Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 29
Capítulo 29 - Palavras pra quê?


Notas iniciais do capítulo

Quem não aguentou estar um dia sem capitulo?
Desculpem gente mais não estive em casa e passei o fim de semana todo viajando.
Espero que gostem!!



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Estávamos todos na mesa, menos Bernardo. Ainda não tinha chegado do treino de futebol, por isso todo o mundo o estava esperando. Ouviu-se  a porta da entrada bater, ele tinha chegado.

Pousou o saco no meio da sala e veio ao nosso encontro. Estava transpirado e com um ar cansado. Trocou uns olhares comigo se sentou, no seu lugar de sempre, á minha frente.

No meio do jantar houve como sempre uma briga fingida entre mim e Bernardo, e uma complicação com nossos pais.  Mas no final todo o mundo se deu bem.

Kate começou a recolher os pratos da mesa e nossos pais se levantaram, me deixando a mim e a Bernardo sozinhos na mesa. Esperamos que Kate arrumasse o que estava á nossa frente e fosse para a cozinha acabar lá o trabalho.

_Logo se quiser venha ter comigo ao meu quarto… - Bernardo murmurou bem baixinho, enquanto se levantava da mesa.

Sabia muito bem que ele não queria conversar, nem sequer estudar, pois eramos de anos diferentes. Ouvi os seus passos na escada. Meu pai estava no escritório e Carolina de certesa que já estava no quarto se preparando para dormir.

Subi também algum tempo depois de Bernardo alcançar o andar de cima. Fui até ao quarto dele  e bati na porta desejando que ninguém aparecesse naquele momento, preguntando o que uma garota que supostamente odeia o seu meio irmão estava fazendo na sua porta, pedindo permissão para entrar.

Olhava para todos os lados, batendo com a unha no resguardo da porta. Uma frincha se abriu nela e um braço forte e um pouco bruto me puxou para dentro. Quase não dando tempo para respirar Bernardo me beijou, passando suas mãos por meu braço e me encostando á sua secretária, que com a força do nosso encontro, abanou e alguns CD’s e livros abanaram …

Nos separamos rapidamente graças a minha falta de ar e ele riu da minha cara.

_A gente está fazendo o quê? – preguntei recuperando o ar que havia perdido no beijo e pegando um livro que caiu no chão.

_Pra mim isso foi um beijo. Pra você não sei ?

_Não é isso que eu estou falando. Você tá louco, me pegando assim? E se eles aparecem? Eu acho melhor a gente se separar.

_Mas num foi você que um dia me disse que quando há perigo é mais gostoso? – ele roçou seus lábios nos meus, apenas provocando e quase sussurrando.

_Você tem razão quanto maior for o perigo, melhor o clima… -deixei cair o livro no chão e envolvi meus braços em seu pescoço. Me pondo em bicos de pés para o alcançar melhor.

Depois de muitas caricias e amaços, depois de muitos beijos e chupões, sim chupões porque ele se fartou de me sugar a pele do pescoço, depois de muitos gemidos nós nos largamos com dificuldade. Estávamos sentados / deitados  na cama quando nos afastamos. Ele passou seu polegar por minha bochecha e passou a língua pelos próprios lábios, como se sentindo o sabor de alguma coisa.

_ Acho que estou completamente viciado em você! Acho que estou viciado em seu sorriso, em seu abraço, em seu cheiro, em sua voz, em seu caramelo do olho, em seu longo cabelo, em seu carnudo dos lábios, em seu toque, em seu beijo, nas suas provocações,… -  ele fez uma pausa e só depois de analisar muito bem meu rosto, é que continuou. -   E por incrível que pareça, eu acho que estou completamente, literalmente, totalmente apaixonado por você!

_Não fale desse jeito, porque se não, você me deixa sem jeito. – estava envergonhada, esse garoto rinha essa capacidade. De me deixar sem reação, sem saber o que dizer!

_Eu amo ver você sem jeito. Amo quando você pede para eu parar, amo quando você se refugia em mim ou quando se preocupa comigo. Amo quando você não tem o que dizer e quando teima com toda a gente. Amo quando você tem medo e quando hesita antes de falar besteira, ou quando se envergonha e tenta fugir ao assunto.

Me fixei nele e fiquei o apreciando e olhando no fundo de seus olhos.

_Então, não vai falar nada? – ele perguntou.

_Palavras pra quê? – cheguei mais perto de sua boca, sentindo a proximidade da gente. Ele puxou todo o cabelo que tinha pousado em meus ombros para trás, lhe facilitando o alcance de meu rosto.

Nos fomos aproximando bem devagar com o olho um dentro do outro. Encostamos nossas testas e ficamos apreciando o momento.  Descobrimos as posições certas de nosso narizes e ele me deu um selinho bem demorado, doce, meigo, delicado, terno,…

_Eu tenho que voltar para meu quarto… - falei quando o beijo parou, porém ainda com os nossos lábios colados.

_Não, não minha pequena! Você agora está no covil do lobo. Daqui não sai, daqui ninguém te tira! – ele começou a distribuir beijos por meu pescoço e por meu queixo.

_Mas já é tarde. Eu tenho que ir… - estava tentando o desgrudar de mim, mas isso era impossível.

_ Não, não vá. Durma aqui comigo, hoje. – não reagi ao seu pedido. – E não pense que é com segundas intenções porque não é.

_Ah, isso é que é ser convencido. E quem lhe disse que eu tinha pensado em segundas intensões? Até parece que a gente nunca dormiu junto!!

_Isso quer dizer que vai ficar?

_Como é que eu posso negar um convite feito desse jeito? – falei franzindo o cenho.

_Tem bom remédio, não nega, apenas aceita e se deixa levar. – ele beijou minha mão.

Fui até ao roupeiro e peguei a primeira camiseta que me apareceu na frente. Fui no banheiro e me troquei. Ela era bem larga e comprida em mim, fazendo parecer mais um vestido curto do que uma camiseta. Quando abri a porta, Bernardo estava já sentado na cama e fixo na porta que abri.

_Testando a sua capacidade de ver para lá das portas ou estava mesmo a tentar tirar um raio X?

_Você gosta de me seduzir?

_Seduzir? – o que queria ele dizer com seduzir?

_Você já viu como essa camiseta te fica? – olhei por mim abaixo sem intender que mal tinha eu com aquela camiseta. – você assim me…

_Me… - ele hesitou percebi então o que ele queria dizer com o “seduzir”, mas queria ouvir da boca dele.

_Eu acho melhor a gente dormir.

_Fugindo ao assunto ou está mesmo com sono ? ? ?

_Estou com sono mesmo! – fez enfase no mesmo e puxou os cobertores para ele, pousando a cabeça na almofada.

 Fui pelo mesmo caminho e me deitei no lado vazio da cama, Bernardo estava virado para o outro lado e nem sequer se virou quando percebeu que eu já me havia deitado. Me virei também de costas para ele.  Depois de poucos segundos, ele reage e eu vejo  a sua mão quente traçar um caminho até a minha cintura. Seus lábios se aproximaram do meu pescoço e me beijaram por lá.  Bernardo trincou minha orelha, todo sexy e galã, me arrepiando por completo. Me virei para ele e o afastei de mim:

_Não era você que estava com sono?


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu? Quem gostou? Quem amou?
Eu espero que tenham gostado.
Deixem reviews.
Bjs Duda :)



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