I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 7
Capter Seven.


Notas iniciais do capítulo

- Heeeeeeey.
- Leitoras lindas que não deixam reviews: Parem com isso! Deixem nem que seja um simples ":)", ou "gostei" ou até mesmo um "odiei", POR FAVOR. Isso me motiva a continuar.
- Então, aqui vai mais um capítulo.
- Espero que gostem. :)



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Foi a melhor sensação do mundo. Aleluia. Finalmente. Amém. Que cara eu olharia para a dela depois? Não faço ideia... Mas, fiz o que queria fazer a muito tempo. Então, dane-se.

- A Luiza te falou de algum menino que gosta de você, não é? - Sussurrei e minha voz acabou saindo meio falhada e rouca.
- Sim – Suspirou e sorriu.
- Então acho que você já descobriu quem é... - Respirei fundo e nos separamos.
- Ela deve saber que eu já descobri? - Sorriu maliciosa.
- Não... - Eu entendi o que ela quis dizer. - Fala que a gente só conver...
- Olá, vocês - Luiza entrou praticamente gritando no quarto, me interrompendo. Seria uma boa hora para eu aprender a ser ator.
- Olá - Sam sorriu, como se nada tivesse acontecido.
- Posso saber o que vocês andaram fazendo por aqui? - Arqueou a sobrancelha.
- Estávamos conversando, ué - Respondi antes da Sam.
- Ah, é mesmo? - Nos olhou desconfiada.
- É - Sam revirou os olhos.
- Hum. Vem cá me ajudar numa coisa, Sam? - Luiza perguntou, ainda com cara de desconfiada.
- Tudo bem, vai indo que eu já vou - Sorriu e ela lhe deu as costas.
Então, Sam me olhou, sorriu, passou a mão pelo meu cabelo e se levantou, parando ao meu lado e me deu um beijo na bochecha, já saindo do quarto. Se eu estava sorrindo feito um bobo? Imagina. Meu dia estava realizado. Me deitei na cama, de barriga para cima, ainda sorrindo... Que nem um idiota. Logo acabei dormindo.

Samantha McDonough.
Juro que nunca esperava isso vir dele. Será que finalmente eu podia ter um amor correspondido? Porque eu gostei dele todo esse tempo que nos conhecemos, só tive medo de levar um fora e sofrer com isso, pior, em silêncio. Eu estava sorrindo feita boba e Luiza não parava de fazer perguntas.
- Vai, me fala! - Me cutucava e eu tinha que rir.
- Nada, Luiza! A gente só conversou. - Eu tinha que disfarçar, não podia dar esse gostinho a ela, pois se eu descobrisse o que ela escondia de mim, eu tinha que contar sobre o Nathan... Não mesmo! Ela ia descobrir isso sozinha.
- Se vocês tivessem só conversado, você não estaria com esse sorriso bobo no rosto - Me olhou com reprovação.
- Chega! Não quero mais ouvir perguntas sobre isso, você já encheu meu saco e eu já disse que a gente só conversou.
- Mau humorada - Revirou os olhos.
- Sou mesmo - Dei de ombros. - E você não queria ajuda? Em quê?
- Não queria ajuda, só queria atrapalhar, eu sou ciumenta.
- Idiota - Neguei com a cabeça e ela se levantou da cama, ficando de costas para mim.
- Tem certeza que vocês só conversaram? - Se virou novamente.
- Luiza! É! - Fiquei irritada.
- Estressadinha! - Entrou no banheiro rindo. - Vamos dar uma volta por aí com a Bela? – Minha cachorra, ok. - Tem nada pra fazer em casa - Fez bico e apareceu na porta do banheiro.
- Vamos - Sorri e me animei, indo tirar a roupa da escola.
Fui até a minha parte do guarda roupa, peguei uma roupa para vestir e Luiza saiu do banheiro, já vestida também.
- Aprendeu comigo a usar esse tipo de calça, em? Gostei de ver - Sorri maliciosa.
- Foi mesmo - Deu de ombros, enquanto pegava um tênis no armário. - Vamos? - Murmurou enquanto o calçava.
- Vamos! - Exclamei animada, já saindo do quarto. Peguei meu celular que havia ficado na mesa da sala e ela já apareceu. Coloquei a coleira na Bela e abri a porta, já chamando o elevador. Nós ficamos conversando e ela ainda insistia naquele assunto. Eu estava com um sorriso involuntário no rosto, até que eu me lembrei do meu primo que ia vir morar aqui, o Dylan. Ele sempre me apoiou, me ajudou, me encobriu quando eu precisei, um anjo. Aí o sorriso no meu rosto aumentou mais ainda.
- O que aconteceu? - Luiza me olhou curiosa. - Você ficou com um sorriso maior do nada.
- Meu primo vai vir morar aqui - Quase pulei de felicidade.
- Hum, ele é de onde?
- Wolverhampton, uma cidade, acho que daqui do "interior".
- Hum... - Murmurou pensativa.
Demos uma volta toda no quarteirão, estava bem movimentado, mas nada demais. Então, depois de uns dez minutos andando, resolvemos passar na sorveteria.
Fui pegar o que ela queria: um milk-shake de morango e um de chocolate pra mim, pra viagem. Fiquei durante aqueles dez minutos entediada, até que finalmente eles ficaram prontos. Eu estava saindo da sorveteria, quando... Não acredito que eu estou vendo isso. O que o porra do Leonardo estava fazendo ali, conversando com ela? Cara, se ela soubesse o que ele fez comigo há um tempo atrás... Nossa, sem comentários. E os dois conversavam rindo, como se não houvesse o amanhã. Não demoro nem dez minutos e ele já está dando em cima dela, não mereço!
- Oi - Os interrompi na maior cara de pau e sorri irônica.
- Oi Sam! - Ele exclamou na maior falsidade.
- Aqui - Dei o milk-shake da Luiza e nem respondi Leonardo, também, não fazia mínima questão. - Me dá a Bela, eu vou dar uma volta com ela, depois eu passo aqui ou... Te encontro em casa - Dei mais um sorriso forçado e ia deixar os dois ali conversando.
- Tudo bem - Luiza estendeu o braço, me cedendo a coleira.
Peguei-a e saí andando, que desaforo! Ela me trocando por esse puto. Respirei fundo duas vezes olhando para baixo e, quando levantei meu olhar, dei de cara com a pessoa que eu menos queria ver no momento.
- Sam... - Ele me puxou pelo braço quando já ia passando.
- Sim? - O olhei indiferente.
- Eu... Am... - Travou nas palavras.
- Passar bem - Me desviei dele para continuar caminhando.
- Espera - Ele me puxou pelo braço novamente. - Não existe nem uma possibilidade da Luiza me dar mais uma chance, né? - Me olhou com certa piedade.
- Não - Tive que rir. - Tchau. - Saí andando.
Dei mais umas voltas e acabei voltando para casa. Cheguei lá, tirei a coleira da Bela, fui ao meu quarto, tirei meu tênis e fui ver Josh, mas ele havia dormido e estava com um enorme sorriso no rosto. Isso indica que seu sonho era bom, então eu não podia atrapalhá-lo, pois sei bem como odeio quando me acordam no meio do sonho. Então fui para o meu quarto e olhei se tinha lições para fazer. Como eram poucas, acabei fazendo-as. Depois de concluí-las, liguei meu computador. Um bom tempo depois, Luiza finalmente chegou.
- Nossa! Amém! Pensei que você tinha se perdido.
- Engraçadinha - Revirou os olhos.
- Estava a onde? - Perguntei curiosa.
- Dei uma volta com o Léo, conversamos bastante.
- Hum. - Murmurei olhando pro meu computador.
- Que foi?
- Nada - Suspirei.
- Fala - Insistiu.
- Eu não gosto dele, só isso.
- Por quê?
- Por coisas que ele já fez comigo no passado. E por ser 'inimigo' do Lucas. Acho que ele deve ter inveja, ou sei lá, mas deve ter as mesmas intenções.
- Ele me falou umas coisas sobre o Lucas.
- Tipo? - Fiquei curiosa.
- Que ele é mau caráter...
- Agora me conta uma novidade. - A interrompi e ironizei.
- Mas que parece que ele realmente está arrependido ou gostando de mim.
- E você vai perdoá-lo?
- Não mesmo! E mesmo que esteja arrependido, eu não vou o perdoar...
- Não vai dar nem uma chance pra ele?
- Não, nunca, never, not, não, nem pensar - Utilizou todas as palavras de negação possíveis.
- O que ele fez é realmente imperdoável, não é? Agora que eu estava pensando, você nunca me contou sobre o que ele fez.
- Bom... É simples. Ele me usou, brincou comigo, fez com que eu me apaixonasse, depois me humilhou na frente de todo mundo e terminou comigo. Daí peguei rancor e guardo mágoas até hoje.
- Nossa... - Murmurei assustada. - E faz quanto tempo isso?
- Três meses.

- E só agora ele veio se manifestar, dizendo que se arrependeu?
- Sim - Revirou os olhos. - Mas a gente sempre viveu implicando, discutindo um com o outro. E aí ele veio dizendo que o modo como eu enfrentava e o respondia, mexia com ele de um modo diferente, que não sei quê...
- Pisa. Você está pisando, né?
- Lógico. Não vou dar trela... - Olhou para baixo.
- O que foi? - A olhei preocupada.
- Porém, ainda tem um problema...


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPÍTULO:
"- O que você está fazendo aqui?"
"- QUE PORRA É ESSA NA MINHA CASA?"
"- Jurar, uma palavra tão fácil para ser usada, não é? Pena que as pessoas talvez não saibam seu real significado."
~
- Espero que tenham gostado.
- Até o próximo!



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