I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 23
Capter Twenty Three.


Notas iniciais do capítulo

Mesmo que eu não tenha recebido nenhuma review no capítulo passado, vou postar, porque sim.
Enjoy it (:



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Acordei com Samantha quase desistindo de me chamar e ligar pra ambulância, achando que eu estava desmaiada.
- Mas que sono pesado da porra que você tem! Levanta e vai pro banho, já! - Exclamou irritada, assim que me viu abrir os olhos.
Apenas me sentei na cama, cocei os olhos e olhei ao redor, me sentindo meio tonta e com a cabeça latejando.
- Eu não to bem - Respirei fundo.
- O que você tem? - Perguntou me olhando preocupada. Ela sabia que eu não era de mentir, quando eu falava que estava mal, era porque eu realmente estava.
- Dor de cabeça... - Fechei os olhos ao sentir uma pontada na barriga. - E cólica.
- Deita aí, já te trago remédio. - Apenas a obedeci.
Eu já estava quase dormindo novamente quando ela chegou no quarto, com um comprimido e copo d'água. Sentei-me na cama de olhos fechados e o tomei com certa dificuldade. Depois deitei novamente e me cobri.
- Tem certeza que não vai à escola? Não vai perder nenhuma matéria ou prova importante?
Apenas assenti de leve com a cabeça. Ela me deu um beijo na testa e sussurrou:
- Se cuida.
Eu sorri com seu ato e logo ela saiu do quarto. Depois disso, não vi mais nada e apaguei.
 
Samantha McDonough.
Vê-la pálida daquele jeito era realmente incômodo. Apenas a deixei dormindo e fui pra escola, ao chegar lá, logo vi Logan e sorri. Ele retribuiu e logo me olhou confuso, vindo em minha direção. Já até sei por quê.
- Cadê Luiza?
- Em casa, tá passando mal... - Suspirei.
- O que ela tem? - Me olhou preocupado.
- Dor de cabeça, cólica...
- Entendi...
- Vou à secretaria, você vem ou vai ficar?
- Vou ficar - Disse, sorrindo malicioso, indo em direção à um grupo de meninos, seus amigos e tinha umas três garotas bem daquelas vadias no meio.

Apenas revirei os olhos e fui à secretaria. Avisei que Luiza da sala tal, número tal, não viria hoje, pois estava passando mal. Quase vomitei ao ver a loira aguada que estava lá para atender os alunos e a voz finamente irritante dizer:
- São os pais quem tem que ligar para nos manter informados sobre a ausência de alunos. - Murmurou, sem nem olhar diretamente pra mim.
- Nossos pais estão viajando a trabalho. - Respondi seca, como quem queria sair logo de lá.
- Vocês são irmãs? - Me olhou de sobrancelha arqueada.
- Somos - Respondi como se fosse obvio.
- Tudo bem - Ela suspirou. - Pode ir.

Ao virar meu corpo em direção ao pátio, quase esbarro em alguém, mas parei antes disso. Logicamente, ela estava parada atrás de mim, esperando eu sair ou ouvindo minha conversa com a loira de quinta. Olhei pra frente e vi dois olhos azuis e marejados me olhando, com um cabelo loiro e bagunçado. Era Nathan, claro.
- Sim? - Perguntei indiferente.
- O que a Luiza tem?
- Tá doente… Nossa, você se importando? Cadê sua garota para te impedir de cometer este delito? - Ironizei e ele se manteve sem expressão. Ele anda me surpreendendo.
- Não estou brincando, eu me preocupo com ela - Suspirou.
- Sério? Não é o que me parece - Revirei os olhos e ia sair andando, quando ele me puxou pelo braço. - Mas o que foi? - Perguntei irritada. - Sua namoradinha te largou?
- Na verdade... Vem cá - Saiu andando meio cabisbaixo e eu apenas o segui, o estranhando.
Enfim, nos sentamos num banco do lado de fora do prédio.
- Fala logo, você está me deixando aflita - O apressei.
- Eu terminei com ela. - Disse, simplesmente.
- Por quê? - O olhei surpresa.
- Longa história - Suspirou pesado.
- Temos tempo - Olhei para o meu relógio e considerei que talvez a história não fosse realmente tão longa e ele pudesse falar em dez minutos.
- Na real, ela era muito fresca, chata, mimada, essas coisas. - Eu ia o interromper falando: "Disso eu sempre soube, agora me conte o real motivo", mas ele continuou. - Ela dizia que era pra eu ficar longe de vocês, ou terminaria tudo… No começo, eu até segui, mas logo caí na real, lembrando que não valia a pena. A amizade é pra vida toda, relacionamentos não. - A esse ponto, eu já não conseguia parar de sorrir e o abracei fortemente.
Ele passou o braço pela minha cintura e encostou a cabeça no meu ombro. Como eu AMO os abraços dele. Ficamos um bom tempo assim e pude perceber um sorriso em seus lábios, pois sua bochecha encostou em meu pescoço.
- Aliás - Murmurei com um sorriso malicioso quando nos separamos. - Tem uma pessoa que eu quero que você... - Me interrompi, olhando pros lados, pensativa e continuei. - Na verdade, você já conhece, mas eu quero que você saiba quem é que está muito afim de você - Falei pensando em Megan.
- Quem? - Perguntou curioso.
- Não vou revelar nomes, mais cedo ou mais tarde você vai descobrir - Cutuquei minhas unhas.
- Prefiro que seja mais cedo. - Sorriu vitorioso
- Quer saber? - O olhei bem. - Vou pedir pra ela vir aqui na porta da escola na hora da saída! - Exclamei, pegando meu celular e escrevendo uma mensagem.
- Ela não é dessa escola? - Me olhou surpreso.
- Não - Neguei com a cabeça. - Ela mora no meu prédio… - Dois segundos depois que percebi a besteira que havia falado, arregalei os olhos e ele me olhou surpreso.
- Hum, sério? Hum… - Murmurou pensativo. - Então acho que já sei quem é. - Concluiu.
Puta que pariu, como eu sou boca aberta.
- Quem? - Me fiz de desentendida.
- Ela tem cabelos castanhos claros, puxado pro loiro, altura mediana, olhos verde claro e um lindo sorriso. - Sorriu vitorioso novamente. Como ele sabia? Fidiumaputa!
- Não sei... E essa característica do lindo sorriso que você usou, em? - Arqueei as duas sobrancelhas e o sinal bateu.
- É verdade... Mas, e essa coisa de ela ser muito afim de mim? - Nos levantamos do banco.
- Ótimo, então você vai ficar lá em casa hoje a tarde - Desviei da outra pergunta.
- Você não respondeu minha pergunta.
- Mas falei uma coisa do seu interesse. - Dei de ombros.
- Mas eu quero a resposta da outra pergunta.
- Ela... Ela não... - Eu travei. - Ela não é afim de você, eu falei da boca pra fora... Ah, Nathan! - Desviei o olhar.
- Vou considerar isso um como um "A Megan morre de amores por você, pois Nathan Langford é irresistível" - Se gabou.
- Você é tão humilde que toca meu coração – Ironizei rindo. - Não é nada disso, não, tchau, vai embora - Dei um beijo em sua bochecha e ele ficou me encarando. - Vai Nathan! - O empurrei pra fora da sala e, ainda rindo, fui me sentar.


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Notas finais do capítulo

"- Um ótimo modo de pedir desculpas falando que não vai devolver a comida."
"- Ei, Nathan! Se controla que sua cinde... Megan já tá vindo!"
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Até o próximo.
Se houver um.