I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 6
Capter Six.


Notas iniciais do capítulo

- Hey, hey, hey!
- Desculpem pela demora, estava num lugar sem computador. :/
- ME PERDOEM!
- Por favor.
- EU PERCEBI QUE TEM ALGUMAS LEITORAS FANTASMAS AQUI, FAÇAM O FAVOR DE APARECER! Sério, não mordo e ficaria muito feliz, não tenham vergonha. :3
- Enfim, aqui vai mais um!
- Espero que gostem. xx



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"Quantas perguntas sem suas devidas respostas. Eu simplesmente não sei o que fazer. Eu o vejo como um amigo, ou de repente eu esteja tirando conclusões precipitadas e erradas. Assim espero."

Consegui prestar atenção nas duas últimas aulas e enfim chegou a saída. Arrumei meu material lentamente e como de costume, esperei todo mundo sair.
- Já vai? - Perguntei para Nathan que estava se levantando apressado.
- Tenho que ir mais cedo hoje, vou encontrar... A... Minha mãe... Tchau - Deu um beijo rápido em minha bochecha e saiu praticamente correndo.
Mas deu para perceber o quão nervoso ele estava, vai entender. Levantei-me sem pressa da carteira, desenrolei o nó que havia nos fones de ouvido e desci. Ainda tinha um tanto de gente me olhando e eu estava ficando nervosa com isso. Odeio chamar atenção. Passei direto por Lucas, que estava próximo do portão, que me olhou indiscretamente. Sinceramente, queria entender qual o problema desse garoto. SINCERAMENTE. Fui caminhando para casa, pensando na vida, ouvindo pessoas inúteis fofocando com as outras sobre vidas alheias... Mentira, pois eu estava com o fone de ouvido, mas era de se imaginar que elas estivessem fazendo exatamente isso.
- Josh! - Me surpreendi ao chegar em casa.
- Lu! - Exclamou e veio me abraçar. - Já falei que você ficou linda? - Sorriu.
- Já - Eu ri envergonhada. - Chegou mais cedo da faculdade?
- É, só teve prova, daí pude sair mais cedo... Mas, e aí, como foi lá na escola? - Se sentou no sofá e indicou para eu me sentar ao seu lado. Fiz o que o senhor mandou e contei tudo, exatamente tudo, até o que não devia... – COMO É QUE É? - Praticamente gritou de olhos arregalados.
- Desculpa, mas eu tinha que arrumar um modo de ameaçar ela também. Além do mais, eu nem citei seu nome, então relaxa - Dei de ombros.
- Juro que neste momento eu estou me segurando para não te dar um belo de um tapa - Fechou os olhos e respirou fundo.
- Se bem que quando ela descobrir, você vai me agradecer, então não reclama, por favor - Me levantei e fui para a cozinha.
- Mas e se ela se afastar de mim? Mudar comigo? E se...
- "E se" mais nada. Chega. Para de pensar negativo. - Falei, enquanto pegava algo para comer. – PAZ E AMOR JOSH! POSITIVIDADE DENTRO DESSE SEU CORAÇÃO NEGRO!
- Você pensa positivo demais, como pode?
- Velho, posso falar uma coisa? - Pausa dramática, enquanto eu pegava uma bolacha. - Não responde. - Eu ri, mordendo um pedaço da bolacha. - Na boa, se você gosta dela, você devia... - E eu fui interrompida pelo barulho da porta da sala fechando.
- Olá, vocês de casa! - Era a voz da Sam. Olhei para Josh e ele havia congelado, estava de olhos arregalados. Eu congelei e quase engasguei. - De quem você gosta? - Sam olhou surpresa para Josh, que havia congelado literalmente, mas logo tentou disfarçar.
- Ninguém, eu, não... Gosto de ninguém, da onde você tirou isso? – Riu nervoso.
- Você como mentiroso, é um ótimo cantor de chuveiro. - Ela riu novamente e ele ficou extremamente sem graça, fazendo com que eu risse também. A resposta que eu esperava que ele desse, era apenas um "de você, idiota", mas tudo que saiu foi:
- De ninguém, besta - Revirou os olhos e saiu da cozinha, respirando fundo.
- Ok, você não mente - Me olhou maliciosa e se aproximou. - O que ele está escondendo?
- Sei de nada, se vira com ele – Coloquei toda a bolacha na boca e ergui os braços.
- Mais um segredinho, é? - Me reprovou com o olhar.
- Talvez seja esse o segredo... - Olhei para um prato, na esperança de que ela sentisse a indireta.
- Sabia que às vezes você fala nada com nada? - Me olhou confusa.
- Pois é - Suspirei, ela não havia sentido a indireta. - Vai lá falar com ele, quem sabe ele não solta nada - Sorri fraco. A minha sensação é de eu ter dado uma chinelada na cara dela, mas ela não ter sentido nada. Mas que menina lerda.
- Ok - Deixou os ombros caírem, se sentindo derrotada e saiu da cozinha, enquanto eu comia minhas bolachas.
 
Josh Campell.
Luiza serve tanto quanto para me ajudar, tanto quanto para me ferrar. E agora? O que eu vou falar para Sam?
- Toc, toc? - Ela bateu na porta, fazendo um frio bater na minha barriga.
- Entra - Me sentei na cama.
- O que você tem? - Se sentou ao meu lado.
- Nada... - Olhei para baixo e mexi com a minha palheta.
- Já te falei que você como mentiroso, é um ótimo cantor de chuveiro? - Arqueou a sobrancelha, me fazendo rir. Esse era seu melhor, seu senso de humor, carisma, simpatia... Ok, parei.
- É que eu estou gostando demais de uma garota - Joguei uma indireta.
- Sério? E como ela é? Ela sabe? - Parecia estar meio desapontada, mas que havia fingido ânimo.
- Eu estou a um bom tempo tentando fazer com que ela perceba, mas está meio difícil. Não saberia descrevê-la.
- Ah, sério? E você é próximo dela?
- Sim, muito... Acho que isso foi o que fez com que eu me apaixonasse por ela.
- E por que você não chega nela e fala isso de uma vez? De repente, ela está esperando a mesma coisa.
- Não sei, isso é o que eu temo. Tenho medo de não ser correspondido, o que é bem difícil mesmo.
- Difícil não ser não correspondido?
- Difícil ser correspondido.
- Para com isso, fala sim. Tenho certeza que ela também sente algo por você - Sorriu. Quando vejo esse sorriso, tenho a estranha sensação de que estou perdido nele. E a estranha sensação que eu já estava ficando com pensamentos floridos e rosados, se é que me entendem.
- E como acha que devo falar isso pra ela?
- De um modo romântico, com um pouco de indireta no começo...
Engoli em seco, olhei para baixo e sussurrei, bem baixinho: "E é exatamente isso o que eu estou tentando fazer agora."
- O que disse? - Me olhou meio preocupada.
- Nada - Sorri, tentando disfarçar.
- Josh - Me olhou com reprovação. - O que você falou? Eu sei que ouvi algo.
- Acho que você está doida.
- Não, eu ouvi mesmo. Me fala, por favor - Fez bico.
- Que eu estou tentando fazer isso agora. - Tomei coragem e falei rapidamente.
- Tentando fazer o quê? - Luiza como sempre, estava certa: ela é bem lerda. Mas é esse seu jeito que me encanta, fazer o quê?
- Tentando... - Respirei fundo. - Falar isso pra ela. Mas ela ainda não percebeu - Olhei-a fixamente.
Então ela congelou e não falou mais nada. Isso estava me deixando nervoso.
- Você não, eu não... - Me olhou boquiaberta. - Isso é sério?
- Não, é que eu gosto de brincar com isso - Olhei-a debochado e ela me reprovou com o olhar novamente. - É sério sim... - Olhei para baixo, com medo de sua reação.
Mas, ela se calou e continuou me olhando. Já falei que isso me deixa nervoso? O que ela devia estar pensando de mim agora, Senhor?
- Sabe de uma coisa? - Ela quebrou o silêncio, fazendo com que eu a olhasse. - Eu também gosto demais de um garoto - Continuou, fazendo com que eu ficasse extremamente surpreso. - Como acha que eu devo contar para ele? - Fez bico.
- Com umas indiretas, o que acha? Quem sabe ele não se toca...
Juro que estava tentando tomar toda a força e coragem que eu possuía em meu corpo para beijá-la, mas eu não conseguia... Olhei para cima e a encarei. Fui me aproximando devagar e ela não se manifestou. Encostei nossos lábios cautelosamente. Comecei a sorrir feito um idiota. Encaixei os lábios dela nos meus e minha língua pediu permissão para passar. Permissão concedida. O beijo era calmo, passei minha mão por sua cintura e a sua veio sobre o meu pescoço. Foi a melhor sensação do mundo. Aleluia. Finalmente. Amém. Que cara eu olharia para a dela depois? Não faço ideia... Mas, fiz o que queria fazer a muito tempo. Então, dane-se.


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Notas finais do capítulo

- Espero que tenham gostado.
- Mais uma vez, me perdoem pela demora.
- Sem spoilers por hoje. :c
- Até o próximo!
- kiss, g.



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