Namorado de Aluguel escrita por Gabs Black


Capítulo 6
Só quero ficar sozinha.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! *-*
Bom, esse capitulo a historia já começa a andar um pouco, espero que gostem!
Enjoy ^^



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Alice Longbottom.

Acordei na manhã de quarta-feira muito mais empolgada do que jamais estive, já fazia uma semana que eu e Matt estávamos oficialmente juntos, e a novidade já havia voado por toda Hogwarts.

Claro que o idiota mor do Potter não perderia uma oportunidade de me encher o saco, mas quem liga? Eu estou com alguém que eu gosto e que gosta de mim, isso é a única coisa que realmente importa.

─ Vai ficar sonhando acordada até que horas? Nós vamos nos atrasar. ─ a voz histérica de Dominique gritou, tirando-me de meus pensamentos.

─ O que há com você hein? ─ perguntei me levantando.

Não que a Dominique de mau-humor de manhã fosse alguma novidade, mas hoje a paciência dela estava um pouquinho, mas só um pouquinho mais curta do que o normal.

─ Nada. ─ falou ela, seca.

─ Aham, e eu sou apaixonada pelo Potter. ─ falei sarcástica.

─ Eu sempre soube. ─ falou ela, com um sorriso de canto.

─ Estou falando sério Weasley, o que você tem? ─ perguntei firme.

─ O idiota do James. ─ rugiu ela.

Obvio que isso explica tudo, de acordo com os fofoqueiros de plantão, James está começando a ficar serio com uma garota, uma tal de Evy Palkes ou Evy Parkes, não sei ao certo, a questão é que esse relacionamento está acabando com o psicológico da minha amiga.

─ Olha Domi, eu sei que é difícil, mas o James.... ─ tentei explicar.

─ Eu sei, eu sei, ele é um galinha, um idiota, não quer nada com a vida, e blábláblá. ─ falou ela se levantando e gesticulando com as mãos. ─ E eu não quero falar daquele degenerado, então vamos, por favor, para o café? ─ ela pediu com um tom falsamente meigo.

Me levantei da cama em silencio e rapidamente me arrumei, assim nós descemos para o salão comunal.

─ Oi meu amor. ─ cumprimentou-me Matt, que me esperava na poltrona em frente à lareira.

─ Oi Matt. ─ cumprimentei sorrindo, dando-lhe um selinho e entrelaçando nossos dedos.

─ Acabou a sessão água com açúcar? Podemos ir? ─ perguntou Dominique, impaciente.

─ O que houve com ela? ─ cochichou Matt, em meu ouvido.

─ É o DNA Weasley aflorando. ─ brinquei e ele riu.

Logo chegamos ao Salão Principal, e deu tempo apenas para que eu comesse uma torrada, quando a sineta tocou.

─ Você tem aula de que? ─ perguntou-me Matt.

─ Hum... ─ pensei. ─ Herbologia.

─ Ah que pena, eu tenho Defesa Contras Artes da Trevas. ─ disse ele. ─ Nos vemos depois. ─ então deu um beijo de leve em meus lábios e sumiu pelas grandes portas.

Sai logo em seguida, em direção a estufa 3, que era onde eu faria aula com a Grifinória.

Pois é, nada é perfeito, mas minha sorte é que apenas Herbologia e Poções é com os leões, por isso não tenho que atura-los por muito tempo durante a semana.

Estava na porta da estufa quando alguém deu um encontrão tão forte comigo, e eu, distraída como estava, fui para o chão com livros e tudo.

─ Te machuquei queria? Desculpe. ─ sorriu a ruiva, oferecendo-me a mão num falso tom educado.

Lily Luna Potter, a garota cujo nome foi dado em homenagem a minha mãe, e sem sombra de duvidas a mais irritante que Hogwarts já viu.

Fala sério, só pode ser mal dos Potter, nasceram com o único objetivo de acabar com a minha vida.

Ignorei sua mão estendida, peguei meus livros e passei por ela, batendo em seu ombro com a maior força possível  Quando já estava lá dentro, olhei novamente para ela, que saia da estufa com um sorriso cínico nos lábios.

Tratei de arrumar meu material sobre a mesa, enquanto meu pai (Prof. Longbottom em horário de aula) dava instruções as quais eu não ouvia, tamanha era a raiva que sentia no momento.

─ Que surpresa ve-la por aqui, Longbottom. ─ falou Alvo Potter sarcástico, parando a minha frente.

É claro que para fechar com chave de ouro, não poderia faltar o idiota mor com problemas degenerativos sérios.

─ Com a sua tamanha capacidade mental, acho que deve ter sido muito difícil olhar no horário e ver que a sua aula seria comigo agora, não é? ─ rebati, me ocupando em organizar algumas plantas.

Ele ignorou.

─ Como vai o casal-cobra? ─ perguntou ele, se referindo à mim e Matt, enquanto pegava um de meus livros e folheava calmamente.

─ Muito bem, obrigada. ─respondi sorrindo e encarando seus olhos divertidos. ─ Agora você quer largar essa merda de livro e sair da minha frente? ─ falei, prestes a gritar ali mesmo.

─ Só por que você pediu com educação, amor. ─ falou ele, irônico, indo para a sua mesa.

Respira, expira, respira, expira.

Realmente, eu deveria ser declarada santa depois de minha morte, por que ter que aguentar três Potter, realmente não é pra qualquer um.

As aulas da manhã passaram lentas e monótonas  e eu admito que quase dormi durante a aula de Historia da Magia, mas isso não é novidade quando a maioria dos alunos faz o mesmo.

Assim que a sineta do almoço soou, eu corri para o Grande Salão, pois estava morrendo de fome. Varri a mesa da Sonserina com os olhos, procurando por Matt, porém ele não estava em lugar nenhum. Bom, ele deve estar na biblioteca adiantando alguma trabalho ou coisa assim.

As travessas ainda estavam vazias quando a voz de meu pai ecoou pelo Salão.

─ Não quero tomar o tempo de vocês, visto que devem estar morrendo de fome, só queria avisar que como o dia lá fora está lindo, e daqui algumas semanas o outono chegara, trazendo bastante frio, as aulas da tarde foram suspensas, portanto, depois do almoço vocês poderão sair para o jardim e desfrutar esse resto de tarde, é só isso. Obrigado. ─ então ele voltou a se sentar no centro da mesa.

Assim que meu pai desviou a atenção dos alunos, um alto som de conversas invadiu o Grande Salão, claro que todos estavam animados com a perspectiva de um dia todo jogados na beira do lago com uma grande garrafa gelada de suco de abobora.

Dei de ombros e comecei e me servir das comidas que haviam acabado de aparecer à mesa.

─ Vamos lá pra fora? ─ perguntou Domi, quando havíamos acabado de comer.

─ Queria procurar Matt... ─ falei.

─ Ele logo aparece, vamos logo lá pra fora. ─ ela pediu. ─ Olha, todo mundo já está indo. ─ ela gesticulou o salão se esvaziando.

─ Tudo bem.. ─ concordei me levantando.

Nós estávamos conversando distraidamente, até que quando chegamos ao jardim, eu vi a ultima coisa que esperava ver.

Minhas pernas bambearam, minha respiração falhou e eu senti como se o chão estivesse abrindo sob meus pés.

─ Mas que filho da puta... ─ praguejou Domi, quando os viu.

Eu não conseguia acreditar, ele, meu namorado, Mathew Nott, estava lá, em uma faixa à beira do lago se agarrando com a ruiva mais desprezível do mundo, Lily Luna Potter.

Nesse momento eu entendi o motivo do sorriso cínico em seus lábios mais cedo na estufa, eu entendi o motivo de Matt não ter aparecido para o almoço, e certamente eles ainda não sabiam que as aulas haviam sido canceladas, por isso achavam que estavam seguros.

Desgraçados.

Me adiantei para frente em passos firmes, e apesar de Domi ter me segurado pelo braço, numa falha tentativa de me parar, eu me desvencilhei com facilidade, tamanha era a minha raiva no momento.

─ MATHEW! ─ gritei quando já estava próxima.

Ele largou a garota, que me olhava com frieza e desprezo.

Eu podia sentir as lagrimas que insistiam em querer saltar de meus olhos, porém nesse momento eu vesti a mascara de frieza a qual já estava há muito habituada, e encarei os dois com o máximo de indiferença que pude.

─ Alice... ─ ele murmurou. ─ Parabéns, você descobriu.

Eu senti ódio do garoto parado a minha frente, um ódio muito maior do que já havia sentido.

─ Eu... Eu exijo explicações! ─ exclamei exasperada, quando o silencio dominou o local.

Eu podia sentir os olhos de todos nas minhas costas, eu podia vê los segurando os risos, eu podia vê-los apontando para mim, me taxando de idiota.

Por que era isso que eu era, uma idiota apaixonada.

─ Não tem o que explicar. ─ ele falou com indiferença. ─ Você viu.

Eu senti toda minha força se esvair de mim, mas eu não podia, e eu não iria chorar, não mesmo.

─ Eu pensei que você gostasse de mim. ─ falei me esforçando para manter a voz firme.

Ele olhou para mim e soltou uma gargalhada fria.

─ Você acha mesmo que eu iria querer namorar com a filha do diretor? ─ ele disse me encarando com desprezo. ─ Você acha mesmo que eu te amei?

Aquelas palavras foram como um tapa na minha cara.

─ Como você pode? ─ perguntei, com o choro engasgado na garganta.

─ Olha, não foi nada difícil te enganar, usar e depois te jogar fora, sabia? ─ ele disse com um sorriso debochado. ─ Você foi fácil demais para mim Alice, e coisas fáceis demais cansam.

Ele estava sendo cruel, não só ele como a garota Potter, que me encarava como um ser deplorável  e nesse momento, era assim que eu me sentia, nada mais do que isso.

Eu me sentia demolida por dentro, não aguentava mais nenhum segundo olhando para ele nem para aquela garota repulsiva, então virei as costas e fui a passos firmes para a entrada do castelo, enquanto eu caminhava meu olhar cruzou com o de Alvo, e diferente do que eu imaginava, ele não tinha o olhar divertido de sempre, e sim uma expressão de pena.

Mas a ultima coisa que eu preciso agora, é de pena, ainda mais vindo de um Potter.

─ SEU NOJENTO. ─ ouvi Dominique gritar, e logo alguém agarrou meu braço. ─ Alice! ─ eu me virei para ela, que me fitava com os mesmos olhos de Alvo.

─ Preciso ficar sozinha. ─ falei ríspida  me desvencilhando dela e indo em direção ao único lugar que eu saberia que teria um pouco de paz.


Personagem do capitulo.

Alice Luna Longbottom.


Alice Luna Longbottom é filha unica de Neville Longbottom e Luna Lovegood, os pais nunca foram muito presentes em sua vida, apesar de a amarem muito. Ninguém sabe bem ao certo como a loira foi parar na casa Sonserina, sendo filha de quem é, no começo nem ela mesma aceitava a decisão do chapéu  porém depois de um tempo aprendeu a amar e a respeitar sua casa. Nunca foi a garotinha perfeita, e desde que era pequena é um tanto arrogante e difícil  Ela jamais admitiria  mas a maior causa de seus sofrimentos foi a prematura separação dos pais. Tem um ódio mortal pelo garoto Potter, mas apesar de tudo, ele vai acabar ajudando-a muito, e isso não passará despercebido pelo seu coração.




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Notas finais do capítulo

Não me matem, por favor!
E não gente, a Lily não é uma biscate nem nada do tipo, ela também foi iludida, e não é uma garota má como aparenta, lembre-se de que esse é o ponto de vista da Alice, e como ela está com raiva, pode ter visto coisas e interpretados expressões de maneira errada, mas enfim, vou explicar melhor no próximo capítulo!
E então? Bom, o próximo promete ser muito fofo tabém, esperem pra ver :33
Comentem e recomendem beibes! *-*
Quem aqui gosta de Jogos Vorazes?
Então, estou escrevendo um Universo Alternativo de Katniss/Peeta, quem se interessar da uma passadinha lá?? :3
http://fanfiction.com.br/historia/294093/Simples_Acaso/
Sinopse: Peeta Mellark vive de festas e curtição, até que seus pais decidem dar um basta, colocando-o no melhor colégio interno da América do Norte. Ele reluta em ir, porém não tendo alternativa, acaba cedendo. Mas o que não imaginava era que lá iria encontrar os pior de seus pesadelos. Ela. Katniss Everdeen, que foi abandonada pelos pais quando era apenas uma criança, que aprendeu a não se apegar a ninguém, que aprendeu a não amar. Até que ele entra em seu caminho e bagunça toda sua vida. Ela é fogo, e Peeta sabe mais do que ninguém, que com fogo não se brinca.
Obrigada desde já, beijos :*