I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 14
Capter Fourteen.


Notas iniciais do capítulo

- Heeey.
- Só tive duas reviews, mas to postando em consideração a quem deixou e ao aumento de leitores.
- Boa leitura (:



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Luiza Campbell.
Saí de casa para dar uma volta no quarteirão de skate, comprei chocolates e demorei até bastante para voltar para casa. Cheguei no prédio e fiquei sentada lá mesmo, boiando e ouvindo música. Não passou muito tempo e eu resolvi subir. Encontrei os dois dormindo no sofá, Josh deitado atrás e ela na frente, abraçados, com a televisão ligada. Desliguei a televisão e fui para o meu quarto. Fiz as lições que tinha e depois liguei meu computador. Entrei no meu twitter e o número de seguidores havia subido para um número consideravelmente alto. Eu em. Segui de volta todos que haviam pedido e acabei postando nada. Já não tinha mais nada pra fazer. Que tédio. Olhei no relógio e ainda eram 19h00, esse dia passaria lentamente lento. Como começou a me dar fome, fui à cozinha para procurar algo para comer e acabei optando por miojo. E assim se passou o resto daquela noite, sem nenhuma novidade.

Passou-se também aquela quinta e sexta-feira, sem nada de extraordinário. Tanto é que eu acabei nem vendo o Lucas por esses dias; Logan, um amigo que Samantha fez, começou a andar bastante com a gente; Nathan havia se afastado um pouco para andar com a Anna. Eu gosto muito dele (como amigo, sabem como é) e, puta merda, não acredito que ele estava nos trocando por ela. De boa. Enfim, chegou a tão esperada sexta-feira à noite. Eu estava me arrumando para a festa que iríamos hoje. Já havia tomado meu banho e estava secando meu cabelo. Fiz babyliss apenas nas pontas e coloquei o vestido. Já que já havia aprendido a passar maquiagem com Samantha, eu mesma passei a base, delineador, lápis embaixo, blush rosado, rímel e uma sombra escura. Não respectivamente. Depois coloquei meu sapato e Sam já estava pronta também.


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Samantha McDonough.
Josh não iria com a gente, pois disse que não estava em pique de festa, mas, tudo bem, eu não ficaria com alguém e ele podia confiar em mim, então ele apenas nos levaria até lá. Dei uns últimos retoques na maquiagem, calcei meu sapato e peguei meu celular.
– Está pronta? - Observei Luiza calçando um sapato que eu havia lhe dado e ensinado a andar, mas que orgulho.
– Estou! - Exclamou animada. - Vamos?
– Vamos - Respondi na mesma animação. Saí do quarto e fui até a sala, onde encontrei Josh sentado assistindo televisão.
– Vamos meu amor? - Eu sorri.
– Aonde você pensa que você vai com esse vestido curto? - Me olhou debochado e eu tive que rir de sua expressão.
– To falando sério, vamos logo que já tá tarde - Falei abrindo a porta. Ele apenas bufou e pegou a chaves.
Eu chamei o elevador e liguei para Nathan pelo zello.
– Já está pronto?
– Já to indo pra festa, e vocês?
– Estamos saindo de casa. - Suspirei ao lembrar que ele realmente levaria a vadia da Anna.
– O que foi?
– Nada, nos encontramos lá, beijo - Falei rapidamente e desliguei.
Logo já estávamos chegando na festa. Estava cheia de gente e a musica dava para ouvir do lado de fora.
– Você sabe que pode confiar em mim, não é?
– Sei - Ele sorriu, fazendo com que eu fizesse o mesmo. - Vai lá... - Me deu um selinho demorado.
– Eu te amo - Sussurrei próxima de seu ouvido.
– Eu te amo muito mais. - Sussurrou também.
– Chega, né? – Luiza exclamou, fazendo-nos rir.

Me separei dele e abri a porta do carro, já saindo e fechando a mesma.
– Que chata, em - Murmurei, quando já estávamos no jardim da casa.
– Já falei que sou ciumenta, mas parece que você não entende. - Revirou os olhos.
Sabe quando você sente muitos os olhares sobre você ou em sua direção? Já? É um saco, né? Vamos concordar. Logo perto da porta, vi Nathan de costas, com o braço passado pela cintura de alguém, que com certeza, seria Anna. Como não queria causar "ciúmes" para ela, apenas passamos por ele e trocamos sorrisos. Não era uma festa, era A festa. Eu já bem que estava acostumada, mas enfim. Estava ali meio que apenas para acompanhar Luiza.
Quando estávamos indo nos sentar em algum lugar, vi que Lucas estava com o olhar totalmente concentrado em Luiza, com a boca escancarada e quase babando. Não demorou muito e um garoto, que se não me engano, se chamava Austin veio conversar com ela. A única coisa que eu sabia era que ele estudava no período da tarde e era do 3º ano, pois sempre que estávamos indo embora, ele estava chegando com alguns amigos. Que no caso, são do terceiro também. E ele sempre olhava diferente para ela. Como essa seria uma boa oportunidade para ele, quem seria eu para atrapalhá-lo, não é mesmo? Então, saí de fininho, sem deixar que eles percebessem. Tem muitos meninos LINDOS aqui, mas tenho que me controlar. Juízo, Samantha. Juízo. Até que eu vi uma cena nada agradável... Eu disse n-a-d-a. Não pude acreditar que Nathan estava caindo direitinho nas armas daquela fuleira ridícula. Mas, que... Caralho, para não dizer outra coisa.
Sentei numa das espreguiçadeiras, já do lado de fora da casa, na beira de piscina. Suspirei duas vezes e, instantes depois, eu entrei na casa novamente, sem pensar duas vezes para ver se Austin havia conseguido o que queria. Um enorme sorriso se formou em meu rosto ao ver aquela cena. Ele estava com as mãos sobre o quadril dela, enquanto Luiza pousava sua mão sobre o pescoço de Austin e eles estavam cada vez mais perto. Olhei para o lado, quase para trás e Lucas estava quase os fuzilando de ódio com o olhar. Que dó, gente, sério. Quando olhei de relance para Luiza novamente, eles estavam se beijando e eu quase gritei ali no meio da festa. Que fofuras, meu Deus. Ainda sorrindo, me sentei numa poltrona meio afastada deles, apenas para observar o fluxo da festa. Leonardo estava se pegando-quase-se-comendo com uma das biscas do segundo ano; Nathan e a loira-oxigenada-feat.-vadia-de-quinta estavam se beijando novamente; Lucas estava com um olhar triste, mesmo com tantas garotas o olhando e lhe dando mole, mas ele nem se tocava. Eis a questão: Falar ou não falar com ele? Falar. Esperei ele se sentar ali do lado de fora da casa, na beira da piscina, no chão e me sentei ao seu lado.
– Você está bem? - Me aproximei de seu ouvido e sussurrei.
– Claro - Respondeu sorrindo.
– Não é o que parece... - Arqueei a sobrancelha.
– Por quê? - Me olhou confuso feat. Assustado.
– Sei lá, só por ter a um monte de garotas praticamente te comendo com o olhar e você nem ligar... E as garotas que estão me fuzilando com o olhar agora por estar falando com você, deixa isso bem na cara. Esse não é o Lucas que eu conheço.
Ele riu sem graça e abaixou o olhar.
– Está tão na cara assim? - Perguntou cabisbaixo e eu apenas assenti com a cabeça. - Acho que você já imagina o porquê... - E eu continuei assentindo com a cabeça, dessa vez, mais forte.
– Prova a ela que você está arrependido de verdade. Ela não vai ser fácil com você, depois de tudo o que fez.
– Eu sei, eu sei - Balançou a cabeça pra um lado e pro outro. - Eu só não sei como fazer isso.
– Eu posso te ajudar, se quiser...
– Você? Do meu lado? Me apoiando? Você tá bem? - Perguntou assustado e arregalando os olhos.
– Reconheço seu esforço - Eu ri com sua expressão. Ele me abraçou fortemente de lado e eu apenas ria da situação. - Eu não lhe garanto nada, apenas minha ajuda - Quando eu olhei para o lado, o dobro de garotas estava me fuzilando. Seria bullying eu fazer mais ciúmes nelas? Hum, seria nada.
– De certo modo, isso já me ajuda.
– Olha pro lado - Eu sussurrei rindo e ele olhou. Me olhou de volta e com uma expressão, tipo... Uou. - Pretende ficar com alguém hoje? - Mudei de assunto. Ele me olhou de cara fechada, como se a resposta estivesse mais que óbvia. - Ela já está acompanhada hoje, né - O olhei debochada.
– Então... Não - Abaixou o olhar.
– O que? Você não vai ficar com ninguém hoje? É isso o que eu entendi? Você tá doente? Quer que eu te leve ao médico? - Coloquei a mão em sua cabeça, como se estivesse medindo sua febre e ele riu.
– To falando sério - Me olhou com piedade.
– Dessa vez é pra valer, em - Suspirei e ele apenas assentiu com a cabeça, pensativo.
Então, ficamos conversando durante mais um bom tempo da festa. Apesar do cara forte, pegador, do tipo "eu não ligo pra nada", também existe um cara tímido e sentimental. Sei lá porque ele esconde tudo isso, né? É o que toda garota procura em um garoto. Ele me contou tudo o que havia acontecido na noite em que terminou com ela. Na verdade, apenas se 'separaram', pois não se termina o que ao menos começou, não é? Enfim. Naquela época, os sentimentos por ela eram inexistentes, porque na real, ele nunca sentiu nada por ela e tudo não passou de uma aposta. Mas, com o passar do tempo, começaram as provocações. Então, sem querer, algo fluiu dentro dele, sem que ele percebesse. Provocá-la era um modo de se manter 'próximo' dela. E então, quando percebeu o que sentia, negou até não poder mais e foi quando ela se transformou. Ele não conseguiu mais negar para si mesmo, então passou a tentar correr atrás dela e do prejuízo. Claro que ele sabia que não seria fácil, mas ele disse que faria o possível. Até que um dos seus amigos palhaço-mas-sem-graça teve que atrapalhar.
– Já está dando em cima da irmã da Luiza, né esperto? - Mania ridícula dos outros que têm de atrapalhar, falando o que não sabe, né? - Mas, se não rolou até agora, vai ficar sem, vamos entrar que tem um monte de mina gostosa te querendo - Foi puxando ele pela mão que apenas revirou os olhos e sorriu sincero para mim.
– Desculpa - Sussurrou.
– De boa. - Respondi já me levantando também.
Entrei na festa e, assim que Logan me viu, correu até se aproximar.
– Ei - Ele abriu um enorme sorriso.
– Ei - Eu sorri também.
– Tá com alguém?
– Luiza - Apontei para o trás, onde ela estava dançando com Austin.
– Quer ficar aqui dentro ou lá fora?
– Você quem sabe...
– Vamos ficar aqui então - Me puxou pela mão, multidão adentro.
Ficamos dançando juntos, mas não tão juntos. Ah, deu pra entender né? Enfim...


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPÍTULO:
"- Que cunhado mais fofo que eu vou ter!"
"- Vadias não tem meu respeito."
"- Tá difícil aí ou desceu pelo ralo?"
~~
É isso aí.
Até o próximo. (:



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