Irmãos, Apenas Irmãos... escrita por Duda


Capítulo 22
Capítulo 22 - Quando há perigo é mais gostoso!


Notas iniciais do capítulo

Quem queria capitulo novo... ele aqui está.
Confesso que estive a ponto de não postar, o dia foi muito cansativo. Mas lá me lembrei que havia leitores que estavam esperando por actualização e por isso postei.
Espero que curtam.
Esse capitulo deu muito trabalho.



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Estávamos á um bom tempo nos abraçando, no meio daquele quarto escuro que refletia a luz da lua. Bernardo tinha seu corpo colado no meu e nossas respirações estavam sincronizadas. Minha cabeça estava encostada em seu peito e ele fazia carinho em minha testa.

A batida ritmada de nossos corações era o único som que se ouvia ali. O seu perfume masculino muito exótico adentrou em minhas narinas. Eu respirei fundo algumas vezes, porque era gostosode inalar, aquele cheiro forte  e característico de um homem. Eu gostei disso. Eu me sentia protegida e segura nos braços daquele meu meio irmão apetitoso e estiloso.

 Bernardo se afastou um pouco de mim.  

_Já é tarde. Acho melhor você ir dormir! – ele falou carinhoso prendendo uma das minhas mãos.

_Você tem razão. Amanhã tem escola. A gente tem que levantar cedo. – segurei uma das sua mãos que prendia meus rosto, fazendo caricia nela.

_Durma bem. - Ele passou seu polegar por meu rosto e me depositou um ultimo selinho. Se dirigindo para a porta que separava seu quarto do meu.

Uma força dentro de mim me dizia para eu não o deixar ir assim. Qualquer coisa cá dentro quase que me obrigava a não o deixar passar poe aquela porta. Tentei me controlar mais não consegui e ganhando coragem me pronunciei:

_Bernardo… - sussurrei baixo, impedindo ele de continuar a andar.

_O que foi? … - ele preguntou sem intender o que falei.

_É que…

Não sei o que deu em mim mas o beijei inesperadamente, lhe roubando um gemido bem sexy quando juntei nossas bocas uma na outra. Ri com meus lábios colados nos seus. Ele respondeu ao meu ato me agarrando forte na cintura. Minhas mãos estavam grudadas em seu pescoço. Estávamos indo em direção á cama nos envolvendo num beijo que estava fazendo subir por mim um frio, mais ao mesmo tempo um calor intenso e sedutor.

Acho que não fazia ideia daquilo que estava fazendo. E sabia muito bem também onde é que aquilo podia terminar. Mas não parei. Continuei com o que estava fazendo e deixei a cena rolar.  

Minha língua fazia uma guerra com a de Bernardo e nossos narizes queriam descobrir a posição certa. O ar por incrível que parecesse não era necessário e nossas bocas não se descolavam nem por nada desse mundo. Deviam estar inchadas e vermelhas visto que o beijo cada vez ficava mais intenso e a gente cada vez mais o queria aprofundar.

Minhas mãos estavam em constante movimento entre o seu peito e a sua cintura. As suas ou passavam por meu cabelo, ou apertavam minha cintura. Ora estavam em meu rosto, ora estavam percorrendo minhas costas. Minhas unhas andavam de cima para baixo em seu abdómen arranhando a pele por lá. Ele não se queixava mais cada vez que as cravava, Bernardo apertava mais minha cintura e juntava mais nossos corpos que já estavam praticamente colados um no outro.

Bernardo parou o beijo, quando a gente estava a meio do caminho e olhou no fundo do meu olho. Como se tentando descobrir até onde isso podia ir ter, e até onde eu queria que isso fosse. Mordi meu lábio inferior tentando descobrir resposta também nele. Seu olho azul acinzentado agora estava escuro, quase preto  com um brilho diferente. Sua boca estava entreaberta suplicando por ar e seu peito ia e vinha. Se vendo perfeitamente o movimento dos pulmões. Que se enchiam de ar e depois o soltavam.

Nenhum de nós abriu a boca. Apenas ficou encarando um ao outro. Tentando achar a resposta para as incertezas. Um silêncio encantador e misterioso estava invadindo o quarto pequeno e escuro. E uma magia profunda e sedutora estava nos envolvendo. Não estávamos á muita distância um do outro e o ar que a boca dele expulsava batia em meu rosto e depois do choque com a minha pessoa se espalhava pelo espaço.

Num gesto rápido e ágil, Bernardo voltou a agarrar minha cintura e começando outra vez um beijo profundo, ardente, vivo, selvagem, indomável, arrebatador… O beijo era tudo.

Nossos corpos continuaram o trajeto até á cama, iam balançando de um lado para o outro, formando um ritmo próprio e repetitivo. Que embalava o momento.

Como era baixinha, andava e estava em bicos de pés para alcançar a doce boca de Bernardo. Já estava começando a ficar cansada e por isso eles começaram a falhar, obrigando minha boca e a boca de Bernardo a se desgrudarem continuadamente. Acho que ele percebeu o que se estava passando e se abaixou me permitindo chegar em seus lábios vermelhos carnudos com mais facilidade.

Sua boca fez uma linha até meu pescoço e ficou por lá depositando selinhos leves mas gostosos e saborosos que faziam a batida de meu coração acelerar cada vez que ele me tocava. Seu toque fazia cócega e eu esboçava sorrisos ténues.

De beijos leves, Bernardo passou á me puxar a pele do pescoço. Dando chupões ali, aqui e acolá. Agora com um pouco de malicia e desejo. Tenho a certeza de que deixaria a marca da maneira e da intensidade de que ele os estava fazendo, isso era uma certeza absoluta.

Afastei seus lábios de meu pescoço. E o encarei de frente. Agora era a minha vez de brincar com o pescoço daquele garoto moreno, lindo e gostoso. Deixei minhas mãos percorrerem seu peito, coberto com a camiseta e lhe lancei um olhar desafiador. Ataquei seu pescoço e fiquei dando por lá beijos e mais beijos. Que de vez em quando saiam da rota e se desviavam indo para mais perto do ombro.

Pensando no que ele me fez, eu decidi deixar também minha marca no seu corpo, sugando sua pele do pescoço, e com certeza, deixando uma grande, iminente, notável e vistosa marca arroxeada. Bernardo sorriu abafado com minha atitude. Sorri também afundando minha cabeça em seu peito e agarrando ele pela gola de seu casaco grosso. Ele prendia meu cabelo, deixando meus fios finos, meio acastanhados fugirem no meio de seus grossos dedos.

Ele deixou suas mãos escorregarem até meio de minhas costas e eu soltei uma gargalha que o fez tapar minha boca com a mão e encostar minha cabeça de novo no seu peito, me lembrando de que meu pai e Carolina dormiam no quarto ao lado. E que se eu continuasse com esses meus ataques de riso não tardava muito em ter meu pai enfiado no quarto preguntando se tinha visto algum fantasma.

_Quando há perigo é mais gostoso! – falei junto de seu ouvido, com uma voz rouca.

 Apesar de estar tentando conter a risada, Bernardo também achou graça á gargalhada que soltei quando ele me fez cócega.

 Por muito mau que fosse acho que Bernardo tinha acabado de descobrir um dos meus pontos fracos…


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Notas finais do capítulo

O que vai rolar depois?
Será que a noite ainda está para começar para esses dois?
Deixem reviews!
Novo capitulo só amanhã.
Bjs
Duda xD



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