I Hate The Way I Love You escrita por Gabriela Viana


Capítulo 10
Capter Ten.


Notas iniciais do capítulo

- Ei. (:
- Aqui vai mais um capítulo.
- Espero que gostem.
- Até as notas finais.



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Passaram os três primeiros horários e logo chegou o intervalo. Eu estava me levantando lentamente, suspirando, quando vi Lucas vir em minha direção.
- Samantha me ajuda?


- Por que eu te ajudaria? - O olhei debochada.
- Por favor - Bateu as mãos, em sinal de implorar.
- Depende. O que você quer?
- Imagino que você já saiba...
- Não mesmo - Fui sair da sala, quando ele me puxou pelo braço.
- Por favor, você é minha ultima esperança.
- Então, sua esperança morre aqui. Cara, se toca, olha o que você já fez com ela. Acha mesmo que ela vai te perdoar?
- Se você pudesse me ajudar...
- Não, eu apenas seria a testemunha de uma futura desgraça. Não, obrigada. Não quero vê-la sofrendo.
- Eu juro que minha intenção não é vê-la sofrendo novamente. - Desviou o olhar.
- Ah, é? Então olha aqui, no fundo dos meus olhos e fala que você jura que sua intenção não é fazê-la sofrer - Me aproximei dele, fazendo-o olhar bem pra mim. E ele ficou em silêncio. - Como eu imaginei. E, nossa, engraçado. Você também jurou "amá-la", quando vocês "namoravam", mas, acho que você não sabe o peso que essa palavra tem. Sinto muito, mas não sou eu quem vai te ajudar - Dessa vez eu saí mesmo da sala, o deixando parado no meio da mesma.
E saí de lá como? Respirando fundo para não voltar lá e socá-lo. De verdade. Como ele pôde ser tão cara de pau? Nunca vi, credo.
- Samantha - Senti alguém puxar meu braço e aquela voz grossa não me era estranha. Quando olhei para trás, me arrependi.
- Mas o que você quer agora? Um tapa na sua cara já não foi suficiente para você se tocar?
- Você tem alguma coisa com aquele menino? Pelo jeito que você me tratou quando ele apareceu vocês só podem...
- E se eu tiver, o que você vai fazer? O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, se toca. Agora ele é meu irmão - Tentei me soltar de seu braço, mas ele apertava com força. - Me solta, Leonardo. Você está me machucando - Murmurei já irritada.
- Não solto até você me falar se você tem alguma coisa com ele ou não.
- Isso não é da sua conta - Dei um tapa estralado em seu braço, fazendo-o me soltar. - Me deixa em paz. - Eu saí bufando, ainda muito irritada, conseguindo finalmente chegar até onde Luiza e Nathan estavam.
- Que demora, né - Nathan murmurou.
- Imprevistos - Revirei os olhos.
- O que aconteceu? - Luiza perguntou curiosa. Não vou contar da parte do Lucas, por motivos óbvios e claros.
- Ah, o Leonardo veio me encher de novo - Suspirei.
- Apenas? - Nathan perguntou desconfiado.
- Sim - Desviei o olhar.
- E quem é o tal de Dylan que chega hoje? - Ele perguntou novamente.
- Meu primo lindo - Bati palmas animadas e sorri.
Conversamos durante o resto dos 20 minutos de intervalo. Logo que acabou, tive mais duas aulas e elas acabaram rapidamente. Arrumei minhas coisas o mais rápido que pude e saí da sala. Esperei Luiza e o lerdo do Nathan arrumarem suas coisas e fomos pegar um ônibus para ir ao aeroporto. Eu estava quase pulando de felicidade, sério. Quando estávamos no trânsito, Dylan me mandou uma mensagem, dizendo que já havia chegado. Quase gritei, cara. Socorro! Quando finalmente chegamos ao aeroporto, o procurei por toda parte, até que eu senti alguém colocar a mão sobre os meus olhos e sussurrar com uma voz rouca:
- Adivinha quem é? - Imediatamente eu reconheci aquela voz...
- Dylan! - Exclamei e ele me soltou. Eu me virei para ele e encontrei um sorriso enorme em seus lábios.
Logo lhe dei um abraço extremamente apertado.
- Que saudade, que saudade, que saudade! - Fiquei repetindo.
- Muitas, muitas e muitas! - Respondeu no mesmo ânimo.
- Estou cheia de coisas para te contar, você não tem noção do quanto de coisa que aconteceu todo esse tempo.
- Também tenho muita coisa para te contar, juro - Riu e se separou do abraço.
- Esse é o Nathan - Apontei para o meu loirinho e eles trocaram sorrisos e apertos de mão. - E essa é minha mais nova irmã, Luiza.
- Sou Dylan - Ele a abraçou, se separou e sorriu.
- Nem tem como não saber, Samantha não parou de falar de você por sequer um instante - Luiza idiota suspirou e ele riu.
- Mas que exagero - Revirei os olhos. - Vamos? - Continuei.
- Vamos! - Responderam todos juntos.
Fomos levando suas malas (parecia até uma menina com tanta mala, eu em) até o ponto de táxi, pegamos um e seguimos caminho para casa. Nathan anti-social foi no banco da frente e nós fomos atrás e conversando. Pelo visto, todos se dariam bem, graças a Deus. Chegamos ao prédio em que ele morava, que era perto da onde eu e Luiza moramos, pagamos o taxista e descemos. Subimos para o seu apartamento e minha tia Karen, mãe dele, estava lá. Deram um abraço mega apertado e ela quase chorou, muito fofo. Também a cumprimentamos e o ajudamos a arrumar suas coisas no quarto. Passamos a tarde toda lá, rindo e conversando. Minha tia nos deu várias coisas para comer, ela estava muito animada com a chegada de Dylan. Quando já eram 19h00, resolvemos ir para casa e Karen insistiu para levar Nathan, então ele acabou aceitando. Ao chegarmos em casa, decidimos pedir pizza e Josh avisou que nossos pais iriam viajar a trabalho naquela noite e só voltariam daqui duas semanas.
- Então podemos dar uma festa aqui, na sexta. - Falei brincando.
- Podíamos mesmo - Luiza concordou.
- Eu estava brincando - A olhei debochada.
- Ah. - Fez cara de triste e eu ri.
- Boba - Dei de ombros e ela mostrou a língua.
Josh, que estava na cozinha, se sentou ao meu lado e passou o braço pelo meu ombro, me puxando para mais perto. Então, eu aproveitei a encostei minha cabeça em seu ombro.
- Não estou afim de ficar de vela, tchau. - Luiza nos olhou esnobe e saiu andando para o quarto, fazendo com que nós ríssemos.
Eu o olhei, ele me olhou e ambos sorrimos. Peguei o controle e liguei a televisão, procurando por algo para assistir.
 
Luiza Campbell.
Eles devem achar engraçado deixar os outros de vela, né? Palhaços. Fui para o meu quarto e fiz algumas lições. Quando terminei, ouvi o interfone tocar, então fui lá atender, era a pizza que havia chegado. Coloquei meu crocs e fui até lá embaixo para buscá-la.
Subi de novo para o apartamento e arrumei a mesa. Nós comemos conversando e rindo, Josh é um palhaço. Quando terminamos, já eram 20h30. Eles ficaram ali na sala de novo e eu fui pro meu quarto, pois, como eu já disse, não estou afim de ficar de vela. Liguei meu computador e quase bati a cabeça na parede quando vi o tanto de notificação e solicitação de amizade no Facebook. Mas o que? Que isso? Invasão? Saí aceitando todo mundo, mas uma pessoa realmente me chamou a atenção. Lucas Montez? What? Eis a questão. Aceitar... Ou não? Hum... Vamos lá, apertei no botão "confirmar" e seja o que Deus quiser. Amém!


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPÍTULO:
"- Dá pra ser menos grossa?
- Com você, não. Rs. :)"
"- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O MEU CELULAR?"
"- Então é por isso que ele fica diferente perto do Lucas, quando eu falava dele... Era isso o que você estava escondendo de mim esse tempo todo?"



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