Nossa lua-de-mel foi perfeita! Passamos uma noite maravilhosa juntos.

Voltamos para Connecticut dois dias depois e finalmente iríamos para a nossa casa. Ainda não a tinha visto completamente pronta. Assim que estávamos em nossa cidade, fomos logo para nossa casa.

- Ansiosa para ver a casa, amor? – Jake me perguntou assim que saímos do carro.

- Demais. – disse nervosa.

Ele pegou minha mão e fomos caminhando para dentro da nossa casa. A sala de estar e de jantar era maravilhosa, a cozinha perfeita, o banheiro social lindo. Fomos para o segundo pavimento da casa.

Parei logo no quarto dos meus filhos. Os três berços lado a lado, − sim, eu convenci o Jake de que eram três – e tudo na mais perfeita ordem.

- Não vejo a hora de vê-los nesses berços. – Jake disse abraçando-me por trás.

- Somos dois, amor. – disse sorrindo.

- Tem certeza que são três, Nessie? – ele me indagara mais uma vez.

- Tenho Jake! – sorri – Intuição de mãe!

- Hm... – ele murmurou – Vou confiar! – nós rimos.

Depois de namorar o quarto dos nossos filhos, fomos para o nosso quarto. Ainda não o tinha visto, Jacob não deixou. Era perfeito! Bastante arejado e enorme!

- JAKE! QUE LINDO! – disse agitada.

- Que bom que gostou! – ele me abraçou – Já que vamos passar grandes momentos aqui. – disse malicioso.

- Jacob! – ralhei lhe dando um tapa em seu braço.

Realmente nós iríamos passar grande parte da nossa eternidade naquele quarto.

[...]

Dois dias depois, eu estava na minha antiga casa, já estávamos no começo de setembro e a minha barriga estava imensa, acho que já estava de sete meses. Eu estava sentada com um pote de sorvete nas mãos e só estava minha avó Esme em casa, todo mundo já retornou as suas atividades.

Quando eu senti algo estranho... Um líquido escorrendo pelas minhas pernas e quando eu olhei para baixo, pensei que tinha derramado sorvete, mas não era isso. E logo depois comecei a sentir as famosas contrações.

Era a hora...

- VOVÓ! – gritei.

Em questão de segundos ela estava do meu lado.

- É AGORA! A bolsa estourou! – disse nervosa.

Ela ligou para o meu avô e em questão de minutos estava aqui, eu já me encontrava no quarto, as contrações vinham cada vez mais rápidas.

Depois de alguns minutos os Cullen estavam em peso na casa e só faltava o meu Jacob chegar. Minha mãe já estava do meu lado e meu pai também. As contrações vinham cada vez mais fortes, eu pensava que iria morrer.

- Nessie, seus bebês estão prontos para nascer, você só vai ter que fazer força. Tudo bem? – disse o meu avô.

- Tudo bem. – respondi aos sussurros.

Eu fazia forças e mais força, aquilo estava acabando comigo. Parecia que eu estava sendo rasgada. Depois e mais ou menos meia hora com aquilo, Jacob finalmente entrara na sala.

- Desculpe a demora Nessie, tava enrolado com umas coisas da faculdade. – ele disse se explicando e ficando do meu lado na cama.

- Não importa! – disse cansada – O importante é que você está aqui. – disse sem fôlego.

- Empurra Nessie, já estou vendo a cabeça de um. – disse meu avô.

Eu empurrei mais uma vez e uma dor alucinante tomou conta do meu ser. Mas logo ouvi um choro agudo. Era o meu primeiro bebê! Lágrimas escorriam da minha face.

- É uma menina! – disse meu avô entregando o bebê a minha mãe.

Minha mãe a embrulhou num manto cor-de-rosa e a entregou para mim.

- Sarah! – disse ao vê-la – Ela tinha os olhos escuros como o do Jake.

Entreguei a nossa bebê para ele que sorriu. Logo, comecei a sentir mais contrações e depois mais um choro agudo.

- O seu menino Nessie. – meu avô disse sorridente.

Dessa vez quem pegou foi o meu pai que sorria bobo. Ele me mostrou o rostinho dele, já que o mesmo estava enrolado em um manto azul.

- Pequeno J. – beijei sua testa.

- J, Nessie? – Jake que me perguntou assim que voltou ao meu lado novamente.

- Joseph, Jacob. – murmurei.

Eu estava esgotada, mas sentia que ainda vinha mais um bebê. Logo as contrações tão conhecidas vieram com mais força e meu avô retirou o meu último tesouro de dentro de mim. Era uma menina, disse o meu pai e logo Jacob a pegou, ela tinha os olhos verdes. Iguais aos do meu pai quando humano.

- Emma. – sorria para ela.

Depois de tudo, finalmente pude descansar. Meus bebês já estavam no mundo, podia dormir tranqüila...

[...]

Quando acordei, senti os raios de sol bater no meu rosto. Estava mais disposta.

Levantei da minha antiga cama e fui tomar um banho, ainda usava as roupas do meu parto. Quando a água gelada bateu no meu corpo, pude me sentir muito relaxada. Coloquei um conjunto de moletom e me senti bem melhor ao me olhar no espelho, a barriga imensa já tinha se dissipado quase que completamente.

Saí do meu quarto e fui pé ante pé ao quarto (n/a: imaginem mais dois berços) que minha tia Alice havia decorado para os trigêmeos quando viessem para cá. O quarto era imaculadamente branco e tinha três berços, um com detalhes em madeira. Sorri ao ver os meus bebês se mexendo freneticamente nos berços.

Joseph ressonava tranqüilo, ele parecia maior do que quando o vira ontem, dei um beijo em sua testa e fui para o berço ao lado esquerdo do dele.

Era a minha pequena Sarah que tinha muito cabelo e também parecia bem maior do que ontem, ela se mexia freneticamente e quando me viu abriu um sorriso sem dentes. Seus olhos eram de um preto brilhante iguais aos do pai. Retribuí o sorriso e dei um beijo em sua testa também.

Fui para o último berço, que estava ao lado da Sarah, e lá se encontrava a minha pequena Emma, seus olhos verdes vidrados nos bichinhos que rodavam em cima dela. Ela tinha os cabelos cor de bronze que eu havia herdado do meu pai.

Quando ia dar um beijo em sua testa, senti o cheiro mais maravilhoso do mundo, meu Jacob.

- Babando neles? – ele perguntou aos sussurros.

- Sim. – disse do mesmo modo.

- Estava aqui até ainda pouco. – ele disse.

- Eles já se alimentaram? – indaguei preocupada.

- Já. – ele me pareceu emburrado.

- O que foi? – perguntei.

- Emma parece aderir à família sanguessuga. – ele se emburrou.

- Oh... – murmurei – Não se preocupe, − ri – e os outros?

- Joe e Sarah são adeptos a comida humana, já que você não fabricou leite durante a gestação, eles já estão de mamadeiras tomadas.  – ele me abraçara.

Ficamos namorando os nossos bebês por mais tempo. Eles cresceriam da mesma forma que eu, mas pelo que meu avô disse, mas não cresceriam tão rápido. Eu já estava perto de atingir o meu amadurecimento, já que dali a alguns dias eu completaria sete anos.

Pelo menos eu pude dar ao Jake essa dádiva de ser pai. E de agora em diante eu seria mãe e esposa.

Eu não sou mais criança agora!

FIM.