Duas semanas atrás...

Conta-se que uma bela moça tinha por sonho se casar, o que não demorou a acontecer. Contudo, em seu baile do casamento, caiu na frente de todos sem sinal de vida, havia sido envenenada.

 O noivo, desesperado, implorou para que ela retornasse, chacoalhando-a em seus braços, mas ela não voltou... Pelo menos não de imediato.

Algum tempo após a morte, no mesmo salão onde foi realizado o baile, ela foi vista dançando. E depois em uma casa noturna da cidade, e depois em outra, e em outra... O fim vocês podem imaginar.

Ela convidava os marmanjos e dançava para eles, o que se resultava em morte. Acredita-se que foi o próprio noivo quem havia "batizado" a bebida de sua futura mulher, embora por falta de provas, desistiram da ideia.

Daí vocês devem se perguntar, por que motivo o noivo faria tal coisa? Na minha atual condição de casado posso tentar responder...

Imaginem morar com uma mulher irritante, bagunceira, trambiqueira, encrenqueira, pirada, fútil, histérica, desleixada, mimada, egocêntrica, mimada, patricinha, mimada, cabelos rosa, mimada, perfume doce e pernas grossas? É uma combinação dos diabos! Este homem deveria ganhar um prêmio por envenená-la! Livrou-se de um fardo assim como eu me livrei do meu, para minha infelicidade... Temporariamente!

Era como ter sido picado por uma aranha e sofrido uma mutação genética. Eu podia ouvir a gota que caia da torneira, a janela que batia fracamente com a brisa e até mesmo meus pensamentos.

 Sim, há muito eu não conseguia nem mesmo pensar em paz, porque sua voz contaminava minha mente, queixando-se da bolsa verde oliva, do azul piscina, do rosa aurora e do lilás rose que não combinavam com sua peruca e lentes. Fora meu celular que não parava de tocar. Eu mal havia deixado ela no apartamento e já estava achando uma forma alternativa de me infernizar.

Os dias passavam arrastados e sossegados como deveriam ser como quando era solteiro. Supervisionava Sai e Neji com a chantagem de Jiraya, o que foi um verdadeiro sucesso. Kiba cuidava dos meus negócios, enquanto eu trabalhava com Lee em sua nova fórmula. A missão Shino ficou encarregada ao restante da equipe. E por mais que não houvesse resultado algum durante uns bons dias, sabia que podia confiar em minha equipe. E se Sakura não se desviar da missão numa vitrine, era só uma questão de tempo até descobrirmos algum deslize de Shino. Ninguém é perfeito.

Tomando meu café amargo num copo do qual tive de tirar o preço, fiz uma rápida caminhada pela casa antes de ir até a farmácia do Lee.

 Gostaria de saber que nome dar aquilo que um dia já foi uma casa. Impossível não me lembrar dela diante daquela maloca.

O estranho é que ela já não estava me ligando como antes, aliás... Meu celular não tocou nenhuma vez nos últimos dias, em compensação a campainha...

— Que é? — perguntei quando Naruto adentrou minha sala com os dentes escancarados.

— Estou bem, Sasuke, e você? — respondeu irônico.

— Não estou com tempo, Naruto. Estou indo até a farmácia...

— Não se preocupe, só vim avisar que estou indo lá no apartamento da Sakura... — ele disse e eu o encarei.

— Não é dela, é provisório. E o que tanto faz lá?

— Bom... Levo comida e converso com ela, já que você não o faz. — disse num tom acusatório.

— Cuide do Konohamaru, Sakura é problema meu.

— Pode deixar... Falando nele, tive que algemá-lo ao pé da mesa, em partes porque com este garoto solto o índice de criminalidade sobe, e também porque ele estava louco para vir na casa do tio Sasuke... Nem parece que ficaram jogando videogame a manhã toda.

— Ele é um bom garoto, apesar da mãozinha ágil. — disse e Naruto riu.

— Deve ser estranho quando ela não está aqui... Olha só isso! — comentou, fitando a parede cor de rosa da sala. — Ela é demais!

 Fiquei a encará-lo, ele tirou as mãos do bolso se movendo.

 — Bom, ainda tenho que trabalhar hoje. Vou indo nessa... — Naruto avisou saindo porta a fora.

Eu sabia bem qual era a dele.

 Por mais que Naruto de certa forma me fosse leal e eu reconhecesse que trabalhamos bem juntos, ele sempre teve este jeito de moleque, querendo me tirar do sério usando a Karin, e agora procurando fazer o mesmo com Sakura.

Àquele papo de dançar para ele não me passou despercebido, e por mais que não me importasse e não pretendesse impedir, algo lhe exigiria... Afinal, não ficaria cumprindo minha parte no trato de "fidelidade", enquanto ela se atraca com Naruto as minhas custas.

— Fiquem à vontade... — escutei Naruto dizer ao lado de fora e mais uma vez a campainha tocou.

Arqueei uma sobrancelha ao abrir a porta, fitando aquelas duas figuras magras, amigas de cabaré de Karin e Sakura.

— Sakura está? — a loira perguntou espiando sobre meu ombro a casa.

— Não.

— E você pode nos dizer onde ela foi? — perguntou a morena.

— Está viajando — respondi e as duas se entreolharam. — É só isso? Então vocês me deem licença... — disse fechando a porta, mas a loira meteu a mão interrompendo.

— Ora, Uchiha! Não vai nem nos oferecer um copo d’água?! — resmungou Ino entrando na minha casa sem pedir licença.

— Acontece que estou de saída, então se vocês me fizerem o favor de sair, agradecerei!

— Só queremos saber da Sakura. Não temos mais notícias dela desde que... — Hinata dizia, enquanto a outra vasculhava a casa atrás de algum cadáver. Era só o que faltava!

— Desde que vocês a ajudaram a embebedar o Lee? Não se preocupem, ainda não estrangulei minha esposa.

— Obrigada, mas ficaríamos mais felizes em conversar com ela — Ino protestou.

— Já disse que ela não está. Fiquem à vontade se quiserem constatar isto...

— Tudo bem, nós já estamos de saída então... — Hinata desistiu. — Aliás, bonita a parede.

— Bonita mesmo... E ah, antes que eu me esqueça, avise o Lee para arrumar um jeito de entrar em contato comigo. Aceito até a moda antiga: cartas! — Ino disse ao sair pela porta, apenas revirei os olhos fechando-a.

 Peguei meu celular e as chaves, antes de entrar em meu carro liguei para Kiba.

— Conseguiu? — perguntei assim que ele atendeu.

— Sim, Sasuke. Os nomes de vocês já estão na lista. Os convites não demorarão a chegar.

— Ótimo. — disse encerrando a ligação.

Dirigi até a farmácia de Lee e lá ficamos trabalhando, testando fórmulas em cobaias de ratos.

Várias vezes fomos interrompidos pelo seu celular que teimava nos perturbar. Ao que parecia, Ino achou a solução para comunicação, descobriu o sms!

 E por vezes tentei ligar para Sakura e saber da missão, mas ela estava se divertindo muito sem mim para sequer checar suas caixas de mensagem. Quando finalmente a idiota me atende é para falar que nada evoluiu, que não descobriu nada sobre Shino.

Enfim, até agora todo esse tempo fora e dinheiro gasto haviam sido em vão, pelo menos me serviu de férias longe dela!

 Foi impossível não a ameaçar quando confessou que Naruto estava lá, pois as visitas do tal a tiravam do foco principal: a missão.

Estacionei o carro na garagem depois do longo e cansativo dia de trabalho, e constatei que hoje era o dia internacional das visitas.

 Visitas indesejadas.

 Mais uma vez a campainha tocou, atendi de mal grado, mas era somente o carteiro me entregando os convites. Assinei a nota fiscal adentrando para casa em seguida. Acendi as luzes da sala que um dia fora agradável acender.

 Minha casa estava totalmente modificada, e eu mal podia olhar aquela parede rosa com quadros sem ficar com os olhos doloridos de tanta cor.

Olhei para figura esbelta que apareceu junto à nova decoração da casa assim que acendi as luzes. Revirei os olhos. Saco.

— Como você sempre consegue entrar aqui?

— Consegui a cópia das chaves naquela vez que Naruto me ajudou a entrar — Karin respondeu mostrando-me as chaves.

— Terei de trocar as fechaduras — concluí, dando as costas a ela para sentar-me no sofá.

— Por que não me avisou que despachou a perua? Poderia ter aparecido há muito tempo!

— Não a despachei, ela está viajando. Quem te contou?

— Naruto.

— Óbvio. Aquele filho da mãe!

— Então... Você poderia ter me avisado no dia. Nós poderíamos ter nos divertido tanto, igual aos velhos tempos! — ela disse, postando-se atrás de mim no sofá, massageando meus ombros. — Mas temos o agora para aproveitar o tempo perdido...

— Esqueça, Karin. Vá embora.

— Não. É por causa dela, não é?

— Não.

— Então vou ficar. Você mesmo disse que queria me ver quando me ligou.

— Disse que queria conversar com você, e disse que eu mesmo a procuraria, não o contrário.

— Então me diga o que quer, Sasuke. Eu só agilizei o processo. — ela disse agachando-se a minha frente.

Suspirei antes de falar.

— Quando fugimos, lembra que eu te disse que não ia ficar com você por muito tempo. Que você teria que ir embora...

— E esse dia chegou — ela concluiu apertando meus joelhos.

— Venda sua parte da boate. Quero que você vá embora para bem longe daqui. Lhe darei dinheiro suficiente para você mudar de vida. Faça faculdade, tenha uma profissão, uma nova vida fora daqui... Case-se.

— Você nunca vai me contar no que está metido, não é? — perguntou impaciente, com irritação na voz.

— Já disse que não. Não quero te envolver nisso.

— Sasuke, você sabe que pode confiar em mim, nunca irei te trair!

— É seguro para você não se envolver nisto.

— Mas você contou a ela, não contou?!

— Ela não sabe de tudo. Não a envolverei também.

— Então por que eu tenho que ir, enquanto ela fica com você?

— Porque ela me é útil agora, você não. — disse de uma vez, perdendo o pouco resquício de paciência que restara.

— Olha isso... — Karin disse apontando a parede que a idiota da Sakura havia pintado de rosa. — Ela mudou sua casa toda, nem a reconheço mais, e você diz que ela não vai ficar? Está me enganando, Sasuke!

— Não vou ficar lhe dando explicações! Você sabe que não me envolvo, e que meus planos são outros!

— Tudo bem, entendi. Não precisa ficar bravo... Eu vou embora... — murmurou, levantado-se para sussurrar em meu ouvido. — Sasuke, seja meu só mais essa última noite, por favor. Nossa despedida... — sussurrou descendo os lábios para meu pescoço.

Apenas tombei a cabeça para trás fechando os olhos.

 Karin subiu em cima mim e começou a desabotoar minha camisa. Depois, segurou firme meu queixo para que eu pudesse encará-la, mas acabei fitando aquela droga de parede rosa atrás dela.

Segurei-a pelo pulso, impedindo-a de continuar o processo de desabotoar minha camisa, e então ela avançou novamente para beijar meu pescoço, foi quando eu senti aquele cheio doce e...

Conhecido que tanto odeio. Droga.

— Está usando o perfume dela? — observei, empurrando-a para o lado.

Merda!

— Só estou tentando deixar as coisas mais interessantes... — ela apressou-se em responder, imediatamente voltando a grudar em mim.

— Saia daqui!

— Mas o quê? Eu só...

— SAIA DAQUI, KARIN! — esbravejei, e ela correu batendo a porta ao sair.

Levantei pegando meu celular que chiava em meu bolso. Subi as escadas enquanto lia a mensagem de Gaara.

Ela completou a missão.

Ótimo, mais essa hoje! Ela está voltando para cá!

Passei no quarto indo ao banheiro, despi-me e abri o chuveiro. Aquela água quente junto ao vapor que descia, me fez desligá-lo. Fitei aquela banheira instalada sem minha permissão em meu banheiro.

Realmente, Sakura fazia mudanças em minha casa, sem ao menos saber se iria ficar ou não. Era difícil saber o que se passava naquela cabeça rosa maluca!

Enchi a banheira com água fria e me deitei, relaxando meus músculos e mente.

Escutei passos na escada, e se fosse Karin novamente não responderia por mim!

Esperei por um momento até que surgiu a figura adentrando o banheiro.

Era Sakura...

Usava um vestido azul claro curto que revelava suas belas pernas, mexendo nos cabelos compridos que lhe batiam graciosamente na cintura fina.

Aquele ser pequeno de aparência inofensiva era sem dúvidas a criatura mais convencida e auto suficiente que já vi na vida!

Ela olhava no espelho sorrindo para si mesma. Ficou assim por tanto tempo distraída com sua aparência, que não me dei o trabalho de me pronunciar. Apenas fechei os olhos na esperança da volta dela ser apenas um pesadelo, neste dia conturbado.

Mas não...

Não era um pesadelo.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAh — gritou, assustada, quando finalmente me notou ali.

 — MAS QUE SUSTO! — esperneou barulhenta como sempre.

— Fim de paz! — declarei.

— SAIA IMEDIAMENTE DA MINHA BANHEIRA! — exigiu toda brabinha e eu abri os olhos calmamente.

Claro que não obedeceria a suas ordens, mas me lembrando de seu mau comportamento recente, surpreendendo-me com seus beijos repentinos e chaves de perna, resolvi dar o troco.

— Tudo bem. — cedi, levantando-me de sua banheira enquanto ela fazia uma cara muito engraçada, olhando-me como se fosse uma criança e estivesse na Disney.

 — Que foi, querida? Até parece que nunca viu um homem pelado! — zombei enquanto me aproximava dela.

— C-claro que já vi! Para sua informação, já tive vários namorados negões!

— É mesmo? — questionei, ficando ainda mais próximo enquanto ela corava cada vez mais.

— É verdade, verdadeira! É sim... Um montão deles, todos negões! — disse nervosamente.

Não me surpreenderia em nada se dissessem que estava diante de uma adolescente.

— Admita... Sentiu saudades, não é? Quer um abraço? — perguntei sarcástico abrindo os braços, mas ela apenas tentava desviar o olhar de mim sem muito sucesso.

 Então me inclinei em sua direção, deixando um selinho em seus lábios avermelhados. Quando me afastei, Sakura ainda estava de olhos fechados. Ela se assustou quando encostei nela, a fim de pegar a toalha que estava logo atrás de si. Então enrolei-a na cintura e fui até o quarto vestindo minha cueca e uma bermuda qualquer.

 Enquanto ainda enxugava os cabelos, ela apareceu no quarto.

— Está se vingando, não é? — perguntou.

— É você quem está dizendo, querida...

— Você é insuportável.

— Você é irritante! — respondi.

— Você é irritado! — ela rebateu e riu.

 Já havia dado as costas, mas ela me surpreendeu quando de repente, beijou minhas costas ao me abraçar.

 — Apesar de tudo... Senti tua falta, seu chatão! — confessou.

 Suas mãos pequenas pressionadas em meu abdômen, seu cheiro me cercando. Fechei os olhos procurando me controlar para não virar e agarrar aquela idiota, jogá-la em minha cama e me arrepender de fazer com que ela deixe de ser só uma parte do meu plano, tornando-se meu ponto fraco.

Aos poucos ela foi desgrudando seus dedos delicados de minha pele e eu agradeci mentalmente, ao ver ela indo se deitar em seu sofá.

Passei o dia seguinte atolado de trabalho e resolvendo problemas.

 Dava instruções aos meninos que seguiam nossa próxima vítima, Tenten. Revisava e escolhia as imagens que usaríamos para chantagear Shino. Shikamaru desenvolvia um novo vírus de computador que nos permitia hackear computadores com senhas e dados bancários, e queria me mostrar enquanto eu trabalhava com Lee.

Já era noite quando finalmente pude descansar por uns segundos, pois Karin já me azucrinava ao telefone.

— Que é? — atendi impaciente.

— Já decidi quando vou embora, e quero que me traga o dinheiro imediatamente. Estou te esperando na boate agora!

— Certo. — assenti, encerrando a chamada.

Peguei o pacote com o dinheiro que havia reservado para Karin, nele continha uma boa quantia para que ela sumisse, e subi ao quarto para tomar um banho.

Sakura não estava em casa, melhor assim, não estava a fim de lhe dar satisfações alguma.

Depois de ter tomado banho e me trocado, peguei meu carro seguindo para boate.

E foi quando eu adentrei naquele antro de vulgaridade lotado, percebi o real motivo de Karin ter me ligado.

Não era porque queria ir embora.

 Muito menos que precisava do dinheiro.

O motivo de sua chamada acabara de aparecer no palco, vestida praticamente com roupas íntimas e brilhosas, deixando a mostra o belo corpo para que todos os homens fossem a loucura, principalmente um certo loiro filho da mãe que estava em frente ao palco.

 E então a música começou, seguida por suas reboladas lentas e sedutoras...

He is a hustler, he's no good at all

Ele é um trapaceiro, ele não é bom para ninguém

He is a loser, he's a bum-bum-bum-bum

É um perdedor, ele é um vagabundo

He lies, he bluffs, he's unreliable

Ele mente, ele blefa, ele não é confiável

He is a sucker with a gun-gun-gun-gun

Ele é um otário com uma arma

Suas mãos seguravam o microfone, e pelas caixas de som saíam sua voz irritante que ecoava bem forte em meus ouvidos.

I know you told me I should stay away

Eu sei, você me disse que eu deveria ficar longe dele

I know you said he's just a dog astray-ay

Eu sei, você me falou que ele é um cão vira-lata

He is a bad boy with a tainted heart

Ele é um cara mau com um coração podre

And even I know this ain't smart

E até eu sei que isso não é sensato

But, mama, I'm in love with a criminal

Mas, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso

And this type of love isn't rational, it's physical

E esse tipo de amor não é racional, é físico

Mamma, please don't cry, I will be all right

Mamãe, por favor não chore, ficarei bem

All reason aside, I just can't deny, I love that guy

Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara

He is a villain by the devil's law

Ele é um vilão seguindo as leis do diabo

He is a killer just for fun-fun-fun-fun

Ele é um assassino só por diversão

That man's a snitch, unpredictable

Ele é um dedo-duro e imprevisível

He's got no conscious, he got none-none-none-none

Ele não tem consciência, ele não tem nada!

Oh-oh... I kno-ow...

Oh-oh...Eu se-ei

Should've let go, but no

Deveria abandonar, mas não!

'Cause he's a bad boy with a tained heart

Porque ele é um cara mau com um coração podre

And even I know this ain't smart

E até eu sei que isso não é sensato

— É por isso que você me trocou, Sasuke? — Karin sussurrou em meu ouvido, fazendo sinal para que eu a seguisse, assim o fiz.

Realmente, Sakura se superou!