Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 62
Capítulo 62 - Você não existe garoto...


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!!!

400 Reviews!! Tem melhor presente de Natal???

Muito obrigado gente agora fico aguardando os 500! Será que chego lá?

Hoje decidi postar mais cedo!

É um capitulo grande e cheio de aventuras, espero que gostem!

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/287645/chapter/62

Já estávamos á um bom tempo trancados no quarto e não tardava alguém iria chamar por isso e para evitar mal entendidos voltamos para a cozinha. Nossos pais ainda estavam todos reunidos em volta da mesa falando e petiscando o que lá havia.

Acho que nem sequer deram pela nossa falta. Meu pai era quem tinha a palavra e contava qualquer enquanto Marcos, abanava com a cabeça dando razão a meu pai. De certeza que era uma daquelas situações em que as senhoras não acham que as coisas são de uma forma e os senhores se limitam a explicar o que acontece na real.

E quando deram pela nossa presença. Ou melhor dizendo quando minha mãe deu pela nossa presença e nos chamou todos os presentes fizeram suas cabeças no mesmo instante e sincronizadamente se moverem ao mesmo tempo para a direção da gente.

_ Filha?!

_ Mãe! – não sei o que se passava mais aqueles olhares em cima de mim não me agradavam.

_ Bom. Acho que estamos precisando de conversar. – meu pai falou olhando particularmente para Bernardo.

Nos dirigimos para a sala e todos se acomodaram no sofá. Bernardo sentou na perna do cadeirão maior e eu sentei subre sua perna. Ação reprimida por meu pai que com o olhar transmitiu a mensagem bem clara de : “ Saia já daí. À mais lugares vazios nessa sala!”

Bufei e saí, me encostando na outra perna do cadeirão.

_ É o seguinte. – meu pai tomou a palavra e todos os presentes prestarão atenção nele, que á medida que se fazia ouvir remexia na mão de Carolina, que estava ao seu lado com a mão pousada em seu ombro e olhando para mim e para o filho. – Eu estive pensando bastante sobre esse assunto e com um pouquinho de ajuda aqui da Carolina tomei uma decisão. Ou melhor. A decisão que presumo que todo o mundo esteja esperando.

Ninguém interrompei meu pai, ninguém falava, ninguém mexia e ninguém respirava. Tudo esperando saber qual foi a decisão tomada. Estava nervosa. Esteva muito nervosa e meu sangue devia estar circulando a mil, visto que meu coração estava acelerado demais e que suas batidas eu até conseguia ouvir. Engoli em seco umas quantas vezes e trocava uns olhares de canto com Bernardo.

_ Antes de falar quero deixar bem claro que apesar de uma certa forma a decisão vos agradar á regras a seguir e vão se implementar ordens! Eu decidi que… - meu pai parou e respirou. – decidi que vou deixar você voltar lá para casa, mas… - me aliviei por completo e toda aquele tensão, todo aquele peso no estomago e a sensação de estar morrendo de fome passou. Porém aquele “mas” que ainda não tinha sido bem justificado tinha muito que se dizer. – … mas como eu já tinha dito vai haver regras. E regras que se não forem cumpridas vão ter consequências mais isso aí a gente fala quando chegar em casa. Agora garotinha se despache a fazer as malas e arrumar tudo.

Não sabia o que fazer naquele momento. Se agradecer, se ignorar por isso preferi a segunda hipótese e foi até meu quarto arrumar o que tinha a arrumar.

Chegamos em minha ex e que agora voltou a ser presente casa. A noite estava pra cair e a lua já começava aparecer no céu pintado de um azul impossível de alcançar.

Pousei minhas malas perto da entrada e olhei em volta respirando fundo e fechando meus olhos. Que bom estar de volta aquela casa.

Kate veio da cozinha, com certeza alarmada pelo barulho da nossa entrada triunfante, e quando a vi foi até ela e a abracei. A velha Kate estava igual. Sempre com o seu uniforme branco e preto e com o cabelo já branco, culpa da idade muito bem arrumado.

_ Antes de subir e voltar a arrumar o que arrumou nas e malas, a gente vai defini quais vão ser os critérios que vocês – meu pai levantou o dedo e apontou para mim e para Bernardo. – vão ter que seguir.

Eu e Bernardo nos encostamos num lugar qualquer de modo a que meu pai circulasse de um lado para o outro na frente da gente. Tinha o ar de autoritário e á medida que ditava as regras ia levantando um dedo, fazendo assim a contagem das já ditas, para não se perder e já não saber á quantos ia.

_ Primeiro: Aqui em casa e mais propriamente, na nossa frente, não á troca de beijos, de abraços, de caricias, de olhares, de códigos e seja lá o que for! Segundo: Está expressamente proibido estarem a menos de 1 metro de distância um do outro! Terceiro: Nessa casa está ilícito você ou você andarem em trajes menores! Se é que me entendeu.- o comentário era para Bernardo com certeza ele tinha o gostoso e sedutor vicio de andar sem camiseta. Quarto: ….

A lista de condições de meu pai parecia infindável. Fazia muita entoação nas palavras que dizia e a sua boca tomava formas muito estranhas. Não tomei a atenção de quantas vezes ele enquanto falava me cuspiu. E meus ouvidos depois de tanto que ouviram estavam capazes de explodir.

Quando ele terminou eu subi e Bernardo me ajudou a carregar as malas para o quarto. Comecei pondo tudo de volta aos sítios habituais e me preparei para dormir. Curiosamente em cima da cama estava pousada uma camisa. Era larga bem larga. E estava contaminada pelo cheiro de Bernardo. A vesti e num é que até ficou bem.

Estava escolhida a roupa ideal para dormir!!

Meu pai tinha falado para mim que minhas aulas iam começar de novo e logo amanhã. Não havia tempo a perder! Por isso pus o despertador para bem cedo. Quando achei que tudo estava pronto e tudo estava no sitio certo deitei a cabeça no travesseiro e o agarrei com força. Sorri e uma bela noite de sono me esperava.

Senti alguma coisa me pondo a mão na cintura e acordei sobressaltada, me preparando para soltar um grito até que um mão também tapou minha boca, permitindo apenas que se ouvisse um grunhido.

_ Shhh!!! – Bernardo falou perto de meu ouvido me sossegando de um certo jeito. Tinha meus pulmões cheios de ar que quando ele falou libertaram todo.

_ O que você está aqui fazendo? Você ouviu aquela lista idiota de regras, se ele apanha a gente…

_ Tem razão eu ouvi, mais não lembro de seu pai falar de que estava proibido de entrar em seu quarto! Deixe eu cá pensar melhor! – Bernardo levou a mão no queixo e se fez de pensativo.

_ Você não existe garoto!! - falei rindo. Ele era completamente doido!

Agarrou meu rosto e me beijou, puxando depois para trás todo o cabelo pousado em meu ombros. Depois se foi curvando, me obrigando a mim a também me curvar e a medida que nos curvávamos fomos nos deitando. Bernardo se pôs em cima de mim e me foi roubando leves beijos. Beijos leves que se tornaram em beijos mais quentes, mas calmos, que quando ele separava sua boca da minha, me fazia ir buscar ela de volta e ser eu a roubar um beijo a ele.

De vez em quando e quando já não tinha mais ar, levava sua boca em meu pescoço ou então distribuía um beijinho ou outro por meu nariz. Também amava beijar sua ponta do nariz e acho que ele também gostava pois sorria de leve.

De vez em quando soltava um baixo gemido, quando ele deixava sua boca explorar meu pescoço e o sugava, ou quando passava suas mãos em minha lateral e as fazia subir mais um pouco até meus seios.

Encostei várias vezes minha cabeça em seu peito e beijei seu ombro descoberto. Rodeei várias vezes sua cintura e sua barriga com as mãos e o puxei ainda mais para mim…



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E....?

Que tal?

Fico aguardando vossos comentários!

Um beijão gigante para todos vocês.

Leiturzinhas que não gostam de comentar, deixem um review pelo menos, para eu saber se estão gostando ou se estão lendo!!

A continuação não sei. O que vocês acham? Posto ainda hoje ou... amanhã?

Duda :)