algum leitor além da Michellinha611?
No anterior só recebemos 1 comentário, e isso nos pareceu que a fic não esta tão boa assim, certo? Comentários nos trás inspiração.Outra coisa, esse capítulo demorou porque eu (Amanda)deixei minha vida de desocupada, to trabalhando que nem condenada e fica difícil conciliar 2 fic com o trabalho, mas eu consigo!Deixem um review *--*Bjs******