Eu não Sou mais Criança! escrita por Tamy Black


Capítulo 14
La Push


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, eu gostaria que vocês mandassem mais reviews, não custa nadinha... :B



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Não sei como consegui pregar o olho aquela noite. Foi difícil, mas consegui. Meus pais estavam impacientes comigo, já. Acordei ás seis da manhã, morrendo de sono, pra quem só conseguiu dormir ás quatro, era de se esperar.

Tomei um banho gelado pra ver se despertava o sono. Não funcionou muito, mas valeu à tentativa. Coloquei um short jeans curto, uma regata branca com listras vermelhas, calcei uma rasteirinha dourada, coloquei meu Ray Ban Wayfarer na cabeça e coloquei um relógio. Peguei a bolsa que já estava arrumada e saí de meu quarto. (n/a: look Nessie)

Minhas malas estavam prontas e na mala do meu carro, eram só três, não íamos passar muitos dias, só quinze. Desci as escadas e a família estava toda lá, Jake já estava lá também, ele estava tão bonito: usava uma bermuda jeans, uma blusa azul clara apertada, mostrando seus músculos definidos, um tênis qualquer, seus cabelos arrepiados e seu Ray Ban estilo aviator que eu lhe dei de presente, faz algum tempo. Estava literalmente babando por ele. Ouvi um rosnado na minha direção, meu pai. Sorri amarelo e fui me despedir de um por um.

- Você dirige Jake, não dormi bem. – eu disse jogando pra ele as chaves do meu bebê vermelho!

- Eu também não Nessie. – nós rimos.

A viagem foi tranqüila, só paramos para Jake comer, não estava a fim de comida humana hoje. Depois que ele comeu, eu me pus a dirigir. Coloquei o CD do Beyoncé que eu gostava. Começou a tocar Déjà Vu e me passei a cantar como a diva B.

Déjà Vu - Beyoncé

Eu costumava tremer na base como Juan Pierre

Agora eu tremo o baixo, o chimbal e a caixa.

Eu costumava caçar garotas como Birkin Bags

Agora eu cacei a Bey (Beyoncé: Garoto você está danificando aquilo)

Brooklyn Bay foi onde eu nasci

Agora eu estou em todos os lugares, o nervo do rap

A audácia que eu tenho é de balançar as cortinas

Eu e a Bey, ela está pronta pra picar

Fique longe

Jake me olhava de canto de olho, eu fazia caras e bocas olhando para a estrada. Sabia que ele adorava me ver cantar desde pequena. Mas não uma música tão animadinha e com essa voz maravilhosa que eu tenho hoje. Eu cantava alto e remexia os quadris no banco. Estava me divertindo.

Baby parece que em todo lugar que eu vou eu te vejo

Seus olhos, seu sorriso. É como se eu te respirasse

Sem saída eu relembro de não

Comparar ninguém com você

Eu realmente espero que essa nossa ida para La Push seja interessante e inesquecível, estou apostando todas as minhas fichas nisso. Eu quero o Jake, não melhor, eu amo o Jake e sei a recíproca é verdadeira. Mas, eu teria que me esforçar para isso dar certo. Independente da imprinting eu vou ficar com ele. Isso era fato.

Você sabe que eu não posso ficar sem você

Porque tudo o que eu vejo é você

E eu não quero nenhum substituto

Baby eu juro, que é Déjà Vu

Eu cantava essa parte da música olhando diretamente para ele, que somente sorria pra mim. O vento vinha forte, já que eu dirigia a mais de 150 km/h, bagunçava meus cabelos e levantava meus cabelos e junto a minha saia. Pude sentir Jake se enrijecer no banco do carona, simplesmente dei uma gargalhada e pude vê-lo corar. Isso mesmo, Jacob Black estava corada. Cadê uma máquina fotográfica quando se precisa dela?

Estou vendo coisas que eu sei que são impossíveis

Eu estou sonhando?

Quando eu vi você estava caminhando do meu lado,

Eu quase chamei seu nome

Tive uma reflexão e então eu percebi

Que eu quase te perdi

Já passava das nove horas da manhã e estávamos entrando no estado de Washington. Numa viagem humana normal, demoraria de quatro a seis horas no carro, mas como eu não sou humana e Jake não dirigia normalmente, daqui a uns quarenta ou cinqüenta minutos estaríamos em Forks.

O fluído da Hova é incomum

Garota, você já deveria saber

É tudo ou nada, acenda o cigarro

Vai precisar de ajuda pra encarar meu

Bata, rápido, injeta

Qual a diferença

Uma você toma na veia

Enquanto a outra você cheira

Ainda dá lucros

A polícia tenta prender

Tem um "não" rolando

Meu dinheiro mantém eles calados,

Subornando com presentes

Como se fosse do H-o-u-s-t-o-n

O vento assopra

Corre pra Chicago

Ele é o melhor que já existiu

Isso é um argumento

Eu não faço a lista, não fique puto comigo

Eu só faço hits, como uma fábrica

Eu faço sozinho, nada depois de mim

Sem déjà vú

Só eu e minha, oh!

A música estava chegando aos acordes finais e eu mais empolgada ainda. Era tão bom cantar, isso me relaxa. 


Baby, eu não posso ir a nenhum lugar

Sem pensar que você está lá

É isso em todo lugar, é verdade

Eu estou tendo Déjà Vu

Porque em minha mente eu te quero aqui

Venha no próximo vôo eu não me importo

Isso porque eu sentindo sua falta

Eu estou tendo Déjà Vu

Chegamos a Forks quase dez horas, como era sexta-feira, talvez Charlie – meu avô, pai da minha mãe – estivesse na delegacia. Paramos lá, eu estava morta de saudades dele e ficaria na casa dele nesses dias. Salvação da alimentação dele.  Estacionei ao lado da viatura dele, pelo menos eu acho que é, e saltei do carro sem esperar por Jake. A saudade era imensa.

Entrei na pequena delegacia e pude ver várias faces me olhando com cara de interrogação. Fui à mesa da recepcionista.

- Bom dia, gostaria de falar com o Charlie Swan, por favor? – falei com a voz mais doce possível. Jake sorrira da empolgação.

- Só um momento, você é? – a recepcionista, que devia ter seus cinqüenta anos, me olhava com desdém.

- Renesmee Cullen, ele vai saber. – falei simples. Não estava a fim de arrumar confusão.

Assim que a recepcionista disse o meu nome, pude ouvir Charlie me mandar entrar depressa. Dei um sorriso enorme e Jake me acompanhou até a sala do meu avô.

- Está tão importante assim que tem secretária agora é? – disse assim que adentrei na pequena sala.

- Nessie! – meu avô exclamou vindo me abraçar – Como você está parecida com a sua mãe. Ele disse ao me soltar do abraço.

- Todos dizem isso! – nós sorrimos e depois Jake abraçou Charlie.

Charlie não sabia em termos que eu realmente era filha de Bella com Edward, pensava que eu era adotada. Mas, por eu ser mais ou menos do jeito que minha mãe era quando humana, ele me aceitou melhor, sem contar que ele não sabia muito sobre essa história de vampiros no mundo, só de lobos.

Almoçamos com Charlie num restaurante ali perto. Cara! Como eu sentia falta daquela cidade. Depois eu fui me instalar na casa de Charlie e levar Jake a reserva, também daria um olá para o bando e para Billy.

Ao chegarmos lá na reserva, já a tarde, encontramos os lobos se divertindo na praia. Depois que falamos com Billy, fomos pra lá. Era verão e estava quente em Forks e tinha um sol bem razoável.

- Olá bando de desocupados! – Jake cumprimentou todos, e logo vieram abraçar o meu lobo. Eu só sorria.

- Nessie? – era o Seth que me olhava espantado.

Eu somente assenti com a cabeça e logo ele veio me abraçar, daquele jeito ótimo que só os lobos têm.

- Seth! – eu gritei – Eu também respiro, ok? – disse em meio a sorrisos.

- Como você está grande Ness! – ele dizia ao me soltar – E bem bonita, está à cara da sua mãe, mas ainda com traços do Edward! – ele tagarelava.

- Obrigada Seth, você também não mudou nadinha. – eu disse rindo.

Seth era um grande amigo, apesar de que eu nunca me dei bem com Leah, a irmã dele, mas eu pouco me importava. Liguei para os meus pais, ainda da praia, e ficamos lá até o sol se pôr. Iria ter uma fogueira na casa da Emily e do Sam, ambos já casaram e têm um filho chamado Thomas, mas como o chamam Tom.

Fui para casa de Charlie, a fim de ir tomar um banho para ir à casa de Emily. Coloquei uma calça jeans, uma blusa bege folgadinha, uma sandália rasteirinha e deixei meus cabelos soltos com cachos nas pontas, e uma maquiagem leve. (n/a: look Nessie) Disse ao Charlie que demoraria a voltar e peguei o meu bebê vermelho, saindo pra direção da casa de Emily e Sam.

A noite estava maravilhosa, céu azul, sem nenhuma nuvem e o céu com algumas estrelas. Cheguei lá e a festa já estava bem animada. Falei com todos, Jake já estava lá e só me olhava de canto de olho. Fiquei a conversar com as meninas das impressões.

- Então Nessie, como vai à vida em Connecticut? – perguntou Emily.

- Vai bem, esse ano eu entrei na escola, insistência da minha mãe. – fiz uma careta e Tom sorriu pra mim, assim que ele bateu os olhos em mim, não quis desgrudar.

As garotas sorriram. Estavam lá: Emily – impressão do Sam, tinha seus vinte e poucos anos −, Katherine – imprinting do Embry, ela tinha 18 anos −, Claire – imprinting do Quil, já estava com dez anos – Rachel – imprinting do Paul e irmã do Jake, tinha lá seus vinte e alguma coisa também –, Elizabeth – imprinting do Seth, tinha 17 anos – e a Kim – impressão do Jared, tinha 19 anos. Elas eram bem divertidas e falantes. Rachel estava grávida de gêmeas: Halley e Anna, estava com a barriga imensa, e olha que ela só tinha seis meses de gestação.

A festa seguia animada e eu dava boas gargalhadas com as garotas. Eu bebia vinho junto com as mesmas, estava meio alegre, mas nada de bêbada. Já passava da meia-noite quando finalmente Jacob veio falar comigo.

- Pensei que não ia falar comigo cachorro! – eu disse divertida pra ele.

- Você estava tão entretida com as garotas que eu preferi não incomodar. – ele disse sorrindo e me abraçando.

- Sei, Jacob, sei... – eu disse desconfiada.

- Vamos andar? – ele oferecera nervoso.

Eu assenti com a cabeça e começamos a andar pela densa floresta que ficava atrás da casa de Emily. Andamos por vários minutos, só falando amenidades. Chegamos à clareira tão conhecida por mim e por todos. Foi ali que os Volturi pensaram que iam me pegar, ou matar.

- Anos que eu não venho aqui. – disse olhando para o lugar, várias lembranças vinham na minha cabeça.

- É verdade, quando você foi, eu vinha aqui todos os dias. – Jake disse envergonhado.

LU – Si tu me Quisieras

Se pretendermos que nada acontece entre você e eu, estiver fingindo.
É culpa dos dois.

- Jake eu preciso te dizer umas coisas. – eu disse fitando o chão.

Precisava falar antes que a coragem fosse embora.

- O que Nessie? – ele me perguntara confuso.

Em silêncio grito ao medo que se despeça
E entre o sol, quero o valor que hoje te diga quem sou eu.

- Independente de tudo o que já aconteceu entre nós, − eu disse tentando respirar – apesar de eu ter me afastado depois daquela festa, − o encarei – eu queria te dizer que o meu sentimento por você não mudou. – ele me olhou sorrindo.

Não posso mais, não posso me calar, se
eu te amo, pra sempre assim será.

- Eu sei disso Nessie. – ele acariciava o meu rosto – Por isso deixei que você decidisse por si mesma. – eu sorri.

- Eu precisava pensar sozinha. – disse, me aproximando mais dele.

E se você me quisesse, baixaria o céu ao chão pra você
Se você me quisesse, e me permitisse te fazer mais feliz
Estou morrendo pra te ter aqui, pra mim, pra viver a vida pra você.

Nós sorrimos e Jake me puxou para um beijo quente e cheio de saudade. Eu o beijava com toda a minha alma. Entreguei-me de verdade. O beijo era voraz e calmo, apaixonante e viciante. Ah! Como eu sentia falta de beijá-lo! Era o momento mais maravilhoso que tinha nesse mundo.

E encher a minha, vem a mim, e ainda que talvez você pense que é um pouco arriscado
Quero te dizer que também estou tremendo,
E tenho medo que talvez tudo seja em vão, ao menos eu te peço que
Tem que tentar, estou morrendo pra te ter aqui pra mim.
Pra viver a vida pra você e encher a minha, vem pra mim!

O beijo estava diferente dos outros, era um beijo de urgência e que transmitia um calor fora do normal. Eu me sentia quente como ele, o que estava acontecendo? Fui empurrando-o até sentir que ele estava encostado numa árvore. As posições se inverteram, eu que estava encostada na árvore, agora.

Se me detém, te digo desde hoje que ainda que tente
Não sou eu que decido, entre tanta, tanta gente, apareceu ao coração
E o que faço eu? Se apaixonou, não posso lhe dizer não.

As mãos de Jake já passeavam por debaixo da minha blusa, pude sentir um arrepio que vinha da minha coluna até a minha nuca. Descarga elétrica. Minhas mãos bagunçavam literalmente o cabelo dele. Ele foi levantando minha blusa. Jesus o que é isso? Como ele era quente. Eu estava extasiada, precisava dele. E como...

Não posso mais, não posso me calar, se
eu te amo, pra sempre assim será.

Jake prensava seu corpo o mais próximo possível do meu. A árvore iria cair daqui a pouco... Mas estava tão bom aquele amasso! Ai, ai... Jake já passava as mãos pela minha coxa, eu já estava com as mãos por dentro da sua camisa, levantando-a. Acabei por tirar a mesma e tive a visão do paraíso: Jacob me olhando com um brilho diferente nos olhos, podia sentir o desejo dele por mim.

E se você me quisesse, baixaria o céu ao chão pra você
Se você me quisesse, e me permitisse te fazer mais feliz
Estou morrendo pra te ter aqui, pra mim, pra viver a vida pra você.

Ele me puxou para mais um beijo quente. Eu estava vendo estrelas, no sentido literal da palavra. Sei que não era experiente nesse assunto de sexo, mas se fosse com ele, com o cara que eu amo e que sabia que era retribuída, nada me importava.

E encher a minha, vem a mim, e ainda que talvez você pense que é um pouco arriscado
Quero te dizer que também estou tremendo,
E tenho medo que talvez tudo seja em vão, ao menos eu te peço que
Tem que tentar, estou morrendo pra te ter aqui pra mim.
Pra viver a vida pra você e encher a minha, vem pra mim!

O beijo era mais que intenso, minha blusa já tinha sido tirada. Senti vergonha, mas ao olhar para o meu amor, a vergonha que se esvaiu. Eu parti para cima dele.

[...]

Não sei como a noite acabou, mas sei como acordei na manhã seguinte.

Acordei na cama de Jake com o mesmo ao meu lado, dormindo tranquilamente. Estava completamente nua, pois depois que fizemos lá na clareira, ao chegarmos aqui no quarto dele, fizemos mais uma vez. Eu só espero que ele não me venha com papo de criança novamente.

- Bom dia. – eu disse ao ver Jake abrir os olhos.

- Bom dia. – ele disse com a voz rouca extremamente sensual.

Já passava do meio-dia. Charlie devia estar uma fera comigo. DROGA! Levantei-me de súbito e passei a catar as minhas roupas, já me vestindo agoniada.

- Pra quê a pressa Nessie? – Jake disse se sentando na cama.

- Já viu as horas? – eu disse meio que irônica.

- Não. – ele disse procurando o celular e finalmente caiu em si. – Oh, é mesmo! Você tem que ir mesmo? – disse me olhando com cara de cachorro abandonado.

- Tenho, meu amor, Charlie deve estar querendo me matar! – eu disse sorrindo.

- Tudo bem, passo na sua casa a noite para conversarmos. – ele disse me dando um beijo.

Assenti e saí pela porta dando de cara com Billy tentando comprimir o riso.

- Charlie sabe que você está aqui, Nessie. – disse o meu sogro.

Eu simplesmente dei um sorriso amarelo.

- Tchau Billy e er... – eu hesitei – Obrigada por me deixar passar a noite aqui.

Ele caiu na gargalhada. Não tinha tempo de rir das palhaçadas dele, saí correndo para o meu carro e cheguei à casa de meu avô rapidamente.

Para a minha sorte Charlie não estava em casa. Tomei uma ducha fria me lembrando da noite amorosa que havia passado com Jake. Causou-me um calor interno só de relembrar.

Estava curiosa para saber o que ele tinha para falar comigo. Será que finalmente vai me contar sobre a imprinting?


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO REPOSTADO. (FEV/11)