Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 27
Capítulo 27 - Então porque não se cala e me beija…


Notas iniciais do capítulo

Quem estava ansioso pela continuação?
Para compensar o capitulo marrento de ontem, hoje posto um capitulo de romantismo entre Bernardo e Leonor...
Hoje caprichei bastante. Por isso espero que gostem!
E por falar em gostar, eu tou amando os reviews!!



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Ainda tinha um tempo antes de entrar na sala e começar meu dia escolar. Ainda para mais não ia ter Matemática que por acaso era logo a primeira aula. Percorri os imensos corredores da escola em busca de um lugar calmo e sem muita gente para poder me sentar.

Achei um banquinho vazio e me instalei por lá. Procurei na bolsa meu celular e os phones e os pus no ouvido. Liguei o som e fiquei curtindo a musica que passava. Batia o ritmo da melodia com o dedo em cima do celular e com o pé.

Estava distraída e desligada do mundo quando duas mãos tapam meus olhos. Senti um aroma mau conhecido entrar por minhas narinas e suspeitei que fosse o meu playboyzinho gostoso. Passei minhas mãos em cima das da pessoa e ela as descolou de meu rosto bem devagar.

Bernardo apareceu na minha frente e eu tirei os phones dos ouvidos, prestando toda a minha atenção nele. Ele sentou no lugar ao meu lado. Quando o encarei uma ideia boba veio na minha cabeça.

_Por aqui sozinha?

_Você também! – respondi levando a melhor. Mas lhe dando a justificação na mesma. – Marta está com Miguel e eu… eu estou com a musica. – levantei o celular o mostrando para ele.

_Ah é? Mas isso se pode resolver, já!

_E como é que se resolve?

_Assim ó… - ele se foi chegando e me beijou em pleno jardim, com assim tipo quase 2000 pessoas de olho na gente.

Deixei o aparelho que segurava cair sobre meu colo e levei minhas mãos ao seu pescoço.

Mas como tudo o que é bom termina depressa, a gente tive que para com o amaço. Nós estava na escola, rodeado de amigos e conhecidos que na sua mente, nos viam como irmão, apenas irmãos.

_Não podemos abusar da sorte, Bernardo… - ele tirou logo os braços de cima de mim e olhou em volta para ver se alguém nos mirava.

_Mas, podemos faltar á aula… - ui, ele estava com ideias.

_Quer dizer, você é que é o menino do mau e Playboyzinho e eu é que fico com a fama, hein!

Ele riu com o que eu disse. Seu sorriso era lindo e seu olhar era muito misterioso e longínquo, digno de um Badboy.

_Assim você está me levando para os maus caminhos! – resmunguei com meu namorado. Pois agora nós eramos mesmo namorados.

_Vá lá, eu quero estar com você á vontade. Sem ter medo que ninguém nos apanhe!

Virei a cara para o outro lado em tom de desprezo mais não resultou. Ele se chegou ainda mais para mim e me beijo o queixo de modo galante. E como eu podia resistir? Era impossível, minha gente!!

_Oh, como é que eu posso rejeitar uma proposta como essa quando você vem com esses argumentos para cima de mim, garoto?

_Então quer dizer que vem comigo?

_Sim, quer dizer que vou com você! A mim não me faz diferença afinal não vou ter a primeira aula, por isso…

Ele se levantou e me estendeu a mão, como um verdadeiro príncipe. Pousei minha mão em cima da dele, se bem que logo depois a tive que largar, visto que íamos atravessar uma multidão de alunos conversavam no pátio.

Fomos até ao carro e Bernardo seguiu viagem.

_E eu posso saber aonde o principezito vai levar a dama? – não consegui controlar a vontade louca de saber para onde ele dirigia e por isso tive mesmo que abri minha boca.

Ele não se manifestou e nem sequer tirou o olho da estrada. Estava me ignorando e eu decidi também desistir de o questionar. Chegamos a um ponto do trajeto e o carro parou Bernardo rodou a chave e abriu a porta.

_Não saia daqui eu volto já, tá bom?

Vi ele se dirigir á porta de uma casa e falar com uma garota. Era bonita e ainda estava de pijama. Ela lhe deu algo para a mão e Bernardo voltou para o carro.

_Quem era aquela menina?

_A Anica.

_Fiquei a intender o mesmo!! Quem ela é, o que faz, essas coisa é o que quero saber!

_Eu respondo já á sua pergunta.

Bernardo estava conseguindo me deixar ansiosa e desesperante. Queria saber onde ele me iria levar mais ele não dava nem sequer uma pista. O carro voltou a parar e dessa vez num sitio que não era estranho aos meus olhos. Era o Pimenta Preta, o bar em que a gente tinha ido no outro dia.

_O que a gente está aqui fazendo?

_Venha descobrir.

Ele saiu do carro e enfiou uma chave na porta que depois se abriu. Eu o segui.

_Você tá louco. Isso é invasão de propriedade privada!

_Era uma invasão se eu não tivesse pedido a chave á Anica, Leonor. Ela é a gerente do bar e me emprestou, ou melhor nos emprestou ele por uns minutos.

_Você é do outro mundo. – falei rindo com o seu jeito de galã.

_Mais você gosta e não se queixa. – ele deu uma risada e fez sinal para eu adentrar naquele espaço cheio de cadeiras e com mesas em tudo o que era sitio.

Bernardo pousou sua mochila numa mesa e se sentou num sofá que lá tinha. Pousei minhas coisas também e sentei em seu colo, envolvendo minhas mãos em torno de seu pescoço e fazendo caricia em seu cabelo da nuca. Suas mãos também prenderam minha cintura e a gente se ficou olhando. Fiquei apreciando aquele rosto limpo e liso, cada traço de seus olhos e nariz e sua boca grande e carnuda. Pressenti que ele também me admirava. E minhas bochechas passaram a se avermelhar e queimar.

_Me olhando assim, você vai acabar por me deixar sem jeito! – falei tímida.

Ele passou uma das sua mãos para minha cara e fez um carinho por lá.

_Você é linda! – sussurrou puxando meu cabelo para as costas.

As palavras naquele momento faltaram e falharam, meu dicionário esgotou e a única coisa que fizemos foi acabar com todo o espaço existente entre nossos lábios e dar inicio a um beijo.

Não foi um beijo selvagem e de cortar a respiração. Foi um beijo calmo, sem pressas, permitindo tanto a mim como a ele a retirarem o melhor de cada um.

_A Anita foi mesmo legal, deixou a gente vir para aqui, sem fazer nenhuma pergunta, tudo numa boa.

_Ela já está habituada a que eu lhe peça a chave do bar. E… que traga para aqui gente. – ele se expressou como se aquilo fosse obvio.

_ Não diga gente, diga mesmo garotas. Eu nem quero sequer imaginar o que vocês faziam aqui!

_Lhe posso contar um segredo?

_Desde que não me conte o que fazia aqui com elas!

_Não tem nada a ver com isso. Ou melhor até tem. – ele fez uma pausa e só depois voltou a se pronunciar. - Eu nunca estive assim com uma garota.

_Assim como?

_Assim. Com minhas mãos entrelaçadas nas suas, ficando fazendo carinho em seu rosto, ficando falando de minhas coisas e descobrindo as suas.

_Isso tudo é muito lindo, Bernardo, mas não sei se isso vai dar certo. È que isso já está fartando.

_O quê, você já está se fartando de mim? – ele falou distribuindo beijos por meu pescoço.

_Não é isso Bear, eu estou em referindo a essa situação. De termos que nos esconder de todo o mundo, de brigar para não nos descobrirem, de andarmos procurando sítios podermos estar sozinhos sem ninguém nos incomodar. Parece que vivemos na Idade Média! Eu pensava que os amores proibidos já estavam fora de moda.

_ Isso tudo acontece porque já não se fazem é garotas pacientes e calmas. Agora é só meninas rebeldes e que faltam á aula.

_Olhe, isso era o que faltava. Aqui quem me trouxe para as direções rins e de meninas mal formadas e rebeldes foi você!

_Eu não obriguei você a nada! – ele falou levantando as mãos e fazendo um esforço imenso para não quebrar o pau a rir.

_E como queria que eu resistisse se você me seduziu daquele jeito?

_Ah, eu seduzi você? – ele perguntou se fazendo de inocente.

_Vai dizer que não me seduziu?

_E não, eu apenas te convidei. Mas quer saber, agora a única coisa que me está seduzindo são seus lábios.

_Então porque não se cala e me beija…



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Notas finais do capítulo

Quem gostou?
O que será que vai rolar depois daquele se cala e me beija?
Novo capitulo? Quem quer?
Deixem reviews!!
Bjs para todas,
Duda :)



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