I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 30
Capter Thirdy.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou absurdamente decepcionada com as minhas leitoras.
Como apenas uma votou, a história será encurtada pelo simples motivo de: desmotivação.
Espero que gostem.
E tá curto mesmo, e daí?



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Lucas Montez.
Até que enfim. Finalmente. Graças. Aleluia. Eu consegui conquistá-la novamente. No fundo, bem lá no fundo, mas, bem lá no fundo mesmo, eu estava agradecendo Leonardo, apesar de eu o odiar, se não fosse por ele, eu e Luiza não estaríamos juntos agora. Ok, você entendeu o porquê. E eu estava feliz, sorrindo involuntariamente a cada instante, do nada e por nada. Ao contrário, era por causa dela. Enfim... Nada naquele momento seria capaz de me deixar para baixo. Um dos meus amigos estava falando comigo, ele estava ali do meu lado e, sinceramente? Eu não estava prestando atenção em nada, afinal, não estava interessado sobre a festa que eu perdi ontem, por ter ficado em casa quase entrando em depressão — sim, depressão — e sobre quantas meninas ele havia ficado.
- Lucas... Lucas... Lucas, porra!
- Fala, Andrew - Como eu falei, eu não estava prestando atenção em nada.
- Cê tá aí viajando, vei, tu prestou atenção no que eu falei?
- Claro que sim.
- Tava nada, fala aí o que tá rolando.
- Eu só... - Eu devia falar da Luiza? - Não, não é nada, deixa pra lá.
- Ok, não quer contar... Só espero que não tenha a ver com a Luiza.
- Não, não... Nada a ver - Menti e engoli em seco, já arrependido da merda que eu ia acabar fazendo. Imagina se ela descobre que eu falei isso?
- Bom mesmo. - Ele murmurou mais para si mesmo. - A propósito, por que não foi na festa ontem?
- Tava sem pique - Suspirei.
- Sei. - Murmurou, desconfiado e eu dei de ombros. - Posso te falar uma coisa? Deve ter soado meio gay, mas você me conhece...
- Claro, pode falar.
- Você não tem mais nada com aquela Luiza, né?
- Não, cara, você sabe que não. - Já bati a mão na testa, arrependido da segunda merda realiza em menos de cinco minutos. Então, resolvi continuar, a merda já foi feita mesmo. - Por quê?
- Eu estava pensando em... Pegar ela. Você não se importaria, não é?
Eu arregalei os olhos, engoli em seco e fiquei com vontade de responder: "Claro que me importo, filho de uma puta! Ela não é um objeto pra você pegar e depois descartar. Você não vai """pegar""" ela nem por cima do meu cadáver."
- Acorda, Montez! - Eu ainda estava paralisado, pensando nas poucas e boas que eu devia falar para ele, quando ele me tirou de meus devaneios.
- Não! - Eu me exaltei. - Não, porra!
- Não o que? - Me olhou confuso.
- Você não vai ficar com a Luiza, primeiro que ela não é um objeto pra você ficar "pegando" - Fiz aspas com os dedos. - Segundo, que... - Respirei fundo e fechei os olhos. - Ela é minha namorada agora.
- Desde quando? - Me olhou confuso e transparecendo um olhar de raiva.
- Hoje a tarde... Algum problema?
- Não, nenhum - Sorriu irônico, olhando pra baixo.
- Você sabe que eu te conheço...
- Tu acabou de mentir pra mim, né, filho da puta? - Me interrompeu, trocando de assunto.
- Achei que você ia me zoar, além do mais, amanhã todo mundo já vai estar sabendo.
- Pois é... Bom, eu vou indo - Sorriu sem mostrar os dentes. - Já está tarde. - Foi se levantando e eu o acompanhei. Ok, ele tinha ficado extremamente estranho, o que eu poderia ter dito? Eu o conheço, ele é meu melhor amigo. Fui o acompanhando até a porta e ele saiu de lá sem dizer nada, apenas de cabeça baixa. Agora é sério, eu fiquei preocupado. Durante o resto da noite que ainda sobrava, fiquei pensando sobre o que poderia ter acontecido com ele. A única coisa que me veio a cabeça foi... Ele gostar da Luiza? Isso é praticamente impossível. Ou não. Só sei que eu estava realmente confuso. Logo fui tomar meu banho e me deitei. E confio nele de olhos fechados, eu o considero como um irmão. Espero que não me decepcione.
 
Luiza Campbell.
Levantei sorridente no outro dia, com sensações boas. Fiz o que faço todos os dias de manhã e logo Josh estava nos levando para a escola. Até Samantha percebeu meu bom humor, coisa que é bem difícil. Ao entrar na escola, vi Lucas conversando com alguns amigos, normal, afinal, todo dia era praticamente a mesma coisa. Ele me olhou, inexpressivo, fingiu que não havia me visto e voltou a conversar com uma criaturas que se chamavam de gente. Instantaneamente, meu sorriso desapareceu. Filho de uma puta — "Sogra", querida, juro que não quis te ofender. E quando eu olhei para a sua mão direita, meu coração apertou. To vendo que ele não mudou nada. Uma vez galinha, sempre galinha. E eu? Fui uma trouxa, uma idiota, tonta, que acreditou em suas falsas palavras mais uma vez. Puta que o pariu!
- Luiza? - Nathan estralava os dedos em meu rosto, me tirando de meus devaneios.
- Oi? - O olhei totalmente avoada.
- To te chamando aqui há um tempo, né...
- Desculpa - Sorri sem graça.
- Aconteceu algo? Você não é de prender o olhar em algo tão facilmente.
- Não, não... - Menti e começamos a andar.
- E você acha que sabe mentir para mim? - Arqueou a sobrancelha e eu suspirei.
- Eu ia te contar, de outra forma, mas… Eu e o Lucas tínhamos voltado.
- Por que "tínhamos"? - Fez aspas com o dedo e arregalou os olhos.
- Sei lá, né… Olha para minha mão direita, agora olha para a dele - Eu olhei para o lado e ele acompanhou.
Lucas estava nos observando e um de seus amigos estava tentando fazê-lo desviar o olhar preso sobre mim. Eu apenas me fiz de indiferente e continuei andando.
- Viu? - Perguntei para Nathan.
- Não deu para ver, o puto estava com a mão direita do lado oposto.
- Pois é… - Olhei para minha mão e sorri irônica.
Quanta falsidade, quanta hipocrisia… Tirei aquele anel dali com tanta brutalidade que deixei meu dedo vermelho, porém, quem se importa? Eu, lógico. Lagrima idiota, por que você caiu? Não te dei permissão! Agora todas voltando, isso, respirando, respirando… Acalmou? Não exatamente, quer dizer, mais ou menos. Me sentei num banco com Nathan e encostei minha cabeça em seu ombro, pensativa, com o olhar baixo.
 


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