E quando você é pega fazendo uma coisa inconsciente?

Eu ia beijar o Batman, não o Sasuke, deixo isso bem claro. É. Argh.

Naruto tinha que atrapalhar justo quando eu ia ganhar a aposta? Qunze mil dólares dão para comprar muitas roupas! E eu já tinha tudo planejado, é. Mataria dois cabritos com um beijo só!

Mas Naruto teve que atrapalhar. Argh.

— Meu casal favorito... — começou sorridente. Uhum, sei, espertinho! — Chega de pagarem mico na pista de dança... Neji, vem cá! — Naruto gritou para o Neji que se acabava de dançar e beber. Neji veio na maior euforia abraçando Sasuke e eu.

— Qual é, rapaziada? Vamos beber! — ele disse. Revirei os olhos sentindo aquele baço de cachaça e Sasuke rosnou.

— Não, Neji. Qual é a ideia do Sai? — Naruto perguntou.

— Vamos fazer um Quiz sobre o nosso casalzinho favorito! — Sai apareceu contando a brilhante ideia.

Mas o quê? Que casal, hein?

Olhei para os lados procurando esse tal casal... eu hein.

— Nada mais justo do que rolar bebida! — Neji disse.

— E dinheiro? — hehe, tive que perguntar, oras!

— Não! Deixe essa palhaçada para outro dia. Agora vamos embora, Sakura — Sasuke anunciou, segurando meu braço para irmos.

— Nãaaaaaaao! A Sakura fica, ela nem comemorou com a gente! — Sai se meteu a nossa frente segurando meu braço.

— Então vamos ao quiz!! — Neji gritou nos arrastando de volta para mesa.

Sasuke cruzou os braços e fechou a cara, percebia-se que ele estava odiando tudo aquilo. Lee permanecia quieto, observando tudo. Neji só sabia beber e dizer o quanto é justo rolar bebida no quiz. Naruto e Sai arrumavam os copos sobre a mesa, colocando vodka neles. Argh. Vou matar o loiro! Gaara apenas observava tudo, e eu...

Bom, eu me perguntava se aquela palhaçada toda me renderia alguma grana. Mas confesso que estava sentindo falta de alguma coisa...

Não, de alguém...

— Onde está o nerd? — perguntei ao Lee, que teve que cochichar a resposta no ouvido de Neji.

— Shikamaru ficou em casa jogando videogame — Neji respondeu. Ok, certo ele!

E assim o quis começou. Sasuke e eu ficaríamos de frente ao outro em volta da mesa, e responderíamos perguntas um sobre o outro, quem errar tem que beber.

Fácil não?

— Ah, assim fica sem graça! Eu sei de tudo sobre meu maridinho, né amor? — falei provocando o Sasuke.

Ele tem que achar que eu sei, oras! Só to jogando uma pressão psicológica para abalar o adversário.

— Beleza, então você que vai começar a responder — Naruto tinha que dizer. Argh! Por que eu fui abrir a boca hein?

Então que comecem os jogos... Nãaaaao!

Naruto sorriu malignamente só pra mim. Safadinho, aposto que não vai facilitar. Argh.

Os meninos se acomodaram em volta de nós, e Naruto começou.

— Primeira pergunta: Sakura, onde o Sasuke nasceu?

— Hahahaha... Tá fácil demais, manda outra ai, vai? — onde que esse homem nasceu, Jesus?!

Sorri, jogando um migué nos meninos, mas por dentro tentava chutar algum lugar.

— Responde, amor — Sasuke pediu sorrindo de canto.

— Texas! Que pergunta boba, olha o sotaque dele! Próxima, por favor!

— Errado!! Sasuke nasceu na Inglaterra, Londres. Depois se mudou o para os EUA — Naruto respondeu. Argh.

— BEBE! BEBE! BEBE! — os meninos gritavam. Então ta, então...

Peguei o copo com vodka, tapei a respiração e virei num gole só que desceu rasgando a alma.

— Sasuke é a sua vez — Sai anunciou preparando sua pergunta. — Sakura, feche os olhos — pediu e assim eu o fiz. — Sauke, qual a cor dos olhos da Sakura?

— Ah, é fácil demais, não é justo! Podem bolando uma mais difícil, rum! — reclamei. Sasuke demorou um pouco para responder.

— Humm... Castanho esverdeado? — disse.

— O quê? É daltônico, meu filho? Meus olhos são verdes esmeralda! E quem não sabe disso? Erradíssimo!

— E como eu vou saber? Cada hora vocês inventam uma cor diferente! — ele tentou se explicar. Cego de uma figa!

— BEBE! BEBE! BEBE! BEBE! — os meninos gritaram, e o Sasuke sem pestanejar virou o copo num gole só, sem fazer careta.

— Minha vez! — Neji anunciou virando-se para mim. — Sakura, quantos anos tem o Sasuke?

— Vai lá, Sakura! Essa é mamão com açúcar! — Naruto me incentivou, e eu estava ficando nervosa que nem corrigi essa tentativa horrorosa de dizer um ditado. Esses meninos têm problemas com ditados, viu!

— Vinteetrêtrosseisete... Vinte e sete, é!... — chutei, Sasuke a minha frente balançou a cabeça negativamente.

Ele vai ter que me mostrar sua identidade!!

— Vinte e cinco. Bebe! — Sasuke disse. Beleza, de mal grado bebi mais uma dose de vodka. Argh.

— Sasuke, qual o signo da Sakura? — Naruto perguntou, e Sasuke revirou os olhos.

— Peixes?

— Errado! Sou de Áries com ascendente em Leão, Lua em Libra e Vênus em Sagitário, querido! Que vergonha!! — disse, e os meninos começaram a gritar para ele beber. Pelo menos eu não estava me ferrando sozinha.

— Sua vez, Sakura. Qual universidade o Sasuke estudou? — Neji perguntou.

— Universidade cabeça de martelo? — ironizei, hehe.

— Stanford! Pode tratando de beber, querida — Sasuke disse e meu queixo caiu, como um formado em Stanford vira ladrão? Eu hein. Bebi de novo.

“Qual o signo do Sasuke?”; “Bebe!”; “ Qual o nome da melhor amiga da Sakura?”; “Bebe”; “ Do que o Sasuke mais gosta?”; “Bebe”; “ Sakura fez alguma dança?”; “Bebe”; “Data do aniversário do Sasuke?”; “Bebe”...

E nessas perguntas chatas eu já estava tendo uma overdose. Estava sem meus saltos, com os cabelos bagunçados, e me balançando morrendo de vontade de fazer xixi. Já Sasuke errava com elegância, bebia com elegância e não parecia um bêbado. Argh.

O mundo já virava a minha volta quando Sai decide acabar com a minha vida, e voltar com o assunto que eu queria levar pro caixão!

— Qual a cor natural do cabelo da Sakura? — Sai perguntou, e eu o fuzilei, metralhei, esfaqueei com os olhos.

Tinha que relembrar minha confissão?

— Ruivo? — Sasuke respondeu.

“!Q@WE$R%TÜ&*I(OI*U&¨%$ERT&*.

— Sasuke Uchiha, não confunda a cor dos meus cabelos com o daquela sua amante!! — voei em sua direção...

Correção: cambaleei.

Tava muito bêbada pra usar meus super poderes. Queria muito matar aquele desgraçado. Onde já se viu meu cabelo ser ruivo? Argh. Aquela cor feia, totalmente excluída pelo mundo fashion! Eu vou matá-lo. É. Eu vou trucidar aquele maldito! Vou esfaqueá-lo também, é.

Eu vou, vou...

Vou vomitar...

Bom, foi a única coisa que consegui cumprir, vomitar. Vomitei no Sasuke antes de cair de bêbada.

E no fim descobri uma coisa, meus caros.

Tenho azar no jogo, azar no amor e sorte no azar.

— Só mais cinco minutos — pedi enquanto Sasuke berrava meu nome.

Sim, este é o jeitinho dele de me acordar carinhosamente.

 — Em cinco minutos eu posso cortar seus cabelos enquanto dorme, jogar seu "perfume" no ralo da pia, quebrar seu cartão de crédito... — ele dizia, mas imediatamente o interrompi.

 — Tá, tá, já estou acordada. Prontinho! — disse lançando um sorrido amarelo.

 — Comprou o biquíni? — perguntou.

 — Não.

 — Passou o dia inteiro com o Naruto fazendo o quê? — perguntou impaciente e eu bufei.

 — Conversando. Olha, eu me esqueci tá? E onde é que pretende me levar? — perguntei irritada com a leve dor de cabeça devido às bebidas de ontem, a segurei antes que meu cérebro saltasse da caixa craniana.

— Vamos a um clube. Mas se não quiser tudo bem, vou sozinho... — avisou saindo do quarto.

Eu, euzinha, ficar de fora? Até parece! Tava doidinha pra tomar um banho de sol. Até tentei improvisar um na laje do Sasuke, mas não rolou.

— Mas como você é insistente, homem! Já não te disse que vou?! Oras... — disse e ele me olhou incrédulo. Sorri, amo irritá-lo! — Podemos passar numa loja para comprar o biquíni, não gosto de repetir minhas peças.

— Podemos fazer uma parada num hospício também. — disse saindo do quarto.

Então lá fui eu arrumar minha bolsa, colocando protetor, saída de praia, óculos escuro e mais alguns tréquinhos inúteis e extremamente necessários. Vesti um short jeans, coloquei uma blusinha lilás, soltei os cabelos e fui até a garagem, onde se encontrava meu paciente marido já dentro do carro com a cabeça escorada no volante, bufando feito um touro brabo. Argh. Nem ligo!

Assim que entrei, ele tocou com o carro dali. Nós ficamos em silêncio como sempre, eu também não estava muito afim de papo, mas fui obrigada a parar de brincar com as pontas de meus lindos cabelos, quando ele fez a parada em um bairro chique bem diante de uma loja glamorosa. Não pude conter um sorriso.

— Cinco minutos — advertiu-me, e eu saí do carro correndo em direção a loja.

A atendente que me viu descer de um lamborghini, rapidinho grudou em mim e mostrou o biquíni perfeito. Era azul marinho como o vestido que usei na noite passada. Passei o cartão que carregava o nome do Uchiha, lembrando-me da repreensão para que fosse rápida e só por isso não fiquei para fazer umas comprinhas.

Eu realmente tinha simpatizado com a loja, mas simplesmente fiquei hipnotizada quando vi uma vitrine privilegiada onde repousava um dos vestidos mais elegantes que já vi em minha vasta existência. Era decotado, com o corte que certamente era francês e todo vermelho. Me vi nele! Mas este cartão sequer deveria cobrir o valor de uma peça como aquela.

Fiquei triste e paralisada, quando uma voz grossa me tirou do transe.

— Qual parte do "ir logo" você não entendeu? — Sasuke perguntou furioso.

— Ta, ta já estou indo... — respondi, desgrudando meus olhos daquele vestido dos sonhos, enquanto ele me empurrava sem delicadeza.

O trajeto havia demorado em cerca de mais uma hora. Chegamos ao clube do qual eu já frequentara antes, quando era rica.

Sorri ao sentir cheiro de gente rica, finalmente!

Sasuke me levou até o vestiário e me mostrou o lugar onde ficaríamos acomodados perto da piscina. Sendo assim coloquei o biquíni, a canga e dei mais uma penteada nos cabelos.

No caminho de volta arranquei muitos olhares, mas congelei ao ver Sasuke vestido em uma sunga preta, pegando um coquetel da bandeja que um garçom viera deixar em nossa mesa. É claro que as mulheres não tiravam seus olhares de cima dele.

— Experimenta — Sasuke pediu, aproximando-se com o canudo de seu copo até meus lábios. Tomei um tanto envergonhada por ser do copo dele, isso me parecia intimo demais, sei lá.

— É bom... — comentei, aprovando o líquido colorido desconhecido. Podia desconfiar que estivesse envenenado se não o visse beber primeiro.

— Vem cá... — Sasuke me puxou para si, e meu coração começou a dar cambalhotas dentro do peito.

Próximo demais... Próximo demais!

— Quero que experimente outra coisa também — disse e grudou seus lábios nos meus.

Por Deus! Sasuke estava me beijando!

E era tão... tão... gostoso!

Ele me abraçou sem se desvencilhar do beijo com uma das mãos em meu cabelo, enquanto percorria sua língua hábil pela minha boca.

Foi o beijo mais intenso, quente e sem dúvidas o melhor que já dera na vida. Claro que nunca diria isso em voz alta, nunquinha que ele iria saber. Mas não conseguia parar de corresponder, podia sentir a pressão sanguínea martelando entre nossos corpos.

— Sasuke... — sussurrei zonza assim que nos desfizemos o beijo, ainda com nossos rostos próximos e ofegantes.

— Pare de tremer, Sakura... — pediu com seu timbre grave, usando um tom aveludado em meus ouvidos.

Céus! Eu estava mesmo tremendo e ainda em seus braços.

Tentava criar uma frase coerente para aquele homem tão seguro de si grudado em mim, quando alguém nos interrompeu.

E não, não era Naruto dessa vez! Argh.

— Sasuke Uchiha, está explicado porquê decidiu se amarrar de vez! Pensei que estivesse exagerando, mas a senhora Uchiha é mesmo encantadora! — o homem disse sorrindo abertamente para Sasuke, que retribuiu a simpatia com seu sorriso de canto, deixando apenas um dos braços envolta de minha cintura enquanto a outra cumprimentava o homem a sua frente.

— Como vai, Kiba? — perguntou Sasuke.

— Muito bem! Como vai... — Kiba dirigia-se a mim.

— Sakura — me adiantei em responder. — Muito bem, é um prazer — disse ainda tímida, olhando de canto para Sasuke que estava normal.

Só eu estava me sentindo como se uma precipitação vulcânica tivesse sido detonada?

— É todo meu! Vamos lá casal... Shizune está nos aguardando, o almoço já será servido! — Kiba avisou, direcionando-nos até uma grande mesa reservada mais adiante.

Sasuke puxou a cadeira pra que eu me sentasse, sequer tive coragem de encará-lo, mas com certeza essa cordialidade me fora estranha! Logo após, sentou-se a meu lado, estávamos de frente para o jovem casal que aparentava ter a mesma idade que nós.

— Ela é mesmo adorável, senhor Uchiha — Shizune disse olhando-me.

— Muito obrigada! — agradeci sorrindo para a moça.

E desde quando Sasuke me elogia? Ainda mais para os outros? Eu sequer sabia que ele falava de mim!

Qual parte da minha vida eu perdi enquanto estava bêbada? Céus, a única coisa que conseguia pensar era no calor de seu beijo. Argh. É macumba que ele fez, é sim.

— Conte-nos como foi que se conheceram! — pediu Kiba socializando enquanto éramos servidos.

— Bom, na verdade é uma história bem curta — Sasuke disse.

Aaaaaah não, de novo não!

— Sakura cresceu numa zona rural. Morava com seus avós, a família Haruno tinha negócios com a família Uchiha. Nos conhecemos em uma de minhas idas a negócios à fazenda em que moravam. Sakura estava incrível! Lembro-me como se fosse ontem, seu vestido encardido que mostrava suas lindas pernas enquanto agachava-se. Sim, na primeira vez que vi Sakura, ela estava tirando leite da vaca! Foi amor a primeira vista, não é querida? — Sasuke dizia enquanto a sensação anestésica que ele me aplicara com seu beijo se desfazia trazendo-me a consciência. Argh.

— Na verdade, tudo não passava de uma trama de nossas famílias. Nossos pais queriam arranjar nosso casamento. Meu avô tentou me convencer de que Sasuke era um bom partido e me mostrou sua foto. Eu o achei feinho que chegava doer minha alma, sempre gostei de negões! Então... Quando soube que Sasuke estava vindo à fazenda, tratei de pegar um saco de batatas e fazer de vestido. Me propus até a tirar leite de uma vaca, só pra ele me achar uma primata e desistir da ideia. Desculpe-me a revelação querido. — disse.

— Mas foi aí que o inesperado aconteceu. Sakura e sua mania de cair! Assim que terminou de tirar o leite da vaca, escorregou no barro e caiu de cara no chão. O balde com leite ainda por cima caiu na cara dela e a pobrezinha desmaiou... — Sasuke dizia quando eu o interrompi.

— Foi um número que aprendi no teatro do colégio da escola, desculpe-me a revelação só agora, querido! Eu estava fingindo um desmaio quando escutei o Sasuke chorando e me chacoalhando, implorando pra que eu acordasse. Até que eu não aguentei e comecei a ri incontrolavelmente da cara dele... — contava quando ele me interrompeu.

— Estava chorando porque a vaca havia cagado e o fedor fazia meus olhos arderem, desculpe a revelação só agora queria. Pois é, o baque que a coitadinha levou tinha mesmo sido muito grave, e ela ficou com algumas sequelas mentais irreversíveis. Até hoje toma remédios controlados, né amor? — Sasuke me provocou.

Eu ia fazer o que, negar?

— Foi só aí quando tomei ciência da gravidade, que a tomei em meus braços e a levei pra dentro da casa onde ela tomou banho e enfim dormiu. —Sasuke disse.

— Ah... Conta direito, bobinho. Não dormi coisa nenhuma! Sasuke ficou jogando pedrinhas na minha janela, sempre achei isso brega, mas fui ver o que era de má vontade, né? Vai que estavam assaltando minha casa, nunca se sabe... — ironizei. — Mas quando abri a janela, dei de cara com Sasuke em cima de um cavalo branco, berrando lá de baixo que queria se casar comigo! Lindo, né? Ai sim... Eu me apaixonei perdidamente por este homem.

— Desculpe-me a revelação só agora, querida. Mas o cavalo branco na verdade era um jegue que havia comprado de um coitado no caminho, mas o que valeu foi a intenção! — Sasuke concluiu e olhamos para o casal a nossa frente que não sabia se riam ou choravam da nossa história de amor, apenas ficaram de boca aberta quase babando. Argh.

 Quando terminamos o almoço, eu estava com a brilhante ideia de cair fora daquele clube. Era o que estava tentando pedir ao Sasuke, de repente pra mim tudo parecia chato.

Tá, tá... Na verdade era aquele beijo azucrinando minha mente e Sasuke com aquela cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido!

Mas o Kiba enterrou meus planos de fuga, dando a brilhante ideia de irmos pra piscina aproveitar o dia, Sasuke achou a ideia fantástica. Argh.

 — Sasuke — chamei enquanto ele me arrastava em direção a piscina. — Quero ir pra casa!

 — Ainda bem que você não manda em nada, nós não vamos. — ele disse.

— E por que não? — perguntei.

 — ...

 — Por que não, Sasuke? — insisti.

— Porque estamos em uma missão! — respondeu, retirando minha canga e sorrindo torto.

MISSÃO?

Mais uma vez estes desalmados mentiram pra mim!

É, definitivamente hoje era meu dia de azar. Argh.