Maldito Intercâmbio escrita por imyourvenus


Capítulo 2
Um parasita retardado com problemas degenerativos.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas lindas do meu coração, não deu pra postar ontem porquê minha internet estava um verdadeiro lixo, então vamos ao primeiro capítulo, não foi grande coisa mas todos os "primeiros capítulos" são meio entediantes, então espero que gostem e me deixem suas opiniões. =D
PS: AMEI DEMAIS os reviews da prévia *o*



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Lily Evans.

Você chegou em boa hora, hoje vai ser mais um daqueles magníficos dias de Lily Evans.

Dias cheios até a borda de um interminável nada.

Isso se não contarmos todos os livros que planejo ler hoje, e todos os deveres que vou entregar adiantado. E de todas aquelas fichas chatas que sou eternamente obrigada a organizar, por que sou a única “eficiente” o bastante para isso.

Ah, e claro. Como poderíamos nos esquecer dos adoráveis professores que só faltam babar encima de mim?! Sério, toda vez que falam em trabalhos ou provas eles tem que incluir meu nome, parece até perseguição.

Eles acham que sou algum tipo de gênio, e que se os outros alunos chegarem perto de mim simplesmente vão me passar à doença que têm no cérebro.

Na minha humilde opinião, eles são muito indecisos. Como assim me passar uma doença de cérebro, se segundo os próprios, nenhum deles têm?!

Fora Remus Lupin, ele é quase tão inteligente quanto eu, mas segundo os professores, já foi infectado.

Mas o pior de tudo é que os próprios alunos começaram a concordar com eles.

Nem mesmo chegam perto de mim, á não ser quando o trabalho é em grupo ou quando querem fazer mais uma de suas inúmeras brincadeiras estúpidas das quais eu sou a cobaia.

Estudar é legal, mas convenhamos que qualquer adolescente prefere sair numa noite de sábado do que ter de ficar aturando seus avós jogando baralho e falando de quando estavam na “flor da juventude”. É realmente torturante, ouça a voz da experiência.

Olha, eu vou ser bem direta com você. Se você está procurando mais uma daquelas historinhas que a protagonista tem o cabelo perfeito, o corpo perfeito, os melhores amigos do mundo e que no final vai encontrar o amor da sua vida e ser feliz para sempre, pode sair por que aqui a história não é essa. Na minha realidade a coisa é bem diferente, minha vida não é nenhum conto de fadas, eu sou uma garota potencialmente normal, que tem suas crises de estresse, que gosta de comer chocolate quando está de TPM e que prefere um bom livro no lugar de uma revista de fofocas.

Pelo menos pra mim eu sou normal. Mas pros outros eu sou normal com um ‘a’ na frente, anormal. E isso só porque não sou fútil como a maioria, não que eu tenha orgulho de ser diferente, mas é sempre melhor ser oque você é, do que ser como o mundo quer que você seja.

Eu realmente penso muito quando estou no ônibus e por isso, só pra variar, perdi o ponto da escola.

Meu dia já começou muito bem.

Mas graças a Deus, a Merlin ou graças a qualquer um que queira as graças eu cheguei a tempo.

Fiquei metade da aula lendo um livro, já que não precisava mais fazer os trabalhos, minhas provas já supriam todas as notas do bimestre.

Como é costume de Hogwarts, os professores entregam todas as provas de acordo com as notas, sempre da maior para menor.

– Muito bem Srta. Evans tirou a maior nota da turma. Mas não creio que isso seja uma novidade.

E com isso ouvi o som indignado que Remus fez, é realmente engraçado como em toda prova ele tenta me superar.

– Obrigado senhor.

Não posso dizer que senti aquele frio na barriga e um mini-terror que, pelo menos nos filmes, a maioria das pessoas sente ao receber suas provas. Afinal, as provas de Hogwarts – apesar de todos dizerem que é um pesadelo – são bem divertidas. Pelo menos pra mim.

Eu já falei que certas pessoas, ou certos “Marotos” – como se auto nomearam – sentem uma aversão pequenininha que poderia ser comparada ao abismo do inferno por mim?

Pois é, eles sentem. Não posso nem passar perto deles que já começam as piadinhas, não que eu ligue para “esquentada” “cabelo de ketchup” ou “foguinho”, mas as deles realmente machucam. Oque é meio besta, uma vez que escuto esse tipo de coisa á quase uma vida inteira.

– Olha Sirius, se não é a Evans. Porque ela tem que ser tão estranha, e pelos céus, que cabelo é aquele?

Vou dar um doce pra quem adivinhar quem soltou essa pérola... Bem, se você disse James Potter já posso te enviar o seu doce.

Mas também, quem seria o tapado que não acertaria? Qualquer um que tivesse ao menos um pingo de inteligência saberia.

– Acho que quando ela nasceu foi o médico que chorou de tanta decepção.

Quem soltou essa outra joia aqui foi ninguém menos que Sirius Black, que tem certa “fama” por iludir garotas sem ao menos saber os nomes delas.

Como se já não bastasse, eu recebi esse outro diamante diretamente de Potter.

E o pior, ele estava com os olhos fixos nos meus. E eu nunca me senti tão mal, por que diabos ele tinha tanto prazer em me machucar dessa forma?

– A mãe dessa garota deveria ser presa, afinal, trazer monstros ao mundo deveria ser um crime!

Eu sempre me considerei uma garota forte, passar oque eu passo por aqui não é coisa pra qualquer um, mas tem certas coisas que te fura como se fosse uma adaga. Nunca fiz nada pra ninguém, mas – segundo eles – somente o fato de eu estar respirando já os incomodam.

Saí de lá às pressas, mas não sem antes esbarrar com toda a minha força e com toda a minha vontade interior no ombro de Potter. Tomara que tenha deslocado.

Sinceramente, eu espero que tenha deslocado.

James Potter.

Não, eu não gosto de fazer isso com a Evans.

Mas também não desgosto, nem me cheira nem me fede, entende?

Eu não ligo muito, afinal, são só brincadeiras.

Mas a julgar por esse esbarrão, pra ela não são só simples brincadeiras.

Mas também oque ela esperava sendo estranha daquele jeito? Flores e chocolate?! A qual é, eu tenho uma reputação a zelar!

E se ela tiver que ser meu degrau para continuar na popularidade, bem... Então ela será!

Tudo bem, tudo bem. Eu realmente não sou tão arrogante quanto pareço. Não me sinto nada bem quando faço esse tipo de coisas com qualquer um, mas sei lá, não consigo evitar.

É isso ou virar um anônimo qualquer.

– Hey James, meus pais não vão estar em casa amanhã, então já sabe né?

E vamos considerar também o fato, de que se eu não fizesse esse tipo de coisas com Evans e com outros, eu não teria esse tipo de “luxo”.

– Vai ter bebida?

– E você acha que eu tenho cara de que?! Leite com biscoitos?

Okay, Lúcius Malfoy podia ser totalmente detestável, mas ele sabia como dar boas festas. E isso ninguém pode negar.

Às vezes eu acho que sou louco, doente ou algo do tipo por andar com Remus. Quero dizer, ele é um nerd, é amigo da Evans e também só vive na biblioteca. Parece que lá é a sua segunda casa.

Isso se não for à primeira.

Mas Remus é um nerd diferente, ele é que mantém eu e Sirius na linha, se não fosse por nosso ilustre Remicho, nós já teríamos sido expulsos há muito, muito tempo.

– Mais uma festa?

– Sim, e nem ouse dizer que você não vai, escutou bem Remus Lupin?

– James, acho melhor você se focar mais no seu futuro, as provas já estão chegando e você só quer saber de festas, meninas, festas, bebidas... Já falei festas?

Não posso deixar de dizer que Remus sabe como irritar às vezes. Bem, eu já tenho uma mãe e não preciso de outra!

– Ah Remus, relaxa, curte a noite. Vive o presente por que o futuro a Deus pertence.

– Você leu isso naqueles adesivos de carros, não é?

– É.

Isso era meio óbvio, afinal, eu nem tinha aprendido a tabuada direito, quanto mais inventar uma frase como essa.

Honestamente, eu não sou do tipo de pessoas que inventam, mas sim – nas palavras da doce Lily Evans – sou mais como um parasita retardado com problemas degenerativos.



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Ficou meio sem sal, eu sei =/
Enfim, mereço reviews? *o*