I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 4
Capter Four.


Notas iniciais do capítulo

- Hello!
- Quero começar agradecendo às lindas que deixaram reviews nos últimos capítulos...
- OBRIGADA!
- Foto da nova Luiza: http://sphotos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/558616_330226453715534_1621013720_n.jpg /// http://sphotos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/75928_405369612867884_1734852639_n.jpg
- Ignorar resolução da foto: peguei do face da minha gê linda!
- Nos vemos nas notas finais!
- Bjxxxxxx



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Devo ter tido um sonho bom naquela noite, pois ao ser acordada com as chacoalhadas de Samantha, eu estava com um sorriso bobo no rosto. Ela foi tomar seu banho, enquanto eu me mantive deitada, tentando lembrar com o que eu havia sonhado. Assim que ela saiu, mandou eu entrar. Continuei com a playlist que estava tocando do celular dela e tomei um banho rápido. Ao sair de lá, ela já estava praticamente pronta, só faltava pentear o cabelo e colocar a sapatilha que havia separado. Eu estava pegando uma das minhas velhas e largas calças jeans, quando ela simplesmente tirou-a da minha mão.
– Eu não fiz aquelas compras a toa, você vai vestir essa - Me mostrou uma calça branca que parecia mais um palito.
– Isso nem vai entrar em mim, Sam. Pelo amor! - Exclamei olhando-a.
– A gente não tem muito tempo, eu não vou discutir com você agora e tu vai vestir essa calça querendo ou não - Ficou séria.
Eu apenas resmunguei por não ter escolha e foi uma dificuldade imensa para colocá-la, até que finalmente consegui.

– Tá, agora você coloca essa roupa (http://www.polyvore.com/new_luiza_campbell_fanfiction/set?id=62763382#fans) e esses acessórios – Falou olhando para as roupas e eu arregalei os olhos, pronta para dizer algo, quando ela me interrompeu. – SEM DISCUSSÕES, LUIZA MARIE CAMPBELL! COLOCA LOGO ESSA PORRA OU VAMOS NOS ATRASAR!

Resmunguei mais alguma coisa e vesti tudo. Sam me olhou orgulhosa, fingiu limpar uma lágrima e eu revirei os olhos.

– Ok, agora venha.

– Pra?
– Vem logo, saco - Resmungou também. Então, fui cambaleando até lá.
– Que isso? - Me assustei ao vê-la com um negócio na mão.
– É rímel, agora senta aqui, levanta a cabeça e deixa os olhos normais, mas tenta não piscar - Fiz o que ela mandou. - Por enquanto, seja cautelosa na hora de piscar para não borrar, fazendo favor. E não pisca, sério. Tenho que passar lápis na parte inferior e se você piscar, fode - E ela foi passando aquele negócio e meu olho lacrimejando. - Não chora - Riu.
– Não tenho culpa, esse negócio machuca - Ri também. Então, ela terminou de me "maquiar" e fomos tomar café.
Era incrível o modo como Josh ficava todo bobo do lado dela e ela nem percebia. Esses putos deviam se beijar logo e já era, mas que saco viu. Enfim. Terminei de tomar meu leite e comer meu pão e fui escovar os dentes. Josh nos levou até a escola, e... Ao passar por aquele portão ao lado de Sam, senti os olhares sobre mim. Aquilo estava me incomodando, nunca gostei de chamar muita atenção. Mas, sabe qual o melhor? A cara de Lucas. Sabe quando alguém fica boquiaberto e quase baba? Então. O olhei rapidamente e quando ele também olhou, desviei de imediato. Logo vi Nathan e fui logo o abraçar.
– Se esse povo não parar de te olhar, vou mandá-los irem dar. Eu estou avisando - Murmurou.
– Ui revoltadinho. Por quê? - Eu ri.
– Porque você é minha, ué. - Respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e me abraçou apertadíssimo.
– Que bonitinho meu melhor amigo ciumento - Apertei sua bochecha e ele me reprovou com o olhar.
– Eu estou falando sério, Luiza. De verdade - Suspirou
– Ok então - Arquei a sobrancelha.
– E sabe quem eu estou com a maior vontade de mandar ir dar? - Sorriu irônico.
– É quem eu estou pensando?
– O próprio. Posso? - Se virou para o lado e eu o interrompi.
– Não! - Exclamei. - Para com isso.
– Por quê? Me dê um bom motivo.
– É um começo para você parar de ser barraqueiro. Que feio - Neguei com a cabeça. - E você sabe que ele te odeia né?
– Me odeia? Por quê? - Ficou confuso.
– Sei lá. Ele te olha de um jeito às vezes...
– Ah, já sei - Ficou pensativo e exclamou em seguida - É porque ele tem ciúmes de mim com você... Agora sim, a minha vontade de mandar ele ir dar aumentou.
– Isso ele deve fazer muito né - Eu ri. - E para de falar besteira, ele com ciúmes de mim? Até parece.
– Quem com ciúmes? - Lucas chegou por trás de mim, me assustando.
– Acho que isso não é da sua conta. - Sorri irônica.
Agora que eu havia percebido, Samantha sumiu.
– Posso falar com você?
– E o que estamos fazendo agora? - O olhei confusa, ironicamente. - Olha, mas se for para me zoar de alguma forma, eu sugiro que você nem comece.
– Não, eu... Não vou fazer isso. E eu quis dizer se podemos conversar sozinhos - Deu ênfase na palavra sozinhos, mandando uma indireta para Nathan, o olhando, mas ele estava tão distraído que nem reparou.
– Ei. Psiu - Estalei o dedo no rosto de Nathan. - Acorda. - Sorri quando ele me olhou. - Pode nos deixar a sós?
– Tem certeza? Com ele? - Me olhou apreensivo, apontando para Lucas, que o fuzilou com o olhar.
– Tenho - Ri fraco. - Vai lá, por favor.
– Tá - Revirou os olhos, deixou os ombros caírem e saiu andando.
Olhei para Lucas, na esperança de que ele começasse a falar logo. Estava meio insegura por dentro, mas não podia deixar isso transparecer.
– Fala logo - O apressei, depois de alguns poucos segundos em silêncio.
– É que eu queria te dizer que... - Ele estava nervoso e deixava isso transparecer totalmente. - Vem cá - Me puxou pelo braço, me levando para a quadra. - Eu quero te dizer que eu sempre... - Engoliu em seco. - Gostei de você, mas que nunca...
– Ah, sim - O interrompi. - Sempre, a partir de hoje? Só porque talvez eu esteja mais “arrumada”? Me poupe. - Bufei e ia sair andando, quando ele me puxou pelo braço, fazendo com que eu voltasse a olhá-lo.
– Não, é lógico que não. Você não percebia como eu olhava o seu amiguinho quando ele estava com você? O jeito que eu te olho de um modo diferente?
– Então, se gostava ou gosta de mim, por que fez tudo aquilo? Para brincar comigo, fazer com que eu me apaixonasse e depois me largar? E esperou eu mudar minha aparência para você me dizer isso, por que tinha vergonha de como eu era antes? - Senti algo em minha garganta, seguido de lágrima nos olhos. E ele ficou quieto. - Eu sabia – Concluí depois de alguns segundos. - Nathan estava certo, eu nem deveria ter vindo aqui - Saí andando rapidamente, sem deixar chance para que ele me segurasse novamente.
– Luiza, Luiza, por favor, espera... - Ele gritava, mas eu fingi que não havia ouvido e voltei para o pátio.
Assim que avistei Nathan sentado num banco, meio cabisbaixo corri para abraçá-lo. Seu abraço é e sempre vai ser o melhor de todos, sempre me reconfortando, me deixando mais segura. E o mais importante, era que ele sempre respeitava meu silêncio. Se eu não quisesse falar, ele não insistia e nem falava nada, apenas aguardava para que eu começasse a falar por conta própria. Depois de algum tempo abraçados, nos separamos. Eu o olhei e seu olhar transmitia desespero e apreensão.
– O que ele falou? - Perguntou num baixo tom.
– Que ele gosta de mim e que não sei que... Mas, eu não o deixei concluir e falei o que eu pensava, que ele só veio falar isso por eu ter mudado, por talvez eu estar diferente em aparência...
Percebi ele abaixar o olhar e sussurrar algo, mas eu apenas entendi "você" e "o tempo todo".
– O que você disse? - O olhei preocupada.
– Oi? - Se fez de desentendido.
– Você falou alguma coisa, mas eu não entendi o que foi.
– Não, eu não falei nada - Engoliu em seco e desviou o olhar.
– Você sabe que não me engana. Pode falar...
– Mas eu não falei nada.
– Nathan James Langford dá para parar de me enrolar? Eu sei que você falou alguma coisa e não vou parar de insistir até você me falar o que foi.
– Não foi nada. Mesmo.
Assim, bateu o sinal. Fomos para a sala no mais puro silêncio, aquilo havia pesado o "clima" entre nós e havia me deixado realmente curiosa. O que ele teria dito? E o pior é que eu realmente não fazia ideia do que poderia ter sido. Me sentei na terceira carteira da fileira da parede e ele na de trás. Agora sua expressão era de desespero e arrependimento. Ele ter falado algo que não queria ou devia. Ah, sei lá.

Nathan Langford. (curto)
"Enquanto eu apenas gostei de você o tempo todo." Que merda eu fui dizer? Pra quê? Sinceramente... Foi automático, não pensei para dizer e escapou da minha boca. Ela devia estar pensando coisas de mim... Coisas que não deveria. Ela gosta daquele ridículo, que só a esnoba, enquanto eu estou aqui, gostando dela, de verdade, mas só o que posso ter é sua amizade. E dói, sabe? Um sentimento que cresceu rápido demais. Eu faria qualquer coisa, qualquer mesmo, apenas ver um sorriso sincero e espontâneo em seu rosto. E ele? Apenas a faz chorar, sofrer, enfim. Prestei atenção nas nossas três primeiras aulas e agora era nosso intervalo. Como sempre, esperamos todos da sala saírem e pelo visto, Lucas não fez o mesmo, pois quando eu estava saindo da sala, ele foi entrando lá, praticamente invadindo. Já sabia exatamente o que ele ia "fazer", então antes mesmo dele se aproximar de mim, eu já fui saindo da sala...
– Onde você vai? - Luiza perguntou curiosa.
Apenas apontei com a cabeça para ele que estava vindo em sua direção e sorri, saindo totalmente da sala.

Luiza Campbell.
Ok, Nathan realmente estava cabisbaixo, mas depois disso eu iria ver o que ele tinha. Eu apenas me fiz de que não havia visto Lucas e fui sair da sala. Faltando dois passos antes da porta, senti-o segurar em meu braço.


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPÍTULO!
"- Você está bem? O que ele fez com você? Te machucou? Senhor."
"- Mas, isso só deixou mais que na cara... Você ainda não percebeu? Nossssa, Luiza, pelo amor de Deus!"
"- Eu sei bem quem gosta de você, Samantha..."
Gostaram? Reviews?
Até o próximo!
Bye, dears. xx



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