Lua de Sangue escrita por BiahCerejeira
Notas iniciais do capítulo
OoOo desculpem a demora... Mas aee esta mais um capitulo novinho!!!
Sakura nunca fora possuída tão completamente. Nem mesmo pelo homem que amara. Mas neste momento não tinha condições de fazer comparações.
Estava estendida sob o corpo de Sasuke, enquanto o ar do quarto suavizava-se. Pela primeira vez em meses sentia-se totalmente relaxada.
Uma das mãos estava emaranhada no cabelo negro de Sasuke. Parecia certo deixa-la ali.
Quando ele virou o rosto e roçou os lábios num dos seios, Saki sorriu, sentindo prazer.
- Acho que finalmente comemoramos. – Falou com um sorriso perguntando-se se não seria descortesia dormir naquele momento.
- Pode ter certeza que teremos muito que comemorar daqui para frente. Eu lhe desejo desde o dia em que lhe ajudei a montar esta cama.
- Eu sei você não foi discreto quanto ao que pensava naquele dia.
- Fui muito mais discreto do que gostaria.
Sasuke pensou em como imaginara enfeitar a primeira vez com musica e velas.
- Fomos muito bem sem isso. – Sakura falou sonolenta.
- Sem o que?
- Sem a musica e... _ Ela abriu os olhos apavorada e olhou para Sasuke. – Desculpe. Sinto muito.
Sakura tentou sentar-se, mas o peso de Sasuke não deixava ela se mexer.
- Sente pelo que?
- Não foi intencional. – Ela começou a tremer. Fechou as mãos em punho segurando o lençol com força. – Não vai acontecer de novo. Sinto muito.
- Leu meus pensamentos? – Sasuke ergueu-se se apoiando nos cotovelos. Segurou o rosto dela com as mãos. – Pare com isso.
- Vou parar. Desculpe.
- Não, Saki, pare de se angustiar. Pare de tentar antecipar minhas reações. E, acima de tudo, pare de especular quando ficarei zangado com você.
Ele sentou-se a levando junto. Fitou-a olhando a face antes corada agora pálida. Odiou isso.
- Nunca pensou que em algumas ocasiões os homens gostariam que as mulheres lessem suas mentes?
- É uma indesculpável violação da privacidade.
- Entendo. – Ele deitou-se novamente de costas puxando-a para cima de seu peito. Parece-me que nós violamos há pouco tempo nossa privacidade nesta cama. Se quiser arrancar algum pensamento de minha cabeça, pode deixar que lhe aviso se caso isto me incomodar.
- Não entendo.
- Devia ter uma noção, já que estou aqui deitado, nu. – ele manteve a voz casual. – Se precisa de provas de uma olhada em minha mente.
Sakura não sabia se sentia ofendida ou horrorizada.
- Não é bem assim.
-Então me explique como é.
- Não leio mentes. Isso aconteceu por que tivemos a pouco uma ligação muito forte.
- Não posso contestar isso.
Ele massageava a nuca de Saki, carinhosamente.
- E eu estava quase dormindo. Às vezes pode se insinuar quando estou na beira do sono. Seu pensamento era bem claro e nítido, passou isso para mim. Ou seja vi tudo do mesmo jeito que você viu.
- Muito bem, o que você vestia? -Ela levantou a cabeça bruscamente. – não importa. Você recebe projeções de pensamentos.
- Às vezes.
Ele parecia relaxado, à vontade. Onde estaria sua raiva?
- Você me confunde Sasuke.
- Isso é ótimo, deixara você sempre alerta. É sempre assim que funciona?
- Não já que se você tem um pingo de decência não deixara que acontecessa.
- Está certo. Neste caso terei que lembrar de quando estivermos feito amor e você estiver sonolenta de guardar minhas fantasias com Meg Ryan.
- Meg... – Sakura sentou cruzando os braços por cima dos seios. – Meg Ryan...
- Uma mulher linda sensual e inteligente. – Sasuke abriu os olhos. – É meu tipo.
Ele estudou o rosto de Sakura.
- Estou tentando imagina-la loura. Pode dar certo.
- não vou participar de suas fantasias eróticas.
Irritada ela tentou sair da cama, mas Sasuke a puxou de volta, ficando por baixo dele.
- Ora, querida, só desta vez.
- Não.
- Ei, você riu. Meg também tem essa risada sexy. – ele mordeu levemente o ombro de Sakura. – Agora estou excitado.
- Saia de cima de mim, seu idiota!
- Não posso. –Sasuke lambeu o rosto dela. – Sou vitima de minhas fantasias incontroláveis. Ria de novo. Estou suplicando.
- Não! – mas ela riu. – Não faça isso! Nunca mais pense... Oh!
Sakura parou de se debater e rir quando ele a penetrou. Suas mãos já puxavam o quadril dele para mais perto.
- Não ouse me chamar de Meg.
Sasuke abaixou a cabeça sorrindo enquanto a possuía.
- Ele voltou.
Hope estava sentada na varanda da casa do pântano jogando três marias.
-Esta nos observando.
- Quem?
Saki tinha o corpo jovem novamente.
- Ele gosta de machucar as meninas. – Hope jogava as peças para cima. – Faz com que ele se sinta grande. Importante. Dois.
No mesmo ritmo ela recolhia as peças.
- ele machucou outras meninas também. Não só você.
- Não apenas eu. – Hope falou. – Outras três.
- Você sempre sabe Saki. Como naquela vez em que viu o retrato daquele menino, você sabia.
- Não posso mais fazer isso. – Saki sentiu o coração acelerado. – Não quero mais fazer isso.
- Você veio. – Hope continuava jogando. – Tem que tomar cuidado para não ir muito rápido e nem muito devagar.
- Ou vai perder a vez.
- Diga-me quem é ele Hope. Onde posso encontrá-lo?
- Não posso. – Ela jogou mais uma vez, mas perdeu a peça. – Droga!
Ela olhou para Sakura.
- É a sua vez agora. Tome cuidado.
Sakura acordou assustada. Estava bastante escuro e a lua já não estava mais no céu. Ouviu a respiração ritmada de Sasuke ao seu lado, estendido na cama. Percebeu que se afastara dele durante o sono.
Nada de contado no sono, pensou Sakura. Era o momento em que a mente se tornava muito vulnerável.
Ela se levantou e foi à cozinha. Pegou um copo da água. O sonho a havia deixado com muita sede, alem de fazê-la lembrar-se do por que de não dormir com Sasuke.
A irmã dele morrera. Ela não era culpada, mas mesmo assim sentia obrigação. Já sentira isso antes e seguira o coração. O que ocorreu foi que se entregou a um amor que lhe trouxe muita tristeza e sofrimento depois.
Quando o perdera, perdera tudo. Prometera que nunca mais faria aquelas opções.
Mas ali estava agora se perdendo de novo pela segunda vez.
Sakura levou o copo aos lábios. E foi nesse instante que viu. Alem da janela e da escuridão. Nas sombras, pensou ela. Esperando. O copo escapuliu de seus dedos e caiu no chão, espatifando-se.
- Saki?
Sasuke acordou e correu para a cozinha tropeçando varias vezes antes de chegar ao destino. Sakura estava parada olhando pela janela.
- Tem alguém lá fora.
- Saki... – ele observou o rosto pálido e os cacos no chão. – Você se machucou?
- Tem alguém lá fora. – repetiu ela como uma criança. –Esta observando. Já esteve aqui antes, e voltará.
Seus olhos se deslocaram para os de Sasuke. O que sentia era frio.
- Ele terá que me matar. Não a mim que ele quer, mas terá que fazer isso, pois eu estou aqui. A culpa era minha. Se eu tivesse ido naquele dia ele apenas teria ficado observando ate se sentir duro e usar as mãos para se satisfazer.
Os joelhos cederam e Sasuke a ajudou, amparando-a. Ela apenas se afastou.
- Estou bem. Apenas preciso me sentar.
- Vá deitar-se.
Ele a levou para a cama e colocou a calça.
- Aonde vai?
O súbito medo de ficar sozinha fez com que levantasse em um pulo.
- Vou lá fora dar uma olhada.
- Não! – Agora sentia medo por ele. – Não é a sua vez.
- Como?
- Desculpe. Ele já foi embora. Não esta mais lá fora. Já havia observado antes quando nos... – respirou fundo. – Fazíamos amor.
Sasuke balançou a cabeça irritado.
- De qualquer jeito irei dar uma olhada.
Sasuke foi ate a pickup e pegou a lanterna e a faca que guardava na maleta de ferramentas.
Agora armado deu a volta na casa parando embaixo da janela do quarto. Observou onde a relva precisava ser aparada a marca, como se alguém tivesse se postado ali.
- Filho da puta!
Ele queria correr na direção de onde o desgraçado pudesse estar o pântano. Mas não podia deixar Sakura sozinha então apenas voltou-se para a casa e entrou.
Largou a faca e a lanterna em cima da mesa. Dirigiu-se a Sakura que estava no mesmo local que a havia deixado anteriormente.
- O que fizemos aqui era nosso e ele não poderá mudar isso. – Sasuke sentou ao lado dela pegando as mãos. – Não pode mudar se não deixar-mos.
- Mas ele fez com que virasse uma coisa suja.
- Para ele e não para nos Sakura.
Ele virou o rosto de Sakura para fita-la.
- Você ficou furioso. Como conseguiu se acalmar?
- Chutei a pickup algumas vezes. – Ele beijou os cabelos dela. – Quer me contar o que viu?
- A raiva dele. Não sei explicar... Não é a mim que ele quer, portanto não posso vê-lo. Mas não quer que eu fique aqui tão perto de Hope. Esses pensamentos não sei se são meus ou dele.
Sakura fechou os olhos enquanto escutava Sasuke.
-Não foi um vagabundo que matou Hope como pensamos.
- Não. – Sakura abriu os olhos livrando-se da própria dor para ajudá-lo. – Foi alguém que ela conhecia. Alguém que nos observava. Se naquele dia eu tivesse ido com vocês talvez eu pudesse ter visto então tudo estaria acabado. Mas me limitei a dizer onde ela estava.
- Chamaremos a policia.
- Sasuke a policia. – Ela sentia a garganta fechando-se. – Não existe aqui em Progress alguém com a mentalidade tão aberta para acreditar nesta historia.
- O chefe Hatake pode precisar de alguma persuasão, mas ira acreditar em você. – Sasuke daria um jeito. – Se vista.
- Vai ligar agora no meio da madrugada?
- Claro. – Pegou o telefone. – É para isso que ele é pago.
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Ahhhhhhhhh fiquei muito triste!!!! Voces nao me mandaram reviews o que deixou muito magoada... Sinceramente estou pensando em desistir desta fic, já que parece que nao estao gostando... Preciso de opinioes portanto deixem recados!!!
Prometo que respondo todos!!! hehehehh
Bom, a continuaçao desta fic depende de voces.
QUEM GOSTARIA QUE A FIC CONTINUASSE????? ME DEIXEM REVIEWS!!!!
Kisses